sábado, 31 de janeiro de 2015


Quem És?

"Há só um Legislador e um Juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?" - (TIAGO, 4:12.)

Deveria existir, por parte do homem, grande cautela em emitir opiniões relativamente à incorreção alheia.

Um parecer inconsistente ou leviano pode gerar desastres muito maiores que o erro dos outros, convertido em objeto de exame.


Naturalmente existem determinadas responsabilidades que exigem observações acuradas e pacientes daqueles a quem foram conferidas.


Um administrador necessita analisar os elementos de composição humana que lhe integram a máquina de serviços.


Um magistrado, pago pelas economias do povo, é obrigado a examinar os problemas da paz ou da saúde sociais, deliberando com serenidade e justiça na defesa do bem coletivo.

Entretanto, importa compreender que homens, como esses, entendendo a extensão e a delicadeza dos seus encargos espirituais, muito sofrem, quando compelidos ao serviço de regeneração das peças vivas, desviadas ou enfermiças, encaminhadas à sua responsabilidade.


Na estrada comum, no entanto, verifica-se grande excesso de pessoas viciadas na precipitação e na leviandade.

Cremos seja útil a cada discípulo, quando assediado pelas considerações insensatas, lembrar o papel exato que está representando no campo da vida presente, interrogando a si próprio, antes de responder às indagações tentadoras: "Será este assunto de meu interesse? Quem sou? Estarei, de fato, em condições de julgar alguém?"

Emmanuel

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015


 

Que gente é essa?

Escrito por James Couto

Que gente é essa ???


É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, simplória.

É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso. Tem os dois pés no chão da realidade.

É gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.

É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admira paisagens. Escuta o som dos ventos.

É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si.

É gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

É gente muito estranha os Maçons.

Gente de coração desarmado, sem ódio, sem preconceitos baratos ou picuinhas. Gente que fala com plantas e bichos. Dança na chuva e alegra-se com o sol.

Eh!! Gente estranha esses Maçons.

Falam de amor com os olhos iluminados como par de lua cheia. Gente que erra e reconhece. Gente que ao cair, se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam. Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independente das agruras do caminho.

Essa gente, vê o passado como referencial , o presente como luz e o futuro como meta.

São estranhos os Maçons!

Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como forma de perpetuar as leis que regem o Universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria milenar. São fortes e valentes, e ao mesmo tempo humildes e serenos.

Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados de sabedoria, o fazem com panelas e artefatos. São aventureiros e ao mesmo tempo criam raízes, inventam o que precisa ser inventado. Criam e recriam. Contam contos e contam suas próprias histórias.

Falam de generosidade em exercício constante. Ajudam os necessitados com sigilo e discrição. Conduzem a pratica desinteressada e oculta da caridade e do amor ao próximo.

Interessante essa gente, esses Maçons.

Obrigam-se nas tarefas, de estudar a Arte Real, de evoluir, de amar e dividir.
Partilham da mesa do rei e de um abrigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático de prazer e sabedoria que iluminava a face de seus ancestrais.

Degustam um pão artesanal, com a mesma satisfação que o fazem em um banquete cinco estrelas.

Amam em esteiras e em grandes suítes, desde que estejam felizes, pois ser feliz e levar felicidade, é sempre a única condição dessa gente estranha.

É gente que compra briga pela criança abandonada, pelo velho carente pelo homem miserável, pela falta de respeito humano.

É gente que fica horas olhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios, e sempre conseguem.

Agradecem pelas oportunidades que a vida lhes dá. Aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que tratam como experiência.

Se reúnem em Escolas Iniciáticas que chamam de Lojas, para mutuamente se bastarem, se protegerem, se resguardarem, para resgatar valores, e estudar muito.

Interessantes são os Maçons.

Mas interessante mesmo é a fé que os mantém vivificados ao longo de tantos anos.

Abençoada essa estranha gente.

É dessa estranha gente, que o Grande Arquiteto dos Universos precisa para o terceiro milênio.

