terça-feira, 31 de agosto de 2010

Imortalidade!

Platão



Sob o véu da morte, esconde-se a nudez da verdade, que um dia, ao ser revelada, dará ao Homem a certeza de que não existem nem vida nem morte, mas, simplesmente, Imortalidade!




Carlos Bernardo Loureiro




Provérbio Egípcio

“Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende e me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo, tudo isto, naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude. O que eu faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço. Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?”

Carl Gustav Jung



“Quando as águas se juntam, o rio se forma”.


ditado chinês




Platão, a imortalidade da Alma



XII – Por conseguinte, companheiro, continuou Sócrates, se tudo isso estiver certo, há muita esperança de que somente no ponto em que me encontro, e mais em tempo algum, é que alguém poderá alcançar o que durante a vida constitui nosso único objetivo. Por isso, a viagem que me foi agora imposta deve ser iniciada com uma boa esperança, o que se dará também com quantos tiverem certeza de achar-se com a mente preparada e, de algum modo, pura.
Isso mesmo, observou Símias.
E purificação não vem a ser, precisamente, o que dissemos antes: separar do corpo,
quanto possível, a alma, e habituá-la a concentrar-se e a recolher-se a si mesma, a afastar-se de todas as partes do corpo e a viver, agora e no futuro, isolada quanto possível e por si mesma, e como que libertada dos grilhões do corpo?
É muito certo, respondeu.
E o que denominamos morte, não será a liberação da alma e seu apartamento do
corpo?Sem dúvida, tornou a falar.
E essa separação, como dissemos, os que mais se esforçam por alcançá-la e os únicos
a consegui-la não são os que se dedicam verdadeiramente à Filosofia, e não consiste toda a atividade dos filósofos na libertação da alma e na sua separação do corpo?
Exato.
Sendo assim, como disse no começo, não seria ridículo preparar-se alguém a vida
inteira para viver o mais perto possível da morte, e revoltar-se no instante em que ela
chega? Ridículo, como não?
Logo, Símias, continuou, os que praticam verdadeiramente a Filosofia, de fato se
preparam para morrer, sendo eles, de todos os homens, os que menos temor revelam à idéia da morte. Basta considerarmos o seguinte: se de todo o jeito eles desprezam o corpo e desejam, acima de tudo, ficar sós com a alma, não seria o cúmulo do absurdo mostrar medo e revoltar-se no instante em que isso acontecesse, em vez de partirem contentes para onde esperam alcançar o que a vida inteira tanto amara – sim, pois eram justamente isso: amantes da sabedoria – e ficar livres para sempre da companhia dos que os molestavam? Como!
Amores humanos, ante a perda de amigos, esposas e filhos, têm levado tanta gente a baixar voluntariamente, ao Hades, movidos apenas da esperança de lá reverem o objeto de seus anelos e de com eles conviverem; no entanto, quem ama de verdade a sabedoria, e mais: está firmemente convencido de que em parte alguma poder encontrá-la a não ser no Hades, haverá de insurgir-se contra a morte, em vez de partir contente para lá? Sim, é o que teremos de admitir, meu caro, se se tratar de um verdadeiro amante da sabedoria. Pois este há de estar firmemente convencido de que a não ser lá, em parte alguma poderá encontrar a verdade em toda a sua pureza. Se as coisas se passam realmente como acabo de dizer, não seria dar prova de insensatez temer a morte semelhante indivíduo?
Sem dúvida, por Zeus, foi a sua resposta.



Fédon, de Platão

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A MAÇONARIA E A ESTÁTUA DA LIBERDADE

A MAÇONARIA E A ESTÁTUA DA LIBERDADE

A vitória do Movimento Revolucionário de 1776, que deu origem à República dos Estados Unidos da América, foi também uma vitória da Maçonaria, pois os ideais maçônicos de Liberdade e Igualdade foram os alicerces para a construção do novo país. A recém-nascida nação foi uma espécie de laboratório para a construção da primeira sociedade democrática do mundo, onde se organizou um governo que “em certo sentido, nascia de baixo para cima”. Dois maçons notáveis contribuíram para declaração de Independência dos Estados Unidos da América: George Washington e Benjamin Franklin.


Benjamin Franklin ao lado de Thomas Jefferson atuou como um dos principais articuladores do ideário republicano, alicerçado no “pensamento Iluminista de Locke, Hobbes, Rousseau e Montesquieu e sorvido pelo próprio Benjamin Franklin nas Lojas e na literatura maçônica que conheceu”. A declaração de Independência dos Estados Unidos, elaborada por Thomas Jefferson, é o melhor exemplo do pensamento Iluminista de Locke, Hobbes e Montesquieu tornado práxis na edificação da nova sociedade. Este importante documento exalta os valores eternos de Liberdade e Igualdade, que são fins supremos da Maçonaria. A Estátua da Liberdade que é uma síntese desses ideais foi construída por um maçom e inaugurada numa cerimônia maçônica.

O historiador e maçom francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a idéia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos para que, em 1875, a equipe do escultor Bartholdi começasse a trabalhar na estátua colossal. O construtor da estátua da liberdade foi o maçom Frederic-Auguste Bartholdi. Retornando à França, com a ajuda de uma campanha de nível nacional feita pela maçonaria, encabeçada por Edoard, levantou a quantia de 3.500.000 francos franceses, uma quantia muito grande para a época (1870). O projeto sofreu várias demoras porque naquela época não era politicamente conveniente que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a idéia de um presente aos Estados Unidos. Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua. Uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como ilha Liberty em 1956). Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Para o rosto da estátua, escolheu o rosto da sua própria mãe.

Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da Maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele ser maçom. Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses em sua revolução, em 1789. Um primeiro modelo da estátua, em escala menor, foi construído em 1870. Esta primeira estátua está agora no Jardin du Luxembourg em Paris. Um segundo modelo, também em escala menor, encontra-se no nordeste do Brasil em Maceió. Esse modelo, feito pelo mesmo escultor e pela mesma fundição da estátua original, está em frente à primeira prefeitura da cidade, construída em 1869, onde hoje é o Museu da Imagem e Som de Alagoas.


A estrutura em que a estátua se apóia foi construída pelo Maçom Gustave Eiffel, o famoso construtor da Torre Eiffel. O pedestal sobre o qual se apoiaria a estátua seria construído e financiado pelos americanos.


Essa estátua foi feita de chapas de cobre batido a mão, que foram então unidas sobre uma estrutura de suportes de aço, projetada por Eiffel, com 57 metros de altura, completa, pesando quase 225 toneladas.


São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal. Depois são mais 168 degraus até a cabeça. Por fim, outros 54 degraus levam à tocha. A coloração verde-azul é causada por reações químicas, o que produziu sais de cobre e criou a atual tonalidade. Registros históricos não fazem qualquer menção da fonte de fios de cobre usados na Estátua da Liberdade, mas se suspeita que sejam provenientes da Noruega. Foi desmontada e enviada para Nova York, onde então foi montada em um pedestal projetado pelo arquiteto americano e maçom Richard Morris Hunt. A onda de perseguições na Rússia, aos judeus, que resultaram em uma migração em massa para os Estados Unidos, afetou a vida e as ações da poetisa judia americana, Emma Lazarus, de grande renome americano. Mas o que se tornou "o ponto culminante" na vida de Emma foi seu incansável trabalho de assistência aos milhares de refugiados judeus que perseguidos chegavam famintos.


Emma juntou-se ao trabalho da Maçonaria e a grupos judaicos de assistência e lançou-se em todo tipo de trabalho. Nada era duro ou difícil para ela. Chegou a usar seu próprio dinheiro para ajudar os emigrantes em sua fase de adaptação. Trabalhou incessantemente na própria Stanten Island, a famigerada ilha, por onde os emigrantes eram obrigados a passar por uma humilhante seleção, que determinava quem poderia entrar em terras americanas. As palavras e as ações de Emma Lazarus foram de extrema importância nesta época, servindo de incentivo para que muitos outros se juntassem aos esforços dos comitês de ajuda aos refugiados e com grande relevância da Maçonaria Americana. O soneto de Emma Lazarus, intitulado "The New Colossus", com o famoso verso, está inscrito no pedestal. “Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas ansiando por respirar liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu os guio com minha tocha”.


