quinta-feira, 30 de junho de 2016


BREVIÁRIO MAÇÔNICO

 

- SACO DE BENEFICÊNCIA

 

Em tempos passados, as bolsas ou recipientes destinados a recolher a coleta eram confeccionados em aniagem, ou seja, em fibras de juta, para demonstrar que se destinavam a coletar óbulos para os humildes e necessitados. Posteriormente, passou a denominar-se de bolsa beneficente ou tronco de solidariedade, confeccionados com panos nobres, como veludo, cetim etc. O “giro” da bolsa beneficente obedece a um ato litúrgico dos mais importantes, porque quando o maçom deposita o seu óbulo, estará depositando a si mesmo, ou seja, os seus benefícios fluidos das pontas de seus dedos. “Imantando” o óbulo. O Hospitaleiro, que é o oficial que procede o giro e a coleta, sigilosamente, distribuirá o fruto a quem dele necessitar, excluídos os próprios maçons. Se um maçom vier a tornar-se um necessitado, o auxilio que receberá será da Loja, com todo o afeto e eficiência; não receberá esmola, mas auxílio obrigatório. Tu, maçom, ao depositares teu óbulo, seja altruísta e distribuas parte do que o bom Deus te propiciou.

 

. Ir.'. RIZZARDO DA CAMINO

quarta-feira, 29 de junho de 2016


ENTENDENDO O SALMO 133


Por Kennyo Ismail



“Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”.

Infinitas são as interpretações apresentadas na literatura maçônica sobre o Salmo 133 e não ouso aqui tentar citar alguns exemplos, pois não saberia por onde começar.

Em primeiro lugar, há que se registrar que essa não é a leitura original de Aprendiz no REAA, que adotava “João 1:1-5″ e, geralmente, apenas em iniciações. Passou-se a adotar o Salmo 133 no Brasil após 1927, e de forma mais predominante entre as décadas de 40 e 50, por influência da Maçonaria Americana (GLs) e Inglesa (GOB). Por sinal, a passagem de João tinha mais relação com o Grau de Aprendiz do que tem o Salmo 133, pois trata de trevas e luz.

Para compreender o real significado do Salmo, deve-se conhecer os elementos que o compõe:

DAVI: Tem-se o Rei Davi como autor do Salmo 133. O Rei Davi era tido como o grande cantor dos cânticos de Israel e autor de vários Salmos.

ÓLEO: o óleo era utilizado na cerimônia de unção dos Reis e Sumos Sacerdotes. Esses eram ungidos com um óleo especial, o qual era derramado sobre suas cabeças, e dessa forma, eram considerados “purificados” e “sagrados” para exercer suas funções.

HERMON: montanha considerada sagrada pelos judeus e chamada pelos árabes de “montanha nevada”. Localizada ao norte de Israel, marca a divisão geográfica entre Israel, Líbano e Síria. Pela sua altitude (mais de 2.800 metros), seu cume está sempre coberto de neve, o que gera um orvalho que literalmente “rega” toda a região ao seu redor, sendo por isso a região mais fértil de Israel.

MONTES DE SIÃO: ao contrário do que alguns possam pensar, Sião não é Hermon. Ambos os pontos são extremidades de Israel, sendo Hermon a extremidade Norte e Sião a extremidade Sul. Sião foi o local escolhido pelos judeus para servir de sede, sendo a região onde se encontra Jerusalém (daí a origem do termo “sionista”). Após Sião, o que se vê é o deserto.

AARÃO: irmão mais velho de Moisés e primeiro Sumo Sacerdote de Israel, através do qual se originou a linhagem de Sumos Sacerdotes. Aarão era o porta-voz de Moisés (que possuía problemas de dicção, provavelmente gago ou fanho), e servia de Orador dos judeus junto ao Faraó. Na tradição judaica, Aarão participou do episódio do bezerro de ouro, porém, na tradição árabe ele não teve tal participação.

Conhecendo os elementos, pode-se compreender melhor a mensagem:

Os Irmãos que Davi se refere são, provavelmente, o povo de Israel, divididos em suas tribos e espalhados entre Hermon e Sião (limites de Israel), mas todos vivendo em união. Davi relembra então a unção de Aarão como o primeiro Sumo Sacerdote de Israel, momento que selou o compromisso entre o povo de Israel e seu Deus. Dali nasceu a nação que Davi representava e defendia. O óleo precioso que ungiu Aarão foi derramado em sua cabeça e desceu pela sua barba, espalhando-se para as extremidades de sua roupa. Tal unção, que abençoava Israel, podia ser vista também em sua terra: a neve do cume de Hermon transforma-se em orvalho, que desce o monte e se transforma em um ribeirão, Banias, o qual desagua no Rio Jordão, esse que liga Hermon até a outra extremidade de Israel, os Montes de Sião, antes de desaguar no Mar Morto.

Todas as tribos de Israel estavam espalhadas de Hermon a Sião, sempre próximos às margens do Rio Jordão. “Jordão” significa exatamente isso, “que desce”. O Rio Jordão, alimentado pelo orvalho de Hermon, desce até a extremidade sul de Israel, Sião, distribuindo suas bênçãos, assim como o óleo precioso que desce da cabeça de Aarão até a orla de suas vestes.

Por fim, Davi afirma que, Sião (Jerusalém) é “ungido” pelas águas que vem de Hermon porque foi o lugar escolhido por Deus para que o povo judeu habite eternamente conforme suas bênçãos.

Com esse Salmo, Davi disse ao seu povo que eles deviam permanecer unidos e obedientes às ordens vindas de Sião, pois essa era a vontade de Deus desde a unção de Aarão, comprovada pela benção da água, que sai do alto de um monte e percorre 190Km de distância, derramando bênçãos por onde passa, até chegar a Sião.

É muito claro o motivo das palavras de Davi: ele era apenas o segundo rei de Israel, uma nação recente, ainda desestruturada, com muitas dificuldades, dividida em muitas tribos e sujeita a muitas ameaças. Ele precisava manter um discurso de unidade e esperança. Mas pelo jeito, os ritualistas ingleses, e em seguida os americanos, desconsideraram esse contexto histórico e adotaram o Salmo 133 por conta das palavras “irmãos” e “união”.

 

terça-feira, 28 de junho de 2016


Iniciação ao Grau de Mestre de Marca

Um dia você foi convidado a se tornar um maçom. Reconheceram em você uma pedra bruta que, lapidada, comporia a muralha do Grande Templo. Você caminhou por caminhos escabrosos, seguiu a estrela rutilante e, já pronto para receber a grande honraria de fazer parte dos Mestres do Rei Salomão, ah, meu Deus, que desastre! A palavra está perdida!

Sabemos também, por relatos bíblicos, que o Templo do Rei Salomão fora terminado, mas não nos informaram quando ficara pronto nem quando fora consagrado. E os companheiros a quem fora prometido o aumento de salário, o grande Rei cumprira a promessa feita? Tantas dúvidas no ar… A história que nos ensinaram no mais alto grau da maçonaria simbólica parece estar incompleta. Mas onde podemos achar as respostas a tais dúvidas? Simples; ascendendo aos graus do Real Arco.

Mas o que é o Real Arco? A cerimônia do Real Arco foi considerada a mais importante em tempos imemoriais na Maçonaria, o verdadeiro complemento ao grau de Mestre Maçom. Sua importância pode ser verificado no Ato de União, que deu origem à Grande Loja Unida da Inglaterra, no qual se acha registrado: “Masonry consists of three degrees, including the Holy Royal Arch ( A Maçonaria consiste em três graus, incluindo o Sagrado Real Arco)”.

Enquanto na Inglaterra o Sagrado Arco Real é considerado um grau autônomo, assim como o grau de Mestre da Marca, nos Estados Unidos foi criado um sistema valorizando a didática, no qual os graus seriam concedidos em uma determinada sequência que valorizasse o aprendizado. Este sistema ficou conhecido como Rito de York (York Rite), do qual fazem parte os Capítulos do Real Arco, onde trabalham os graus de Mestre de Marca, Past Master, Mui Excelente Mestre e, finalmente, o Maçom do Real Arco.

Na Bahia, os belíssimos rituais do Real Arco podem ser praticados em qualquer um dos quatro capítulos ativos existentes atualmente: Capítulo Primaz da Bahia, em Feira de Santana; Companheirismo Baiano, em Salvador; Arca da Fidelidade, em Vitória da Conquista; e Visconde de Mauá, em Jequié. Além destes, já existem processos de instalação em Camaçari, Itabuna e Santo Estevão, um capítulo adormecido em Luís Eduardo Magalhães e muitas outras cidades anseiam pelo Real Arco.

Se você é Mestre Maçom e está a prumo com a Chancelaria e a Tesouraria de sua loja simbólica, está na hora de conhecer os lindos graus do Real Arco. No próximo dia 14 de maio, em Feira de Santana, o Capítulo Primaz da Bahia de Maçons do Real Arco irá conceder o grau de Mestre de Marca, o primeiro grau capitular do Rito de York. Não importa qual o rito que você pratica em sua loja ou a qual Obediência ela está filiada. Entre em contato agora mesmo com o nosso secretário e tire suas dúvidas.

É possível participar da Cerimônia de iniciação citada, que ocorrerá em feira, mesmo que se deseje ser filiado ao Capítulo de Salvador ou de Vitória da Conquista.

O Rito de York da Bahia espera por você.

Por Leonardo Abreu – MRA

segunda-feira, 27 de junho de 2016


O ANJO DA SAÚDE
 
Angustiado, o Homem enfermo invocou a Proteção do Cristo e clamou em lágrimas copiosas:
– Senhor, ampara-me o coração desalentado no círculo das provas! Esgotaram-se-me os recursos para a resistência... Não posso mais! Minhas noites são prolongadas vigílias,
repletas de dor, e meus dias constituem longas horas de aflição permanente! A dor lacera-me as carnes e desarticula-me os ossos... Compadece-te, Senhor meu! Desce um raio de tua divina luz que me restaure a força física, e me reerga o coração humilhado! Desiludido de todos os processos de cura, mobilizados na Terra, volto-me para o Céu, esperando-te a inesgotável misericórdia! ajuda-me, Pastor do Bem!
Vê os meus sofrimentos e auxilia-me!...
De joelhos e braços abertos, o peregrino soluçava, contemplando o firmamento.
Ouviu Jesus a oração e enviou-lhe o Anjo da Saúde, que desceu, bondoso e prestativo, surgindo aos olhos deslumbrados do infeliz enfermo.
Em êxtase, o doente fitou o mensageiro e suplicou:
– Emissário do Médico Divino, lava-me as feridas dolorosas, levanta-me o espírito abatido!
Há muitos anos sou um miserável sofredor, embora a minha confiança no Pai de Infinita Bondade! De corpo chagado e apodrecido, sinto que a esperança e a crença desertaram de minhalma! socorre-me, por piedade, caridoso emissário do Céu!
O gênio tutelar afagou-lhe a fronte, compassivo, e exclamou:
– Meu amigo, põe a consciência nos lábios em oração e responde-me! Tens vivido de acordo com a Vontade de Deus, fugindo aos caprichos do coração? Viveste, até agora, amando o Senhor Supremo, acima de todas as coisas, e querendo ao próximo como a ti mesmo?
Dedicaste teu corpo e tuas faculdades à execução das divinas leis?
Presa do antigo hábito de fugir à verdade, o Homem quis proferir qualquer frase tendente a desculpar-se; entretanto, a presença do emissário sublime empolgava-lhe o ser e não conseguia furtar-se ao império absoluto da consciência. Dominado pela realidade, respondeu em soluços :
– Não!... ainda não servi às leis do Senhor como deveria... Contudo, Anjo Bom, compadece-te de mim, a enfermidade consome os meus dias, o sofrimento devora-me!
O enviado pousou a destra na fronte do mísero, como se intentasse arrancar-lhe a verdade do fundo do coração, e interrogou:
– Estarás, porém, disposto a esquecer, de imediato, o pretérito criminoso? Desculparás, fraternalmente, sem qualquer sombra de hesitação, a todos aqueles que te desejam o mal?
auxiliarás o inimigo?
O enfermo dirigiu ao preposto celeste um olhar de terrível angústia, e porque nada respondesse, o mensageiro continuou interrogando:
– Perdoarás sempre, esquecendo ingratidões, injúrias e pedradas? Recomendarás os teus adversários à bênção do Todo Poderoso, reconhecendo que eles são mais infelizes que tu mesmo, pela ignorância coque testemunham?
Exercerás a piedade, beneficiando as mãos que te ferem e olvidarás, sem esforço, a boca que calunia?
Compelido pelas forças insofreáveis da consciência, o enfermo respondeu, sem trair a verdade:
– Infelizmente, ainda não posso...
– Não emitirás Pensamentos desarmônicos, ante a felicidade do próximo? – indagou o emissário, afável e benevolente – partilharás a alegria do vizinho e a prosperidade do amigo,
como se te pertencessem também? Ajudarás ao irmão mais feliz, na consolidação da ventura que lhe coroa a existência?
O mendigo da saúde recordou suas lutas interiores, junto daqueles que lhe pareciam mais venturosos, e respondeu, sincero:
– Não posso ainda...
– Terás bastante disposição – prosseguiu afetuosamente o interlocutor – para manter viva a própria esperança? compreendendo a paciência de Deus, que nos aguarda a iluminação, há milênios incontáveis, decidir-te-ás a esperar, sem revolta, o entendimento dos teus irmãos de luta, por alguns anos? Saberás calar a desesperação, a fim de auxiliar em nome do Pai Altíssimo, mobilizando as forcas que te foram confiadas?
O desventurado suspirou e disse com tristeza:
– Ainda não me é possível proceder assim...
Após intervalo mais longo, o Anjo voltou a interrogar:
– Cultivaras o silêncio, quando a leviandade e a calúnia espalharem palavras loucas em torno de teu corarão? Defenderás a saúde, evitando as reações invisíveis de pessoas que
poderias ofender com as falsas e delituosas apreciações verbais?
– Ainda não sigo semelhante caminho! – exclamou o infortunado,
– Poderás viver – continuava o mensageiro – no legítimo respeito à Natureza, conservando o teu vaso carnal de manifestações na sublime posição de equilíbrio, através da temperança, e cumprindo com fidelidade o programa de serviço, em beneficio de ti mesmo e dos semelhantes? Experimentas o prazer de ser útil, sinceramente despreocupado das atitudes alheias de gratidão ou recompensa?
– Ainda não! – murmurou o interpelado em tom angustioso.
O emissário envolveu o infeliz num olhar de compaixão infinita e acrescentou:
– Oh! meu amigo, ainda é cedo para deprecares o socorro dos mensageiros da saúde! Se ainda não sabes viver, perdoar, esperar, compreender, ajudar e servir, de acordo com a Vontade do Altíssimo, ainda lutarás com a enfermidade, por muito tempo. Por enquanto, não peças vantagens que não saberias receber!
Roga ao Senhor te conceda a energia necessária para que te afeiçoes à lei do equilíbrio e às exigências da reflexão!
Em seguida, o emissário endereçou-lhe carinhoso gesto de adeus. O infeliz, entretanto, buscando retê-la, exclamou em soluços:
– Oh! enviado do Céu, confiarei em Jesus!
O Anjo contemplou-o, bondoso, e respondeu ternamente:
– Sim, eu sei. Isto, porém, não basta.
É necessário que Jesus também possa confiar em ti...
E afastou-se, para dar conta de sua missão, nas esferas mais altas.
 
LÁZARO REDIVIVO, do Irmão X

domingo, 26 de junho de 2016

A EDUCAÇÃO
       É pela educação que as gerações se transformam e aperfeiçoam. Para uma sociedade nova são necessários homens novos. Por isso, a educação desde a infância é de importância capital.
     Não basta ensinar à criança os elementos da Ciência. Aprender a governar-se, a conduzir-se como ser consciente e racional, é tão necessário como saber ler, escrever e contar: é entrar na vida armado não só para a luta material, mas, principalmente, para a luta moral. É nisso em que menos se tem cuidado. Presta-se mais atenção em desenvolver as faculdades e os lados brilhantes da criança, do que as suas virtudes. Na escola, como na família, há muita negligência em esclarecê-la sobre os seus deveres e sobre o seu destino. Portanto, desprovida de princípios elevados, ignorando o alvo da existência, ela, no dia em que entra na vida pública, entrega-se a todas as ciladas, a todos os arrebatamentos da paixão, num meio sensual e corrompido.
     Mesmo no ensino secundário, aplicam-se a atulhar o cérebro dos estudantes com um acervo indigesto de noções e fatos, de datas e nomes, tudo em detrimento da educação moral. A moral da escola, desprovida de sanção efetiva, sem ideal verdadeiro, é estéril e incapaz de reformar a sociedade.
     Mais pueril ainda é o ensino dado pelos estabelecimentos religiosos, onde a criança é apossada pelo fanatismo e pela superstição, não adquirindo senão ideias falsas sobre a vida presente e a futura. Uma boa educação é raras vezes, obra de um mestre. Para despertar na criança as primeiras aspirações ao bem, para corrigir um caráter difícil, são preciso, às vezes, a perseverança, a firmeza, uma ternura de que somente o coração de um pai ou de uma mãe pode ser suscetível. Se os pais não conseguem corrigir os filhos, como é que poderia fazê-lo o mestre que tem um grande número de discípulos a dirigir?
     Essa tarefa, entretanto, não é tão difícil quanto se pensa, pois não exige uma ciência profunda. Pequenos e grandes podem preenchê-la, desde que se compenetrem do alvo elevado e das consequências da educação. Sobretudo, é preciso nos lembrar de que esses Espíritos vêm coabitar conosco para que os ajudemos a vencer os seus defeitos e os preparemos para os deveres da vida. Com o matrimônio, aceitamos a missão de os dirigir; cumpramo-la, pois, com amor, mas com amor isento de fraqueza, porque a afeição demasiada está cheia de perigos. Estudemos, desde o berço, as tendências que a criança trouxe das suas existências anteriores, apliquemo-nos a desenvolver as boas, a aniquilar as más. Não lhe devemos dar muitas alegrias, pois é necessário habituá-la desde logo à desilusão, para que possa compreender que a vida terrestre é árdua e que não deve contar senão consigo mesma, com seu trabalho, único meio de obter a sua independência e dignidade. Não tentemos desviar dela a ação das leis eternas. Há obstáculos no caminho de cada um de nós; só o critério ensinará a removê-los.
     Não confieis vossos filhos a outrem, desde que não sejais a isso absolutamente coagidos. A educação não deve ser mercenária. Que importa a uma ama que tal criança fale ou caminhe antes da outra? Ela não tem nem o interesse nem o amor maternal. Mas, que alegria para uma mãe ao ver o seu querubim dar os primeiros passos! Nenhuma fadiga, nenhum trabalho detêm-na. Ama! Procedei da mesma forma para com a alma dos vossos filhos. Tende ainda mais solicitude para com essa do que pelo corpo. O corpo consumir-se-á em breve e será sepultado; no entanto, a alma imortal, resplandecendo pelos cuidados com que foi tratada, pelos méritos adquiridos, pelos progressos realizados, viverá através dos tempos para vos abençoar e amar.
     A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo. Suponhamos cada família iniciada nas crenças espiritualistas sancionadas pelos fatos e incutindo-as aos filhos, ao mesmo tempo em que a escola laica lhes ensinasse os princípios da Ciência e as maravilhas do Universo: uma rápida transformação social operar-se-ia então sob a força dessa dupla corrente.
     Todas as chagas morais são provenientes da má educação. Reformá-la, colocá-la sobre novas bases traria à Humanidade consequências inestimáveis. Instruamos a juventude, esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu coração, ensinemos-lhe a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria por excelência consiste em nos tornarmos melhores.

(Léon Denis - Obra: Depois da Morte).

sábado, 25 de junho de 2016

Pronúncia do Nome Jeová

Charles Evaldo Boller



Existe um registro na bíblia judáico-cristã, onde o deus de Moisés se materializou aos seus olhos como um fogo sobre um arbusto e disse: eu sou aquele que é, e ainda, eu sou me enviou até vós. Isto para uma mente não treinada constitui um absurdo, pois algo que afirma que apenas é tem sentido vago, impreciso e não pode ser associado com uma entidade de qualquer tipo. Em seu estado natural, sem a devida instrução, o homem tem pouca, ou nenhuma capacidade de lidar com o abstrato. Mas por condicionamento mental ele tem necessidade em sempre converter as informações que o rodeiam em símbolos. Tem tendência natural de nomear tudo o que encontra ao seu redor, para tudo há necessidade de criar um símbolo. E o maçom sabe muito bem o quanto os símbolos são importantes para o processo cognitivo. Pelo dicionário, deus não é nome próprio, é substantivo masculino comum, por isto é escrito em letras minúsculas; só utilizando maiúscula quando for nome próprio. Daí o deus do cristão pode ser representado por: deus, criador, o todo poderoso, o pai, o pai eterno, o onipotente, o altíssimo, e outros; até Jesus Cristo é confundido como se fosse o deus dos israelitas. Para o judeu e seus peritos religiosos, o seu deus tem um nome que pode ser vertido como Javé, Iavé, Elohím, Adhonay, Jah, e outros. Em língua portuguesa é comum encontrar-se o nome próprio Jeová.

Aviltado pelo antropomorfismo generalizado e diante da confusão da existência de miríades de deuses e santos, esbarra-se com as mais diversas linhas de pensamento que defendem um número enorme de variações. Quando perguntado por Moisés, aquele deus se apresentou como aquele que apenas é. Isto tem semelhança com o conceito de Grande Arquiteto do Universo, o que não causa discussões vazias e tolas. Mas isto para um simples operário, lavrador, criador de amimais é subjetivo e abstrato. O próprio Moisés solicitou que aquele deus declinasse o nome quando em seu primeiro encontro. Inclusive ele, dotado de grande cultura, com todo o treinamento iniciático egípcio, com todo o conhecimento dos segredos e da cultura metafísica evoluída dos sacerdotes egípcios, privilégio que a condição de adido da família real proporcionou, teve como primeira reação obter um símbolo para algo que se identificou apenas como aquilo que simplesmente é. Isto facilita a dedução do porque o povo judeu dar-lhe um nome. Um deus sem nome já era incomodo por razões racionais, intuitivas e naturais, mas era agravado sobremaneira porque os visinhos tinham deuses com nomes, e como é comum entre as religiões, aqueles certamente desdenhavam do deus de Moisés. Mesmo com a promessa daquele deus de que um descendente obteria um nome para ele, diante da realidade vivida nos desertos, os orgulhosos judeus exigiram para eles que o seu deus tivesse um nome também. Daí inventou-se o tetragrama hebraico iod, he, vau, he; escrito da direita para a esquerda, contrário ao padrão de escrita latinizado da esquerda para a direita, e que pode ser escrito IHVH, ou IHWH, ou ainda JHVH; existem diversas maneiras de verter o tetragrama do nome inefável em línguas latinas, mas dão apenas uma noção muito pobre de tradução escrita do nome do deus de Israel.

