sábado, 30 de junho de 2018


Peregrinação cristã


Se aceitaste o evangelho por abençoado roteiro de aperfeiçoamento, não te esqueças da representação que nos cabe em toda parte.
A fé nos confere consolação, mas nos reveste de responsabilidade a que não podemos fugir.
Somos embaixadores de Jesus onde estivermos, se a luz d'ele é o clarão que nos descortina o futuro.
Não te esqueças de semelhante realidade para que a tua experiência religiosa não se reduza a simples adoração improdutiva.
A estrada permanece descerrada a nós todos. Cada dia é uma revelação para que exerçamos a sublime investidura.
Se o senhor desceu até nós, partilhando-nos a senda obscura e viciosa a fim de que nos levantássemos, aprendamos também a representá-lo nas regiões inferiores à nossa posição do conhecimento.
Onde fores defrontado pela calúnia, sê a palavra amiga do esclarecimento benéfico.
Se o mal te avista, improvisa o bem com tua capacidade de ajuizar as situações de planos mais altos.
Se a tristeza e o desânimo te procuram, acende a lanterna da coragem e resiste ao sopro frio do desalento, prosseguindo no trabalho que a vida te confiou.
Se a infantibilidade te busca, não a abandones, porque o cristão sincero é o bom semeador que tudo aperfeiçoa para a glória do infinito bem.
Se a leviandade vem ao teu encontro, ajuda o companheiro de jornada, orientando-lhe o pensamento para o justo equilíbrio em que a nossa fé se inspira e vive sempre.
Se a treva tenta envolvê-lo, faze a claridade do otimismo, com as bênçãos do amor que auxiliam em todos os instantes.
Mas se o embaixador humano é obrigado a longo curso de compreensão e tolerância na ciência do tato e da gentileza para não falharem seus compromissos, não creias que o emissário do cristo deva agir sem os princípios de serenidade e do bom ânimo.
Colaboremos e ajudemos sem alardear notas de superioridade perturbadora.
Quanto mais clara a nossa luz, mais alta a nossa dívida para com as sombras. Quanto mais sublimes nossas noções do bem, mais imperiosos os nossos deveres de socorro às vítimas do mal. O mensageiro de cristo é o braço do evangelho.
Emmanuel

sexta-feira, 29 de junho de 2018




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HISTÓRIA DE SÃO PEDRO

São Pedro nasceu em Betsaida, um pequeno vilarejo às margens do lago de Genesaré, ou Mar da Galiléia, no norte de Israel. Seu nome de nascimento era Simão. Quando conheceu Jesus, Simão era casado (os Evangelhos falam da cura da sogra de Pedro) e morava em Cafarnaum, importante cidade às margens do lago de Genesaré. Era filho de Jonas e tinha um irmão, André. Este foi quem o apresentou a Jesus. Os dois se tornaram discípulos de Jesus e mais tarde apóstolos. São Pedro era pescador e possuía um barco, em sociedade com seu irmão. Ambos trabalhavam no Mar da Galiléia, um lago de água doce formado pelo Rio Jordão, na região da Galiléia em Israel.

O chamado de Jesus a São Pedro

Quando Jesus conheceu Simão, disse a ele uma frase que mudaria sua vida: Você será pescador de homens. A partir daí, Simão começou seguir Jesus. Num determinado momento, Simão confessou a Jesus: Tu és o Messias, o Filho de Deus. Por isso, Jesus disse que, daquele momento em diante, seu nome seria Pedro, Cefas, Kephas em aramaico, palavra que significa Pedra.  Mais tarde o significado disso ficou claro: Pedro foi o primeiro Papa da Igreja, tornou-se a Pedra onde a Igreja encontra sua unidade.

Negações de São Pedro e perdão de Jesus

Quando Jesus foi preso no Horto das Oliveiras, pediu que seus discípulos fossem liberados. São Pedro foi liberado, mas seguiu Jesus de longe, às escondidas. Levaram Jesus preso ao Palácio de Caifás. Pedro e João entraram no pátio palácio e ficaram ali esperando o desfecho de tudo.
No pátio, alguns reconheceram São Pedro e perguntaram se ele era um dos discípulos de Jesus. Por três vezes, porém, Pedro negou e o galo cantou, como Jesus havia profetizado: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. Pedro chorou amargamente, arrependido. Quando Jesus ressuscitou e apareceu aos discípulos às margens do Mar da Galiléia, ele se dirigiu a Pedro e perguntou se Pedro o amava.
Jesus perguntou isso por três vezes. Pedro respondeu que sim as três vezes. Foi uma forma de Jesus curar o remorso no coração de Pedro por causa das três negações que tinha feito de seu Mestre. Jesus o perdoou e, em seguida disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