A estátua foi terminada na França em julho de 1884 e a chegada no porto de New York, em 17 de junho de 1885. Para preparar-se para o trânsito, a estátua foi reduzida a 350 partes individuais e embalada em 214 containers de madeira. (O braço direito e a tocha, que foram terminados mais cedo, tinham sido exibidos na exposição Centennial em Filadélfia em1876, e depois disso no quadrado de Madison em New York City.) a estátua foi remontada em seu suporte novo em um tempo de quatro meses. Para tal, o navio Bay Ridge, levou para a ilha de Bedloy, onde hoje está erguida a estátua. Cerca de 100 maçons, onde o principal arquiteto do pedestal, o maçom Richard M. Hunt, entregou as ferramentas de trabalho aos maçons construtores. A pedra fundamental, a primeira pedra, foi então assente conforme ritualística maçônica própria para esses eventos. As peças que iriam compor a estátua chegaram ao porto de New York, em Junho de 1885; foram montadas sobre a estrutura construída por Gustave Eiffel. A estátua foi inaugurada em 28 de Outubro de 1886. O presidente Grover Cleveland presidiu à cerimônia em 28 de outubro de 1886 e o maçom Bispo Episcopal de New York fez a invocação. O maçom Bartholdi retirou a bandeira francesa do resto da estátua. O principal orador da cerimônia foi o maçom Chaucey M. Depew, senador dos Estados Unidos.

Ir M M Nelson Célio Diniz

Fontes de consulta:
House, Random - The Secret Zodiacs
English history - Texto A Maçonaria e a Estátua da Liberdade


Publicado no blog do irmão
João Sávio em 23.08.2010.

domingo, 29 de agosto de 2010

O Maçom e o Trabalho



O Maçom e o Trabalho

Charles Evaldo Boller

O homem vê o trabalho como atividade em que se auto-realiza e com o qual transforma a natureza. E só começa a realizar um serviço depois de haver pensado e planejado intencionalmente a tarefa. Não existe trabalho sem o uso conjunto da força e do intelecto, ambas complementam-se. Enquanto o projeto é uma ação passiva, o trabalho é uma ação ativa. O resultado é a realização prática de algo.

A ferramenta que representa o trabalho nas oficinas maçônicas é o malho. Este representa a força bruta, a vontade que executa. Sem a vontade do malho o cinzel não poderia exercer seu livre arbítrio. E, longe de ser destituído de racionalidade, algo embrutecido e aleatório, ele representa a intenção por trás da ação. Não é apenas um aglomerado metálico, pesado e violento, muito menos sinônimo de obstinação ou teimosia.

Baseado na maneira como o malho atua, batendo vez após vez, denota-se que sua atividade é firme e perseverante. Ele não executa todo o trabalho de uma só vez, mas em pequenos avanços, firmes e objetivos. Age de forma descontinua, num esforço inconstante, em pancadas, pois se exercesse pressão continua sobre o cinzel, este perderia todo o rigor na execução da obra final. Como o conjunto não é aparato de criação, mas de desbaste, sempre arrancando e nunca acrescentando, impõe-se disciplina, levando aquele que o empunha a alterar sua visão de mundo e principalmente de si mesmo.

Sem o malho o aprendiz maçom não poderia trabalhar a pedra bruta e não teria como se autoproduzir; porque é ele mesmo quem trabalha a sua "pedra" interior. Esta deve ficar plana e esquadrejada; obtendo com isto uma condição aprovada, que lhe permita fazer parte da estrutura do Grande Templo. Ao desbastar a pedra bruta, dela são arrancadas as superficiais e grosseiras arestas da personalidade, sendo que a sua atuação deve ser forte, resoluta e pode até ser dolorosa. O malho é o emblema do trabalho, é quem fornece a força material, para de forma figurada aplainar a pedra bruta e culminar em educação, polindo a silvestre e inculta personalidade para uma vida e obra superior. O acabamento de um trabalho assim conduzido resulta em amarrar intimamente a energia que age e a determinação moral. O resultado é fina educação, ou polidez, e os produtos desta associação são belos, sutis e delicados, revelando o intelecto que atua por traz da ação.

Sem o uso do malho com mestria e vigor, o aprendiz maçom não poderia derrubar obstáculos e superar dificuldades, haja vista que é na constância e na determinação que desenvolve habilidade e imaginação. O seu uso o leva a aprender e conhecer as forças da natureza e a desafiá-las; leva-o a conhecer as próprias forças e limitações; relaciona-o com os companheiros e leva-o a viver o afeto desta relação.

O malho é sempre empunhado pela mão direita, o lado ativo, ele também é a insígnia do comando, da direção. Simboliza a vontade ativa, a energia, a decisão, o aspecto ativo da consciência do aprendiz, o membro viril, o reprodutor, a força e a vontade. É o indutor da iniciativa, da perseverança, é enfim, o símbolo da inteligência que age e persevera, que dirige o pensamento.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010


“Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”.

Fernando Pessoa.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

São Tomás e a prova da existência de Deus

São Tomás e a prova da existência de Deus

Embora esteja ancorado no pensamento mais antigo, por uma questão cultural e de esclarecimento, escrevo sobre outros temas, desde que se encontrem no patamar de uma razoável validade histórica. Tomás de Aquino era dominicano e nasceu em Nápoles por volta de 1225. Aristotélico convicto buscou dos argumentos da razão pra comprovar a veracidade da revelação. Quando no primeiro artigo revelo do desvio filosófico socrático-platônico-aristotélico, agora reafirmo com o surgimento da filosofia escolástica, da qual São Tomás foi um dos principais eruditos.


Sua primeira grande obra intitulada SUMMA CONTRA GENTILES, através da lógica e da argumentação, tenta provar diversos enunciados católicos sobre Deus, anjos, bem, mal, natureza, etc. Não sei se hoje em dia, haja algum leitor com boa dose de paciência e ingenuidade para degustá-la. Mas nosso propósito fixa sobre sua obra SUMMA TEOLÓGICA, onde seu centro de fixação está no pensamento aristotélico, de que nestas questões a respeito da origem, não podemos continuar por uma redução racional ao infinito, pois não chegaríamos a lugar algum. Até que não tiro toda a razão deste enunciado.

Primeiramente ele aceita que há na natureza um movimento contínuo. Se raciocinarmos que um movimento deve ser procedente de outro, deve-se chegar a um ponto, onde o gerador dos movimentos é imóvel e é para este motor imóvel que todos se voltam, em busca de sua perfeição. Este é Deus.


No mundo observamos uma seqüência de causas eficientes, que é a própria causalidade de tudo que há. A própria observação de que entes são causas de outros entes, leva à idéia de que há uma causa eficiente inaucasada, que seria a causa de todas as outras e que daria sentido à própria causalidade. É Deus.

Tudo o que existe começa a existir a partir de algo que já existe. Ora, uma redução ao infinito possível, levaria a pensar num ente inicial por excelência, contendo sua própria necessidade de ser, não dependendo de outro como doador. Este ser seria Deus.


Há um grau de perfeição nas coisas. O bom, o belo, o nobre, etc. obedecem a uma gradação. Então deve haver um ser uno absoluto supra-sumo de toda a bondade e beleza. Como poderíamos distinguir ou selecionar os graus de bondade, se não tivéssemos um padrão superior de bondade como referência? Só pode ser Deus.