As consoantes no nome original que o deus de Israel recebeu no deserto pelos seus adoradores chegaram até nossos dias. O problema é a inexistência de vogais no hebraico original. E sabe-se que as consoantes não produzem sons, antes, elas alteram o som produzido pelas vogais. Apenas as vogais produzem fonemas em resultado de símbolos gráficos. Fonema é som, letra é o sinal gráfico que representa o som. As incógnitas são quais vogais a combinar com as quatro consoantes. É um problema insolúvel, pois não existiam gravadores de som naquela época! As vogais eram introduzidas e usadas ao gosto de cada um. É de conhecimento geral que qualquer processo lingüístico é dinâmico no tempo; basta observar as gritantes diferenças existentes entre o português falado no Brasil e em Portugal; mesmo com as rígidas regras ortográficas estabelecidas em comum. Pela ausência de pontuações vocálicas, entre os próprios judeus da época de Moisés já foram se estabelecendo mudanças quanto à correta fonação do tetragrama. O hebraico só veio a utilizar-se de pontos vocálicos na segunda metade do primeiro milênio da era cristã, faz um pouco mais de um milênio. E estes pontos vocálicos introduzidos não fornecem a chave para se pronunciar o nome inefável do deus israelita exatamente como faziam Moisés e seus contemporâneos.

Acrescente-se a isto que o próprio povo judaico, por excesso de zelo, estabeleceu pecaminoso pronunciar o nome do deus representado pelo tetragrama. Inexistem provas cabais para determinar quando exatamente os judeus passaram a evitar a pronúncia do nome do seu deus. Sabe-se que o excesso de zelo dos sacerdotes foi endurecendo cada vez mais as rígidas normas religiosas judaicas a tal ponto que passaram a considerar que o nome de deus fosse sagrado demais para ser pronunciado por ordinários e imperfeitos mortais. Todavia, ao ler as escrituras hebraicas é fácil observar que os mais antigos escritores não tinham o menor receio em se utilizarem do tetragrama nos escritos que traduziam suas experiências metafísicas. Naquela época o tetragrama era usado tanto em escritos religiosos como em correspondência mundana. Existem estudos que pretendem definir que o povo judaico passou a evitar proferir o nome inefável quando do êxodo para a Babilônia, no ano 607 antes de Cristo, o que é falso e baseado numa tendência das escrituras hebraicas apresentarem o nome cada vez menos. A data mais provável da abstenção do uso do nome é cerca do ano 270 antes de Cristo, mas também não passa de especulação. Resumindo: o nome passou a não ser usado por simples fanatismo.

Na introdução ao Pentateuco da Bíblia de Jerusalém, os autores afirmam que seria um absurdo exigir das tradições de um povo, o que lhe propiciava sentimento de unidade e a base de sua fé, a precisão exigida por um historiador moderno. Em contrapartida, seria errado também negar-lhes a verdade em decorrência do rigor técnico da historicidade. Todas as alegorias e fábulas da origem do universo e do homem do Pentateuco são partes do que convinha à mentalidade de um povo inculto que se satisfazia com isto para tentar explicar a origem do universo e de todas as coisas e criaturas. A Maçonaria usa de semelhante processo em suas instruções. Mas aquele povo carregava em seus genes a necessidade de nomear tudo o que o rodeava daí exigirem um nome para o seu deus. Com seus recursos de escrita registraram o pentagrama que representava o nome de seu deus, e que só eles, os inventores, tiveram a capacidade de produzir o som correto da pronúncia dos fonemas representados.

A Maçonaria usa o nome Jeová ao referir-se ao tetragrama e nenhuma argumentação justifica o abandono do uso deste nome próprio, principalmente em resultado de não se saber o seu som original, o que constitui uma insignificância que foi transmitida pelo próprio Moisés quando em seu primeiro contato com o deus que apenas é. Não se deve deixar de dar um nome, principalmente se este for o deus que satisfaz às necessidades metafísicas individuais. Nomear as coisas, e principalmente aquilo que se considera o mais sagrado, a razão de existir, é uma necessidade física e emocional de cada um a sua maneira. O próprio uso freqüente que fazem os mais diversos escritores dos livros da Bíblia o justifica, haja vista que o tetragrama aparece quase sete mil vezes apenas nas escrituras hebraicas, ou velho testamento. Ademais, Jeová é um nome próprio, designativo de um ser, independente do que seja ou de como é. É um nome pessoal, para uso do cidadão que deseja um relacionamento pessoal com esta divindade. Reconhecendo a grave falha de retirar o nome do incriado da bíblia e do uso coloquial, apareceram traduções novas como A Bíblia de Jerusalém, que introduziu o nome Iahweh. Já é um avanço, pois tanto faz o nome que se dê: Iahweh ou Jeová são nomes próprios e em nada diminuem o valor que seus adoradores lhe dedicam.

A maior liberdade é a preconizada pela Maçonaria por influência dos Iluministas. Na seara da discussão de detalhes como dar um nome para aquele que simplesmente é, nada se adiciona na construção que dignifique o homem e sua sã racionalidade. O século das luzes, injustamente acusado de advento do ateísmo, é na verdade o início da libertação dos grilhões da pequenez humana que discute detalhes da divindade que em nada melhoram as condições de vida moral do cidadão, antes, foi e é causa de guerras. O que de fato interessa é obter o laboratório próprio para efetuar saltos no conhecimento para propiciar eras de paz e tranqüilidade para a humanidade, no encontro ao desejo do desenho do grande Geômetra. O despotismo combatido pela Maçonaria não admite em seu meio que se perca tempo com prospecção da pronúncia correta de um deus, por isto estabeleceu como forma de atender às necessidades metafísicas de cada adepto o conceito Grande Arquiteto do Universo, que representa Jeová ou qualquer outro deus que o iniciado maçom tenha em resultado de suas necessidades espirituais.

