domingo, 30 de junho de 2013

“A Teia da Vida”



A Teia da Vida

 
Na sua obra “A Teia da Vida”, o físico Fritjof Capra,  tem oportunidade de nos deixar um belíssimo poema da autoria de Ted Perry. Tem tanto de belo, quanto de simples. Tem tanto de simples, quanto de profundo e  tendo tanto de profundo, tem tanto de verdadeiro e atual.
Raras vezes se conseguiu, colocar tanto em tão poucas palavras:



"Isto sabemos.
Todas as coisas estão ligadas
como o sangue
que une uma família...

Tudo o que acontece com a Terra,
acontece com os filhos e filhas da Terra.
O homem não tece a teia da vida;
ele é apenas um fio.
Tudo o que faz à teia,
ele faz a si mesmo"

sábado, 29 de junho de 2013

Um raio de luz




Um raio de luz




A luz que se origina do coração de quem ama, liberta consciências que se encontram prisioneiras dos desejos inferiores. Quando nos propomos, conscientemente, a emitir pensamentos de bem-estar para outra pessoa, irradiamos a energia sutil e luminosa que incide diretamente no coração do outro. Do coração, ela se distribui por todos os centros de força de nosso corpo espiritual. De inesgotável poder, essa luz abre portas, clareia caminhos e dissolve tudo que é deletério e o que, porventura, seja dirigido a nós. Quando me dirijo a alguém e, antecipadamente, lhe envio a luz que emana do íntimo de minha alma, envolvo-o com o melhor do que o constitui, favorecendo o encontro. Deus se revela na luz que emana do coração que deseja o melhor para si e para o próximo.



Adenáuer Novaes

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Número 33



 
Número 33


 
A maioria dos Maçons e não Maçons associam o número de graus do Rito Escocês Antigo e Aceito com a idade que estava Jesus Cristo quando foi crucificado. Isto é uma grande bobagem e um grande perigo, pois automaticamente nos vincula a uma doutrina religiosa.

O número 33 é uma vibração que ultrapassa um segmento do conhecimento humano; o motivo que levou nossos Irmãos que fundaram o primeiro Supremo Conselho em Charleston a instituírem 33 Graus para o REAA não é conhecido, apenas em 04 de dezembro de 1802 uma circular informava ao mundo maçônico que o Grau 33 seria o último grau. Teoricamente, saber quantos são e o que estudam bastam para alguns, mas eu gostaria de provocar nos Irmãos a vontade de saber um pouco mais sobre este número composto, que têm apenas três fatores próprios: 1, 3 e 11.



Antes de pensarem na “Idade de Cristo” saibam que o rei Davi, pai de Salomão, governou Jerusalém por 33 anos e Alexandre “O Grande” que foi um dos três filhos do rei Filipe II, também morreu com 33 anos. Mas, o número 33 não está apenas na história, ele esconde ou revela segredos do Criador na Criatura. Ao fazer o homem, Deus lhe deu 33 vértebras, incluindo as cinco que se encontram fundidas e formam o sacro, e as quatro coccígeas.



Os nucleotídeos que forma nossa cadeira de DNA possuem aproximadamente 0,33 nanômetros de comprimento. Em vários outros ramos do conhecimento o número 33 se destaca: O Hinduísmo instruí que são 33 os principais Deuses Védicos; no Livro Tibetano dos Mortos fala que Indra governa 33 Céus e Mara outros 33. Na Cabala, há 33 caminhos que servem de pontes entre as “Sefirots” da árvore sefirotal ou árvore da vida.

O 33 representa o “Sephirah Datht” (a Sefirot invisível) que os Rabinos chamam de “Conhecimento”. É a esfera de mais difícil acesso, e cujo significado é revelado aos magos, “iluminados” e aos santos. Na Química o elemento de número 33 é o Arsênico que possui 33 prótons e 33 elétrons, cuja origem do nome é do grego e significa FORTE, VIRIL. Mas de tudo o que eu já estudei sobre o número 33 e sua aplicação em nossa vida maçônica o que achei mais simbolicamente interessante, foi o que aprendi com o Irmão Isaac Newton: em 1700 ele criou a escala de temperatura Newton (símbolo ºN), nessa escala, a água é solidificada em grau 0 e sua ebulição ocorre aos 33 graus.



Conseguem fazer um paralelo do homem com a água? Quando o valor do homem é 0, ele se torna inerte e endurece, mas ao contrário, se ele recebe energias (calor), ele expande, modifica sua natureza, de líquido (matéria) ele se torna gás/vapor (espírito) e assim alcança outros níveis.

Assim acredito que deva ser na Maçonaria, o 33 é um número, uma energia a nos mover, a promover mudanças internas e construções externas, só não acreditem que ele seja o ponto final, pois o Grande Arquiteto do Universo é infinito.



Sérgio Quirino Guimarães

ARLS Presidente Roosevelt 025


P.S.:Apenas para conhecimento, a quem interessar, das estatísticas do Blogoaprendiz, conforme se segue:
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

MANIFESTO AOS MAÇONS DO BRASIL


 
MANIFESTO AOS MAÇONS DO BRASIL





" A favor da vida, contra a violência urbana e a impunidade "




Nosso país vive hoje momentos conturbados de sua história, com índices tão elevados de violência urbana e impunidade, que a insatisfação e a intolerância atingiram os níveis mais altos entre os brasileiros.



É inaceitável nossa população ser tão oprimida ante a incapacidade e a incompetência de nossas autoridades governamentais na lida com a violência urbana.Os casos de roubos, furtos, assaltos, arrastões, sequestros, estupros, homicídios, a cada dia são mais elevados e com uma agravante: a de quase sempre haver um menor acobertando maiores de idade.

Nossos políticos estão passivamente assistindo a perda de um número enorme de famílias brasileiras, sem buscarem solucionar os problemas para os quais foram eleitos.



A violência desses criminosos chegou a tal ponto que se o assaltado não tiver dinheiro para satisfazer suas vontades, corre o risco de perder a vida sendo queimado.



A que ponto chegou a crueldade desses bandidos contra as pessoas de bem !



OS DIREITOS HUMANOS SÓ EXISTEM PARA CRIMINOSOS, E PARA AS FAMÍLIAS DE BEM, A MORTE E A DOR DE PERDER SEUS ENTES QUERIDOS.



O pior de tudo é que esses bandidos depois de presos são logo soltos e voltam à criminalidade, tudo em razão de um Código Penal e um Código de Execuções Penais superados e ineficazes.



Hoje, ao sairmos de nossas casas não sabemos se voltaremos com vida e nossas famílias, que ficam em nossos lares, também correm o risco de morrer.



MEUS IRMÃOS, precisamos fazer alguma coisa, sair do imobilismo e exigir de nossos governantes e legisladores mudanças nas Leis Penais e no ECA, que tragam mais segurança e tranquilidade às famílias brasileiras.



HOJE, É A CASA DO NOSSO VIZINHO QUE FOI ASSALTADA, SEUS FILHOS SEQUESTRADOS,SUA ESPOSA ESTUPRADA, AMANHÃ PODERÁ SER A NOSSA !