Vemos no natureza que existe em tudo uma intenção, ou seja, um fim. E isto não acontece por acaso. Mesmo no mundo material vemos esta escala intencional para um fim. Estes entes não poderiam por si mesmos despertar esta consciência. Então deve haver por trás de tudo um ordenador que caracteriza de ser a todos os entes. A observação da harmonia na natureza conduz ao entendimento de que haja um maestro por trás da mesma. Mais uma vez é Deus. Assim, com estas cinco afirmações, São Tomás pretende de forma racional provar a existência de Deus.


Artigo do Ir:.Prof. José Luiz Teixeira do Amara, FRC, PhD

Colaboração do Irmão Devaldo de Souza
Extraído do http://www.lojamontemoria.com.br

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A maçonaria nos Estados Unidos


A maçonaria nos Estados Unidos


Com toda a controvérsia que cercava a maçonaria na Europa, não é de se admirar que seus membros também tenham saído em busca de paradeiros mais amigáveis. No século 18, os maçons chegaram à América e estabeleceram lojas em Boston e Filadélfia (embora continuassem sob o controle do Grande Mestre provincial da Inglaterra). Em 1731, Benjamin Franklin aderiu à loja de Filadélfia, e se tornou seu mestre três anos mais tarde. George Washington foi iniciado como maçom em 1752.



Enquanto o país ainda começava a se preparar para escapar ao domínio britânico, consta que os maçons estavam entre os principais instigadores da revolta. Existe uma história de que havia maçons entre as dezenas de homens que, disfarçados de indígenas, abordaram três navios britânicos no porto de Boston, em 16 de dezembro de 1773, e lançaram centenas de caixotes de chá ao mar, o evento que deflagrou a revolução dos Estados Unidos. A presença de maçons na chamada "festa do chá em Boston" é discutível, mas não existem dúvidas de que havia integrantes do movimento entre os signatários da declaração da independência e da constituição dos Estados Unidos.



Depois da revolução, as lojas maçônicas norte-americanas se separaram de sua origem britânica e foram reorganizadas sob o controle de Grandes Lojas estaduais. Embora essas lojas jamais tenham sido centralizadas sob qualquer autoridade formal, elas se reconheciam como fraternidades mútuas. Duas formas diferentes de maçonaria vieram a existir nos Estados Unidos, o rito escocês (que segue as tradições inglesas) e o rito de York (que segue as tradições francesas).



Os Shriners



Em 1870, surgiu uma nova organização entre os maçons, com o nome de "Antiga Ordem Árábica dos Notáveis do Templo Místico", mais conhecida como "shriners". Para se tornar um shriner, um homem precisa primeiro ascender ao terceiro grau (mestre maçom) na Loja Azul. Depois de se tornar mestre maçom, o candidato pode se tornar parte de qualquer grupo maçom que tenha como pré-requisito a Loja Azul da maçonaria.


Os shriners são conhecidos:
pelo uso de um fez vermelho, em tributo à herança árabe da organização;
pela atitude descontraída - os membros muitas vezes são palhaços em circos e festas populares;
pela grande filantropia - os shriners operam hospitais em todo o país que tratam crianças gratuitamente.



Na virada do século 20, havia 860 mil maçons nos Estados Unidos. Por volta da década de 30, o número havia subido a dois milhões, e continuou a crescer.

Tradições maçônicas



As fundações da maçonaria são os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Os membros devem acreditar em Deus, respeitar a moral, praticar filantropia e cumprir as leis dos países em que vivem. Ainda que o propósito de suas reuniões seja o debate intelectual, qualquer menção a política ou religião é proibida.


A maçonaria é composta por grupos chamados Lojas, que juram aliança a uma Grande Loja ou Grande Oriente (nos EUA, há usualmente uma por Estado). Cada Loja precisa ser licenciada oficialmente pela Grande Loja, e recebe um nome, número e título. Cada loja mantém um regimento próprio. Os membros de cada Loja têm senhas, apertos de mão e sinais secretos que permitem que se reconheçam.


Os dirigentes de uma loja incluem um mestre, um guardião sênior (que ajuda o mestre e assume suas responsabilidades quando o mestre não está presente), um guardião júnior (que garante que os maçons em visita disponham das credenciais corretas), um tesoureiro (que recebe as taxas dos membros e paga as contas da loja), um secretário (encarregado das atas de reuniões e outras tarefas administrativas), um diácono sênior (que orienta os visitantes e os novos membros da loja) e um diácono júnior (que serve como mensageiro da casa). A depender da loja pode haver também um Guarda Interno (responsável pela guarda da porta), um capelão (que conduz as orações), um diretor de cerimônias (que garante que os rituais estejam sendo seguidos devidamente), e um organista. O mestre, eleito por voto secreto, deve garantir que os membros da loja cumpram as normas.



Os ícones da maçonaria são altamente simbólicos. O principal símbolo é um esquadro e um compasso em torno de uma letra "G". O G representa Deus (God), ou, alternativamente a geometria sagrada dos maçons operacionais originais; o esquadro encoraja os membros a agirem de forma reta com todas as pessoas; e o compasso responde pela criação de limites na vida. Os maçons usam um avental característico, decorado com os emblemas da organização.



A oposição aos maçons



Dado o sigilo que caracteriza a maçonaria, não surpreende que numerosas teorias da conspiração tenham sido desenvolvidas sobre o grupo ao longo dos anos. Os proponentes dessas teorias acusaram os maçons de toda espécie de crime, de satanismo a envolvimento no assassinato do presidente John Kennedy. Alguns alegam que as fileiras mais baixas da organização servem apenas de fachada aos maçons de grau mais elevado, que segundo essas teorias estariam envolvidos em conspirações para dominar os governos e instituições financeiras mundiais.



Ao longo de sua história a maçonaria vem sendo alvo de suspeitas. Acreditava-se que ela tivesse provocado a Revolução Francesa e a dos Estados Unidos (em associação com os Illuminati), e seus membros foram acusados de diversos assassinatos.




FOTO: Willie Morgan, autor de "Freemasonry Exposed"

A oposição aos maçons atingiu seu pico nos Estados Unidos em 1826, quando um antigo maçom chamado William Morgan escreveu um livro chamado "Freemasonry Exposed" [a maçonaria exposta]. O livro supostamente revelava diversos segredos sobre o grupo. Em resposta, três maçons raptaram Morgan e o levaram até a fronteira do Canadá. O que aconteceu em seguida é alvo de discussões. Uma versão diz que os raptores afogaram Morgan no rio Niagara. Outra diz que ele escapou, atravessou a fronteira e viveu o resto da vida no Canadá. A despeito da falta de indícios claros sobre o caso, o incidente causou ainda mais ira contra os maçons, a quem muitos norte-americanos viam como assassinos. Um movimento de oposição à maçonaria surgiu no país, equipado de jornais e até de um partido político. A maçonaria perdeu muitos membros como resultado. O número de lojas em Nova York caiu de 480 em 1825 a 75 apenas 10 anos mais tarde. Foi só quando o país começou a se preocupar com a guerra civil que os maçons voltaram a ganhar popularidade.



Na verdade, não existe base factual para qualquer uma das teorias de conspiração sobre os maçons - da sugestão de que eles traçaram os contornos das ruas de Washington, D.C. em forma de pentagrama (um signo de ocultismo) à idéia de que estiveram envolvidos de alguma maneira nos homicídios praticados por Jack, o Estripador, na Londres do século 19. Mas enquanto os maçons continuarem a se ocultar por trás de um véu de segredo, as questões - e acusações - sobre eles provavelmente continuarão.


Como funciona a maçonaria - texto de Stephanie Watson - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Foto: Willie Morgan, autor de "Freemasonry Exposed" - Raleigh Lodge 770-Memphis - Vista interna de uma loja maçônica

domingo, 22 de agosto de 2010

PARTIDA DE UM JUSTO

Queridos irmãos,

Hoje, participamos do funeral de um justo, pois, durante a sua existência terrena foi vítima de calúnia e perseguição, inclusive, tendo sido preso em função de uma armadilha tramada pelo seu maldoso vizinho.