É à essa estranha gente, de que sou parte, que desejo DE TODO MEU CORAÇÃO, as mais ardorosas congratulações.

Que o Irmão Maior, de lá do Eterno Cosmo à todos derrame uma dose extraordinária de Luz, para que essa estranha gente de que fazemos parte, a possa refletir pelo mundo e assim levar a benção à todas as gentes... estranhas ou não.

FELIZ DIA DO MAÇOM!

FRATERNALMENTE,

Ir:. Luiz Mangano

In Blog "Blog da Maçonaria" - texto de James Francisco Mendonça Couto

terça-feira, 27 de janeiro de 2015


Sem Tais Armas


Sem boas maneiras, você viverá desamparado da confiança dos outros.

Sem fortaleza, sucumbirá aos primeiros obstáculos do caminho.

Sem fé positiva, vagueará sem rumo.

Sem devotar-se ao bem, experimentará terrível endurecimento.

Sem exemplos nobres, passará inutilmente pelo mundo.

Sem trabalho digno, o tédio apodrecerá suas energias.

Sem esforço próprio, jamais alcançará as portas do Alto.

Sem esperança, suas noites terrestres serão mais escuras.

Sem compreensão, dolorosa lhe será a jornada, através das sombras.

Sem espírito de renúncia, você não educará a ninguém.

André Luiz

domingo, 25 de janeiro de 2015


COLUNAS MAÇÔNICAS

Há forças poderosas que mantêm o universo em um movimento harmônico constante; preservando a natureza imutável e em constante evolução. Por esta razão a ortodoxia maçônica comparou estas forças com as colunas que serão a Fundação para qualquer iniciado na arte real, onde estas colunas poderosas e altas são o mais firme apoio de suas doutrinas: coluna ao norte e ao sul da coluna, que detêm a letras B e J, respectivamente. Estes mesmos acomodar outras colunas incontáveis, personificando todos os membros ativos das Lojas, e, portanto, todos são uma miríade de pequenos suportes, descansando sobre os princípios, preceitos e máximas, onde todo o conhecimento simbólico e filosófico é espalhados dentro e fora das lojas de o mundo; essas duas grandes colunas de sustentação da abóbada do infinito que cobre os templos maçônicos. Quando os judeus voltaram para a Terra Prometida, o rei Davi começou a construir o Templo de Jerusalém. Depois da morte de Davi, seu filho Salomão, continuou a construção e contou com a ajuda de um amigo de seu pai, o rei Hiram de Tiro, Fenícia. Hiram enviou a Salomão um professor Mas, filho de uma mulher da tribo de Naftali, Hiram Abiff. A Bíblia diz: "Hiram Abiff lançar duas colunas de bronze. Ele ergueu a primeira coluna para a direita e deu-lhe o nome de Jaquim (Jaquim ou Jakhin), então a coluna da esquerda e nomeou - Boaz, tinha cada dezoito côvados de altura (8,10 metros), e uma linha de doze côvados (5,40 mts.). Neste fim das colunas tinha uma espécie de lírio. As colunas também eram decoradas com duas fileiras de correntes e 200 granadas. Estas colunas deve ter sido objeto de sacramentos sagrados em relação aos nomes que foram usados para chamá-los. No caso de colunas, o nome é composto de Jaquim "Jah" é uma forma abreviada de Jeová ou Yahweh e "Aichin" significado "set" de modo que o significado seria Jaquim "Ele afirma que" ou "ser definido", dando a impressão de firmeza. Por outro lado, é formado por Boaz "Bo", que significa "Nele" e "Az", "força" ou "Nele está a força” colunas-maçônicas.

Outra teoria diz que cada uma dessas palavras é o primeiro de uma inscrição que todo ditado: "Que o Senhor set (Jaquim) o trono de Davi e no seu reino para sempre e, em seguida, na fortaleza (Boaz) do Senhor se alegrará o rei. "Esta teoria, embora seja lógico e interessante e pode ter sido o espírito das palavras, não a impressão dada pelos textos bíblicos que simplesmente mencionar os nomes das colunas como se fossem nomes pessoais. O que leva a outra teoria que as pessoas estavam realmente nomes.  Jaquim era o nome do sumo sacerdote assistente, que oficiou a dedicação do templo e está associada com Salomão e Boaz [Boaz] foi o bisavô do rei Davi e, obviamente, associado com David.

ANONIMO

Enviado por: Ir.·. Cesar Augusto Valduga – MM - ARLS.`.Fraternidade das Termas 68-GLSC-Or.`.Palmitos SC.

Fonte: Jornal do Aprendiz – Janeiro de 2015, edição nº 67, página 3.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


A Essência de Deus

Todo o Universo é resultante de constante pulsar energético.

A oscilação universal é equilíbrio de forças, de energias.

Heráclito afirmou que:

"Tudo é um".

"Do um deriva tudo".

E que desta harmonia na unidade se encontra a "unidade dos opostos", é o "princípio" ou Deus ou o divino.

Não convém arriscar a definição da divindade como fenômeno ondulatório porque esta resulta em discussão vazia e sem propósito. À semelhança dos Iluministas, discutir a essência de uma Entidade desta magnitude é inútil dada à limitação do conhecimento humano. Basta percebê-Lo com a razão e a sensibilidade espiritual que já está de bom tamanho.

A razão, componente material, diz que para haver "ordo ab chao", ordem no caos, há necessidade de uma Mente Orientadora, física, de outro lado, a espiritualidade, espírito é a componente energética, oscilatória, demonstra que Ele existe e ama suas criaturas.

A dualidade é percebida há muito pelo homem, principalmente nas culturas onde o conhecimento desenvolveu-se livre, como a cultura oriental.

O mundo ocidental já absorveu algo da filosofia oriental: hoje, o "Avatamsaka-sutra" e o "Yin" e "Yang" do "Tao Te Ching", são parte do cotidiano do pensador ocidental com sua dicotomia, a divisão lógica de um conceito em dois outros conceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. Não no contexto que os orientais imprimem ao símbolo, mas à derivação útil que é possível construir a partir deste.

Sem a oscilação universal, as dualidades presentes no comportamento, psique, moral, ética, etc., não seriam perceptíveis:

Nada seria percebido sem o oposto.

Onde não existe oposição, contrário, ou está morto ou não é perceptível aos sensores disponíveis. Isto é parte da constituição elementar do Universo.

Interprete-se a morte apenas como ausência de movimento. Em verdade a morte da criatura foi usada apenas como símbolo de inatividade, entretanto, é quando se manifesta intensa movimentação e mutação — daí ser usada como símbolo de purificação nas diversas iniciações da Maçonaria.

A mente humana só percebe fenômenos onde existe dualidade, oscilação, porque isto é característica de sua constituição em todos os sentidos.

Percepção, indução, intuição dos fenômenos oscilatórios é questão de ponto de vista e de sensibilidade individual: consistem de fenômenos oscilatórios.

O Universo é percebido porque está vivo, vibra, treme, oscila.

Gaia é conceito de planeta vivo e que chamamos Terra.

Estar vivo é manifestação de fenômeno oscilatório.

Movimento é energia.

Luz é energia.

Matéria é energia.

O animal vivo ou seu corpo morto é energia em todas as suas componentes.

O homem como ser vivente e transcendente é Luz!

Energia!

O maçom deixa de produzir em si e refletir a Luz quando não se modifica. Nas vezes em que não frequenta as sessões onde seus irmãos o podem influenciar para o bem ele deixa de alimentar suas energias nucleares, carregar suas baterias, resultantes do toque ou até da proximidade.

Maçom ausente não é reconhecido maçom!

Não são apenas os outros maçons que não o reconhecem como tal, mas ele mesmo fica impossibilitado de reconhecer a emanação de sua Luz, visto como fenômeno ondulatório sutil. Sendo ele constituído de energia, o seu absentismo o afasta dos corpos energéticos de seus irmãos, passando a não beneficiar-se da fraterna e modificadora convivência.

O contato com os fenômenos ondulatórios de outras pessoas revela segredos profundos do Universo, muito mais efetivas que as falsas realidades que o sistema e atividade social oferecem. A convivência intensifica a unidade com o todo que o rodeia e de onde o homem é originário, e por extensão, com o Universo.

Não tem nada de mágico o templo onde se reúnem os maçons, mas é local que mantém memória magnética, remanência, resiliência, de forças energéticas poderosas emanadas do pensamento e de cujos aspectos quânticos os maçons iniciados aproveitam-se para atravessar portais para outras realidades.

Isso não pode ser encontrado em livros ou mesmo neste texto: a comunhão com o Grande Arquiteto do Universo é apenas percebida e induzida quando o homem está em contato, na proximidade de outros iguais, isso porque a absoluta maioria de homens não sabe, não quer meditar porque o seu sistema de coisas o torna cada vez mais afastado da Natureza.

A sessão maçônica é o local que obriga o tratamento de temas que religam energeticamente o homem ao Criador do Universo. Saindo de lá, o adepto carrega em si tais pensamentos que lentamente promovem modificações sutis que se manifestam gradativamente. O processo é tão lento que o maçom só o percebe depois de muito tempo ou quando alguém lhe chama atenção ao fato.

É dentro de si mesmo que o maçom encontra a essência do Grande Arquiteto do Universo que provê alta probabilidade de muda-lo para uma condição evoluída.

Colaboradores

1.      Alexandre Manoel Varela

2.      Charles Evaldo Boller

3.      Dowglas Fernandes Sousa

4.      Eloy Jaime Boller

5.      Fabriccio Petreli Tarosso

6.      Francisco Adolfo Vianna Martins

7.      Jeferson Leon Bastos

8.      Luiz Fernando Dietrich

9.      Romildo Nunes Ferreira

10.  Vanderlei Castellon Ré

11.    Willian Jose Alexandre

 

 

domingo, 18 de janeiro de 2015


Verdades e Fantasias


"Mas, porque vos digo a verdade não me credes." - Jesus. (JOÃO, 8:45.)


O mundo sempre distingue ruidosamente os expositores de fantasias.

É comum observar-se, quase em toda a parte, a vitória dos homens palavrosos, que prometem milagres e maravilhas. Esses merecem das criaturas grande crédito. Basta encobrirem a enfermidade, a fraqueza, a ignorância ou o defeito dos homens, para receberem acatamento. Não acontece o mesmo aos cultivadores da verdade, por mais simples que esta seja. Através de todos os tempos, para esses últimos, a sociedade reservou a fogueira, o veneno, a cruz, a punição implacável.

Tentando fugir à angustiosa situação espiritual que lhe é própria, inventou o homem a "buena-dicha", impondo, contudo, aos adivinhadores e disfarce dourado das realidades negras e duras. O charlatão mais hábil na fabricação de mentiras brilhantes será o senhor da clientela mais numerosa e luzida.


No intercâmbio com a esfera invisível, urge que os novos discípulos se precatem contra os perigos desse jaez.

A técnica do elogio, a disposição de parecer melhor, o prurido de caminhar à frente dos outros, a presunção de converter consciências alheias, são grandes fantasias. É necessário não crer nisso. Mais razoável é compreender que o serviço de iluminação é difícil, a principiar do esforço de regeneração de nós mesmos. Nem sempre os amigos da verdade são aceitos. Geralmente são considerados fanáticos ou mistificadores, mas... apesar de tudo, para nossa felicidade, faz-se preciso atender à verdade enquanto é tempo.

Emmanuel

sábado, 17 de janeiro de 2015


O Desejo do Mestre


“— Minha mãe, que hei de fazer
Para me unir com Jesus?...”
Dizia uma pequenina
Num halo doce de luz.

“— Filhinha, — dizia a voz
Do carinho maternal —
Jesus estará contigo
Se evitares todo o mal.”

“— Mamãe, — insistia ainda
A pequena a perguntar —
Que quer o Mestre de mim
Pra que eu possa lhe agradar?”

“— Jesus quer de todos nós —
Disse a materna afeição —
O amor, a humildade e o bem
No livro do coração!...”

João de Deus

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

 

Como foram erguidas as pirâmides do Egito?

  
A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2 550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua piramidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. "Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos", diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses caras eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias. Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de teses que atribuem a obra a ETs!
como-foram-erguidas-as-piramides-do-egito
 
Pedra sobre pedra
Cerca de 2,3 milhões de blocos ajudaram a botar de pé a pirâmide de Quéops As pedras foram o começo de tudo - cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, estimadas em até 80 toneladas. Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis. No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na construção da pirâmide de Queóps
É PEDREIRA!
Para erguer as pirâmides, o terreno foi aplainado. Além de deixar a terra pronta para o trabalho, o processo rendeu uma fonte natural de matéria-prima: o platô era
rico em rochas calcárias, um tipo de pedra mais mole, extraída com ferramentas de cobre. Rochas de calcário mais fino, usadas para dar brilho à pirâmide, vinham da região próxima de Tura
VOU DE BARCO
O faraó escolheu granito para decorar a câmara do rei, onde ele foi sepultado. Como a pedra não era encontrada na região, os blocos vinham de até 800 quilômetros de distância, da pedreira de Assuã, em barcos pelo rio Nilo. Os pesadíssimos blocos, alguns com até 80 toneladas, também revestiam as câmaras e os corredores internos
BASE CONCRETA
Para alguns pesquisadores, a análise da taxa de minerais presentes em partes dos blocos da pirâmide mostra que pode ter sido usado um tipo de concreto primitivo tanto na parte externa quanto na interna. Se a teoria for verdade, essa terá sido a primeira aplicação de concreto de que se tem notícia - antes disso, os pioneiros eram os romanos
Rock'n'rollTeorias explicam como os egípcios rolaram as pedras A proeza de transportar os blocos gigantes é tão complexa que até hoje não existe consenso. Isso pode ter sido feito com cordas; com uma espécie de trenó de troncos de madeira cilíndricos, sobre os quais as pedras deslizavam; ou com a ajuda de tafla, um tipo de barro que, molhado, fica escorregadio e ajuda a deslizar os blocos. Depois de assentados, os blocos eram cortados em um ângulo de 51º, o que deixava a face da pirâmide lisa
SUBINDO A LADEIRA
O que é - Uma rampa feita de terra e cascalho, com escoras nas laterais
Pontos positivos - Como ocuparia apenas uma das faces, esta rampa deixaria as laterais da pirâmide livre - assim, seria mais fácil checar se a obra estava "torta"
Pontos negativos - Para que a rampa alcançasse a altura total, teria que ser muuuito longa, e o trabalho teria que ser interrompido toda vez que fosse necessário espichá-la
ZIGUEZAGUE
O que é - Rampa única em ziguezague construída em torno da pirâmide. É a teoria mais popular atualmente
Pontos positivos - A rampa teria uma inclinação constante, ao contrário da rampa única
Pontos negativos - A rampa tampa a visão da totalidade da obra. Assim, haveria o risco de, ao desmanchar a rampa, perceber que as faces da pirâmide estavam tortas
DEBAIXO DOS CARACÓIS
O que é - Até os 43 metros de altura, usa-se a rampa externa. A partir daí, seria usada uma rampa interna em espiral, recuada a 15 metros da face externa. No fim de cada andar, uma aresta permite que as pedras girem 90º
Pontos positivos - Reaproveitaria o material da rampa externa para o resto da construção. Um sistema de contrapeso carregaria as pedras maiores
Pontos negativos - Como a linha não é reta, a rampa aumentaria a distância pela qual os blocos teriam que ser arrastados
PAU NA MÁQUINA
O que é - Várias teorias sugerem que máquinas eram usadas para subir os blocos pirâmide acima. Essas máquinas poderiam ser guindastes, alavancas ou sistema de gangorras, com um cesto de areia de um lado e o bloco de outro
Pontos positivos - As máquinas dariam alívio à dureza do trabalho braçal
Pontos negativos - Faltaria espaço para manobrar, e as máquinas não dariam conta dos blocos maiores
TAMANHO É DOCUMENTO
Comparada com prédios e campos de futebol, a pirâmide sai ganhando
ALTURA - 147 metros
Equivale a - Prédio de 49 andares - o Copan, por exemplo, tem 140 metros
PESO DE 1 BLOCO - 2,5 toneladas
Equivale a - 3 Fuscas de 800 quilos
PESO TOTAL - 6,5 milhões de toneladas
Equivale a - 11,5 navios de carga carregados
ÁREA - 13 acres (52 598 m2)
Equivale a - 6 campos de futebol

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015


 

AS LIÇÕES DA ÁGUA (continuação)

 

...Ela nunca discute com os obstáculos, ela simplesmente desvia... Por isso, não gaste energia brigando porque fecharam uma porta para você, procure as janelas!

A água nunca discute com seus obstáculos, apenas os contorna. 
Mostrava-se várias paisagens com cachoeiras e se dizia que mesmo tendo muitas pedras entre elas, a água tão forte e tão delicada desviava de todas e abria um novo caminho para passar

“A ÁGUA VAI PELO CAMINHO MAIS FÁCIL” –

Não pelo caminho mais curto, complicamos tudo, teorizamos, complexamos, valorizamos o trabalho árduo, o sofrimento. Para os sábios orientais, qualquer coisa que exija esforço demais não é natural. Ou as coisas acontecem naturalmente, sem desgastes, ou estamos atrás de alguma coisa que não corresponde às possibilidades do momento. O ego e a ansiedade é que criam o desejo de que os caminhos mais fáceis sejam também os mais curtos.

“A ÁGUA FLUI POR ONDE É POSSÍVEL” –

O rio não reclama, não pensa na distância a ser vencida, ele apenas flui, não tem ego, não se aborrece. Isso é sabedoria, deixar a vida fluir, sem se aborrecer, tendo confiança no Criador.

“A AFINIDADE DISPENSA O ESFORÇO” –

A água procura o úmido e o fogo procura o seco. Na natureza as coisas acontecem por afinidades, a água corre com mais facilidade numa superfície úmida, se estivesse seca seria sugada antes de fluir, o fogo se propaga melhor num material seco. Nas relações afetivas, nas amizades, nas parcerias de trabalho, as coisas também funcionam dessa forma. Não há esforço, tudo é gratificante. A afinidade une os corações de forma espontânea, não gera conflitos nem discórdias pelo poder.

“A ÁGUA NÃO BRIGA COM OS OBSTÁCULOS” –

Quando a água encontra uma pedra pelo caminho, ela não fica histérica, nem parada. Ela não perde energia e tempo por causa de um incidente tão sem importância. A água se desvia da pedra e segue tranquilamente. Em qualquer guerra, briga ou desavenças, os dois lados se machucam!

Os desafios surgem para que possamos ultrapassá-los, sem raiva ou desespero. O ser humano é muito maior do que os obstáculos. Se alguém ofendeu, brigou, faça como a água, desvie-se desta energia densa, tenha compaixão e continue sua caminhada.

“A ÁGUA TEM UMA MISSÃO A CUMPRIR” –

Assim como o rio que tem o propósito de levar suas águas para o mar, nós também temos uma missão de vida a cumprir. O rio ao fluir, irriga as margens, deixa matéria orgânica, multiplica a vida por onde passa – humildemente, incondicionalmente. Qual a sua missão? Na nossa caminhada multiplicamos vida, irrigamos de amor as margens, somos solidários?

“A ÁGUA SE ACUMULA ATÉ ENCONTRAR A BORDA MAIS BAIXA” –

Diante de um buraco, a água vai para o fundo, se não encontrar saída, ela se acumula e preenche o fosso. O nível da água se eleva até encontrar uma borda mais baixa e assim ela sai do buraco e continua seu fluxo.