Está na hora da Ordem Maçônica mostrar sua cara, sair da clausura, de viver das glórias dos maçons ilustres do passado, e, num movimento de âmbito nacional, ir para as ruas " A FAVOR DA VIDA, CONTRA A VIOLÊNCIA URBANA E A IMPUNIDADE ".



Como Nossa Ordem é fundamentada no trabalho para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, no amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, vamos o mais urgente possível discutir o tema em nossas Lojas e levar às Grandes Lojas e outras Potências subsídios para a elaboração de um Documento Nacional e a partir dai, que seja marcada uma data para os maçons de todo Brasil mostrarem sua força, indo às ruas, num movimento totalmente pacífico e ordeiro, que sirva de exemplo para toda Nação, e cobrar das autoridades governamentais as soluções para a violência em nosso país.



No dia 22 de agosto, ao invés de fazermos festas e comemorações pelo Dia do Maçom, façamos uma passeata " A FAVOR DA VIDA, CONTRA A VIOLÊNCIA URBANA E A IMPUNIDADE ".



IR.'. MM.'. JOÃO DOMINGOS NETO

LOJA JOSÉ BONIFÁCIO Nº 20

Or.'. de SANTOS- S.PAULO


domingo, 23 de junho de 2013

MAÇONS - QUE GENTE É ESSA?


 
MAÇONS - QUE GENTE É ESSA?

(Autor desconhecido)




Que gente é essa? É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, simplória.



É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso.



Tem os dois pés no chão da realidade.



É gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.



É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens, escuta o som dos ventos.



É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si.



É gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromisso difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.



Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.



São gente muito estranha os Maçons.



Gente de coração desarmado, sem ódio, sem preconceitos baratos ou picuinhas.



Gente que fala com plantas e bichos, dança na chuva e alegra-se com o sol.



Eh! Gente estranha esses Maçons.



Falam de amor com os olhos iluminados como par de luas cheias.

Gente que erra e reconhece. Gente que ao cair, se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam.



Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independentes das agruras do caminho.



Essa gente vê o passado como referencial, o presente como luz e o futuro como meta.



São estranhos os Maçons!



Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como formas de perpetuar as leis que regem o Universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria milenar. São fortes e valentes, e ao mesmo tempo humildes e serenos.



Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados de sabedoria, o fazem com panelas e artefatos.



São aventureiros e ao mesmo tempo criam raízes, inventam o que precisa ser inventado. Criam raízes, inventam suas próprias histórias.



Falam de generosidade em exercício constante.



Fonte; Revista Maçônica Triângulo | Dezembro de 2012

sábado, 22 de junho de 2013

“Nosce te ipsum”




“Nosce te ipsum”




 
Vivendo na condição predatória de explorar a mãe-Terra quanto lhe facultam as possibilidades, faz-se ingrato, esquecendo de retribuir todas as concessões gratuitas que usufrui sem a menor consideração: a vida física e mental, o ar, a água refrescante, o fruto silvestre, a paisagem rica de colorido e perfume, a maravilha do Sol, a bênção da noite, a dádiva das tempestades que lhe renovam a atmosfera... para somente pensar em si mesmo e nas baixas expressões do prazer animalizante.


Escravo das paredes celulares, encarcerado nas limitações do sentimento, entorpece-se cada vez mais, até que um último grito de dor o arroja do acume da vida – que deve sempre ser cultivada a qualquer preço de sacrifício e sofrimento –, ao abismo em que se consumirá sem extinguir-se, enquanto lentos, pela dor aumentada, correrão os tempos, realizando o seu abençoado trabalho purificador.


Louca Humanidade! Conquista o mundo, transforma condições climatéricas, corrige o terreno, arrasa montanhas, retifica ilhas e as faz penínsulas, vence abismos com pontes audaciosas, reduz distâncias com aparelhos velozes, envia imagens sonoras e visuais a qualquer parte do orbe, graças aos satélites artificiais, atinge a Lua, mas prefere adiar o encontro com a própria consciência.


Vã Cultura! Estuda a História do passado e do presente, vaticina o futuro, arregimenta princípios de escolaridade intelectual, procede a julgamentos de vultos que foram fatores lídimos das Civilizações, examina estratégias bélicas e recompõe monumentos de arte, na pintura, na estatuária, na arquitetura, ressuscita partituras que trazem a música dos Mundos Felizes e, no entanto, prossegue descontrolada, estiolando esperanças e espalhando pessimismo, sem penetrar no imortal conceito do “Nosce te ipsum” [“conhece a ti próprio”], mediante o qual poderia resolver os magnos problemas da vida, pelo autodescobrimento das virtudes e dos defeitos, desenvolvendo as primeiras e limando os segundos, em incessante labor de superação dos males acarretados pelas mesclas renascentes de erros pretéritos, na busca da luz futura.


Insensata Tecnologia! Invade o microcosmo e decifra milhares de enigmas que antes infelicitavam a vida no mineral, no vegetal, no animal e no homem, e criavam graves desconcertos nas formas vivas, identificando germens, vírus, flora e fauna de estrutura infinitesimal, adentrando-se pelos laboratórios para proceder à elaboração de fórmulas e soluções capazes de aniquilar os focos pestilenciais que fazem sucumbir o corpo, não conseguindo, porém, estancar as fontes do ódio, da inveja, da malquerença, do ciúme, do despeito, da intriga, da impiedade, da ira, do orgulho, do egoísmo – esses semens de ação corrosiva, por criarem campo de proliferação nos tecidos sutilíssimos da alma.



Irrompe pelo macrocosmo e mede as estrelas, sonha com as colmeias globulares e as ilhas interplanetárias, identificando-as, classificando-as, conhecendo-as mediante os sinais de rádio, amando-as; prevê-lhes a idade, a distância em que se encontram, o envelhecer paulatino, a transformação pelo desgaste da energia em que se consomem, e até as visualiza nos movimentos célicos, em órbitas inconcebíveis, mas não utiliza as lunetas que penetram no continente do espírito, para estudar os centros de vida que gravitam em torno da nebulosa excelsa que envolve todo o Cosmo, como continente e conteúdo.


Após quase doze mil anos de Civilização, o homem parece apetecer em ser não apenas “o lobo do homem” mas o chacal de si mesmo.



Extraído do livro: “Párias em Redenção”, Victor Hugo


sexta-feira, 21 de junho de 2013

NUM MOMENTO DE RARA REFLEXÃO






NUM MOMENTO DE RARA REFLEXÃO



Dias atrás, fui procurado por um cidadão, até bem conhecido, sem ser amigo de verdade, nos seus aproximadamente cinquenta e cinco anos, com vida financeira bem definida e da criação da família também já bem encaminhada e com todos filhos muito próximo da definição de rumos, que me indagou sobre como é a maçonaria, o que maçons fazem dentro das lojas e fora delas, e eu, fui a cada indagação respondendo a meu modo e meus limites, até onde pode ser esclarecido para um profano. A conversa ia decorrendo bem, num bate papo que até achei que ele queria propor-me apadrinhá-lo numa loja maçônica, até que meu interlocutor indagou finalmente, e acho que era onde queria chegar, qual era as vantagens e regalias que uma pessoa leva ao entrar para a maçonaria. Exemplificou que em sua terra natal, Muriaé, todos os maçons da cidade eram pessoas de posses e com status, sendo pessoas admiradas e reconhecidas. De bate pronto falei a ele que com este pensamento a melhor vantagem e regalia que uma pessoa leva da maçonaria é não participar dela, porque ali não se trata de vantagens pessoais, muito menos de regalias e favores e sim de favorecer, com seu empenho, dedicação, trabalho, inteligência para construir uma sociedade mais justa e fraterna, criando e propagando os ensinamentos de justeza, de cidadãos comprometidos com o país e seu povo, lapidando seu eu, para tornar-se capaz de induzir em seu meio de convivência um ambiente salutar de se viver e etc. Disse a ele também, pedindo licença e desculpas pelas minhas posições, é claro, que não entendia o porquê de um pessoa com a idade e a posse que já possuía, ainda procurava por instituições e situações que o avantajasse de qualquer forma e não porque de dedicar seu tempo, trabalho, dedicação, apoio financeiro na proporção de não o comprometer, amor até, a instituições que dedicassem a um bem qualquer que não seja palpável como material, mas sim de retorno e felicidade imensurável para o ego pessoal.