As chaves do Céu

Quando Jesus deu a São Pedro a missão de ser líder da Igreja, disse a ele: tu és pedra, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja. Pedro era um homem simples, extrovertido, falava sem pensar. Por outro lado, era acostumado às dificuldades da vida de pescador. Mas depois de três anos seguindo Jesus, e depois da receber o poder do Espírito Santo em Pentecostes, Pedro se tornou um grande líder, um apóstolo, palavra que quer dizer enviado.
Depois de Pentecostes, São Pedro reunia multidões em suas pregações. Ele tinha o dom da cura de tal forma que as pessoas queriam tocar em seu manto, ou passar sob sua sombra para que fossem curados e libertados, como nos atesta o livro dos Atos dos Apóstolos. Ele escreveu duas cartas que estão no novo testamento, animando e exortando a Igreja nascente.

São Pedro, o primeiro papa

Depois de Pentecostes, Pedro passou a ser um evangelizador por todos os lugares onde passava. Sua autoridade como o líder da Igreja nascente sempre foi respeitada e atestada por vários documentos da Igreja. Nunca foi questionada. De fato, São Pedro assumiu as chaves da Igreja e seus sucessores, os Papas, são continuadores de sua autoridade e de sua missão dada pelo próprio Jesus cristo.
Devoção e morte de São Pedro

Por pregar o Evangelho destemidamente, São Pedro foi preso várias vezes. Uma vez, em Jerusalém, um anjo de Deus o libertou da prisão passando por vários guardas. Depois de evangelizar e animar a Igreja em vários lugares, Pedro foi para Roma. Lá, liderou a Igreja que sempre crescia, apesar das perseguições.
Assim, os romanos descobriram seu paradeiro, prenderam-no e condenaram-no à morte de cruz por ser o líder da Igreja de Jesus Cristo. No derradeiro momento, São  Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por não se julgar digno de morrer como seu Mestre.
Seu pedido foi atendido e ele foi morto na região onde hoje é o Vaticano. Seus restos mortais estão no altar da Igreja de São Pedro em Roma. A festa de São Pedro é celebrada no dia 29 de junho.

Fonte: cruzterrasanta.com.br

quinta-feira, 28 de junho de 2018


Não Te Rendas

Não te rendas ao desânimo e insiste no Bem. Guardes contigo a possibilidade do limite, mas Deus tem a possibilidade do impossível.
Segundo as Leis de Deus,
Tens somente o que dás.
O que deres aos outros,
É o que terás contigo.
O Senhor necessita de ti, onde te encontras.
Observa o que tens a fazer ainda hoje e perceber-lhe-ás a presença no dever que te espera.
Se não aceitas as condições de trabalho a que a vida te destina e te negas à precisa renovação, nada mais obterás, além do desapontamento no desemprego.
Ante o bem que se faça, faze o bem quanto possas, para que o bem pequeno se faça, junto de todos, o bem maior.
Todos somos, no mundo ou no Mais Além, devidamente chamados a colaborar na vitória do bem. E o bem aos outros será sempre a garantia de nosso próprio bem.
Não pares.
A estagnação é ponto obscuro em que os mais substanciosos valores se corrompem.
Não recorra à idéia de fatalidade para justificar o mal, porquanto o bem de todos triunfará sempre.
Não estaciones.
Em favor de todas as criaturas, estejam como estejam, Deus criou o apoio do trabalho e a bênção da esperança.


Emmanuel

quarta-feira, 27 de junho de 2018


Em Nome do Evangelho

Reunindo-se aos discípulos, empreendeu Jesus a renovação do mundo.
Congregando-se com cegos e paralíticos, restituiu-lhes a visão e o movimento.
Misturando-se com a turba extenuada, multiplicou os Paes para que lhe não faltasse alimento.
Ombreando-se com os pobres e os simples, revelou-lhes as Bem aventuranças Celestes.
Banqueteando-se com pecadores confessos, ensinou-lhes o retorno ao caminho de elevação.
Partilhando a fraternidade do cenáculo, preparou companheiros na direção dos testemunhos de fé.
Compelido a oferecer-se em espetáculo na cruz, junto à multidão, despediu-se da massa popular, abençoando e amando, perdoando e servindo.