Numa situação de dificuldade, deveríamos ir para o fundo, interiorizarmos até naturalmente encontramos a saída mais fácil (borda mais baixa). A água não vacila, não tem medo, não retrocede ante nenhuma queda e nada a faz perder sua natureza essencial. Ela permanece fiel a si mesma em todas as circunstâncias. É a lição da calma e da confiança na vida.

“A ÁGUA AGITADA FICA TURVA” –

Num lago ou rio, quando as águas estão muito agitadas elas ficam turvas. Quando nossa mente está muito agitada, com excesso de pensar, não é possível “ver o fundo”, interiorizar. Quando a água entra em repouso, novamente ela fica cristalina. Quando aquietamos nossa mente encontramos as respostas para todas as nossas questões.

“O QUE MANTÉM A VIDA DA ÁGUA É O FLUXO” –

Os grandes Mestres perceberam que tudo na vida é fluxo, tal qual a água. A vida é mutação, ciclo, impermanência. A vida só se mantém por causa do fluxo.

Fluxo não é “se deixar levar”, correr. Fluxo é entrar e sair, circular, é aproveitar o que é necessário e eliminar o que não serve mais. O acúmulo de todas as coisas, incluindo ressentimentos e bens materiais, não faz o homem mais feliz.

“O OCEANO É GRANDE PORQUE FICA NO LUGAR MAIS BAIXO” –

O oceano fica onde ninguém quer ficar, no lugar mais baixo. Todos nós queremos o pódio, estar “por cima”. Nossa sociedade é competitiva. Só é grande aquele que é humilde. A água não se esforça para ficar nos lugares mais altos, não tem intenção de ir para o topo das montanhas. Ela é o melhor exemplo do que significa servir.

A missão da água é servir. Servir significa beneficiar, usar nosso talento e conhecimentos para colaborar com o desenvolvimento da sociedade. Quando descobrimos, que com qualquer trabalho, por mais humilde que ele possa ser, podemos servir a humanidade, percebemos que somo instrumentos de algo que ultrapassa o ego. O oceano é a receptividade. O oceano não tem preconceitos.

“EXISTE UMA ÚNICA ÁGUA NO MUNDO” –

A água que hoje existe na Terra é a mesma desde a sua formação. Ao beber um copo de água, não se bebe apenas água. Bebe-se a memória da água e toda a história do planeta. A água que bebemos hoje, já foi chuva, rio, gelo, já foi vapor, já foi lágrima, urina, orvalho. Esta percepção levou os sábios chineses a idéia de Unicidade. Para eles a água não é só sábia, mas, especialmente sagrada. Como a água é uma só, tudo no mundo é uma coisa só e se tudo é uma coisa só, quando se toca uma parte, toca-se o todo. E TUDO É SAGRADO.

 

Baseado no livro “A Sabedoria da Natureza”- Roberto Otsu

Extraído do grupo: Gotas de Sabedoria




 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015


AS LIÇÕES DA ÁGUA

... ela nunca discute com os obstáculos, ela simplesmente desvia ...
Por isso, não gaste energia brigando porque fecharam uma porta pra você, procure as janelas!
A água nunca discute com seus obstáculos, apenas os contorna. Mostrava-se várias paisagens com cachoeiras e se dizia q mesmo tendo muitas pedras entre elas, a água tão forte e tão delicada desviava de todas e abria um novo caminho para passar"
 
"A Sabedoria da Natureza", por Roberto Otsu
 
... não pelo caminho mais curto. Complicamos tudo, teorizamos, complexamos, valorizamos o trabalho árduo, o sofrimento. Para os sábios orientais, qualquer coisa que exija esforço demais não é natural. Ou as coisas acontecem naturalmente, sem desgastes, ou estamos atrás de alguma coisa que não corresponde às possibilidades do momento. O ego e a ansiedade é que criam o desejo de que os caminhos mais fáceis sejam também os mais curtos.
 
"A Sabedoria da Natureza", por Roberto Otsu