Diante do drama vivido, sua sensibilidade foi afetada, em virtude de ao vislumbrar um policial, um oficial de justiça, um delegado, ou mesmo um Juiz, o mesmo tinha um ataque de nervos, chegando a perder os sentidos, na ilusão de que mais uma vez seria injustiçado.

Ressaltamos muitas vezes, aparentemente sem resultado, com o Irmão Chico de que "a dor não bate na porta errada", em nossa vida todas as provas vem para o nosso engrandecimento, para possuirmos a maior riqueza que um homem poderia almejar que era a humildade.
Hoje, permaneces no Oriente Eterno, onde o justo tem a verdadeira proteção, é derramado sobre nós aquilo que nós verdadeiramente somos. Só prevalece a Verdade, o Amor e a Justiça Divina.

Seu nome era Francisco Gomes de Oliveira, solteiro, cantador de viola e seresteiro. Nascido em 08.08.1946.

Entretanto, em sua homenagem registramos a seguir a mensagem de Emmanuel, denominada "Perseguidos".


PERSEGUIDOS

Batido no ideal de bem fazer, desculpa e avança à frente.
Açoitado no coração, enxuga as lágrimas e segue adiante.

A indulgência é a vitória da vítima e o olvido de todo mal é a resposta do justo.
Acúleos despontam no corpo da haste verde, mas a rosa, em silêncio, floresce, triunfante, por cima deles, enviando perfume ao céu.

Sombras da noite envolvem a paisagem terrestre na escuridão do nadir; todavia o sol, sem palavras, expulsa as trevas, cada manhã, recuperando-a para a alegria da luz.


Lembra-te dos perseguidos sem causa, que se refugiaram na paz da consciência, em todas as épocas.


Sócrates bebe a cicuta que lhe impõem à boca; entretanto, ergue-se à culminância da filosofia.


Estevão morre sob pedradas, abrindo caminho a três séculos de flagelação contra o Cristianismo nascente; contudo, faz-se o padrão do heroísmo e da resistência dos mártires que transformam o mundo.


Gutenberg é processado como devedor relapso, mas cria a imprensa, desfazendo o nevoeiro medieval.


Jan Huss é queimado vivo, mas imprime novos rumos à fé.


Colombo expira abandonado numa enxerga em Valladolid; no entanto, levanta-se, para sempre, na memória da América.


Lutero, vilipendiado, ressuscita as letras do Evangelho.


Giordano Bruno, atravessando pavoroso suplício, traça mais altos rumos ao pensamento.


Lincoln tomba assassinado, mas extingue o cativeiro no clima de sua pátria.


Pasteur é ironizado pela maioria de seus contemporâneos;no entanto, renova os métodos da ciência e converte-se em benfeitor de todos os povos.


E, ainda ontem, Gandhi cai sob golpe homicida, mas consagra o princípio de não-violência.


Entre os perseguidores, contam-se os obsequiados, os intemperantes, depravados, os infelizes, os caluniadores, os calculistas e os criminosos, que descem pelas torrentes do remorso para a necessária refundição mental nos alambiques do tempo, mas, entre os perseguidos sem razão, enuneram-se quase todos aqueles que lançam nova luz sobre as rotas da vida.


É por isso que Jesus, O Divino Governador da Terra, preferiu alinhar-se entre os escarnecidos e injuriados, aceitando a morte na cruz, de maneira a estender a glória do amor puro e a força do perdão, para que se aprimore a Humanidade inteira.

Emmanuel
Foto: Chico de camisa azul sentado na cadeira.

sábado, 21 de agosto de 2010

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

Em 1969, na universidade de Stanford (Estados Unidos da América), o professor Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova Iorque e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada sítio.

Resultou que a viatura abandonada no Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.

É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Contudo, a experiência em questão não terminou aí, quando a viatura abandonada no Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava a uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.


O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o do Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.

Por que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem certo grau de semelhança com a psicologia humana e com as relações sociais.


Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.


Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'teoria das janelas partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são maiores.


Ao quebrar o vidro de uma janela de um edifício e ninguém o concerta, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se os cidadãos cometem 'pequenas faltas' - estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar um semáforo vermelho, etc. - e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves.


Ao permitir atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de incremento da violência quando estas forem adultas.


Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas - que deixa de sair das suas casas por temor à criminalidade -, estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A teoria das janelas partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova Iorque, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: grafites deteriorando o lugar, sujeira nas estações, bêbados perambulando entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.


Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de nova Iorque, baseado na teoria das janelas partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'tolerância zero'.


A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de nova Iorque.


A expressão 'tolerância zero' soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

Extraído do BLOG DO JOÃO SÁVIO

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Maçonaria, Segredo e História.

Maçonaria, Segredo e História.

É cada vez maior a exploração do tema das sociedades secretas, iniciáticas e irmandades, na mídia contemporânea. Alguns casos reacendem antigas polêmicas. São livros best sellers, filmes, revistas, onde desfilam, dentre outros, Templários, Illuminati, Opus Dei, Maçonaria. Esta última tem atraído crescentemente a atenção do público ´profano´. Mas, apesar da literatura maçônica, matérias de capa em revistas de cultura geral, de cultura histórica, e de curiosidades esotéricas, a maioria dos brasileiros ainda desconhece o que seja a secular Maçonaria. Entre o início século XVIII e início do XIX, os maçons lideraram movimentos liberais, constitucionais e republicanos, inclusive com padres, gozando de alta consideração social. Porém, entre o final do século XIX e primeira metade do século XX, a Maçonaria viveu um contexto extremamente negativo, pelos preconceitos e perseguições movidos pela Igreja Católica, por tradicionalistas, regimes autoritários e totalitários; todos contrários à liberdade de pensamento, ao pluralismo religioso e à democracia.

O maçom era estigmatizado como conspirador, anticristão e inimigo da pátria.
Hoje, a identidade maçônica aparece positivada. Inspira mais curiosidade que medo, mais simpatia que desconfiança. Além da presença na mídia, crescem as produções acadêmicas de não-maçons em que a Maçonaria é destacada como instituição que exerceu influência considerável na vida social, política e cultural na Historia brasileira e mundial. Se, para o grande público, o mercado editorial e cinematográfico ainda alimenta a curiosidade em torno do ´segredo´; nos ambientes acadêmicos a Maçonaria emerge em estudos históricos, sociológicos e antropológicos, pelo viés das sociabilidades, da cultura política, das representações e identidades.


O atual ambiente democrático, as novas perspectivas teóricas e metodológicas da pesquisa social, somadas à crescente abertura e aproximação dos maçons brasileiros aos pesquisadores universitários – como o fazem seus ´irmãos´ dos países desenvolvidos – tem levado ao descortinamento gradual da Maçonaria no Brasil.
Artigo escrito por MARCOS JOSÉ DINIZ SILVA, Historiador e Professor


Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=657332

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A SEMANA DO MAÇOM EM SOUSA

PROGRAMAÇÃO PARA A SEMANA DO MAÇOM EM SOUSA

AGOSTO/2010

DATA EVENTO


16.08.2010 PALESTRA SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA (UFCG) 19:30HS Palestrante - JOSÉ RONILDO


17.08.2010 VISITA AO PRESÍDIO NA PARTE DA MANHÃ


18.08.2010 CAMPANHA EDUCATIVA NO TRÂNSITO PELA MANHÃ

19.08.2010 REUNIÃO CONJUNTA NA CALIXTO Palestrante - TELDSON

20.08.2010 • ENTREGA DE ALIMENTOS A COMUNIDADE JESUS PÉROLA PRECIOSA PELA MANHÃ

• PARTICIPAÇÃO NO RÁDIO PELA TARDE

• CONFRATERNIZAÇÃO COM AS CINCO LOJAS NO SOUSA IDEAL CLUBE
21h:00


SOUSA-PB, 12 DE AGOSTO DE 2010.

Emanuel Abrantes Sarmento
Ven.’. Mest.’. da Loja Maçônica Calixto Nóbrega nº 15 Sousa(PB)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

QUEM DOBROU SEU PARAQUEDAS?


Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de paraquedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte vietnamita”.
Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisseia e o que aprendera na prisão.



Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
“Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?”
“Sim, como sabe? Perguntou Plumb”.
“Era eu quem dobrava o seu paraquedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?”



Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
“Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje”.



Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se: Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia?



“Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro”. Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários paraquedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua plateia:



“Quem dobrou teu paraquedas hoje?”. Todos nós temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos paraquedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.



Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido. Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.


Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu paraquedas, e agradece-lhe. As pessoas ao teu redor notarão esse gesto, e te retribuirão preparando teu paraquedas com esse mesmo afeto. Todos nós precisamos uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão. Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples.



Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um Gosto de Você, um “Eu Te Amo.”.



(Desconheço o autor)

sábado, 14 de agosto de 2010

Decálogo do Bom-Ânimo







1 - Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe.

2 - Críticas? Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil.

3 - Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho.

4 - Intrigas ? Não lhe estenda a sombra. Faça alguma luz o óleo da caridade.

5 - Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo.

6 - Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre.

7 - Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo. Ore abraçando os próprios deveres.

8 - Desilusões? Porque debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.

9 - Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.

10 - Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela benção de Deus, você está agora em seu melhor tempo, - o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos.

André Luiz

O filho

Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte.
Possuíam obras de grande valor na sua coleção, de Picasso a Rafael.
Sempre se sentavam juntos para admirar aquelas preciosidades.
Quando o conflito do Vietnam surgiu, o filho foi para a guerra e deixou o pai com o coração partido.
Durante uma batalha, enquanto resgatava um soldado ferido, o jovem foi morto. O pai recebeu a noticia e sofreu profundamente a morte do seu único filho.
Um mês mais tarde, alguém bateu na porta da sua casa. Um jovem com um enorme pacote nas mãos lhe falou: "O senhor não me conhece, mas sou o soldado pelo qual seu filho deu a vida. Ele salvou muitas vidas naquele dia e estava levando-me a um lugar seguro quando uma bala o atingiu no peito e ele morreu na hora. Ele me falava sempre do senhor e do seu amor pela arte. E por isso eu gostaria que o senhor aceitasse um presente."
Entregou-lhe o pacote e disse com carinho: "Eu sei que isto não é muito pois não sou um grande artista, mas acredito que seu filho ia gostar se o senhor o recebesse".
O pai abriu o pacote e surpreendeu-se com um retrato do seu filho amado. Ele contemplou, com profunda admiração, a maneira como o soldado tinha retratado a personalidade do seu filho na pintura.
Ficou tão atraído pela expressão dos olhos do seu filho que os seus próprios marejaram de lágrimas.
Agradeceu ao jovem soldado e ofereceu-se para pagar-lhe pelo quadro. "Oh, não senhor, falou o rapaz. Eu nunca poderia pagar-lhe pelo que seu filho fez por mim. É um presente".
"Aceite-o, juntamente com a minha gratidão."
O pai pendurou o quadro acima da lareira e cada vez que os visitantes e convidados chegavam a sua casa ele lhes mostrava o retrato do seu filho, antes de mostrar sua famosa galeria.
Aquele pai morreu alguns meses mais tarde e publicou-se um leilão para todas as pinturas que possuía. Muita gente importante e influente foi ao leilão com grandes expectativas.
Sobre a plataforma estava o retrato do seu filho. O leiloeiro bateu o seu martelo para dar início e falou: "começaremos o leilão com este retrato do seu filho. Quem vai fazer a primeira oferta por este quadro?"
Se fez um grande silencio. Então uma voz, no fundo do salão, gritou: "queremos ver as pinturas famosas! Esqueça-se desse!".
"No entanto o leiloeiro insistiu: alguém oferece algo por esta pintura? Cem mil dólares? Duzentos mil dólares?"
Outra voz gritou com raiva: "não viemos aqui por essa pintura! Viemos para ver as de Van Gogh, Rembrant, Rafael, Picasso... Vamos às ofertas de verdade!"
Ainda assim, o leiloeiro continuava seu trabalho. "O filho, O filho, quem vai levar o filho?!"
Finalmente, uma voz vinda dos fundos se fez ouvir: "eu dou dez dólares pela pintura!"
Era o velho jardineiro do pai e do filho. Sendo muito pobre, era o único que poderia oferecer.
"Temos dez dólares, quem dá vinte?" Gritou o leiloeiro.
Outro grito se ouviu ao fundo: mostra-nos de uma vez as obras de arte!
Uma vez mais o leiloeiro insistiu: "dez dólares pela oferta! Dará alguém vinte?"
A multidão já estava inquieta. Ninguém queria o retrato do filho e sim as que representavam valioso investimento para suas próprias coleções.
Por fim, o leiloeiro bateu o martelo e falou: "dou-lhe uma, dou-lhe duas... Vendida por dez dólares!".
O homem que estava sentado na segunda fila gritou feliz: "até que enfim começaremos com a coleção!".
O leiloeiro soltou o martelo e disse: "sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao fim."
"Mas, onde estão as pinturas?" - Perguntaram assustados.

"Sinto muito", falou o leiloeiro. "Quando me chamaram para dirigir este leilão, foi-me falado de uma condição estipulada no testamento do dono da coleção. Eu não estava autorizado a revelar até este momento, mas agora posso falar. Somente a pintura do filho seria leiloada. Aquele que a adquirisse herdaria absolutamente todos os bens do falecido, incluindo sua coleção de obras de arte."

Assim, o homem que ficou com o retrato do filho herdou tudo.

Pense nisso!

Não há bem que possa valer mais do que um filho.

Um verdadeiro afeto se constitui num dos mais valiosos e duradouros patrimônios da alma.


(Texto recebido pela Internet, sem mencionar autor.)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O que é Maçonaria?

A Maçonaria não é uma sociedade beneficente ou securitária e não visa lucro. Todavia são imensuráveis os serviços caritativos prestados por ela, no esforço comum de todos os homens pela solidariedade entre irmãos, mesmo fora de seus quadros. Ela prega a fraternidade e o auto-desenvolvimento e, através da exemplificação dos princípios e preceitos da ordem maçônica, almeja-se tornar melhores os homens bons.


Uma filosofia de vida

Maçonaria significa muitas coisas para muitas pessoas. Isso é verdade, não apenas para os não-maçons, mas se aplica também aos maçons.

A maçonaria tem conotação diferente em situações diversas. Alguém escreveu que maçonaria é gentileza em casa, honestidade nos negócios, lealdade no trabalho, cortesia na sociedade, compaixão e inquietação pelos doentes e infelizes, resistência às adversidades, ajuda aos fracos, perdão aos arrependidos, amor ao próximo e, acima de tudo, reverência e amor a Deus. Sim, ela é tudo isso, mas é mais. Maçonaria é uma filosofia de vida, um modo agradável de se viver.

Método de ensino maçônico

Atualmente a Loja Maçônica é chamada especulativa porque ela dá ênfase à filosofia moral, que é a base, e não à arte de edificar construções que ocupava os maçons do século XVI e anteriores. As ferramentas dos pedreiros são utilizadas para simbolizar as virtudes morais, em vez de servirem para construir catedrais.
Os ensinamentos da Maçonaria estão baseados em princípios éticos que são aceitáveis por todos os homens de bem. Entre seus preceitos figuram o entendimento e a caridade para toda a humanidade. Apesar de perseguida muitas vezes por monarcas e ditadores, a Ordem Maçônica tem perseverado em sua obra.


Através do Simbolismo e de alegorias ensinados pelos rituais e livros o Maçom aprende os princípios do Amor Fraternal, da Assistência e da Lealdade. Os princípios da Maçonaria baseiam-se em sentimentos de profundo amor pela pátria, respeito ao próximo e a vontade pessoal de viver uma vida virtuosa.


A Maçonaria proclama, orgulhosamente, que é composta por homens que estão comprometidos a estender Amor Fraternal e Afeição a todos, em qualquer lugar, sem interferir nas crenças de qualquer homem, sejam religiosas ou leigas, sem buscar obter vantagens para seus membros, do ponto de vista profissional ou político.

Fonte: GLMPE

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cura Quântica, Salto Quântico.

Muito em voga hoje em dia estes termos “ Cura Quântica e Salto Quântico”.
Porem se observarmos por exemplo o Caibalion, Livro da sabedoria Egípcia de Hermes Trimegistro. Lá já se encontra a Cura Quântica. Em outro GIMÒRIOS da sabedoria antiga e a própria Santa Qabalah também tem parte primordial nesta nova Ciência.

Mas o que é isto na verdade?

A Ciência Física diz que;

“O chamado Salto Quântico, acontece quando excita-se o átomo, ou seja, dá-se energia a ele. Os movimentos dos elétrons se aceleram, ganhando energia, e distanciando-se dos núcleos. Este afastamento dos núcleos acontecem aos saltos, saltando do nível 1 para 2 no primeiro salto, de 2 para 4 no segundo salto etc..
O retorno dos elétrons às posições anteriores liberam a energia ganha para realizarem o salto, saltando de volta para suas camadas originais, despojando-se de fótons que se deslocam criando ondas, ou seja, emitindo luz. Os elétrons das ultimas camadas necessitam de pouca energia para saltarem e seu retorno cria ondas mais longas, vibrando na cor vermelha, os elétrons mais próximos do núcleo necessitam maiores energias e seus fótons saem criando ondas mais curtas, aproximando a luz do violeta, ultra-violeta (inperceptível aos olhos humanos), raios X, raios gama, etc “.

Na Ciencia da Cura Quantica acontece exatamente a mesma COISA.
Ao EXECERMOS determinadas FORÇAS nas Células elas tendem a excitar-se realizando o determinado “SALTO QUÂNTICO” pode-se ler Magia Pura......
Esta FORÇA exercida é em funçao de um despertar da CONSCIÊNCIA interna deste CORPO, Célula......despertando tambem seu MÈDICO INTERNO, seu poder regenerador, cortando os vinculos que no passado possam ter desencadeado uma serie de problemas.
Problemas estes de cunho FISÍCO, EMOCIONAL, MENTAL e até ESPIRITUAL...
Então vamos fazer vibrar esta LUZ que se encontra dentro de cada um de NÓS.
Nos transformando, nos Curando e nos encaminhando rumo ao UNIVERSO de POSSIBILIDADES ainda não experimentado.

Mude sua VIDA, dê um SALTO QUÂNTICO.
EU conduzo, mas é voce quem salta.

Saudações na LUZ.

http://www.espacodaluzdivina.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

UMA LENDA MAÇÔNICA DO TEMPO


UMA LENDA MAÇÔNICA DO TEMPO

Por Moacir José Outeiro Pinto

Um dia um velho pedreiro, livre e de bons costumes, sentado em uma pedra bruta, pôs-se a pensar sobre sua vida e sobre o seu trabalho de edificação numa bela cidade.
Como em um passe de mágica, o tempo começou a se mover, tudo ao seu redor começou a girar, e o pedreiro se viu dentro de um grande vórtice, onde o tempo caminhava para trás. Logo, em seguida, percebeu que estava em sua consciência o poder que fazia mover o tempo. Foi quando de repente, o tempo parou, tudo a seu redor eram trevas, havia silêncio, apenas uma voz inaudível falava em diálogo mudo em sua consciência. A voz do silêncio era sua única companhia. Naquele momento o silêncio lhe falava de um caminho que devia seguir e, que nela faria muitas viagens.
Gira mais uma vez o tempo, agora começa a se movimentar para frente, um vórtice lento se forma, mais tudo era escuridão. De repente, uma voz poderosa rasga o silêncio em meio a escuridão, dizendo: “Faça-se a Luz”, e um novo ritmo se estabeleceu. No meio de sons de batidas a voz disse: Sic trasit gloria Mundi”, e a luz rompeu as trevas de sua consciência.
Em meio a um cataclisma emocional, atordoado pelo barulho e ferido pela luz, veio a surpresa.
Entre os raios de luz que ofuscavam seus olhos, reconhecia amigos e cada um lhe apontava uma aguçada espada. E a voz que habitava o oriente brandou dizendo: “Não vos assusteis. Estas espadas a vós apontadas, significam que estão prontas a vos defender, mas também zelarão pela lei, caso vos falteis para com ela”.
Nesse momento, o tempo avançava novamente e tudo ao seu redor começava a girar, e ele viaja mais uma vez no tempo e, quando o tempo parou, lá estava ele se vendo como um Aprendiz nos mistérios da Edificação. Tinha no peito um grande orgulho e, uma motivação que transparecia no seu semblante. Faceiro, orgulhoso incansável de seu ofício, com braço firme, cheio de força, desferia o malho sobre o cinzel que apontava a pedra bruta.
Ao seu lado, incansável, o seu Mestre que lhe ensinava com satisfação todos os segredos do ofício, do empunhar do cinzel ao traçar da régua. Tudo tinha que ser justo e perfeito. O Mestre era rigoroso e tinha consciência da necessidade de agir como tal, porém era brando, paciente e muito tolerante.
O Mestre ensinava seu ofício com habilidade e sabedoria, transmitindo confiança e motivação a seus aprendizes. Ensinava que do conhecimento nasce a perfeição e, desta advém o equilíbrio. Ensinava, ainda, que a pedra teria que ser bem escolhida para poder ser bem trabalhada. Suas dimensões bem definidas e suas arestas bem aparadas, pois, a beleza da construção do edifício dependia desse trabalho. Era preciso conhecer, muito bem cada detalhe, do empunhar do cinzel ao golpe do maço, pois um desvio do cinzel ou uso errado da força, a pedra semidesbastada se tornaria bruta novamente. Na execução desse trabalho, ensinava que o corpo, a mente e razão deveriam tornar-se uma só entidade. O Mestre ensinava, ainda, que a majestade e a resistência do edifício está na dependência das bases onde foi construído. Somente uma base sólida é capaz de substituir à ação do tempo.
Assim, destacava que apenas um bom pedreiro constrói com perfeição e, que só um bom Aprendiz chega a se tornar um bom Mestre, porque só ensina aquele que, bem aprende, quer e tem competência.

Era uma grande escola, ali se ensinava verdadeiramente a Maçonaria.

Copiado do blog de JOÃO SÁVIO

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pensamentos

Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir.
(Amyr Klink)

A escuridão envolve-nos a todos, mas, enquanto o sábio tropeça numa parede, o ignorante permanece tranquilo no meio da sala.

(Anatole France)


Um homem que nunca muda de opinião, em vez de demonstrar a qualidade da sua opinião demonstra a pouca qualidade da sua mente.

(Marcel Achard)

Ninguém pode livrar os homens da dor, mas será bendito aquele que fizer renascer neles a coragem para a suportar.

(Selma Lagerlof)


Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.

(E. Galeano)

O tambor faz muito barulho mas é vazio por dentro.

(A. Torelly -Barão de Itararé)

O segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda em encontrar um motivo de viver.
(Dostoiévski)

Não sou nada, Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso tenho em mim todos os sonhos do mundo.

(Álvaro de Campos)

domingo, 8 de agosto de 2010

Hierarquia Maçônica

Hierarquia Maçônica

O aprendizado maçom está dividido por etapas. Cada etapa é desenvolvida numa Câmara própria, com seus respectivos graus. São elas:


Lojas Simbólicas (do 1º ao 3º grau), Lojas de Perfeição (do 4º ao 14º grau), Capítulos (do 15º ao 18º grau), Conselhos de Kadosch (do 19º ao 30º grau), Consistórios (31º e 32º graus) e Supremo Conselho (33º grau).



Lojas Simbólicas


1º GRAU: APRENDIZ - O Aprendiz deve, acima de tudo, saber aprender. É o primeiro contato com o Simbolismo Maçônico. Aprende as funções de cada um no templo e sempre busca o desenvolvimento das virtudes e a eliminação dos vícios. Muitos maçons antigos afirmam que este é o mais importante de todos os graus.
2º GRAU: COMPANHEIRO - A fase de Companheiro propicia ao maçom um excepcional conhecimento de símbolos, além de avanços ritualísticos e desenvolvimento do caráter.
3º GRAU: MESTRE - É o chamado grau da plenitude maçônica. No âmbito do Simbolismo (Lojas Simbólicas) é o grau mais elevado que permite ocupar quaisquer cargos. O Mestre possui conhecimentos elevados da história e objetivos maçônicos.


Lojas de Perfeição

4º GRAU: MESTRE SECRETO - Neste grau, além de outros conhecimentos, o maçom aprende as virtudes do Silêncio. Avança, fantasticamente, no conhecimento de símbolos utilizados na Maçonaria em geral.
5º GRAU: MESTRE PERFEITO - Aprende-se no 5º grau a meditação interior. Privilegia este grau o princípio moral de render culto à memória de honrados antepassados. Completa o conhecimento dos graus anteriores.
6º GRAU: SECRETÁRIO ÍNTIMO ou MESTRE POR CURIOSIDADE - É dedicado à necessidade de se buscar o conhecimento, sem o qual não há progresso. Contudo, adverte para a vã curiosidade, capaz de gerar malefícios. Investiga-se a miséria social e as maneiras de combatê-las, dentre outras coisas.
7º GRAU: PREBOSTE E JUIZ ou MESTRE IRLANDÊS - Neste grau estuda-se a eqüidade, os princípios da Justiça, o Direito Natural e alguns princípios éticos da liderança.
8º GRAU: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS ou MESTRE EM ISRAEL - Dedica-se a estudar a fraternidade do homem através de valores como o trabalho e o direito à propriedade. Combate à hipocrisia, à ambição e à ignorância.
9º GRAU: MESTRE ELEITO DOS NOVE - Estuda-se a realidade dos ciclos, as forças negativas e a força da reconstrução.
10º GRAU: MESTRE ELEITO DOS QUINZE - Estuda-se a extinção de todas as paixões e as tendências pouco proveitosas, censuráveis.
11º GRAU: SUBLIME CAVALEIRO ELEITO ou CAVALEIRO ELEITO DOS DOZE - Dedica-se à regeneração.
12º GRAU: GRÃO-MESTRE ARQUITETO - Estuda o poder da representação popular.
13º GRAU: CAVALEIRO REAL ARCO - Estuda os magos pontífices do Egito e de Jerusalém.
14º GRAU: GRANDE ELEITO ou PERFEITO E SUBLIME MAÇOM - É o grau mais alto das Lojas de Perfeição. Proclama o direito inalienável da liberdade da consciência. Defende uma educação digna para que o homem possa ter governantes que assegure direitos e obrigações compatíveis.


Capítulos


15º GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE - Dedica-se à luta incessante para o progresso pela razão.
16º GRAU: PRÍNCIPE DE JERUSALÉM - Estuda a vitória da liberdade como consequência da coragem e perseverança.
17º GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE - Explora o Direito de reunião.
18º GRAU: CAVALEIRO ROSA-CRUZ - É dedicado ao triunfo da Luz sobre as Trevas. É a libertação pelo Amor.


Conselhos de Kadosch

19º GRAU: GRANDE PONTÍFICE - Fala sobre o triunfo da Verdade, estuda o pontificado.
20º GRAU: MESTRE AD VITAM - É consagrado aos deveres dos Chefes das Lojas Maçônicas.
21º GRAU: NOAQUITA ou CAVALEIRO PRUSSIANO - Estuda os perigos da ambição e o arrependimento sincero.
22º GRAU: CAVALEIRO DO REAL MACHADO ou PRÍNCIPE DO LÍBANO - Estuda o trabalho como propagador de sentimentos nobres e generosos.
23º GRAU: CHEFE DO TABERNÁCULO - Dedica-se à vigilância dos valores propagados pela Ordem e ao combate da superstição.
24º GRAU: PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO - Dedica-se à conservação das doutrinas maçônicas.
25º GRAU: CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE - Dedica-se ao combate ao despotismo.
26º GRAU: PRÍNCIPE DA MERCÊ ou ESCOCÊS TRINITÁRIO - Estuda princípios de organização social através da Igualdade e Harmonia.
27º GRAU: GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO - Defende princípios de governo democrático.
28º GRAU: CAVALEIRO DO SOL ou PRÍNCIPE ADEPTO - Estuda a Verdade.
29º GRAU: GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ - É dedicado à antiga Maçonaria da Escócia.
30º GRAU: CAVALEIRO KADOSCH - Fecha o ciclo de estudos no Kadosch. É um grau de estudos profundos a respeito do Simbolismo e Filosofia Maçônicos.
Consistórios
31º GRAU: GRANDE JUIZ COMENDADOR ou INSPETOR INQUISIDOR COMENDADOR - Estuda o exame de consciência detalhado. Só os conscientes podem ser justos. Estuda-se História.
32º GRAU: SUBLIME CAVALEIRO DO REAL SEGREDO - Estuda o poder militar.

Supremo Conselho


33º GRAU: SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL - É o último grau. Fecha o ciclo de estudos. É, em última análise, o maçom mais responsável (pois todos o são!) pelos destinos da Maçonaria no país (no que tange ao Filosofismo). É o guardião, mestre e condutor da Maçonaria.


Que fique claro que os graus têm muito mais conteúdo do que foi comentado. Os verdadeiros segredos precisam de anos de preparo para serem revelados.


Texto extraído de http://www.sobrenatural.org

Oração Diante da Palavra



Senhor!


Deste-me a palavra por semente de luz.

Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.

Ensina-me a falar para que se faça o melhor.

Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.

Onde a irritação me procure induze-me ao silencio,e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.

Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste á edificação do bem, no momento exato,e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.

Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.

Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.






Meimei

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

DEPRESSÃO

Lembrando que os desequilíbrios que se produzem em nosso planeta e em nosso corpo são reflexos de nosso estado interior.


Vamos ver alguns sintomas de uma depressão.

· Ódio por si mesmo


· Senso de inutilidade – mãos atadas

· Ausência de alegria (por mais que tente se divertir, não está contente)

· Alienação por coisas e pessoas


· Falta de concentração mental


· Mente dominada por distorções

· Maré tóxica de pensamentos que travam o prazer de sentir vivo

· Insônia ou sono demasiado


· Fome insaciável ou completa falta de apetite


· Desalento


· Dormência


· Agitação nervosa


· Dores pelo corpo todo...

A idéia de um suicídio parece ser uma solução prazerosa...
Ruminar sobre o que nos deprime, foca o tema e persiste com maior grau.
Como a depressão se nutre de ruminação e preocupação com o próprio EGO, ajudar ao próximo nos tira do foco dessas preocupações...
Esteja no centro, se equilibre.
Seja feliz.

Não vemos aquilo que não conhecemos. Aprenda a ver.

Texto de Laura Botelho Escritora, Pesquisadora, Master Practitioner Neurolinguística.
Foto:
tsunami-wave

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Retorno ao Oriente Eterno


DESPEDIDA


Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia...



Mario Quintana
In: Espelho Mágico

Não digas: “o mundo é belo”.
Quando foi que viste o mundo?
Não digas: “o amor é triste”.
Que é que tu conheces do amor?
Não digas: “a vida é rápida”.
Como foi que mediste a vida?
Não digas: “eu sofro”.
Que é que dentro de ti és tu?
Que foi que te ensinaram.
Que era sofrer?

