segunda-feira, 30 de maio de 2011
TRAÇOS DE AMAR
TRAÇOS DE AMAR
Quantas vezes tracei o seu nome,
Na alva areia das praias do mar
E as águas talvez por ciúme
Vêm apressadas e o seu nome apagar.
Escrevi em um tronco frondoso
De uma velha mangueira encopada
E talvez por acaso eu voltando
Encontrei lá no chão derrubada.
Por fim compreendi, mas fiquei a cismar
Seriam as vagas afoitas batendo forte nas praias
Ou as ondas amargas lavando beijos na areia
Onde se desmancham ao sopro do mar.
Como as brancas dunas se deslocam ao vento,
Lento fica das gaivotas o sonoro canto
A beijar o doce encanto da Natureza
Onde ficou do pobre ser lindos traços de amar.
NELSON CARNEIRO
[in Devaneio, pág. 48 ]
São José do Rio Preto, SP
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário