quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Curiosidades sobre a revolução Francesa

 
O conjunto de acontecimentos que se deram entre 5 de Maio de 1789 e 9 de Novembro de 1799 chama-se Revolução Francesa.
Estes acontecimentos alteraram o quadro político e social da França. em discussão estava o Antigo Regime e a autoridade do clero e da nobreza.
A revolução foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776).
Este acontecimento foi considerado como a Revolução que deu inicio á Idade Contemporânea. Terminou a servidão e os direitos feudais na França e gritou-se pelos princípios universais de “ Liberdade, Igualdade, Fraternidade” ( Liberté, Egalité, Fraternité), frase de Jean Nicolas Pache.

Antes da revoluçao francesa havia três filósofos que de modo a defender as suas teorias decidiram escrever alguns livros.

Os três filósofos eram Rousseau, Montesquiet e Voltaire que quando escreveram os seus livros era com o objectivo de defender as igualdades do povo de modo a quando houvesse uma revolução por então essas ideias em curso.

Jean Jacques Rousseau - (28 de Junho de 1712, Genebra - 2 de Julho de 1778, Ermenonville, perto de Paris) foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo.
Rousseau escreveu um livro chamado “Contrato Social” que defendia dois ideais: Vontade Geral que consistia que o povo convivesse sem conflitos dentro dos limites da liberdade de modo a que ninguém se sentisse inferiorizado.
Povo Soberano que tinha como objectivo o povo escolher os seus representantes políticos para participar na Assembleia.

François-Marie Arouet (21 de Novembro de 1694, Paris - 30 de Maio de 1778, Paris), mais conhecido pelo pseudónimo Voltaire, foi um poeta, ensaísta, dramaturgo, filósofo e historiador iluminista francês. Iniciado maçom no dia 7 de baril de 1778, na Loja Maçônica "Les Neuf Soeurs", da cidade Paris.

Voltaire no seu livro “Sobre a Tolerância” chamava a atenção á tolerância que também estava ligada com a teoria de Rousseau ( vontade geral ). O objectivo era que esse assunto fosse aprofundado para eliminar as guerras entre o povo.

Montesquiet – escreveu vários livros mas as suas teorias nunca foram publicadas nesses livros. O rei tinha três poderes e Montesquiet sugeria que esses poderes fossem divididos em três instituições diferentes e independentes: o Legislativo, o Judicial e o Executivo.


Os girondinos- eram um grupo político moderado, chefiado por Jacques-Pierre Brissot (1754-1793) durante a Revolução Francesa.
Este grupo era constituído pela media burguesia, os seus representantes eram colocados á direita na Assembleia porque eram conservadores, defendiam muitas coisas entre elas a monarquia.

Os jacobinos- eram constituídos por burgueses vindos do povo, os seus membros sentavam-se a esquerda da assembleia porque eram radicais, eram contra a monarquia e queriam instaurar uma republica, tencionavam que todos os residentes de França deviam ter o direito de votar. Os jacobinos apenas tiveram a liderança da França por uma ano (1793-1794) deixaram uma enorme marca de audácia e sangue derramado que chocou o mundo.
Ficou muito conhecida a seguinte frase”É pela violência que se deve estabelecer a liberdade” de Marat em “o amigo do povo”-1793.

Os jacobinos tiveram um grande apoio por parte de um partido moderado que era os “Sans-Cullotes” que era o partido mais representado que ocupava a parte central da assembleia.