Cremos que a experiência cientifica e a discussão filosófica representam preparação e adubo no campo doutrinário, porque a semente viva do progresso real, com o aperfeiçoamento do homem interior, permanece nos alicerces divinos da Nova Revelação.

Lidar com assuntos do Céu, sem vasos adequados à recepção da essência celestial, é ameaçar a obra salvacionista.
Aceitar a verdade, sem o desejo de irradiá-la, através do propósito individual de serviço aos semelhantes, é vaguear sem rumo.
O laboratório é respeitável.
A academia é nobre.
O templo é santo.
A ciência convence.
A filosofia estuda.
A fé converte o homem ao Bem Infinito.
Cérebro rico, sem diretrizes santificantes, pode conduzir à discórdia.
Verbo primoroso, sem fundamentos de sublimação, não alivia, nem salva.
Sentimento educado e iluminado, contudo, melhora sempre.
Reunidos, desta forma, em grande conclave de fraternidade, que os irmãos do Brasil se compenetrem, cada vez mais, do espírito de serviço e renunciação, de solidariedade e bondade pura que Jesus nos legou.
O mundo conturbado pede, efetivamente, ação formadora. Conscientes, porém, de que se faz impraticável a redenção do todo, sem o burilamento das partes, unamo-nos no mesmo roteiro de amor, trabalho, auxilio, educação, solidariedade, valor e sacrifício que caracterizou a atitude do Cristo em comunhão com os homens, servindo e esperando o futuro, em Seu exemplo de abnegação, para que todos sejamos um, em sintonia sublime com os desígnios do Supremo Senhor.

Emmanuel

terça-feira, 26 de junho de 2018


Deus Nosso Pai
Batuíra

Honrar nosso pai é honrar também a Deus. O nosso Pai de Infinita Bondade.
No instituto doméstico, os filhos amadurecidos na experiência honorificam os pais, através das obrigações executadas no lar.
Na residência planetária, os filhos de Deus, edificados na compreensão de Suas Leis, dignificam o Todo-Misericordioso por intermédio dos deveres retamente cumpridos, diante da humanidade nos caminhos do mundo.
Amamos a Deus na pessoa do próximo.
Comecemos o exercício dessa abnegação que nos proporcionará o necessário acesso à Luz Divina.
Fomos feridos nas tarefas cotidianas? Saibamos esquecer as ofensas do companheiro que ainda ignora as conseqüências do mal.
Golpes de injúria desceram sobre nós, procurando exterminar-nos a esperança e a coragem?
Entendamos a inexperiência daqueles que desconhecem a força da sobra que desencadeiam para si mesmos e continuemos a colaborar no levantamento do bem de todos.
Quem vem lá, faminto ou desesperado, tentando encontrar socorro e consolação?
Pausemos para servir porque é nosso familiar que nos bate à porta, suplicando asilo e compreensão.
Que pensar do infeliz que passa na via pública enxovalhado por sarcasmo e condenação?
Nenhuma dúvida paira em nosso espírito quanto ao imperativo de entendê-lo e auxiliá-lo porquanto ele é nosso irmão pela Paternidade Divina e espera por nosso devotamento.
Deus, o Senhor Supremo da Vida, o Pai que nos recebe diariamente os protestos de fidelidade e de amor conta em verdade conosco e em verdade precisa de nós.
Espera confiantemente sejamos o amparo aos desajustados, a fortaleza dos fracos, a energia dos fatigados, a benção dos que foram lançados à solidão.
Deus necessita de nós e deseja recebermos a cooperação ainda que humilde.
Envia-nos os necessitados de toda espécie e de todas as procedências para que Lhe representemos a Providência Divina.
Em toda parte, é possível receber esse mandato sublime e desempenhá-lo.
É por isso que Jesus, o filho mais altamente consagrado ao Supremo Senhor que a Terra já conheceu, assim se expressou fazendo-nos sentir que Deus está conosco e espera por nós em todas as circunstâncias: “Todo o bem que fizerdes no mundo ao último dos pequeninos, em verdade, é a mim que o fizestes.”

segunda-feira, 25 de junho de 2018


À  Discípula
Nena

Às irmãs da Escola Jesus Cristo

No tempo de Jesus, ao pé do Tiberíades, havia uma mulher humilde e pobre, que havia conhecido o Senhor e se fizera sua amiga devotada, nas horas mais amargas de sua passagem pela Terra.
Conheciam-na como a Discípula de Jesus, vivendo das recordações carinhosas e ternas do Cordeiro.

O Mestre havia expirado na Cruz, seus apóstolos haviam se dispersado no mundo e a Galiléia era, agora, um deserto verde, cheio de sol, onde o lago famoso era uma taça de lágrimas cristalinas, vertida pela natureza, em memória d’Aquele que lhe preferia os encantos singelos, distante das vaidades materiais.

A Discípula, porém, amava ao Messias e estava ali para servi-lo, com a sua dedicação. Peregrinos de longe batiam-lhe à choupana agreste, aberta constantemente às criancinhas e aos desamparados da sorte, com quem repartia o pão minguado de sua existência honesta.
Se as provas eram amargas, Jesus era a claridade confortadora de sua vida.
Anos passaram.
Na sua região, a Discípula era um símbolo de humildade e de trabalho, de caridade e de alegria.

Certa tarde, a filha da Galiléia abandonada sentou-se ao pé de seu casebre triste.
Seu coração, cansado de bater, recordava na sombra as lições do Messias.

Era a hora em que a natureza se aquietava, como ovelhinha mansa, para lhe ouvir a palavra tocada de suava mistério.
Parecia-lhe rever o Senhor, junto do lago extenso. Sentia-se em retorno à mocidade distante e inclinava-se ante a Sua figura Inesquecível.

Em dado instante, contudo, um leve ruído despertou-a. Aproximava-se um mendigo. As sombras do crepúsculo não lhe permitiram divisar seus traços fisionômicos mas, os peregrinos eram tantos, que não constituía surpresa recebe-los, no seu pouso singelo, em todos os instantes do dia.

_ Entra irmão! _ Exclamou a serva de Jesus, com um sorriso bondoso.
O mendigo penetrou o humbral, abençoando-a com um olhar de luz, que brilhava entre os trapos de sua vestidura como uma estrela divina.

A Discípula deu-lhe pão e um tapete humilde para o repouso das chagas dolorosas que lhe sangravam o corpo, encorajou-o com palavras de bondade e lhe falou das bem-aventuranças que o Evangelho do Senhor prometera aos mansos e aos aflitos.

O peregrino escutou-a com atenção.
_ Vives só? _ Perguntou ele, com inflexão de ternura.
_ Vivo com Jesus! _ Respondeu a serva do Senhor, com humildade.
_ E não tens ninguém no mundo?
_ Quem vive na fé do Messias Nazareno trabalha e espera em Sua Bondade, com profunda alegria.
_ Nunca recebeste as felicidades da Terra?
_ Nunca, porque espero as do Céu, onde Jesus nos promete as venturas eternas do Seu Reino.
_ E tens fé?
_ Sim, porque pelo Senhor troquei todas as alegrias materiais.

O mendigo observou-a em silêncio, como se, agora, estivesse absorvido em longas meditações.

_ Tenho sede! _ Disse ele, em tom de rogativa.
A Discípula lhe trouxe a água clara e fresca do cântaro.
_ Doem-me as chagas pela caminhada penosa!... _ Gemeu o peregrino suplicante.
A Discípula preparou um vaso de água limpa para lavar-lhe as úlceras dolorosas. Sua casa, porém, era paupérrima e não teria uma toalha conveniente para a operação necessária. Mas, de repente, lembrou-se que, um dia, observara Madalena enxugando os pés do Senhor com os anéis dos seus cabelos.

Por que não faria o mesmo com o desventurado do caminho? Jesus não recolhera todos os pobres e desventurados da sorte sobre o mundo?
Sem hesitar, depois de banhar-lhe as chagas sangrentas e doloridas, enxugou-lhe os pés com a toalha de seus cabelos abundantes, mas, nesse momento, observou que as úlceras do mendigo tinham sinal dos cravos da cruz!... Surpreendida, levantou o olhar, mas não viu mais o peregrino triste e esfarrapado... Á sua frente, Jesus de Nazaré lhe estendia os braços amorosos, aureolado na luz de Sua Majestade Divina.

_ Mestre!... _ Exclamou a serva humilde, embriagada de júbilo, com a mais forte das emoções a estrangular-lhe o peito oprimido.
_ Vem, filha!... _ Exclamou o Senhor, amparando-a nos braços cariciosos, com o Seu divino sorriso.

A Discípula sentiu que a transportavam a um país misterioso e sublime, onde o seu coração aliviado experimentava o beijo singular de todas as harmonias.
A Galiléia minúscula era pequenina demais para conter os júbilos de sua alma, no perfumado caminho, desdobrado no azul do Infinito, ante o sorriso doce das primeiras estrelas que fulgiam no fundo do firmamento sem fim.
No dia seguinte, em vão, chamava-se a serva de Deus, no seu tugúrio desalentado, e ante o seu cadáver singelo que sorria serenamente, compreendeu-se que a Discípula, conduzida por Jesus, havia partido para as Alegrias Eternas de Seu Reino.

sábado, 23 de junho de 2018


Canteiro de idéias

Não digas que a grandeza de Deus te dispensa do bem a realizar.
Deus é a Luz do Universo, mas podes acender uma vela e clarear o caminho para muita gente dentro da noite.
Deus é o Amor, entretanto, onde a necessidade apareça, guardas o privilégio de oferecer a migalha de socorro que comece a restaurar o equilíbrio da vida.
Lembremo-nos que Deus pode fazer tudo, mas reservou-nos algo para realizar, por nós mesmos, de modo a sermos dignos de Seu Nome.
Emmanuel


Na estrada mais sombria
Vence a neblina na prova.
O termo de cada dia
É sempre alvorada nova.
Noel de Carvalho


Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.

Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
André Luiz


O melhor remédio para que te cures do cansaço, será sempre renovar a maneira de servir, trabalhando mais.

Para quem deseja realmente auxiliar a Divina Providência, revela os meios de fazê-lo, com base na consciência tranquila.
Emmanuel


sexta-feira, 22 de junho de 2018


ANTOLOGIA DA AMIZADE

Não basta sentir simplesmente a bênção da Verdade Soberana. É imprescindível dilatá-la ao círculo de nossos semelhantes, através do bem que concretize a divina palavra de que somos portadores.


Ante o mundo moderno, em doloroso e acelerado processo de transição, procuremos em Cristo Jesus o clima de nossa reconstrução espiritual para a Vida Eterna.


Imprescindível renovar o coração convertendo-o em vaso de graças divinas para a extensão das dádivas recebidas.


Indaguemos, estudemos, movimentemo-nos na esfera científica e filosófica, todavia, não nos esqueçamos do “amemo-nos uns aos outros” como o Senhor nos amou.
Lembremo-nos de que somos os herdeiros diretos da confiança e do amor daqueles que tombaram nos circos do martírio por trezentos anos consecutivos.


Sem a humildade não há progresso possível.


Perdendo na esfera da posse transitória, ganharemos sempre nas possibilidades de conquistar a Luz Imperecível.


Verbo primoroso, sem fundamentos de sublimação, não alivia, nem salva. Sentimento educado e iluminado, contudo, melhora sempre.

EMMANUEL

quarta-feira, 20 de junho de 2018




Santa Simplicidade!

O condenado foi conduzido ao local onde arderia em chamas, uma das mais cruéis formas de execução adotadas pelos tribunais inquisitoriais, na Idade Média. Nas proximidades, observou, admirado, a iniciativa de uma senhora. Recolhia gravetos secos e os juntava à lenha que seria usada, a fim de facilitar a combustão.
Não se contendo, exclamou:

– Ó santa simplicidade!

Essa observação é atribuída a João Huss (1369-1415), célebre teólogo e sacerdote tcheco, precursor da Reforma Protestante, injustamente condenado à fogueira por atrever-se a contestar determinados dogmas, claramente incompatíveis com a mensagem evangélica. Admirável a sua coragem. Enfrentou com serenidade as chamas, não se furtando ao comentário espirituoso.

Diga-se de passagem: deram-lhe uma última oportunidade para salvar-se da fogueira, renegando suas ideias, ao que redarguiu:
– Deus sabe que nunca ensinei ou preguei o que me tem sido atribuído por falsas testemunhas. Tenho desejado apenas uma coisa – a conversão dos homens. Nesta verdade do Evangelho, que tenho transmitido, quero alegremente morrer.

E deixou-se queimar, entoando cânticos de louvor a Jesus.
Postura típica dos grandes missionários. Convictos das ideias que defendem, situam-se acima das limitações de seu tempo e enfrentam o establishment sem temores ou dúvidas, dispostos ao sacrifício da própria vida, a fim de manter fidelidade aos seus princípios.