Após este entrevero, o assunto passou a não interessar mais ao meu interlocutor e a conversa perdeu o rumo.



Ora, imaginem bem!!!



Um individuo com as qualificações acima citadas, ainda estar preocupada em levar vantagens ao participar de um grupo, sendo ele de crescimentos pessoal ou de serviços ou de qualquer outro, sabendo que onde quer que esteja ou atividade desenvolvida, onde alguém leva vantagem a contra parte fica em desvantagem, e isto não combina com o salutarismo do ambiente de convivência. Ademais, será porque é este ambiente promiscuo que boa parte das pessoas ainda preferem viver, será que é a disciplina que nossos antepassados nos passaram ou a cabecinha oca, proveniente da falta de cultura, fraternidade e o conceito de convivência em sociedade?.



Não percebe ainda que leva desta vida é somente aquilo de bom e precioso que se fez ou proporcionou a alguém fazer de bom e que a grande memória que deixamos gravada em nossos entes e amigos são o que de felicidades, crescimento em suas vidas de fraterno e sentimentos de afeto conseguimos imprimir neles.



Para finalizar perguntemos a nós mesmos, porque será que somos tão interessados a adquirir tantos bens e as vezes não importa a forma, esquecendo que somos parte de uma célula onde o bem viver de cada um resulta na felicidade de todos.



PENSEM NISTO.



Escrito por Nilton Soares.

Num momento de rara reflexão.



Fonte:

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quando é que um homem é Maçom?



 




Quando é que um homem é Maçom?



"Quando pode olhar por sobre os rios, os morros e o distante horizonte com um profundo sentimento de sua própria pequenez no vasto panorama das coisas que o rodeiam e, assim mesmo, ainda conservar a fé, a coragem e a esperança - que são as raízes de toda a virtude.



Que sabe que, no fundo do seu coração, todo homem é tão nobre, tão vil, tão divino, tão diabólico, e tão solitário como ele mesmo, e procura conhecer, perdoar e amar seu semelhante.



Quando sabe simpatizar com os homens em suas tristezas, sim, mesmo em seus pecados sabendo que cada homem luta duramente contra óbices em seu caminho.



Quando aprendeu como fazer amigos, e conservá-los, e, sobretudo, como conservar-se seu próprio amigo...



Quando nenhuma voz de desespero atinge seus ouvidos em vão e nenhuma mão procura sua ajuda sem obter resposta.



Quando achar um bem em toda fé que ajuda qualquer homem a ver coisas divinas e a perceber significações majestosas na vida, qualquer que seja o nome desta crença...



Quando conservar a fé em si mesmo, em seus companheiros, em seu Deus; em sua mão uma espada contra o mal, em seu coração um pouco de canção - satisfeito por viver mas não temendo de morrer! Tal homem encontrou o único real segredo da Maçonaria, aquele que ela procura transmitir ao mundo inteiro".



Citação de Joseph F. Newton.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Mentalizar ou Sugerir o Mal para Alguém É Perigoso




 
Mentalizar ou Sugerir o Mal para Alguém É Perigoso


Quando o homem não mentaliza o mal, não atrai o mal, o mal não lhe acontece.

Deixa o mal no berço da maldade, e o mal não desgraça o homem.
Ainda que o sábio conheça o seu valor, não exibe valores.


Ainda que conheça sua dignidade, não reclama indignidades.

Ele conhece as suas possibilidades e por isso não exorbita de seus limites.


Repele, com a mesma força e intensidade o mal que lhe foi enviado.


Seja raiva, seja ódio, seja intolerância, seja mediocridade, seja falsidade, voltarão ao emissor, na mesma medida, com a mesma energia.

Um puro não fala em pureza.


Um sábio não fala em sabedoria.


Um homem espiritual não fala em espiritualidade.

Um rico não ostenta riquezas.


Há um pudor metafísico, assim como há um pudor físico.

O homem espiritual não exibe ou fala impudicamente a sua espiritualidade, mas oculta-a com recatado pudor.

Quem muito fala em espiritualidade prostitui a sua espiritualidade.


As essências preciosas são guardadas em recipientes fechados para que não se volatilizem.




Marcelo Moreira



 

 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Egrégora Maçônica - Fenômeno da Força Incógnita



Egrégora Maçônica - Fenômeno da Força Incógnita



Com a vontade pura e a retidão de propósitos deverá estar o Iniciado Maçom revestido ao ingressar junto à soleira do Templo para início de mais uma jornada de trabalho. Exotericamente o fará sempre com o lado esquerdo ligeiramente avançado para que os caminhos do magnetismo destrocêntrico possam se manifestar com maior amplitude já logo de sua chegada para o convívio inicial com seus irmãos que o aguardam.

A primeira limpeza espiritual começa a ser desencadeada nesta hora, quando não por vontade própria, mas por dever anímico, o maçom deverá entrar em um processo de “escaneamento das impurezas profanas”, senão extirpando, pelo menos lutando para cauterizar de seu âmago as amarguras da vida externa.



É nessa hora que o primeiro passo de um fenômeno que adiante será descrito começa a se apontar. Daí temos a importância do sentido de introspecção de que o maçom deve estar imbuído, pois o elo de ligação que nos une como se verdadeiros irmãos fôssemos, começará dentro da mística maçônica a se formar. Os comportamentos profanos nesta hora hão de se cessar para dar lugar senão ao respeito a cerimônia que se inicia ao menos em respeito a ética maçônica de que todos indistintamente devem observar.

Esotericamente antes dos Ir:. adentrarem ao templo, com um único golpe mântrico do bastão no chão mosaico o Augusto Irmão Mestre de Cerimônias ordena que os espíritos se elevem, pois os trabalhos logo se iniciarão. Exotericamente com esse golpe mântrico o som de propaga e atinge o cérebro, já intimamente ligado ao significado egregoral que, - disciplina e ordena a mente - a aug:. sessão irá começar, o sinal foi dado.



Mas é na abertura da loja, com a leitura do salmo 133 do Livro Sagrado Bíblia pelo Irmão Orador que o fenônemo da EGRÉGORA toma força. É quando o salmo 133 acena com a agradabilidade da convivência em união fraterna, e a compara com “o óleo precioso sobre a cabeça o qual desce para a barba, a barba de Aarão... é como o orvalho do Hermon que desce sobre os montes de Sião...ali ordena o Senhor sua benção e a vida para sempre...” o que quer traduzir que o amor fraterno é comparado ao óleo santo de consagração e ao orvalho que umedece Jerusalém dando vida à natureza. Assim deve ser a convivência fraternal, a tudo que permeia e umedece como a fina borrasca de um final de madrugada.