A importância da obra “Os miseráveis” de Victor Hugo é que é um grande marco na historia de França e do mundo onde relata acontecimentos da revolução . a obra vai ficar para todo o sempre na historia do mundo porque é um documento onde esta gravada a revolução francesa. A obra relata a revolução, o povo ou terceiro estado tem como objectivo criticar a alta burguesia, a nobreza e o clero. A obra descreve parte da corrupção que caracterizava os elementos do clero e da nobreza. A corrupção praticada pelos membros do clero era que juravam fidelidade a Deus e juravam a frente do povo que não podiam ter relações com mulheres e quando regressavam aos conventos tinham prostitutas á sua espera para satisfazerem os seus desejos de homem.
Os membros da nobreza tinham outra forma de burlar o povo, para os nobres não fazia diferença porque não pagavam impostos, quando precisavam de alguma coisa, como um castelo ou outro bem qualquer, aumentavam os impostos para conseguirem saciar todos os seus desejos mas não dava nada em troca ao terceiro estado.Com a revolução a alta burguesia, a nobreza e o clero passaram a ser verdadeiros miseráveis porque houve elementos do povo que com a revolução conseguiram demonstrar o seu real valor e subiram na vida, e com isso muitos membros do povo podiam talvez vingar o seu sofrimento que foi provocado quando a altas classes faziam do povo seus escravos.


As mudanças que surgiram após a revolução francesa foram:
- A divisão dos poderes – dividir os poderes do rei em três instituições diferentes: o poder legislativo, o poder executivo e o poder judicial como tinha sugerido Montesquiet;
- Criação de Assembleias – criaram Assembleias para poder representar o terceiro estado (povo) para ninguém se sentir inferiorizado;
- Votos Censitários – permitia que todos os cidadãos de França pudessem votar para eleger o seu representante na Assembleia;
- Expansão do ideal liberal – a ideia do liberalismo começou a ser adoptada por outros países da Europa, incluindo Portugal.


O liberalismo clássico é uma ideologia ou uma forma de pensamento político que defende o aumento da liberdade individual mediante o exercício dos direitos e da lei. Este ideal inclui um sistema de governo democrático, o primado da lei, a liberdade de expressão e a livre concorrência económica.


ABRILADA - Foi uma revolta que se realizou a 30 de Abril de 1824 – esta revolta foi promovida pelo infante D. Miguel e Carlota Joaquina que era sua mãe contra D. Pedro, D. Miguel era absolutista e D. Pedro era liberalista , o objectivo da revolta era voltar ao absolutismo, mas não tendo êxito porque o corpo diplomático interviu, e os seus promotores foram isolados.

VILANFRACADA – é o nome da revolta liderada pelo infante D. Miguel em Vila Franca de Xira.
O objectivo era a reimplantação do absolutismo, mas como da primeira vez não conseguiu, quando decidiu fazer a sua revolta decidiu juntar-se a um exército absolutista.
 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014


A Prece



O Senhor da Verdade e da Clemência
Concedeu-nos a fonte cristalina
Da prece, água do amor, pura e divina,
Que suaviza os rigores da existência.

Toda oração é a doce quinta-essência
Da esperança ditosa e peregrina,
Filha da crença que nos ilumina
Os mais tristes refolhos da consciência.

Feliz o coração que espera e ora,
Sabendo contemplar a eterna aurora
Do Além, pela oração profunda e imensa.

Enquanto o mundo anseia, estranho e aflito,
A prece alcança as bênçãos do Infinito,
Nos caminhos translúcidos da Crença.

João de Deus

terça-feira, 21 de outubro de 2014



Contratempos


Diante de quaisquer contratempos, pensa no bem.

O Trabalho estafante...
Será ele a providência que te habilita à vitória contra o assédio de perturbações que te espreitam a estrada.

O encontro perdido...
Semelhante contrariedade de certo apareceu, em tua defesa própria.

A realização adiada...
A procrastinação de teus desejos estará funcionando, em teu benefício, para que não entres em determinados compromissos fora de tempo.

A viagem desfeita...
O plano frustrado, provavelmente, é o recurso com que se te garante o equilíbrio.

O carro enguiçado...
O incidente desagradável é o processo de forrar-te contra acidentes possíveis.

O mal estar orgânico...
A enfermidade menor haverá surgido, a fim de induzir-te a tratamento inadiável.

A afeição que se afasta...
A separação vale por cirurgia no campo da alma, muita vez, resguardando-te a paz e a segurança.

A morte no lar...
A despedida de um ente querido, quase sempre, procede da Misericórdia do Senhor, no sentido de evitar sofrimentos maiores para aquele que parte, tanto quanto para aqueles que ficam.

Diante de qualquer obstáculo, reflete no bem, porque no curso de todas as circunstâncias, por trás dos contratempos da vida, a Bondade de Deus jaz oculta.

Emmanuel




E no final das contas não são os anos em sua vida que conta. É a vida nos seus anos. Abraham Lincoln.
 
 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014


A CARIDADE
 
Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade.

 (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).

sábado, 18 de outubro de 2014

O saber calar-se





A sessão fora produtiva e algo longa, e todos ansiavam já pelo momento de confraternização que se lhe seguiria. Como é regra, todos os aprendizes e companheiros haviam observado absoluto silêncio durante a sessão, não podendo pedir a palavra nem manifestar-se. Agora que a sessão tinha terminado, falavam aberta e incessantemente de tudo e de nada, uns aqui sobre um pormenor da sessão que não tinham percebido ou sobre o qual queriam saber mais, outros de assuntos mais mundanos, outros ainda auxiliando-se mutuamente na arrumação do templo - que é, precisamente, uma das incumbências dos aprendizes. Seguiu-se o ágape - uma refeição em conjunto - em que todos podem falar. E todos o fazem, e é precisamente o que se pretende.

// 

Em sessão de loja não se pode falar sem primeiro pedir a palavra, mas não basta pedir, não basta um "com licença" para legitimar que se tome a palavra de imediato; é necessário esperar que quem tenha a palavra termine o que tem a dizer, pedir-se de seguida a palavra com um gesto, e esperar que esta seja concedida por quem dirige a sessão - o Venerável Mestre. E enquando se discute um certo assunto, cada um tem apenas direito a uma única intervenção; não há direito de resposta, não há "esqueci-me disto ou daquilo", e muito menos comentários ao que outro acabou de dizer.

Com estas regras aprende-se a ser objetivo, sucinto e claro no que se pretende dizer; não há oportunidade de se fazer um discurso por sucessivas aproximações, nem "navegação à vista". Cada um diz o que tem a dizer, e escuta serenamente o que os demais tenham para partilhar. No fim, o Venerável Mestre fará uma súmula do que foi dito e, com base na posição de cada um, estabelece a posição da loja. Os aprendizes e os companheiros mantêm-se em silêncio, para aprenderem pelo exemplo como se faz, o que se faz, e o que não deve fazer-se. Uma vez elevados a Mestres, poderão pedir a palavra e manifestar-se, mas nesse momento terão já tido a oportunidade de ver e aprender, durante um par de anos, como é que devem exercer esse direito.

//

Um dos mestres presentes estava a contar histórias antigas, e curiosamente um dos aprendizes presentes - homem já maduro - tinha algo a acrescentar a essas histórias. Com naturalidade, interrompeu a palavra a quem falava - "dá-me só um segundo..." - e acrescentou um pormenor, deu uma informação adicional e, rapidamente, devolveu a palavra. O mestre prosseguiu durante alguns minutos, até que foi de novo interrompido pelo mesmo aprendiz - "se me permites, meu irmão..." - e contou mais um pouco daquilo de que se falava, deixando todos interessados com o que contou, logo se desculpando de novo e devolvendo a palavra. Discretamente, alguns dos mestres presentes trocaram olhares e sorriram com bonomia. "Tem tempo, ele há de lá chegar", pareciam dizer entre si.

É bom que um aprendiz ou um companheiro tenham algo a dizer - e que o façam no momento e lugar próprios, como o é um ágape após uma sessão de loja. É precisamente essa a circunstância ideal para que vão aprendendo a fazê-lo da forma que se espera que venham a configurar futuramente em loja, quando já mestres; nesse momento, poderão intervir em sessão com fluidez e harmonia, já cientes da forma como deverão agir.

Estive mesmo para dar uma palavra, no final, ao aprendiz em causa - mas contive-me. Afinal, quando se diz que "em maçonaria tudo se aprende e nada se ensina" pretende-se realçar, precisamente, o respeito pelo tempo e pelo ritmo de cada um, e pela descoberta por cada um do seu caminho e das suas verdades. O aprendiz haveria de ter mais oportunidades para descobrir por si mesmo; afinal, o mesmo tinha sucedido também comigo. De facto, não sem algum pudor, recordei as minhas primeiras intervenções junto dos meus Irmãos - intempestivas, acutilantes, desarmoniosas - e pensei que, se eu fora capaz de (começar a) aprender a calar-me (coisa que continuo a aprender todos os dias), certamente aquele aprendiz teria o direito de o descobrir também por si mesmo.

Paulo M.
 
Fonte: apartirpedra.blogspot.com.br

sexta-feira, 17 de outubro de 2014


Prova de Amor
Num sonho que mais se definia por belo encontro espiritual, o aprendiz se reconheceu à frente de nobre mentor da Vida Maior e, sequioso de ensinamentos, perguntou:

Instrutor, qual a mais alta demonstração de amor a Jesus que nos seja possível realizar, diante dos outros?

O orientador refletiu, por alguns momentos e respondeu:

Filho, a mais alta mostra de dedicação ao Divino Mestre é amar a alguém que tudo terá feito na vida para não merecê-lo.
Emmanuel

terça-feira, 14 de outubro de 2014





Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,

Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,

Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
 
Pablo Neruda

segunda-feira, 13 de outubro de 2014


 
PREPARA-TE MINAS GERAIS E BRASIL

Nascedouro da nacionalidade, berço da liberdade e sacrário dos valores eternos, minha Minas Gerais não ficará silente nem deserdará seus filhos neste momento tenebroso por que passa o Brasil.
Nuvens negras já despontam no horizonte da Pátria com vistas a turvar e demolir a nossa democracia penosamente construída.
Homens inescrupulosos, impatrióticos e vendilhões se apoderaram do poder em todos os níveis e nele pretendem se perpetuar, impondo-nos ideologia e regime político alienígenas, incompatíveis com nossa tradição, nossas aspirações e com a nossa história.
Estes se espelham no decadente facínora Fidel Castro, nos inconcebíveis regimes ditos bolivariano, da Venezuela, e nos mais sanguinários ditadores do mundo.
Aspiram se eternizarem no poder mediante o covarde silêncio do Congresso Nacional e da recente decisão do STF no escandaloso caso de corrupção denominado "mensalão".
O povo, em boa parte analfabeta, carente e dependente das tais bolsas compra votos (bolsa família, bolsa gás, bolsa escola, bolsa prostituta, etc...) não vislumbra, por absoluta incapacidade de discernir, o perigo que se avizinha.
Já perdemos nossa identidade cívica, social e moral e, não demorará perderemos a liberdade caso prossigamos nesta trilha maldita de corrupção e cinismo implantada pelo PT comandado por Lula.
É revoltante assistir a presidente empunhando entusiasticamente a bandeira cubana ao lado do ditador ilhéu; congressistas ostentando nas paredes de seus gabinetes a foto do sanguinário Che Guevara e o presidente da Câmara a afrontar em momento solene o Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF.
Avulta-se, com desenvoltura nunca vista, o aparelhamento do Estado, a compra de parlamentares, o sucateamento das Forças Armadas, o manietar da Polícia Federal e pior, o silêncio complacente das instituições, especialmente dos Ministérios Público Federal e Estaduais e a leniência de boa parte do Judiciário além do andar paquidérmico dos processos.
Os políticos, por seu turno, perderam a hombridade e se quedam em covarde passividade diante destes descalabros. Não há oposição para combater tantos desmandos; nenhuma voz se alteia contra este estado de coisas, no Congresso submisso.
Empréstimos secretos são feitos a ditaduras; dívidas de países governados por ditadores são perdoadas sem que a opinião pública brasileira seja consultada; investimentos milionários são feitos em Cuba sob o suspeito crivo de “secretos”; igualmente “secretos” e suspeitos são os gastos com cartões corporativos, as viagens da secretária do ex-presidente e as despesas com viagens internacionais, enquanto ministérios inúteis foram criados para arrebanhar cúmplices neste nefasto aparelhamento do estado petista.
Não há uma ação sequer do governo petista que seja clara e induvidosa. Sobre todas pairam suspeitas e inexplicável silêncio dos governantes.
O Supremo Tribunal Federal, salvo as notórias exceções, hoje mais ainda realçadas, resvalou para o julgamento de conveniência e já não há um cidadão que lhe renda o devido respeito.
As Forças Armadas – silentes por enquanto – se submetem a inaceitável e proposital sucateamento e ainda são humilhadas pela unilateral Comissão da Verdade.
Nossas fronteiras, deliberadamente escancaradas ao narcotráfico, ao contrabando e ao descaminho, às FARC e aos médicos cubanos, são indícios de que estamos perdendo nossa soberania e o controle do que se passa em nosso território.
Adicionem-se a este quadro nebuloso da nacionalidade as suspeitas demarcações de terras indígenas, a desenvoltura do MST (este claramente estimulado e financiado pelo Planalto), e tem-se o caldo da desobediência civil, do atrito entre irmãos e do caos social.
A violência urbana, já incontrolável, domina todas as comunidades do país; as drogas já escravizam milhões de brasileiros e, segundo consta, já passa de um milhão a coorte de menores zumbis que vaga pelas cidades, dependentes que são do “crak”.
Saúde pública vergonhosa, ensino público sofrível, segurança pública nenhuma.
Direitos humanos só para transgressores da lei em inaceitável inversão de valores.
No malsinado governo Goulart, no qual as ameaças foram muito mais tímidas Minas Gerais se levantou e espantou o fantasma que nos rondava.
Na verdade, o Brasil é hoje, apesar da sua grandiosidade, país satélite das diminutas (em todos os sentidos) republiquetas sul-americanas.
Pergunto então: onde está a Maçonaria?
Onde estão as comunidades religiosas?
Onde estão os Clubes de Serviço apologistas das liberdades?
Onde estão os homens de bem deste país?
Onde estão as forças vivas da comunidade brasileira?
Onde está a imprensa?
Estão fingindo nada ver e nada ouvir e fazendo cara de paisagem diante da borrasca político/social que se avizinha.
Creio e espero que agora, se necessário for, Minas novamente se levantará contra o caudilhismo e o comunismo que aí estão à vista e já avizinhados, para honrar a tradição de liberdade que naquelas montanhas é cultuada desde os primórdios da colônia.
Se assim for, estimarei ser convocado e serei um entusiasmado voluntário.
Se o outro nome de Minas é Liberdade como acentuou Tancredo Neves, ela, a Liberdade, daquelas montanhas jamais se arredará.
Tenho fé.
 