Como ocorreu com o próprio Cristo, o martírio desses heróis dispara reações em cadeia que culminam com avanços significativos em favor do progresso humano.

O aspecto curioso para o qual chamo sua atenção, amigo leitor, é a iniciativa daquela mulher. Julgava, em santa simplicidade, como destaca o mártir, cumprir piedoso dever. Literalmente, pôs-se a jogar lenha na fogueira, com a placidez de quem colhe flores num jardim.
Essa expressão define uma iniciativa frequente das pessoas, envolvendo palavras e atitudes que tendem a agravar situações complicadas. Há uma diferença significativa: Raramente têm a marca da inocência. Exprimem pura maldade, em expressões assim:

• Tem razão em desconfiar de seu marido. Eu o vi conversando com uma loira, em atitude suspeita!

• Sua antipatia por aquele indivíduo é justificável. Noutro dia falou mal de você!

• Fez bem em afastar-se daquelas pessoas. São expoentes da hipocrisia!

• Só você mesmo, para tolerar as impertinências desse seu amigo. É um neurótico!

• Suas informações sobre nosso chefe são fichinha… Sei muito mais!

• Se fosse comigo procurava a polícia. Botaria na cadeia esse mau-caráter que o prejudicou!

• Não faça acordo nenhum. Cobre seus direitos, tintim por tintim!


Jesus exalta como bem-aventurados os pacificadores, em O Sermão da Montanha. Informa que serão chamados Filhos de Deus. Todos somos frutos do amor divino, mas, para que nos habilitemos à condição de herdeiros dos patrimônios celestes, é fundamental que nos disponhamos a trabalhar com o Criador pela pacificação dos homens.  Se fizermos o contrário, não teremos nem mesmo o benefício da “simplicidade” para justificar nossas ações. Em dois mil anos de Cristianismo, estamos todos perfeitamente conscientes de que não devemos jogar lenha ou, mais modernamente, gasolina, na fogueira das dissensões humanas.

Por Richard Simonetti

terça-feira, 19 de junho de 2018

Aos Maçons

"A maior necessidade do mundo é de homens.
Homens que não podem ser comprados nem vendidos.

Homens honestos no mais íntimo de seus corações.

Homens que não temem chamar o pecado por seu nome.

Homens cuja consciência é tão fiel ao dever como a agulha magnética do pólo.

Homens que fiquem com o direito embora o céu caia.

 E o objetivo de uma Loja Maçônica é criar tais homens."

 
Que estas palavras, ditas por Albert Eyler, Past Grão-Mestre da Grande Loja da Pennsylvânia, EUA, possam nos fazer pensar e pesar nossas atitudes como Cidadãos e Maçons.

sexta-feira, 15 de junho de 2018


BURILAMENTO

Se a provação te busca,

Não desanimes. Segue.

Ninguém te estrague o Dom De renovar a vida.

Todos vivem na Terra Com lições e problemas.

Pelas próprias tendências,

Saberás porque sofres.

Nossa luta maior,

Será sempre em nós mesmos.

Segue e confia em Deus.

Deus te orientará.


Emmanuel


quarta-feira, 13 de junho de 2018


A Ingratidão 


Conta uma lenda Judaica:

Uma certa vez um homem foi condenado à morte. Na prisão, este homem foi acertado por muitas vezes com grandes pedras atiradas por carrascos. O réu suportou em silêncio o terrível castigo. Nenhum grito se ouviu dele. Na sua condição, compreendia que a desgraça havia caído sobre ele e que seus gritos de nada serviriam.

Passou por ali um homem que havia sido seu amigo. Pegou uma pequena pedra e atirou na direção do condenado. Somente para demonstrar que não era do seu partido. O pobre condenado, atingido pela diminuta pedra, deu um grito estridente.

O rei, que assistia tudo, ordenou que um dos seus lacaios perguntasse ao réu porque ele gritara quando atingido pela pequena pedra, depois de haver suportado sem se perturbar as grandes.

O condenado respondeu: as pedras grandes foram atiradas por homens que não me conhecem, por isso me calei. Mas o pequeno seixo foi jogado por um homem que foi meu companheiro e amigo. Por isso gritei. Lembrei de sua amizade nos tempos de minha felicidade. E agora vi sua felicidade quando me encontro em desgraça.

O rei compadeceu-se e ordenou que o pusessem em liberdade, dizendo: solte-o, mais culpado do que ele era aquele que abandonara na desgraça.