Bibliografia:


1. BENOÎT, Pierre; VAUX, Roland de, A Bíblia de Jerusalém, título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa, primeira edição, Edições Paulinas, 1663 páginas, São Paulo, 1973. Autores: P. Benoît, escritor francês. Pierre Benoît. Nasceu em 16 de julho de 1886, em Albi. Faleceu em 3 de março de 1962, em Ciboure, com 75 anos de idade. Roland de Vaux, escritor e padre francês. R. De Vaux. Nasceu em 17 de dezembro de 1903. Faleceu em 1971, com 67 anos de idade. Padre dominicano. Diretor da Ecole Biblique. Tradutor: Samuel Martins Barbosa, tradutor brasileiro;


2. CEGALLA, Domingos Paschoal, Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, ISBN 85-04-00789-8, 31ª edição, Companhia Editora Nacional, 556 páginas, São Paulo, 1989. Sinopse: Gramática da língua portuguesa mais voltada para o uso no Brasil. Autor: Domingos Paschoal Cegalla, autor e professor brasileiro;


3. CINTRA, Celso Cunha Lindley, Nova Gramática do Português Contemporâneo, segunda edição, Editora Nova Fronteira S/A, 724 páginas, Rio de Janeiro, 1985. Sinopse: Gramática da língua portuguesa com os contrastes entre a língua falada em Portugal e no Brasil. Autor: Celso Cunha Lindley Cintra, autor e professor brasileiro.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Jesus e humildade

Estudando a humildade, vejamos como se comportava Jesus no exercício da sublime virtude.
Decerto, no tempo em que ao mundo deveria surgir a mensagem da Boa-Nova, poderia permanecer na glória celeste e fazer-se representar entre os homens pela pessoa de mensageiros angélicos, mas preferiu descer, Ele mesmo, ao chão da Terra, e experimentar-lhe as vicissitudes.
Indubitavelmente, contava com poder bastante para anular a sentença de Herodes que mandava decepar a cabeça dos recém-natos de sua condição, com o fim de impedir-lhe a presença; entretanto, afastou-se prudentemente para longínquo rincão, até que a descabida exigência fosse necessariamente proscrita.
Dispunha de vastos recursos para se impor em Jerusalém, ao pé dos doutores que lhe negavam autoridade no ensino das novas revelações; contudo, retirou-se sem mágoa em demanda de remota província, a valer-se dos homens rudes que lhe acolhiam a palavra consoladora.
Possuía suficiente virtude para humilhar a filha de Magdala, dominada pela força das sombras; no entanto, silenciou a própria grandeza moral para chamá-la docemente ao reajuste da vida.
Atento à própria dignidade, era justo mandasse os discípulos ao encontro dos sofredores para consolá-los na angústia e sarar-lhes a ulceração; todavia, não renunciou ao privilégio de seguir, Ele mesmo, em cada canto de estrada, a fim de ofertar-lhes alívio e esperança, fortaleza e renovação.
Certo, detinha elementos para desfazer-se de Judas, o aprendiz insensato; porém, apesar de tudo, conservou-o até o último dia da luta, entre aqueles que mais amava.
Com uma simples palavra, poderia confundir os juízes que o rebaixavam perante Barrabás, autor de crimes confessos; contudo, abraçou a cruz da morte, rogando perdão para os próprios carrascos.
Por fim, poderia condenar Saulo de Tarso, o implacável perseguidor, a penas soezes, pela intransigência perversa com que aniquilava a plantação do Evangelho nascente; mas buscou-o, em pessoa, às portas de Damasco, visitando-lhe o coração, por sabê-lo enganado na direção em que se movia.
Com Jesus, percebemos que a humildade nem sempre surge da pobreza ou da enfermidade que tanta vez somente significam lições regeneradoras, e sim que o talento celeste é atitude da alma que olvida a própria luz para levantar os que se arrastam nas trevas e que procura sacrificar a si própria, nos carreiros empedrados do Mundo, para que os outros aprendam, sem constrangimento ou barulho, a encontrar o caminho para as bênçãos do Céu.

Emmanuel

quinta-feira, 23 de junho de 2016


MAÇONARIA - Reflexões e curiosidades...



"A Evolução é a lei da vida. O número é a lei do Universo. A unidade é a lei de Deus" (Pitágoras)

A Grande Loja (dos Antigos) de 1751 foi fundada pela unidade formada pelas seguintes Lojas:
1.
The Turk's Head (Cabeça de Peru) de Greek Street, Soho.
2. The Criple (O Coxo) de Litle Britsin.
3. The Cannon (O Canhão) de Water Lane, Fleet Street.
4. The Plaister' Arms (Braços de Gesso) de Grays Inn Lane.
5. The Globe (O Globo) de Bridges Street, Covent Garden.

"A mais sublime de todas as Instituições é a Maçonaria, porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento, porque pratica a Tolerância; porque deseja a Humanidade integrada em uma só Família, cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do próximo , é uma honra para mim ser Maçom".
Abrahan Lincoln.

"...a Ordem DeMolay vem realmente ocupar um espaço desejado e sonhado por toda a sociedade, e que na tem similar em outras organizações..."

A Palavra Semestral foi criada pelo Grande Oriente de França em 3 de julho de 1777.

"A razão é o único fundamento de nossa certeza e que, crer na divindade das escrituras ou no sentido divino de qualquer de suas passagens sem prova racional ou evidente consistência, é lamentável credulidade. John Toland

"A unificação da Maçonaria se fará no momento em que as potências de conformação confederativa anuírem ao sistema federativo, de modo a que se venha constituir uma única instituição, a Federação Maçônica Brasileira". Ir Luciano Ferreira Leite

A famosa Loja Quatuor Coronati nº 2076 pioneira em pesquisas, no mundo, foi consagrada em Londres - Inglaterra no ano de 1884

"Afinal, ser Maçom é buscar a verdade, Ser Maçom é lutar em prol da liberdade, Ser Maçom é querer tudo Justo e Perfeito!" .
Ir Gióia Junior - SP

"A Maçonaria de 1717 esqueceu a máxima medieval. Quando reina o espírito, não há necessidade de leis."
Christian Jacq

"A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma Instituição Fraternal, na qual se ingressa para se dar e que procura meios de fazer o bem, exercitar a beneficência, como um dos processos para se conseguir a perfectibilidade objetiva. Será extraordinariamente esplêndido se a maioria dos gênios da ação e do pensamento pertencerem à Maçonaria”. Voltaire.