No preciso momento da abertura do livro sagrado e no curso da leitura de uma passagem do Livro da Lei conforme o grau em que se abre a loja, inicia-se a formação da EGRÉGORA, assunto objeto desta modesta peça que começa a ser detalhado cujo campo maçônico se interlaça com o da espiritualidade.



Para se crer e entender o significado da EGRÉGORA impõe-se primeiramente acreditar na existência do espírito. Neste sentido a Constituição de Anderson em seu Landmark (1) de número 20 exige do maçom uma crença na vida futura. E para não incorrer em erro substancial neste assunto de tamanha profundidade por este neófito “que não sabe ler nem escrever” e está longe de dominar, mas podemos ficar com a lição de Aristóteles (Estagira – Grécia 384 AC) e sua sabedoria grandiosa que distingue a alma do espírito: “A alma é o que move o corpo e percebe os objetos sensíveis; caracteriza-se pela auto-nutrição, sensibilidade, pensamento e mobilidade; mas o espírito tem função mais elevada do pensamento que não tem relação com o corpo, nem com os sentidos”.



Para este discípulo de Platão, em sua inteligência universal, o Mundo surgiu de um Primeiro Motor - DEUS – IOD – (TETRAGRAMATON – nome sagrado e impronunciável do Senhor ). È ao mesmo tempo Potência e Ato. A primeira engrenagem do Universo.

Sob outro enfoque podemos dizer que o espírito apesar de não se constituir de matéria bruta é formado da união de um corpo físico, de um corpo mental (vital) e de um corpo astral (perispírito). Deste amálgama que ligado pela saliva divina surge o Homem. O Homem é espírito em movimento. Mas é de uma zona física, perispirítica física, extra-corpórea, que tangencia a cútis, é que partirá uma quantidade de energia, tênue e quase imperceptível, como um fio de névoa, para alguns até um estado quase que plasmático, como um rastro sutil de fumaça, formando um corpo protetor, livre de sua origem dos conceitos físicos de tempo-espaço. Não emulado pela fé ou religião, mas força atômica, material e tangível. Um campo de força material. À saída destes corpos, sempre quando em assembléia reunida e neste caso, em Loja, dá-se o nome de EGRÉGORA.



Quanto à referência à doutrina, pode-se colher no ensinamento de J. Boucher a seguinte lição. “Chama-se egrégora uma entidade, um ser coletivo originado por uma assembléia, cada Loja possui a sua egrégora, cada obediência possui a sua, e a reunião de todas essas egrégoras forma a grande EGRÉGORA MAÇÔNICA”.
Rizzardo Da Camino em seu Grande Dicionário Maçônico ensina que Egrégora deriva do grego `egregorien` com o significado de velar ou vigiar. No Livro de Enoch está escrito que os anjos que haviam jurado velar sobre o Monte Hermon teriam se apaixonado pelas filhas dos homens, ligaram-se a elas.....que será tema de um próximo trabalho deste humilde ir:.
Papus, em seu magnífico “Tratado Elementar da Ciência Oculta” introduz a noção de que as egrégoras seriam imagens astrais geradas por uma coletividade.



Serge Marcotoune, iminente mestre do Martinismo russo, constata que a energia nervosa se manifesta por raios no plano astral. O plano astral estaria cheio de miríades de centelhas, flechas de cores das idéias-força. “Cada pensamento, cada ação a que se mistura um elemento passional de desejo, se transmite em idéia-movimento dinâmica, completamente separada do ser que a forma e a envia, mas seguindo sempre a direção dada. Essas idéias seguem sua curva traçada pelo desejo do remetente”. É por isso que precisamos controlar nossos desejos a fim de que eles não pesem sobre nós, acorrentando-nos, imprimindo à nossa aura cores diferentes. A meditação e a prece do iniciado regeneram seu ser, permitindo emitir idéias sadias e tranqüilizantes para que no plano astral, os espíritos guias canalizem as idéias-força para zonas determinadas.



Em A Chave da Magia Negra, Stanilas de Guaita afirma que no plano astral as coisas semelhantes aglutinam-se para criar um coletivo, graças às suas vibrações idênticas.
“A egrégora, ser astral, possui seu eixo nesse plano e busca um ponto de apoio terrestre para se assegurar de formas estáveis”.



O maçom pode assim se aproximar dos seres superiores e elevados através somente do seu livre-arbítrio. No astral nascerão os germes das grandes associações, das grandes amizades, das grandes proteções. Mas como as egrégoras estão em constante modificação, por força das variações das idéias-força, não possuem um ponto de apoio. Por isso a necessidade da concentração sem esforço durante a ritualística, para que essa egrégora possa permanecer o maior tempo possível ativa, constante e homogênea.

 



Emanuel Swedenborg diz que viajaremos em grupos unidos, sendo ensinados pelos diversos grupos de anjos que formam sociedades a parte agrupadas em um grande corpo por que segundo ele
“o céu é um grande homem”.



O mestre Yeshuah(2), citado pelo apóstolo Mateus, disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei entre eles”.
G. Descomier ( Phaneg ) representante do Martinismo(3) Francês, escreveu que “todo coletivo constitui na verdade uma família no plano espiritual. Por isso jamais se deve responder ao ódio com o ódio, porque então as duas egrégoras formariam uma aliança estreita para o mal.



Egrégora é uma forma pensamento que é criada por pensamentos e sentimentos, que adquire vida e que é alimentada pelas mentalizações e energias psíquicas. É uma entidade autônoma que se forma pela persistência e intensidade de correntes emocionais e mentais. Pensamentos e sentimentos fracos criam egrégoras mal definidas e de pouca vida ou duração, porém pensamentos e sentimentos fortes criam egrégoras poderosíssimas e de longa duração.



Existem egrégoras positivas que protegem, atraem boas energias e afastam cargas negativas, e egrégoras negativas que fortalecem o mal, canalizam forças negativas e repelem forças positivas.
Locais sagrados como as localidades de Aparecida do Norte (Brasil), Lourdes (França) e Fátima (Portugal), têm egrégoras poderosíssimas, formadas pela fé e mentalizações dos devotos, que acumulam as energias psíquicas dos fiéis, e quando alguém consegue canalizar para si as energias psíquicas acumuladas na egrégora provoca o conhecido “milagre”. Esta é a explicação oculta da realização de grande parte dos milagres que acontecem. Os locais possuem egrégoras formadas pelas energias psíquicas de seus freqüentadores que as canalizam em seu benefício através da fé.



A origem do termo EGRÉGORA é a mesma de "gregário", do latim gregariu: o que faz parte da grei, ou seja, rebanho, congregação, sociedade, conjunto de pessoas. No plano da espiritualidade usa-se o nome egrégora para designar um grupo vibracional, um campo de energia sutil em que se congregam forças, pensamentos ou vibrações com um determinado objetivo.