Mozart Hamilton Bueno*
*Juiz de Direito aposentado e Professor
(Mozart Hamilton Bueno
Nasceu em  5 de outubro de 1940, em Barbacena, Estado de Minas Gerais. Filho de Mozart Bueno e Elza Lima Bueno
Magistrado (Juiz de Direito no Estado de Rondônia – aposentado)
Licenciado em História – Faculdade de Filosofia “Mater Divinae Gratiae” – Barbacena – MG. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito , Conselheiro. Lafaiete – MG. Diplomado pela Escola Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Curso de Museologia, curta duração, patrocinado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.  Curso de Técnica de Ensino,  ministrado pela Diretoria de Ensino da Marinha do Brasil.
Professor de História Geral e do Brasil do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais, em Barbacena – MG;  professor de História Regional de Minas Gerais na Faculdade de Filosofia “Mater Divinae Gratiae” – Barbacena – MG.
Aprovado em 1º lugar em Concurso Público para a cadeira de História Geral e do Brasil, da Polícia Militar de Minas Gerais. Aprovado em 8º lugar no IV Concurso Público para o cargo de Juiz de Direito do Estado de Rondônia.
Agraciado com a Medalha da Inconfidência, do Governo do Estado de Minas Gerais.
Membro/associado: da  Academia Barbacenense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico, ambos em Barbacena- MG, dos quais é Fundador; correspondente da “Academia Mineira de Poetas e Prosadores”,  Juiz de Fora – MG e da “Academia Anapolina de Letras” – Anápolis – GO. Associado ao Colégio Brasileiro de Genealogia em  17 de junho de 2010.)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014


Qual o tamanho de Deus?