A Maçonaria é a melhor oportunidade de melhorar o mundo. Nenhum Maçom é tão pequeno que não possa fazer algo pela Humanidade.

"A Maçonaria é um fato da natureza, e sendo um fato da Natureza, seus fenômenos, ensinamentos e práticas têm que se repetir - em e dentro do corpo humano, templo vivo de Deus".

"A Maçonaria prega e exercita o culto à Fraternidade e esse princípio é cristão".
Ir. Rizzardo da Camino

As Sete Ciências dos Maçons Operativos são divididas em Trívio, considerada divisão inferior das artes liberais, abrangia a gramática, a retórica e a dialética. E Quadrívio abrangendo a Aritmética, a Geometria e Música e a Astronomia.

"Cujus regio eius religio" (a religião do rei é a religião do súdito) Da corte de Luiz XIV

"Como podes ver, a fraternidade, não te oferece nada, além do teu próprio ser. Mas... se achares que tudo isso ainda é pouco, esqueça-te de ti... e a Fraternidade te dará a humanidade com a sua grande verdade de ser “Uma Unidade No Todo”
G. F. Bran

"De onde vindes como maçom?" - Do ocidente! "E para onde vos dirigís?" - Para o oriente! "E o que vos induziu a deixar o ocidente e dirigir-vos para o oriente?" - Buscar um mestre e dele obter instrução!”

"Embora nos tempos antigos os Maçons fossem obrigados, em todos os países, a seguir a religião de seu país ou da nação, qualquer que fosse ela, considera-se hoje mais conveniente obrigá-los unicamente para com a religião com a qual todos estão de acordo, deixando a cada um as suas opiniões pessoais...”
Ir. Ambrósio Peters

É fundamental para que você cuide de si mesmo, armazenar energias para poder enfrentar cada dia da sua vida, com ânimo, com alegria, determinado a superar todas as adversidades, para realizar os seus desejos, renovar esperanças. Vibre, aposte sempre em você não abra mão dos seus sonhos e desejos, mas sem nunca se esquecer de que você é você mesmo, a pessoa mais indicada para realizá-los, creia sempre num ente supremo, assim você estará desfrutando intensamente cada dia de sua vida

Em Fulda, na Alemanha, surgiu uma discussão acerca do nome a ser dado para uma nova universidade. 0 primeiro nome sugerido foi o do professor Karl Ferdinand Braum, inventor do tubo de imagem da TV, que tinha ganho um Prêmio Nobel. Surgiu um protesto com a alegação de que ele seria maçom. Finalmente a Universidade recebeu o nome do Barão von Stein, que é conhecido corno o Pai da autonomia local. Ele foi maçom devotado. Mais tarde, descobriu? se que o professor Braun nunca foi maçom.

Em 1809, nos tempos críticos da Prússia, Johann Henrich Bernhard DRASEKE falou em sua Loja o seguinte: "Poderá ser destruído este Templo, mas não os nossos corações. Poderão proibir nossos encontros, mas não nossa unidade em espírito. Poderão nos proibir de dizermos que somos maçons, mas não que nós o somos. Seja bendito Templo Maçônico. Tu és, quando todos estiverem acorrentados, o único lugar de liberdade nesta Terra desolada".

Encíclicas papais contra a Maçonaria:-

1ª - “ In Eminenti Apostolatus Specula ” editada em 4 de maio de 1738, pelo Papa Clemente XII.
2ª - “ Providas Romanorum Pontificum” de 18 de maio de 1751, do Papa Bento XIV.
3º - “ Eclesiam a lesu Christo ” de 13 de setembro de 1821, de Pio XII

Entre os anos de 1890 a 1951, todos os Governadores do Estado de Wyoming foram maçons, com exceção de um. Esta exceção foi a Senhora William A. Ross, que foi esposa de um maçom, sendo ela membro da 0rganização "Estrela do Oriente", organização para-maçônica existente nos Estados Unidos para as esposas de maçons. do Prumo nº 93

"Nenhum Maçom é tão pequeno que não possa fazer algo pela Humanidade"

MONTE DE HERMÓN tem 2.818 mil metros de altura, e é o ponto culminante de uma área montanhosa que fica nas fronteiras dos territórios da Síria, Líbano e Israel. Por uma boa parte do ano, o seu cume fica coberto de neve, sendo frequente fonte de inspiração literária. Possui várias fontes. Inúmeros cursos de rios que vão a diversos povoados inclusive a cidade de Damasco. Confere a esse monte um alto significado e valor, para a vida da região

"John Toland, raramente mencionado nas obras maçônicas, mereceu uma menção especial na obra “A Era de Luiz XIV”, dos historiadores Ariel e Will Durant, com a citação dos traços principais de sua revolucionária linha de pensamento..."
Ir. Ambrósio Peters

LANDMARK XXII – Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro da Loja, sem distinção de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade confere. A Maçonaria a todos nivela nas reuniões maçônicas.

"Nada de importante aconteceu neste país, que não tivesse as mãos firmes da Maçonaria".
Tristão de Athayde - Alceu Amoroso Lima 1893 / 1983 - pensador, escritor, líder católico brasileiro, crítico literário, professor.