A egrégora pessoal é formada pelas energias psíquicas da pessoa e principalmente pelos seus pensamentos. Assim, uma pessoa psiquicamente equilibrada e com pensamentos positivos, cria uma egrégora positiva. Do mesmo modo, uma pessoa desequilibrada emocionalmente e negativa cria uma egrégora negativa. Porque a egrégora é como um filho coletivo que se realimenta das mesmas emoções que a criaram.



O maçom correto deve ter plena convicção de que as suas aspirações e desejos de bem, ainda que em pensamentos, nenhuma se perde. Nossa vida deve produzir idéias-força poderosas. Esse é o segredo da prece dos ditos “fracos”.



A maçonaria aceita a presença da Egrégora em suas sessões litúrgicas. A egrégora é uma “entidade” momentânea que subsiste enquanto o grupo está reunido. Para que ela surja é necessária a preparação ambiental, formada pelo som, pelo perfume do incenso e pelas vibrações dos presentes. Estas vibrações devem ser puras. O maçom deve eliminar, ainda no átrio, todos os pensamentos inapropriados para o culto maçônico. A ritualística e a liturgia(4), preparam o surgimento da egrégora, no exato momento em que o Irmão Orador termina a leitura em voz alta, do trecho do livro sagrado, a egrégora forma-se brotando do altar como tênue fio espiritual para adquirir corpo etéreo com as características humanas. Os mais sensitivos percebem esta entidade, ela se mantém silenciosa mas atua de imediato, em cada maçom presente, dando-lhe a assistência espiritual de que necessita, manipulando as permutas de maçom para maçom, construindo assim a Fraternidade(5). Para cada loja forma-se uma egrégora específica. Os céticos não aceitam esta entidade, porém os estudos aprofundados revelarão a possibilidade de seu surgimento. Porém, esta entidade não deve ser motivo de adoração pois é uma entidade formada pela força mental e pelas vibrações do conjunto.
A egrégora é a materialização da força do maço enquanto em loja.



CONCLUSÕES

A egrégora pode ser associada à consciência de grupo, mas ela é, ao mesmo tempo, algo mais do que isso. Aprendemos que quando dois ou mais se reúnem em um esforço conjunto, é crido algo maior que a soma de seus esforços

pessoais. Daí podemos comparar essa idéia à idéia de que o TODO é maior do que as partes que o compõem. Também não devemos nos esquecer que a egrégora de nossa Ordem inclui todos os maçons vivos e também aqueles que passaram pela transição e hoje vivem no Oriente Eterno. A egrégora é portanto o resultado de nosso pensamento criativo nos planos exotérico e esotérico do pensamento.


A egrégora surge em loja a partir do esforço e da meditação de cada irmão. É um ser diáfano(6), que apesar de compacto deixa transparecer a luz que mesmo emana e absorve. Ela atua equilibrando as desigualdades emocionais e espirituais dos IIr:. em loja. Grande é sua atuação na CADEIA DE UNIÃO. E somente em Loja existe e existe oriunda da formação assemblear, onde todos nós irmãos, somos condôminos deste fenômeno.

Representa na sua forma mais sublime a expressão “ESTAR A COBERTO”. Mais do que um manto protetor(7) configura para o maçom a materialização de sua fraternidade quando um pouco de si é ofertado, por um mecanismo sobrenatural e divino ao Irmão necessitado. Para tanto impõem-se as posturas mentais, espirituais e corpóreas mencionadas, não somente como um exercício de Virtudes Teologais(8)( Fé, Esperança e Caridade) e Cardiais(9)( Prudência, Temperança, Justiça e Coragem ), mas como também na visão Aristotélica de perfilar pelo caminho do justo meio o bem absoluto e teleológico do ser humano: a felicidade; que para nós pode ser simbolizada pelo alcançar do cume da ESCADA DE JACÓ, para que possamos um dia gozar com firme fé da glória do Grande Arquiteto Do Universo e ao seu lado tomarmos assento, para que possamos descobrir em cada Irmão nossos dons espirituais mais acanhados e possamos sempre nos orgulhar dos verdadeiros motivos que nos levam a estar em fraternidade, na esteira do pensamento do filosófo Immanuel Kant(10), em seu imperativo categórico “age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser elevada, por sua vontade, à categoria de lei, e de lei de universal observância”. Tudo isso para que possamos sempre contribuir para o crescimento espiritual de nossa loja, alijando o comportamento profano que obscurece a formação da egrégora.



Oportuna ainda a citação das palavras do maçom emérito Rizzardo da Camino em sua obra “O aprendiz maçom”, atinente ao assunto posto em pauta e que diz respeito também a ética maçônica:

“ Aqueles que ´nada vêem`, que ´nada sentem` e que atuam “mecanicamente” que participam da cerimônia porque a isso foram conclamados pelo Venerável Mestre, devem aceitar o desafio de participação efetiva e espiritual. Então, só assim, hão de se dar conta que maçonaria não é um clube social ou recreativo.”
Que a paz profunda a todos invada.



Marcelo Moreira




(1) Os landmarks da Maçonaria são um conjunto de princípios que não podem ser alterados para que se mantenha a unidade maçônica mundial, criado em 1723 por James Anderson.




(2) Yeshua (

ישוע) é considerado por muitos ser o nome hebraico ou aramaico de "Jesus". Este nome é usado principalmente pelos judeus messiânicos - ou por pesquisadores, historiadores e outras pessoas que crêem ser essa a pronúncia original. O nome "Yeshua" deriva-se de uma raiz hebraica formada por quatro letras – ישוע (Yod, Shin, vav e Ain) - que significa “salvar”, sendo muito parecido com a palavra hebraica para “salvação” – ישועה, yeshuah – e é considerado também uma forma reduzida pós-exilio babilônica do nome de Josué em hebraico – יהושע, Yehoshua' – que significa “o Eterno que salva”.



(3) Ordem Esotérica criada por Papus baseada nos escritos de Saint-Martin que hoje faz parte dos Graus Superiores da Ordem Rosa- Cruz.



(4)O vocábulo "Liturgia", em grego, formado pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício) significa serviço ou trabalho público. Por extensão de sentido, passou a significar também, no mundo grego, o ofício religioso, na medida em que a religião no mundo antigo tinha um carácter eminentemente público.

(5) Segundo o apóstolo Pedro era o tipo de união que identifica os verdadeiros cristãos. - 1Pedro 2:17




(6) em que a luz passa parcialmente; translúcido.




(7) Verificar passagem bíblica no II Reis, 2-14, sobre a passagem do manto protetor do profeta Elias.




(8) têm este nome porque são ordenadas directa e imediatamente para Deus como fim último. Têm Deus como origem, motivo e objecto




(9) Elas são derivadas inicialmente do esquema de Platão e foram adaptadas por: Santo Ambrósio, Agostinho de Hipon e Tomás de Aquino.




(10) Fórmula da Lei Universal.



obs. trabalho concluído com a participação e revisão final do Irmão Márcio Moreira.

sábado, 15 de junho de 2013

Ao maçom adormecido

 
AO MAÇOM ADORMECIDO



“Estar adormecido”, significa o maçom afastado de sua Loja.



