sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Hoje Agirei Assim



 
Hoje Agirei Assim

1 - Não me entregarei ao desânimo.


Saberei lutar para vencer as naturais dificuldades que surjam ante meus passos;



2 - Não me entregarei à ociosidade.


Saberei aproveitar todas as oportunidades de servir;



3 - Não me entregarei à maledicência.


Saberei falar apenas do BEM, calando sobre os pontos que considero negativos na conduta dos meus vizinhos;



4 - Não me entregarei à revolta.


Saberei controlar os meus sentimentos de rancor para não complicar ainda mais os problemas que se formarem ao meu redor;

5 - Não me entregarei à descrença.


Saberei acreditar na proteção amiga da Divina Bondade socorrendo-me nas horas mais difíceis e mais amargas de minha existência;



6 - Não me entregarei ao orgulho.


Saberei reconhecer que todos somos iguais, embora eu tenha mais do que o outro no terreno dos bens materiais; um ocupe um posto mais destacado que outro na sociedade; um seja forte, outro fraco. Saberei entender que a vida é uma gangorra: quem se eleva muito alto, amanhã poderá descer muito baixo. Tanto como quem humilha o próximo, a vida se encarrega de humilhá-lo, para abater a sua presunção de superioridade;



7 - Não me entregarei ao egoísmo.


Saberei admitir que não somos donos de nada, a não ser do Bem e do Mal que venhamos a praticar. Assim sendo, tudo o mais (até mesmo meu próprio corpo) constitui tão somente um empréstimo de Deus para que eu possa melhorar-me moralmente ante Suas Leis.

Celso Martins

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

S I N D I C Â N C I A D O S S I N D IC A N T E S


 

S I N D I C Â N C I A  D O S  S I N D IC A N T E S

 

Sindicância de profanos é algo tão importante para a maçonaria, que deveria ser feito pelo GM. A sindicância é a porta aberta da maçonaria para o mundo profano, e, como toda porta aberta, por ela podem entrar anjos e/ou demônios.
 
A sindicância deve ser encarada pelo sindicante que a realiza com extrema  seriedade e extrema responsabilidade maçônica devido a sua importância vital em todo o contexto formativo do processo de introdução do profano na sublime ordem e na geração de obreiros úteis e dedicados. Atualmente a “chave” principal usada pelos profanos para abrir as portas da maçonaria é: o seu bom salário e seu status social (se é advogado, se é medico, se é engenheiro, se é um empresário bem sucedido, etc.), isso lhes dá potenciais vantagens para aceitação.
 
Dados materiais são dados importantes, porem, não refletem o suficiente sobre o candidato, não revelam o suficiente sobre o seu caráter nem sobre a sua personalidade, nem sobre seu convívio fraterno social, dados vitais para maçonaria que prima melhorar a humanidade através do bom exemplo de seus iniciados (lembrando que ser iniciado não é ser maçom). Sindicâncias mal elaboradas baseadas apenas no “Ter” e no “Ser” dando pouca importância ao lado místico espiritual social do candidato levam a insurgência perigosa de grande numero de “iniciados” que não conseguem se transformar posteriormente em verdadeiros maçons transformando-se em perigosos e influenciáveis “achistas” que primam em divergir dos princípios básicos da maçonaria, não compactuados pelos mesmos, por acharem que a vida maçônica deva se assemelhar a sua vida profana. Uma boa sindicância sobre o candidato profano deveria abranger, com profundidade e riqueza de detalhes:

 

- dados pessoais, - dados familiares, - dados religiosos,

- dados profissionais, - dados sociais, - dados éticos,

- dados culturais, - dados financeiros

Lembrando que: o que interessa para a maçonaria, é que o profano iniciado mostre através do seu bom exemplo, como levantar novos templos à virtude, como escavar novas masmorras para o vicio e como construir novos progressos para a maçonaria. Sindicantes, cuidem bem da maçonaria.

 

Ir.·. Ernani Souza-MI - Or.·. Recife – PE

 

Fonte: Jornal O Aprendiz, página 9, janeiro/2014.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014


O CANDELABRO MÍSTICO




 

A maioria dos Graus que compõem à Loja de Perfeição pertence à classe também denominada Graus israelitas, bíblicos, judaicos, salomônicos, principalmente por estarem baseados na Bíblia e constituírem um desdobramento da Lenda do 3º Grau. Por isso, estão recheados de passagens, lendas, símbolos, extraídos do Livro Sagrado, particularmente da Torá ou Pentateuco, ou seja: os cinco primeiros livros da Bíblia (Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).

 

         Não é de estranhar, portanto, que o Candelabro de Sete Braços – o Menorá dos hebreus -- esteja presente na decoração da Loja de Mestre Secreto, bem como na de Perfeito e Sublime Maçom, nesta última denominado de CANDELABRO MÍSTICO.

 

         O Menorá, que significa Candelabro, de tão importante para a civilização hebraico-judaica, é considerado um dos principais símbolos da religião mosaica. Tanto é assim que hoje o Menorá é usado como brasão do Estado de Israel, o qual foi estabelecido no século passado, em 1948.

 

Ele já estava presente entre os hebreus desde a construção do Tabernáculo, determinada por Moisés, por ordem de Javé, quando este conduzia seu povo pelo deserto, fugindo do Egito em direção à Palestina. Era no Tabernáculo que os israelitas oficiavam seus cultos, até que o Rei Salomão mandasse construir o famoso Templo de Jerusalém, o primeiro, já que dois outros foram construídos posteriormente. Melhores detalhes sobre a construção do Tabernáculo e seu mobiliário -- dentre os quais o Menorá -- são encontrados no Livro de Êxodo, capítulo 25, versículos 10 a 22.

         O Menorá ou “Candelabro de Sete Braços” também foi construído por ordem de Javé, segundo o que consta nos versículos 31 a 39 do mesmo capítulo do livro de Êxodo, como aqui transcrito:

 

                 “Farás um Candelabro de ouro puro; e o farás de ouro batido, com o seu Pedestal e a sua haste; seus cálices, seus botões e suas flores formarão uma só peça com ele. Seis braços sairão dos seus lados, três de um lado e três de outro. Num braço haverá três cálices em forma de flor de amendoeira, com um botão e uma flor; noutro haverá três cálices em forma de flor de amendoeira, com um botão e uma flor; e assim por diante, para os seis braços do Candelabro. No Candelabro mesmo haverá quatro cálices em forma de flor de amendoeira, com seus botões e suas flores: um botão sob os dois primeiros braços do Candelabro, um botão sob os dois braços seguintes e um botão sob  os dois últimos: e assim será com os seis braços que saem do Candelabro. Estes botões e estes braços formarão um todo com o Candelabro, tudo formando uma só peça de ouro puro batido. Farás sete lâmpadas que serão colocadas em cima, de modo a alumiar a frente. Seus espevitadores e seus   cinzeiros serão de ouro puro. Empregar-se-á um talento de ouro puro para confeccionar o Candelabro e seus acessórios”.   

 

         Segundo Nicola Aslan um dos nossos maiores escritores maçônicos, tanto Flavio Josefo como Filon, e também Clemente, bispo de Alexandria, pretendem que o Candelabro de sete braços representava os sete planetas conhecidos da antiguidade:

 

             “De cada lado partem três braços, suportando cada um uma lâmpada, diz este último; no meio estava a lâmpada do Sol, centralizando os seus braços, porque este astro, colocado no meio do sistema planetário, comunica sua luz aos planetas que estão abaixo e acima, segundo as leis de sua ação divina e harmônica”.

        

    POSIÇÃO DO CANDELABRO MÍSTICO DE SETE BRAÇOS

 

         NO TABERNÁCULO

 

         No Tabernáculo, ou tenda, o Menorá era colocado ao norte, no local denominado Santos dos Santos (em hebraico: Kodesh ha Kodashim), simbolizando não só a luz dos sete “planetas” conhecidos na antiguidade (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno), como também os ventos setentrionais, que traziam a chuva, estimulando o desenvolvimento das plantações. É preciso, no entanto, salientar que nem todos eram planetas, pois o Sol é uma estrela e a Lua, um satélite.

 

         NO PRIMEIRO TEMPLO DE JERUSALÉM

 

         Por ocasião da construção do primeiro Templo, em Jerusalém, tanto o Menorá como os demais utensílios utilizados no Tabernáculo seguiram a mesma disposição.

 

         NA LOJA DE MESTRE SECRETO

 

         Na Loja de Mestre Secreto o Candelabro Místico de Sete Luzes é posicionado a frente da Arca da Aliança, sendo certo que esta fica ao lado direito do Trono.

 

         NA LOJA DE PERFEITO E SUBLIME MAÇOM

 

         É posicionado igualmente no Oriente, no ângulo direito do Trono, representando o Sol com os Planetas, como era o entendimento dos antigos.  

 

              O número sete (sete braços ou sete luzes) constante do Candelabro Místico não foi escolhido aleatoriamente, pois se trata de um número considerado sagrado para os antigos povos, que lhe atribuíam um valor mágico e astrológico. Os hebreus não ficaram imunes às inúmeras influências herdadas de outros povos e daí que é possível ver o número sete em várias passagens bíblicas.

              Na Maçonaria, o número sete também tem uma importância vital. Sete são as ciências que o maçom deve conhecer: Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. É o número místico do Mestre e simboliza a perfeição alcançada na evolução espiritual.

 

              O Candelabro Místico de Sete Braços está presente nas Lojas de Mestre Secreto e de Perfeito e Sublime Maçom porque era um dos principais utensílios do Tabernáculo e, posteriormente, também do Templo de Jerusalém. A Maçonaria do século XVIII pegou emprestado este e outros objetos da Religião Hebraica, dado o elevado valor histórico e simbólico, em especial para os chamados Altos Graus. 

 

Irm. Robson Rodrigues da Silva

 

 

BIBLIOGRAFIA:

ASLAN, Nicola, Instruções Para Lojas de Perfeição, Editora Maçônica “A Trolha”, 3ª edição, Londrina – PR – 2004.

_____ , Grande dicionário enciclopédico de Maçonaria e Simbologia, vol. I, Editora Maçônica “A Trolha”, Londrina – PR – 1996.

CAMINO, Rizzardo da, Os Graus Inefáveis – Loja de Perfeição, Editora Aurora, Rio de Janeiro.

CASTELLANI, José, Dicionário Etimológico Maçônico, ABC, Editora Maçônica “A Trolha”, Londrina – PR, 1990.

XICO TROLHA e CASTELLANI, José, O Mestre Secreto, Editora Maçônica “A Trolha”, Londrina, PR – 3ª edição, 2002.

RITUAIS dos Graus 4 e 14.

Fonte: ARTE REAL – Trabalhos Maçônicos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014


 


Ofereça a palavra mais bonita do mundo: "LIBERDADE"
Evite a palavra mais venenosa: "INVEJA"
Valorize a palavra mais usada: "AMOR"
Fuja da palavra que mais prejudica: "MENTIRA"
Pratique a palavra mais difícil: "HUMILDADE"
Perdoe a palavra que mais destrói: "MAGOA"
Cultive a palavra mais poderosa: "AMIZADE"
Trabalhe para ter a palavra mais procurada: "PROSPERIDADE"
Conquiste a palavra mais essencial: "CONFIANÇA"
Busque sempre a palavra mais importante: "DEUS"

domingo, 26 de janeiro de 2014

CARTA DA LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22

Acácia
 
CARTA DA LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22
SÃO JOAQUIM – SC  FILIADA AO GOSC
 
Vivemos um dos momentos mais difíceis de nossa história.
O povo está sendo mantido na ignorância e sustentado por um esquema que alimenta com migalhas a miséria gerada por essa mesma ignorância.
A tirania mudou sua face. Já não encontramos os tiranos do passado que com sua brutalidade aniquilavam as cabeças pensantes, cortando o pescoço.
Os tiranos de hoje saqueiam a Pátria e degolam as cabeças de outra forma.
A tirania se mostra pela corrupção que impera em todos os níveis.
Encontramos mais viva do que nunca as palavras do Imperador romano Vespasiano que na construção do Grande Coliseu disse:
“DAI PÃO E CIRCO PARA O POVO”.
Esse grande circo acontece todos os dias diante de nossos olhos, especialmente sob a influência da televisão, que dá ao povo essa fartura de “pão” e de “circo”.
 
