sexta-feira, 21 de junho de 2013

NUM MOMENTO DE RARA REFLEXÃO






NUM MOMENTO DE RARA REFLEXÃO



Dias atrás, fui procurado por um cidadão, até bem conhecido, sem ser amigo de verdade, nos seus aproximadamente cinquenta e cinco anos, com vida financeira bem definida e da criação da família também já bem encaminhada e com todos filhos muito próximo da definição de rumos, que me indagou sobre como é a maçonaria, o que maçons fazem dentro das lojas e fora delas, e eu, fui a cada indagação respondendo a meu modo e meus limites, até onde pode ser esclarecido para um profano. A conversa ia decorrendo bem, num bate papo que até achei que ele queria propor-me apadrinhá-lo numa loja maçônica, até que meu interlocutor indagou finalmente, e acho que era onde queria chegar, qual era as vantagens e regalias que uma pessoa leva ao entrar para a maçonaria. Exemplificou que em sua terra natal, Muriaé, todos os maçons da cidade eram pessoas de posses e com status, sendo pessoas admiradas e reconhecidas. De bate pronto falei a ele que com este pensamento a melhor vantagem e regalia que uma pessoa leva da maçonaria é não participar dela, porque ali não se trata de vantagens pessoais, muito menos de regalias e favores e sim de favorecer, com seu empenho, dedicação, trabalho, inteligência para construir uma sociedade mais justa e fraterna, criando e propagando os ensinamentos de justeza, de cidadãos comprometidos com o país e seu povo, lapidando seu eu, para tornar-se capaz de induzir em seu meio de convivência um ambiente salutar de se viver e etc. Disse a ele também, pedindo licença e desculpas pelas minhas posições, é claro, que não entendia o porquê de um pessoa com a idade e a posse que já possuía, ainda procurava por instituições e situações que o avantajasse de qualquer forma e não porque de dedicar seu tempo, trabalho, dedicação, apoio financeiro na proporção de não o comprometer, amor até, a instituições que dedicassem a um bem qualquer que não seja palpável como material, mas sim de retorno e felicidade imensurável para o ego pessoal.



Após este entrevero, o assunto passou a não interessar mais ao meu interlocutor e a conversa perdeu o rumo.



Ora, imaginem bem!!!



Um individuo com as qualificações acima citadas, ainda estar preocupada em levar vantagens ao participar de um grupo, sendo ele de crescimentos pessoal ou de serviços ou de qualquer outro, sabendo que onde quer que esteja ou atividade desenvolvida, onde alguém leva vantagem a contra parte fica em desvantagem, e isto não combina com o salutarismo do ambiente de convivência. Ademais, será porque é este ambiente promiscuo que boa parte das pessoas ainda preferem viver, será que é a disciplina que nossos antepassados nos passaram ou a cabecinha oca, proveniente da falta de cultura, fraternidade e o conceito de convivência em sociedade?.



Não percebe ainda que leva desta vida é somente aquilo de bom e precioso que se fez ou proporcionou a alguém fazer de bom e que a grande memória que deixamos gravada em nossos entes e amigos são o que de felicidades, crescimento em suas vidas de fraterno e sentimentos de afeto conseguimos imprimir neles.



Para finalizar perguntemos a nós mesmos, porque será que somos tão interessados a adquirir tantos bens e as vezes não importa a forma, esquecendo que somos parte de uma célula onde o bem viver de cada um resulta na felicidade de todos.



PENSEM NISTO.



Escrito por Nilton Soares.

Num momento de rara reflexão.



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