Meus Irmãos, um relacionamento em que não há reciprocidade nos bons modos, dificilmente poderá evoluir além da tolerância. 

Conforme definição do dicionário, gratidão é o “reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um favor ou auxílio”. Em outras palavras, é alguém mostrar-se agradecido por aquilo que lhe foi dado como um benefício.

Se perguntarmos às pessoas se elas se acham ingratas, talvez por vergonha ou por não se dar conta disso, a maioria não admita tal característica em sua personalidade.

Quase sempre, a ingratidão é manifestada por meio de pequenas atitudes. Para quem é vítima desse destrato, tal ato é sinal de pobre retribuição ao carinho recebido e, na maioria dos casos, uma grande falta de educação.

Um relacionamento em que não há reciprocidade nos bons modos, dificilmente poderá evoluir além da tolerância, porque será regido apenas pelas práticas da boa educação.

Como já estudamos na escola, para toda ação há uma reação, entretanto, muitas vezes, parece que nos esquecemos dessa regra quando saímos das leis da física e entramos nas relações interpessoais. Dentro do convívio, ao percebermos constantes respostas de indiferenças e ingratidão da parte de quem prestamos algum favor, com o tempo, naturalmente, nosso interesse em continuar lhe ajudando diminuirá.

Por outro lado, os sinais de afabilidade, presteza e reconhecimento, manifestados em nossos diferentes níveis de relacionamentos, alimentam e potencializam o nosso desejo de estreitar os laços favorecidos pela convivência. Vamos aprendendo, pouco a pouco, com essa proximidade a aprimorar nosso modo de ser.

No que diz respeito aos nossos hábitos pouco virtuosos, tentemos nos encarregar de extirpá-los de nossa vida, já que não produzem bons frutos.

O bom entrosamento em nossos relacionamentos cresce à medida que as pessoas se dispõem a nutri-los com pequenos gestos de carinho. No entanto, quem insiste em fechar-se em si e em suas verdades, certamente, já deve ter percebido a superficialidade e a frieza do tratamento recebido e os poucos amigos conquistados. Isso acontece em razão da falta de interesse e reciprocidade destas em viver um vínculo mais profundo nos relacionamentos, além dos estabelecidos pelas situações exigidas no trabalho, na escola ou em outras atividades sociais.

Amar é um esforço que passa pela atitude de nos reconhecermos gratos por aquilo que recebemos. 

Não tenho dúvida de que a gratidão é a alma do relacionamento, o ingrediente que ajuda na construção de compromissos duradouros. Dessa forma, se não nos esforçarmos para dar uma resposta diferente aos novos desafios da convivência correremos o risco de esvaziar o nosso círculo de amizades e maior será o desgaste dentro dos demais relacionamentos já estabelecidos.

Transfira agora estes ensinamentos para a nossa Amada Ordem, à Maçonaria, à nossa Loja, e verás que a ingratidão, tem imperado. Ela se acostou devagar, entre irmãos, que pouco a pouco vai deixando o seio da mãe Loja, e dando as costas aos irmãos da Loja e os da Maçonaria.

Agora não tem mais tempo, não atende telefone, não responde e-mail,não convida mais para encontros e festas, enfim nos esquecem e nos evitam. Até ontem éramos tudo, hoje não somos mais nada.

A estes irmãos ingratos, deixo minhas lágrimas e meu pranto, pois sinto falta de sua voz, da suas palavras, da sua presença e de sua energia.

Irmão ingrato, sei que não somos perfeitos, se fossemos não trabalharíamos na pedra bruta, 24 horas do dia.

Irmão ingrato, volte...Mas, se não quiser voltar, lembre-se deste chato e velho irmão. Que te ama de verdade!

Um tríplice e fraternal abraço!

Ir:. Denilson Forato MI

terça-feira, 12 de junho de 2018


A PROVA ÚLTIMA



E porque o aprendiz indagasse sobre o currículo dos exames a respeito do aperfeiçoamento da alma, o mentor esclareceu, paciente:
- Na Espiritualidade Superior, as avaliações de aproveitamento são muitas. Temos as de paciência, de disciplina, de espírito de serviço e de auxílio aos semelhantes, no entanto, ao que me parece, a última é a mais difícil de todas.
E qual é a última?
- Indagou o discípulo atento.
O mentor respondeu, em tom decisivo:
- A última prova, no aperfeiçoamento de cada um de nós é a humildade.

Emmanuel