Quando pensamos que a fartura acaba, surgem mais opções.
Agora vemos a Pátria sendo saqueada para a construção de monumentais estádios de futebol.
Atualmente chamados de arenas, nos moldes do que era o Coliseu, uma arena.
Enquanto isso os hospitais estão falidos, arruinados, caindo aos pedaços.
Brasileiros morrem nas filas e nos corredores desses hospitais; já outros filhos da Pátria morrem pelas mãos de bandidos inescrupulosos que se sentem impunes diante de um Estado inoperante, ineficiente e absolutamente corrompido.
Saúde não existe, educação não há, segurança, muito menos.
Porém, a construção dos “circos” continua !
Mas o pão e o circo também vêm dos “Big Brothers” das “Fazendas”, das novelas que de tudo mostram, menos verdadeiros valores e virtudes pessoais.
Quanto mais circo, mais pão ao povo.
E o mais triste é que o povo, mantido na ignorância, é disso que mais gosta.
Nas tardes, manhãs e noites, não faltam essas opções de “lazer”.
O Coliseu está entre nós.
O circo está entre nós.
Já o pão, esse vem do bolsa isto, do bolsa aquilo, mantendo o povo dependente do esquema, subtraindo-lhe a dignidade e a capacidade de conquistar melhores condições de vida com base em suas qualidades, em seus méritos, em suas virtudes. 
Agora, o circo se arma em torno do absurdo que se coloca à população de que o problema de saúde é culpa dos médicos.
Iludem e enganam o povo, pois fazem cair no esquecimento o fato de que o problema de saúde no Brasil é estrutural, pois o cidadão peregrina sem encontrar um lugar digno, nem mesmo para morrer.
Então, absurdamente, em desrespeito aos filhos da Pátria, são capazes de abrir as portas para profissionais estrangeiros, alguns poucos não cubanos.
Os tiranos têm a audácia de repassar R$ 40.000.000,00 mensais que são sangrados dos cofres públicos para sustentar um outro governo falido e também tirano, o cubano; um dinheiro sem controle e sem fiscalização.
Os pobres profissionais que de lá vêm, não têm culpa. É um povo sem liberdade, sem direito de expressão, escravo da tirania.
Esses médicos recebem migalhas daquele governo.
Mal conseguem sustentar a si e a seus familiares. 
Os R$ 40.000.000,00 que serão mensalmente enviados para Cuba solucionariam o problema de inúmeros pequenos hospitais pelo interior deste País.
Mas não é a isto que ele servirá.
Nós estamos a financiar um trabalho explorado, escravizado, de profissionais que não têm asseguradas as mínimas condições de dignidade de pessoa humana, porque simplesmente não são homens livres.
E nós, brasileiros, devemos nos envergonhar de tudo isto, porque estamos sendo responsáveis e coniventes por sustentar todo esse esquema, todos esses vícios, comportando-nos de maneira absolutamente inerte.
Esses governantes, que tanto criticam o trabalho escravo, também não esclarecem à população o fato de um médico brasileiro receber o mísero valor de R$ 2,00 por uma consulta pelo SUS.
Do valor global anual que recebem, ainda é descontado o Imposto de Renda, através de uma escorchante tributação sobre o serviço prestado, que pode chegar ao percentual de 27,5%.
Em atitude oposta, remuneram aqueles que não são filhos da Pátria, os estrangeiros, com o valor de R$ 10.000,00 mensais por profissional, cabos eleitorais desses governantes.
Profissionais da saúde no Brasil, servidores públicos de carreira, à beira da aposentadoria, com dedicação de uma vida inteira, receberão quando da aposentadoria metade do valor pago ao estrangeiro.
Não podemos aceitar a armação desse circo, em cujo picadeiro o povo brasileiro é o palhaço !
 A Maçonaria foi a grande responsável por movimentos históricos e por gritos de liberdade em defesa da dignidade do homem.
Foi por  Maçons que se deu o grito de Independência do Brasil, da Proclamação da República, da Abolição da Escravatura.
Foi por Maçons que se deu o brado da Revolução Farroupilha.
E o que está fazendo a Maçonaria de hoje ao ver o circo armado, com a distribuição de um pão arruinado pelo vício que sustenta essa miséria intelectual ?
Não podemos ficar calados e inertes !
A Maçonaria, guardiã da liberdade, da igualdade e da fraternidade, valores que devem imperar entre todos os povos, precisa reagir, precisa revitalizar seu grito, seu brado para a libertação do povo.
Esse é o nosso dever, pois do contrário não passaremos de semente estéril, jogada na terra apenas para apodrecer e não para germinar.
A Loja Maçônica Acácia das Neves incita a todos os Irmaos: para que desencadeemos um movimento de mudança, de inconformismo, fazendo ecoar de forma organizada, a todas as Lojas e os Maçons desta Pátria, o nosso dever de cumprir e fazer cumprir a nossa missão de levantar Templos à virtude e de cavar masmorras aos vícios !
De: GOSC [mailto:portal@gosc.org.br]

Assunto: CARTA DA LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA DAS NEVES Nº 22
Caros Irmãos,
Concordando com as palavras desta manifestação
da Loja Acácia das Neves de São Joaquim, recomendamos a leitura e a divulgação entre os Irmãos e principalmente entre nossos contatos no mundo profano.

Fraternalmente,

Alaor Francisco Tissot
Grão-Mestre - GOSC