Número 33
A maioria dos Maçons e não Maçons associam o número de graus do Rito Escocês Antigo e Aceito com a idade que estava Jesus Cristo quando foi crucificado. Isto é uma grande bobagem e um grande perigo, pois automaticamente nos vincula a uma doutrina religiosa.
O número 33 é uma vibração que ultrapassa um segmento do conhecimento humano; o motivo que levou nossos Irmãos que fundaram o primeiro Supremo Conselho em Charleston a instituírem 33 Graus para o REAA não é conhecido, apenas em 04 de dezembro de 1802 uma circular informava ao mundo maçônico que o Grau 33 seria o último grau. Teoricamente, saber quantos são e o que estudam bastam para alguns, mas eu gostaria de provocar nos Irmãos a vontade de saber um pouco mais sobre este número composto, que têm apenas três fatores próprios: 1, 3 e 11.
Antes de pensarem na “Idade de Cristo” saibam que o rei Davi, pai de Salomão, governou Jerusalém por 33 anos e Alexandre “O Grande” que foi um dos três filhos do rei Filipe II, também morreu com 33 anos. Mas, o número 33 não está apenas na história, ele esconde ou revela segredos do Criador na Criatura. Ao fazer o homem, Deus lhe deu 33 vértebras, incluindo as cinco que se encontram fundidas e formam o sacro, e as quatro coccígeas.
Os nucleotídeos que forma nossa cadeira de DNA possuem aproximadamente 0,33 nanômetros de comprimento. Em vários outros ramos do conhecimento o número 33 se destaca: O Hinduísmo instruí que são 33 os principais Deuses Védicos; no Livro Tibetano dos Mortos fala que Indra governa 33 Céus e Mara outros 33. Na Cabala, há 33 caminhos que servem de pontes entre as “Sefirots” da árvore sefirotal ou árvore da vida.
O 33 representa o “Sephirah Datht” (a Sefirot invisível) que os Rabinos chamam de “Conhecimento”. É a esfera de mais difícil acesso, e cujo significado é revelado aos magos, “iluminados” e aos santos. Na Química o elemento de número 33 é o Arsênico que possui 33 prótons e 33 elétrons, cuja origem do nome é do grego e significa FORTE, VIRIL. Mas de tudo o que eu já estudei sobre o número 33 e sua aplicação em nossa vida maçônica o que achei mais simbolicamente interessante, foi o que aprendi com o Irmão Isaac Newton: em 1700 ele criou a escala de temperatura Newton (símbolo ºN), nessa escala, a água é solidificada em grau 0 e sua ebulição ocorre aos 33 graus.
Conseguem fazer um paralelo do homem com a água? Quando o valor do homem é 0, ele se torna inerte e endurece, mas ao contrário, se ele recebe energias (calor), ele expande, modifica sua natureza, de líquido (matéria) ele se torna gás/vapor (espírito) e assim alcança outros níveis.
Assim acredito que deva ser na Maçonaria, o 33 é um número, uma energia a nos mover, a promover mudanças internas e construções externas, só não acreditem que ele seja o ponto final, pois o Grande Arquiteto do Universo é infinito.
Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
P.S.:Apenas para conhecimento, a quem interessar, das estatísticas do Blogoaprendiz, conforme se segue:
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