Numa época em que a servidão era um fato, e em que a maioria dos membros das Lojas da Croácia era proprietários de terras, colocaram-se na Constituição do seu sistema maçônico as seguintes frases. "Os sentimentos de humanidade devem ser aplicados principalmente contra as pessoas de situação inferior. Todos nós nascemos iguais; a Natureza não coloca nenhuma diferença entre nós. A quem coube por sorte ter servos ou empregados, tem que tratar os mesmos de maneira humana e evitar tomar pior a sua situação, que já é um destino mais pesado, ainda mais duro." Conde de DRÁSKOVIC, - CROÁCIA

“O grande objetivo da Maçonaria é despertar o poder latente que se acha dentro de cada um.
Elevar o homem (a DEUS) consciente da sua divindade, sem limitações ou dúvidas”.

O Grande Oriente da França, em 1789 apelou para com suas Lojas, pelos deveres de Cidadão para com a Pátria e de Maçons para com a Humanidade

O lema da Maçonaria, "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", foi tirado da divisa da 2ª República Francesa de 1848. O da Revolução Francesa era "Libertè, Egalitè ou la Mort" (Liberdade, Igualdade ou a Morte).

O lema “ Novae Sed Antiquae” ( Coisas novas, mas antigas) aparece no selo do Grande Oriente do Brasil.

"O livre pensamento deveria ser um dever e um privilégio exclusivo de uma minoria culta, não devendo haver censura mútua entre os componentes dessa minoria".
John Toland

“O maçom deve ser pessoa pacífica, submeter-se às leis do país onde estiver e não deve tomar parte nem se deixar arrastar nos motins ou conspirações deflagrados contra a paz e a prosperidade do povo, nem se mostrar rebelde à autoridade inferior, porque a guerra, o derramamento de sangue e as perturbações da ordem, têm sido sempre funestos para a Maçonaria".
Da constituição de Anderson

"O maçom “é um homem livre, fiel às leis, amigo dos governantes, quando eles são virtuosos”, não admitindo viver sob a opressão de um governo despótico ou tirânico".
Ir Mário Máyerie

O objetivo da Maçonaria é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.

O Papa Leão XIII, que pontificou entre 20 de fevereiro de 1878 a 20 de julho de 1903, foi o que mais perseguiu a Maçonaria. Ele editou quatro Bulas contra a Ordem Maçônica, observem que as duas últimas têm a mesma data.
1- Humanum genus em 20/4/1884;
2- Dall´alto dell´apostolico seggio em 15/10/1890;
3- Inimica vis em 8/12/1892;
4- Custodi di quella fede em 8/12/1892.

"...o patrocínio Maçônico à Ordem DeMolay foi e continua sendo a palavra chave do sucesso"...
Ir Alberto Mansur

O ressurgimento das sociedades fechadas inclusive da Maçonaria livre de Pressões, no Brasil ocorreu graças ao Código Penal Brasileiro de 15 de dezembro de 1830

O Rito Escocês Antigo e Aceito - REAA veio da França para o Novo Mundo através de Etienne Morin, em Santo Antônio do Haiti, e dali foi inicialmente difundido para a América do Norte entre 1761 e 1802 e se propagou para o mundo todo, retornando então para a França “Por uma Maçonaria Forte Unida e Justa”.
Objetivo da ARLS“Oswaldo Jaime Ribeiro”.

O que se deve é dignificar o ser Humano em todos os aspectos respeitando os seus direitos as conquista do seu trabalho, de sua cultura, inteligência e valores espirituais. Essa é a senda certa para a boa vontade e o almejado entendimento entre os homens, os povos e as nações.

"Eu não tive a sorte de conhecer muito sobre a Maçonaria, em compensação, tenho o grande prazer de conhecer muitos maçons, e por isso julgar a árvore pelos seus frutos. Eu conheço vossos altos ideais. Tenho visto que vocês, em suas sessões, têm a presença da Bíblia aberta, e eu seu que homens que observam tal formalidade possuem um elevado sentimento de cidadania, de palavra e de caráter. Isso representa a força da nossa comunidade e nação ".
Calvin Coolidge Presidente dos USA

"Não se pode, na realidade, conceber a Maçonaria afastada e longe dos ideais democráticos inseridos nas Constituições e que se traduzem no combate à ignorância, à hipocrisia e ao fanatismo e nos seus fins supremos: Liberdade, Igualdade e Fraternidade".
Ir Luciano Ferreira Leite

“No caos das superstições populares, existiu uma instituição que sempre preservou o homem de cair na brutalidade absoluta:- Foi a dos Mistérios”. Voltaire.

"Poderá ser destruído este Templo, mas não os nossos corações. Poderão proibir nossos encontros, mas não nossa unidade em espírito. Poderão nos proibir de dizer que somos maçons, mas não que nós o somos. Seja bendito Templo Maçônico. Tu és, quando todos estiverem acorrentados, o único lugar de liberdade nesta Terra desolada".
Johann Henrich Bernhard DRASEKE

Se sabemos, vamos, colocar em prática esse magistral lema:- "Nosso Grande mérito, não é um dias sermos maçons, mas, sim, sermos aceitos e declarados legitimamente, pelos nossos semelhantes como dignos e notáveis dessa proeza".
tsmaia

"Todo o processo iniciático tem um ponto comum, em torno do qual a totalidade das escolas iniciáticas trabalham: trata-se da transformação que deve ocorrer quando —morrendo (simbolicamente) o “velho homem” (passional, dominado pelos vícios, pelas paixões e pelos apegos grosseiros de sua condição inferior e materialista).., nasce um “novo homem”.
Ir Darley Worm

"Um grupo de ex-Veneráveis de uma Loja constitui o Conselho de Veneráveis Mestres Instalados da mesma, sendo sua função primordial, presididos pelo Venerável Mestre, instalar o sucessor devidamente eleito, na Cadeira do Governo da Loja, e outorgar-lhe o grau respectivo."
Ir:. Kurt Max Hauser

“Um Maçom é obrigado, por sua dependência à Ordem, a obedecer à Lei Moral; e se entende corretamente o Ofício, nunca será um estúpido ATEU nem um LIBERTINO irreligioso"...
Ir. Ambrósio Peters.

Fonte: samauma.biz