Cecília Meireles


Adormece o teu corpo com a musica da vida.
Encanta-te.
Esquece-te.
Tem por volúpia a dispersão.
Não queiras ser tu.
Quere ser a alma infinita de tudo.
Troca o teu curto sonho humano
Pelo sonho imortal.
O único.
Vence a miséria de ter medo.
Troca-te pelo Desconhecido.
Não vês, então, que ele é maior?
Não vês que ele não tem fim?
Não vês que ele és tu mesmo?
Tu que andas esquecido de ti?


Cecília Meireles
In: Cânticos (1927)

Que o GADU derrame sobre o nosso irmão Marizinho a Luz do Vosso Amor e ilumine o seu caminho na nova etapa na Espiritualidade.
Agradecemos a oportunidade da convivência na escola Terra.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Conceito de Liberdade Maçônica

Conceito de Liberdade Maçônica
Charles Evaldo Boller


"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade" - (Constituição Brasileira, 1988).

"A Maçonaria é uma instituição filosófica"; "o caráter principal do maçom é ser livre e de bons costumes"; "O objeto essencial da Maçonaria é, na verdade, sua ação moral"; "Maçons fazem um estudo sereno e sério dos fenômenos históricos da religião e política"; "trabalham para o advento de novas idéias"; "a inteligência é, para nós, a mais perfeita manifestação da vida"; "... onde o ensino é permanente, não pela palavra do presidente e do orador, mas, principalmente, pelo trabalho do adepto"; "A fecundação das idéias se faz no silêncio"; "A amizade fraternal, que liga os bons maçons, é o laço de união da ordem maçônica"; - (Ritual do grau 15 do Rito Escocês Antigo e Aceito). O que vem a ser liberdade maçônica? Em resumo, a liberdade maçônica preconiza o amor fraternal como única solução para todos os problemas da humanidade: sinônimo de liberdade; causa de igualdade; razão da fraternidade.


São três os aspectos onde se desfruta da mais ampla liberdade: consciência, espiritualidade e pensamento. Nenhum déspota pode mudar ou censurar o que se passa na mente do cidadão. Legisladores podem escrever as leis mais perfeitas que estas são nada perante a vontade individual. Apenas o próprio cidadão pode sabotar-se ou libertar-se no recôndito de seus processos mentais; é o trabalho na pedra bruta; o autoconhecimento. Daí ser lógico afirmar que a Maçonaria não dá nada para ninguém; todo progresso pessoal é resultado de esforço individual e intransferível. A liberdade jaz dormente na memória das pessoas, é parte do projeto da criatura, basta uma leve provocação para despertá-la; é o que ocorre nos debates entre os obreiros na sublime instituição. A Maçonaria entra com o sistema, o local, as ferramentas; o adepto com sua alma, coração e mente. Liberdade é resultado da convivência fraterna de pessoas em busca de sua liberdade individual.


Liberdade maçônica não é aquela em nome da qual já foram cometidos os mais perversos crimes, opressão, desajuste social, desequilíbrio e desilusão. Liberdade maçônica reside no pensamento. É nos processos cognitivos que qualquer cidadão torna-se absolutamente livre. É isto que o sistema da Maçonaria tenta - poucos o percebem - inculcar na mente de seus adeptos. É pelo pensamento que a Maçonaria liberta o homem para sua função de edificador social. É do pensamento, da conceituação deísta da Maçonaria, que nasce a noção, o conceito de Grande Arquiteto do Universo, a síntese de liberdade absoluta e que permite a convivência pacífica dos seres humanos. É pelo amor fraterno que o homem torna-se digno do sopro de vida que anima seu trabalho sobre a superfície paradisíaca deste lindo planeta azul, o qual se desloca numa velocidade vertiginosa a um destino desconhecido. Cabe a criatura fazer parte nesta viagem pelo espaço infindo desfrutando de liberdade absoluta em seu pensamento e de liberdade relativa em suas relações com as outras criaturas da biosfera terrestre.

Foto: Do autor maçom Charles Evaldo Boller.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Maçonaria: uma estrela que brilha em silêncio"

"Maçonaria: uma estrela que brilha em silêncio"
por Cristyano Ayres Machado


Sem sombra de dúvida, nenhuma organização é tão fascinante e ímpar quanto a gloriosa maçonaria. Com a missão de tornar homens bons, melhores, ela conseguiu a proeza de permanecer intacta às intempéries da vida, mantendo-se firme como os preceitos que a impulsionam.


Com a trilogia: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, digna de atenção, pois, conceitos modernos e indispensáveis para um convívio melhor, na sociedade, há séculos são conhecidos, praticados e divulgados por seus integrantes.


Hoje se fala muito em ecumenismo, como forma de resposta aos conflitos religiosos, contudo, a maçonaria foi a primeira entidade em que a fé individual foi utilizada como instrumento de integração, e não como combustível para sangrentas guerras, provando que todos somos filhos do mesmo Criador, ou seja: irmãos, e podemos viver realmente como tal, independente da religião a que pertençamos.

Atualmente, percebemos que o racismo é uma patologia temível, que coloca em risco a humanidade, notamos então o valor, do exemplo da fraternidade maçônica, pois esta abomina todas as formas racismo.

A filantropia, um de seus estandartes, tem uma característica própria que deixa esse gesto mais nobre: o silêncio, em que, na grande maioria das vezes, nem o próprio beneficiado tem conhecimento de seu benfeitor, esse condimento, não só deixa caracterizada a verdadeira caridade, como nos ensina que não devemos fazer as coisas boas, se podemos fazê-las perfeitas.

Num universo tão eclético, seus congregados, aprendem a honrar três grandiosos pontos, que são sagrados em todos os lugares: Deus, Pátria e Família, independente da cultura, esses tópicos são uma unanimidade do que mais valioso um povo pode possuir. Percebemos que quando tais ícones são desonrados, as conseqüências são enormes.


Porém, investida de tais predicados, foi sempre alvo constante de perseguições, injúrias, e preconceitos, pois jamais se alienou perante as mudanças globais, mostrando-se como obstáculo para caprichos de déspotas, prova disso é que até os nossos dias, estórias “fantásticas” pulverizadas nas mentes férteis das massas, associando à Maçonaria elementos malignos: “os maçons praticam magia negra” etc, são presentes e geram relatos tão absurdos, quanto à maldade de quem os criaram.


Certamente, o que foi fundamental para que ela não se tornasse apenas uma mera coadjuvante na história da humanidade foi a dedicação e a disciplina de seus integrantes, pois apesar das lutas não se inclinou para os problemas, ao contrário, a cada obstáculo se fortaleceu.


Privilegiando os excluídos, defendendo a ética, respeitando as autoridades, incentivando a paz, lutando conta vícios e cultivando a moral, ela segue firme sua jornada que é a disseminação desses valores, que são tão grandiosos e estão além do nosso plano material, pois a certeza da imortalidade da alma e a crença da existência de um Ser Supremo, são os geradores de tanta energia positiva, e com toda certeza, são companheiras dos maçons em qualquer trajeto, seja no cotidiano, ou na esperança de uma vida posterior.


* Biólogo, Aracaju – Sergipe cristyanoa@yahoo.com.br
"Maçonaria: uma estrela que brilha em silêncio"
por Cristyano Ayres Machado

domingo, 1 de agosto de 2010

Visão Iluminada

Visão Iluminada
Hugo Pinto Homem


As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da
escada de pedra que levavam aos porões do velho convento.
Era naquele local que vivia um homem muito sábio. O jovem empurrou a
pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os
olhos com a pouca luminosidade.
Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme
escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma
estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão
velho quanto ele.
O discípulo se aproximou com respeito e perguntou ansioso pela
resposta:
- Mestre, qual o sentido da vida?
O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de
pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois apontou seu
indicador magro para o alto, para o vidro da janela cheio de poeira e
teias de aranha.
Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas
prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu
alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a
sujeira que impedia a transparência.
O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos,
instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas
anotações.
Cheio de alegria, o jovem declarou:
- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o
nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das
opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então
poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.
Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus
amigos o que aprendera.

O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz,
sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a
que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e
falou:
- Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro
enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de
onde caiu.