Cremos, porém que esse “adormecer” tem várias nuances, como por exemplo: “estar sonolento”, nem desperto nem em sono. O maçom que se afasta de seus Irmãos e de sua Loja estará dando um passo impensado e cruel, uma vez que, com sua ausência, atingirá toda a Loja, rompendo a Cadeia de União, por ser ele um elo indispensável; sua ausência “enlutará” sua comunidade.



O maçom afastado sofre desgaste espiritual; mesmo que não se dê conta disso, o seu templo interior estará vazio e, assim, não poderá louvar o Criador do Universo. Mesmo que surjam divergências entre os Irmãos, o afastamento prejudicará a quem se afasta; os demais suprirão a ausência com a admissão de novos candidatos. Necessitamos do convívio permanente. Se estiver afastado, por qualquer motivo, retorne e será devidamente qualificado em todos os pontos da Maçonaria e encontrará uma plêiade de Irmãos prontos a recebê-lo e abraçá-lo, dizendo:



Entrai, tomai vosso assento. Nós esperávamos por vós...! Não interrompa o destino; participe da corrente da Fraternidade. Será tão difícil olharmos nos olhos de nossos Irmãos e dizermos humildemente?

“Perdão, eu me excedi, voltemos a viver fraternalmente no seio da Maçonaria?”



A prudência e o interesse de nossas Corporações Filosóficas, Academias, Lojas de Pesquisas, CÍRCULOS HERMÉTICOS, etc, lhes impõe o rigoroso dever de exigir a regularidade do candidato em suas Lojas Simbólicas, vetando a participação em seus Mistérios ao Obreiro (placetado) ou a coberto por falta de pagamento de suas obrigações junto à tesouraria de sua loja. Venham os que realmente além de serem dignos da acolhida, sejam “regulares” consoantes às regras maçônicas, capazes de contribuir ao fim proposto. (Regular, sinônimo de obediência, de cumprimento dos deveres que aceitou). Regularidade Maçônica faz com que como filiado de uma potência e Loja regular esteja amparado espiritualmente e reconhecido por toda a Fraternidade Universal.



Assim será filiado (readmitido) e não mais “tolerado” como ex-Obreiro, mas sim RECONHECIDO como Irmão. Volte a ser participante do grupo, mas doravante participe ativamente, esteja presente quando um Irmão precisar de sua ajuda; saiba usar as palavras certas de apoio e de estímulo, no momento certo; saiba respeitar o espaço do outro; saiba escutar e ajudar; se tiver de criticar, que seja com educação e bom senso, respeitando a opinião do outro; discorde sem magoar. Lembre-se que do outro lado alguém vai ler, refletir, tirar ensinamentos, seguir nosso conselho, nossa sugestão, isso se estiver conforme. Entenda que somos uma comunidade de Irmãos e amigos e que esta amizade pode deixar de ser virtual e transformar-se em real. Enfim, participar de uma lista de discussão, de um círculo hermético, é plantar uma semente que irá crescer e dar frutos e receber amor. O Grande Arquiteto do Universo que tudo fez; que tudo sabe e que tudo vê; que me fez Maçom, porque não me fiz, nem sequer me tornei – simplesmente sou – porque ELE o quis e os meus irmãos então me reconheceram como tal! Somos simples elos – parte de um todo que se faz UM – um por todos e em cada um. Vejo em mim esta Força magna brotando intacta, surgindo, crescendo, fazendo-me Força, tornando Bela a vida que trago em meu corpo, em meu ser pequeno; tão grande, contudo, feito a cinzel, esquadro e compasso, nível e prumo, alavanca, régua e maço, talhado, trabalhado passo a passo em viagens, leituras, trabalhos... Devo embeber-me do espírito da Fraternidade! E olho para o lado, vejo Irmãos.



Às vezes os vejo – às vezes não os reconheço.



Deixo de vê-los, às vezes, porque nos tornamos pequenos demais frente à grandeza da Ordem que representam. Nem os percebo quando a tolerância deixa de ser norma de conduta, quando querem provar que são cultos e superiores aos demais imaginando que suas opiniões, crenças e opções são as melhores.



Os Irmãos já notaram que muitos acham ter muito a ensinar aos outros? E que, em geral, quase não se dispõem a ouvir? Dão opiniões sobre tudo, impõem seu modo de ver, de pensar, de deliberar. Nem os noto quando a Caridade em seu sentido maior se vê substituída pela Vaidade, pela rigidez excessiva, que obedece mais o desejo de autoridade que à verdadeira busca espiritual. É o profano que passou pela Câmara de Reflexão e não morreu, ingressou na Maçonaria, mas não renasceu, pois o espírito dela, sua filosofia, não entendeu. Passou o dia em brancas nuvens, não serviu e nem viveu... na dicção magistral de Clarice Lispector! Quero vê-los, mas não consigo. Quero senti-los, mas eles se fizeram tão longe. Longe demais para estender a mão. Tarde demais para senti-los IRMÃOS!.



Ir.·.VALDEMAR Sansão

MM- Or.·. São Paulo-SP.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Liberdade Absoluta

Charles Evaldo Boller


Liberdade Absoluta



Charles Evaldo Boller



Sinopse:
Considerações a respeito do aprendizado que suporta a obediência e respeito às leis.



De nada adiantam constituições que garantam direitos e deveres individuais se o beneficiado, o cidadão, em particular o maçom, continua preso de noção equivocada de si mesmo. Se vive infeliz e angustiado porque não tem coragem de mudar a si mesmo ou por indolência não possui energia vital para sair de sua ignorância e "andar com suas próprias pernas". Mesmo que os pensamentos do legislador levem ao desenvolvimento de leis justas e equitativas, estas usualmente são usurpadas e desviadas de seus objetivos originais pelo Poder Executivo, em ditadura que degrada e escraviza ao homem. Oriundas do legislativo, a sociedade pode até ser regulamentada por boas leis, mas se não existir quem faça oposição a um Poder Executivo pervertido por ideologias que visam o poder pelo poder, de nada adiantam leis perfeitas e justas. O fanático por poder despótico, que se coloca acima da lei e da moral, vence, perverte e derruba as leis no recôndito de seu covil.



Exemplo: a lei do aborto no Brasil. Sabe-se que mais de oitenta por cento da população brasileira é contra a legalização do aborto no país. O Poder Executivo, aplicando suas normas técnicas, legaliza na prática o crime do aborto: divulgado na mídia, em junho de 2012 o Ministério da Saúde propôs a criação de cartilha, já disponível, que ensina à mulher a abortar com segurança, oferecendo apoio e aconselhamento antes e suporte médico após o crime. Na ocasião, o secretário de Atenção à Saúde, afirmou que, aconselhar e dar suporte para abortos não é crime! Quem comete crime é a cidadã. Uma vez consolidado o crime, o judiciário a absolve, porque recebe apoio do ativismo judiciário; juízes torcem, interpretam as leis e "legislam" em favor da descriminalização do aborto. Matar alguém é crime. Entretanto, os sucessores de Herodes continuam sua macabra missão! Matar um indefeso feto não é crime! A pavimentação da estrada para a legalização do aborto no Brasil é resultado de lenta e gradual ação da revolução cultural. Muda-se gradualmente o pensamento das pessoas na direção de aceitarem o assassinato de fetos. No conjunto isto pinta um quadro onde, em sentido lato, o Brasil caminha célere a um golpe de estado de veludo. Gradativamente estabelece-se uma ditadura. O aborto por qualquer motivo será liberado em breve. Relacionado ao tema do aborto questiona-se: existem ações proativas ou revoltas dos maçons brasileiros?

A sociedade é dominada pela força do pensamento. Não existe déspota no Universo que consiga demover as ações de um homem que acredita em sua ação moral e justa. Nem mesmo o Grande Arquiteto do Universo interfere na vontade do homem decidido e convencido de sua vontade, seja boa seja má; para isso dispõem de livre-arbítrio. O homem que se modifica no pensamento só pode ser desviado de seus objetivos pela morte. Quanto mais pessoas pensarem de forma idêntica, mais aumenta o poder do grupo para opor-se ao prepotente e arrogante ditador. É por isso que o maçom é instado a mudar sua forma de pensar alinhada com a moralidade e com a construção social positiva emanada da filosofia político-social da Maçonaria. Infeliz do homem que não modifica a si mesmo para exercitar a diferença na evolução social e intelectual dele mesmo. Enquanto persiste em divagar e perder seu tempo com o circo armado para escravizá-lo, o injusto sistema humano arranca dele a parte mais importante de sua capacidade produtiva e vital. Sem modificar-se no pensamento ele permanecerá escravo do sistema. Aquele que permitiu que a iluminação da Maçonaria o modificasse, obedece a constituição de seu País e tudo faz para que as leis emanadas do legislativo sejam justas, e, enquanto em vigor, sejam aplicadas e respeitadas. O maçom iluminado é por definição desobediente civil quando obedece primeiro às leis naturais do Grande Arquiteto do Universo e depois às leis dos homens. Por juramento, o maçom obedece às leis dos homens porque se encontra inserido numa sociedade que, à priori, as define com base na moral de sua sociedade local e com vistas a paz social. Mas, no instante em que ocorre conflito entre uma lei humana e o projeto original do Grande Arquiteto do Universo, ele é forçado a rebelar-se. Como decidirá o que está certo ou errado se não aprende a pensar com lógica e inteligência?



A Maçonaria coloca toda a sua estrutura baseada na fundação de sociedades fraternas onde possa florescer o fundamento da "verdadeira" liberdade a ser sacrificada pelo bem da sociedade. O maçom que conhece a si mesmo e tem a coragem de fugir ao desespero de ser diferente, tudo faz para conservar pura a Constituição de seu país e age para estabelecer triunfo e glória da ordem constituída. Este objetivo só ocorre se ele modificar-se. Se não se modificar, os outros também não mudam. Os outros só mudam se ele adquire coragem de mudar a si próprio. Sozinho é trabalho de difícil consecução. Apenas em grupo, na dinâmica social desenvolvida em loja e na sociedade que se obtém a vitalidade de mudar a si mesmo, e, em consequência, com todos aqueles com os quais se convive. Para entender isso é necessário analisar o que se faz na Maçonaria.



O maçom que não entrou na Maçonaria movido por "inclinação para ação política militante, regida por princípios de moralidade barata e movimentada por interesses inconfessáveis" (Ritual do aprendiz maçom), tem o perfil certo para ver a luz; é o homem saudável que almeja em si a liberdade de tornar seu "eu" diferente do que é; usualmente transforma-se num homem melhorado. Se não obtém sucesso na empreitada, passa a desprezar-se; na maioria dos casos, pede afastamento da ordem maçônica. Principalmente quando percebe que não pode tirar vantagens pessoais do fato de ser reconhecido maçom. Também esmorece e se afasta da Maçonaria aquele ao qual falta coragem para passar pelo trauma de abandonar o ignorante "eu" anterior (Kierkegaard). Na Maçonaria o trauma da mudança é revivido a cada iniciação; o maçom morre simbolicamente e reiteradas vezes para condições menos aperfeiçoadas e ressuscita encarnando um "eu" melhorado. É questão de liberdade do cavaleiro humanitário da Franco-maçonaria conquistar seu novo "eu"; de modificar-se sem desesperar-se.



O desespero mais fraco em relação à mudança ocorre em função da ignorância sobre o "eu"; condição que desaparece se entendida a iniciação. Ignorância é condição natural do homem. Conhecimento e sabedoria é condição do homem superior. Uma condição elevada normalmente é alcançada pelo iniciado na Maçonaria, desde que conviva com os outros de igual disposição mental. A iniciação não consta apenas da cerimônia onde são feitos juramentos e dramatizações filosóficas, mas das consequências de se ver esclarecido e modificado para colocar o conhecimento maçônico em prática na vida; isto desperta a significação vital do "eu", do "ser"; é a razão da vida do maçom para o bem da sociedade. A cada iniciação o maçom depara-se com um homem novo; com novo propósito. A transformação é difícil; normalmente cercada de angústia e desespero. O maçom só atinge a Liberdade Absoluta depois de alcançar a verdade pelo pensamento; quando toma conhecimento de si mesmo, abandonando condição subserviente, castradora, e abraça outras condições melhoradas. Na caminhada pela Maçonaria, o "eu" anterior que não está alinhado com os princípios morais do grupo que o cerca, passa a ser repudiado. Sensação que piora ao conscientizar-se que não tem liberdade; o poder de afastar de si uma condição decaída; entendida como falta de coragem. A negação de si mesmo para assumir outra condição melhorada é sempre dolorosa porque aflora da noção de que não se é possuidor de si mesmo; é sempre o grupo que influencia e impõem a moral. A filosofia maçônica muda a situação avassaladora quando leva o adepto buscar dentro de si harmonia e paz, o que o leva a desejar aquilo que de fato reforça a modificação; cria novo homem mais espiritualizado.



O maçom potencializa o que realmente pode ser. Ao chegar à Maçonaria ele já tem atendidas as deficiências de suas necessidades fisiológicas como: ar, exercício, calor, bebida, sono, comida, etc. Estão igualmente superadas as deficiências de segurança, como: emprego, estabilidade, dinheiro, abrigo, saúde, etc. Também já tem satisfeitas as necessidades de amor e pertencimento, como: relacionamentos, aceitação, intimidade, amizade, etc. Já está suprido nas carências de autoestima, como: reconhecimento, competência, conquista, respeito, etc. Depois de iniciado na Maçonaria ele busca melhorar ou suprir as necessidades relacionadas ao crescimento e modificação do "eu". De seus estudos humanistas iluminados melhora sua necessidade cognitiva, como: conhecer-se, compreender-se, etc. Afloram e se intensificam as necessidades de estética, como: ordem, disciplina, beleza, simetria, etc. No topo de suas necessidades alcança a autorealização. A partir deste ponto desenvolve seu "eu" potencial naquilo que faz sem esperar outro reconhecimento que não seja o do trabalho feito sem busca de recompensa, de cumprir seu dever social e cívico sem aguardar por recompensa; basta-lhe a sensação de haver realizado algo bem feito. Seguindo a vereda, aflora o derradeiro estágio das necessidades humanas; aquilo que é possível fazer para o "eu" sentir-se completo: a autotranscedência; ocasião em que passa a ajudar aos outros, ligar-se além de si mesmo, (Maslow) no caso do maçom, tornar-se trabalhador numa confraria de construtores sociais que se ajudam mutuamente. Atendidas estas necessidades e do desejo de ser quem realmente "é", obtém a liberdade de afastar-se do desespero e a coragem de modificar-se; é quando passa a aceitar o que realmente "é". Neste estágio fica fácil aplicar o esforço do pensamento orientado em aceitar a natureza modificável que existe em si. É a senda para o maçom encontrar sua essência natural e o propósito de sua vida.



O não iniciado dificilmente, raramente, conhece o universo mental que o rodeia e que lhe tolhe a liberdade de modificar-se. O maçom "conhece a si mesmo"; primeira iniciação. Envereda ao nível do "penso, logo existo", pensa, debate e medita mais; segunda iniciação. Efetua a síntese dos problemas com que se confronta; terceira iniciação. E assim vai em frente, galgando sempre mais elevados conceitos e incentivado a modificar o "eu". A força motriz desta evolução é a força mental do maçom reunido em grupo; quando emerge a força energética do grupo pensante cujo poder modificador está em sincronia com o projeto do Grande Arquiteto do Universo. Tal capacidade modificadora pode ser deduzida das leis naturais e diversidade do Espírito Universal. Debaixo dos eflúvios inefáveis deste tipo de manifestação grupal, o maçom vence o desespero e consegue mudar a si mesmo, seu "eu", sem desespero.



As habilidades de convivência social do homem advêm da experiência ao lado dos colegas, família e professores; o maçom obtém o mesmo de seus irmãos em loja. O desenvolvimento humano ocorre nos níveis: cultural, interpessoal e individual. O cultural é de fácil acesso, porém, pouco motivador; a poucos atrai; principalmente aos maçons ainda não iluminados, ainda não iniciados de fato. Ao nível individual sobra pouco tempo e oportunidade; na maioria das vezes o cidadão é alienado de oportunidades de introspecção e meditação; facilmente trocado por: futebol, circo, restaurante e "rock and roll". Para Lev Vygotsky, sobram apenas os níveis cultural e interpessoal com grande possibilidade de modificar o "eu". A pessoa constitui sua identidade em resultado das relações que estabelece com outros; o relacionamento interpessoal é o que mais influi para o maçom mudar seu "eu" interior. Conhecimento e sabedoria são obtidos dos outros em resultado de acumulo de gerações, entretanto, só se coloca este conhecimento em prática na relação com os outros. A principal responsável pela interação social é a internalização das ferramentas culturais que modificam o "eu". Na Maçonaria nem interessa tanto passar conhecimento, senão, propiciar o meio, o laboratório onde os obreiros da nobre arte evolutiva possam multiplicar suas capacidades de aprendizagem, concentração e atenção. Uma sessão maçônica é momento de internalização, particular, introspectiva - o derradeiro encontro com o "eu". É a forma de utilizar da aprendizagem colaborativa, que na Maçonaria só ocorre no ambiente disciplinado de uma sessão maçônica. A isto se soma o pensamento de Jean Piaget: "o homem é resultado do ambiente em que vive"; se o ambiente é bom, disciplinado e ordeiro, as habilidades inatas afloram e manifestam-se, causando internamente a modificação do "eu". É isto que a Maçonaria persegue. Corrobora na linha da aprendizagem colaborativa do interior das lojas maçônicas o pensamento de Robert Slavin que: "identifica nos grupos de aprendizagem cooperativa a capacidade de desenvolver o "eu" quando é reduzida a rivalidade e as situações competitivas"; característica das sessões maçônicas bem conduzidas. A técnica de aprendizagem cooperativa já é utilizada pela Maçonaria há séculos e constitui hoje um conhecimento que nos círculos educacionais foi objeto de estudo sério faz apenas uma década. Os estudiosos e profissionais da área da aprendizagem perceberam que as pessoas que trabalham em pequenos grupos cooperativos, como no caso de uma loja maçônica, desenvolve, de forma intensa, a troca intelectual que possibilita o pensamento criativo e a solução de problemas complicados. O sistema de aprendizagem e estudo da Maçonaria é perfeito: onde estão as ações? O maçom tem as mais modernas ferramentas de aprendizagem, basta agir conforme.

O grande prêmio do maçom é o desenvolvimento do potencial de pensar por conta própria. Por contar com a Liberdade Absoluta ao pensar, ele surpreende e ultrapassa todos os limites que o cativeiro deste sistema humano de coisas impõe. É o maior estágio de liberdade que se pode atingir de forma consciente. É o que dignifica e realiza o homem, elevando-o acima das outras criaturas viventes na biosfera terrestre. Isto coloca tremenda responsabilidade nos ombros do evolucionista maçom; a de sustentar as leis fundamentais da "verdadeira" liberdade aos especialmente preparados e que o tornam homem equilibrado, sábio e líder social. Feliz do maçom que alcança a iniciação interna onde desenvolve o amor fraterno para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo.



 

Bibliografia:

1. KIERKEGAARD, Sören, o Desespero Humano, Martin Claret, São Paulo, 2001;

2. MASLOW, Abraham, Introdução à Psicologia do Ser, Título Original: Toward a Psychology of Being, Tradução: Álvaro Cabral, primeira Edição, Livraria Eldorado Tijuca Ltda., 252 Páginas, Rio de Janeiro;

3. Paraná, Grande Loja do, Ritual do Grau de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito do Grande Loja do Paraná, Grande Loja do Paraná, 44 Páginas, Curitiba, 1975;

4. PIAGET, Jean William Fritz a Psicologia da Inteligência. Tradução: Egléa de Alencar, Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 239 Páginas, 1958;

5. SLAVIN, Robert E., Cooperative Learning, Theory, Research, and Practice, Englewood Cliffs, New Jersey, Prentice-Hall, 1990;

6. VYGOTSKY, Lev, Formação Social da Mente, São Paulo, Martins Fontes, 1999.

Biografia:

1. Kierkegaard ou Søren Aabye Kierkegaard, filósofo e teólogo de nacionalidade dinamarquesa. Nasceu em Copenhague em 5 de maio de 1813. Faleceu em Copenhague em 11 de novembro de 1855 com 42 anos de idade. Um dos fundadores do existencialismo;

2. Lev S. Vygotsky ou Lev Semenovitch Vygotsky, psicólogo de nacionalidade bielo-russa. Nasceu em Orsha em 17 de novembro de 1896. Faleceu em 11 de junho de 1934 com 37 anos de idade, tuberculose. Pioneiro na noção do desenvolvimento intelectual humano na interação social e condição de vida;

3. Maslow ou Abraham Maslow, autor e psicólogo de nacionalidade norte-americana. Nasceu em Nova Iorque em 1 de abril de 1908. Faleceu em Califórnia em 8 de junho de 1970 com 62 anos de idade. Conhecido pela proposta hierarquia de necessidades;

4. Piaget ou Jean Piaget, experimentador, filósofo, lógico, psicólogo e teorista de nacionalidade suíça. Nasceu em Neuchâtel em 9 de agosto de 1896. Faleceu em Genebra em 16 de setembro de 1980 com 84 anos de idade. Pesquisador e estudioso do desenvolvimento intelectual;

5. Robert "Bob" Slavin ou Robert E. Slavin, psicólogo de nacionalidade norte-americana. Especialista no estudo das questões educacionais e acadêmicas.

Grau do Texto: Aprendiz Maçom.