Um garoto perguntou ao pai:

- Qual o tamanho de Deus?

Então ao olhar para o céu, o pai avistou um avião e perguntou ao filho:

- Que tamanho tem aquele avião?

O menino disse:

- Pequeno, quase não dá para ver.

Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:

- E agora, qual o tamanho desse?

O menino respondeu:

- Nossa, pai, esse é enorme!!!

O pai então disse:

- Assim é Deus. O tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você estiver dele, maior Ele será na sua vida!!!

Débora Menezes

 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

SETE RAZÕES PARA UM CIENTISTA CRER EM DEUS

“Acho impossível que alguém, contemplando o céu numa noite estrelada, possa dizer que não existe um Criador.” A expressão é de Abraham Lincoln, um dos inspiradores da democracia moderna e uma das figuras históricas mais notáveis dos Estados Unidos, que ali promoveu a abolição da escravatura.

Não acreditar em Deus sob a alegação de que a ciência não comprova Sua existência acaba sendo pior do que acreditar nEle por razões científicas. A esta conclusão chegou o professor Abraham Cressy Morrison, que foi Presidente da Academia de Ciências de Nova York e publicou na Internet uma página intitulada Sete razões pelas quais um cientista crê em Deus.

Nela, propõe o mestre que coloquemos 10 moedas, marcadas de 1 a 10, dentro do bolso, sacudindo-as a seguir. Experimentemos, sem as olhar, pegá-las na sequência em que as numeramos. Matematicamente, a chance de acertar na número 1 é de uma em 10; de acertar nas de números 1 e 2 nesta ordem já é de uma em mil. A possibilidade de acertá-las todas, de 1 a 10 sucessivamente, seria de uma em 10 bilhões.
 
O Doutor Cressy Morrison convida a meditarmos na possibilidade do acaso para leis que mantêm o equilíbrio da vida na Terra e apresenta:

A primeira razão: A velocidade com que o nosso Planeta realiza seus movimentos de rotação, em volta de si mesmo, e de translação, em torno do Sol. A rotação se processa a cerca de 1.600 quilômetros horários, o que não é sem motivo, porque se a Terra se movimentasse com apenas um décimo dessa velocidade, ou seja, a 160 quilômetros horários, a vida nela seria impossível. O dia teria 120 horas e, a noite, igualmente 120 horas. Em 120 horas de sol, todos os vegetais seriam queimados, ameaçando a sobrevivência humana, que depois, em 120 horas de noite, se tornaria impossível nos cinco continentes gelados. Algo estabeleceu a lei de equilíbrio, para que a rotação da Terra se processasse a 1.600 quilômetros horários, com o dia e a noite de 24 horas, o ideal para a vida neste mundo de maravilhas.

Segunda razão: O cientista convida-nos a prosseguir no raciocínio absolutamente lógico. Nossa atmosfera está milimetricamente medida e programada. Se ela fosse rarefeita mais um quilômetro, perderia a função de escudo gasoso e não haveria vida na superfície terrestre. Caem diariamente sobre a Terra cerca de 50 milhões de aerólitos e meteoritos. É a atmosfera que, pelo atrito desses viajantes celestes com o ar, os rala, queima e dissolve. Ineficiente nessa tarefa, a atmosfera não impediria que 50 milhões de vezes por dia nosso Planeta fosse bombardeado, pontilhando-se de incêndios e pontos de destruições inimagináveis.

Terceira razão: Bastava que o leito do oceano fosse mais profundo três quilômetros e a vida se tornaria improvável. O oxigênio do ar seria absorvido e o ácido carbônico se misturaria às águas, exterminando toda manifestação vital, no seio do elemento líquido e na superfície. O mesmo aconteceria se o acaso fizesse a superfície terrestre mais elevada dois quilômetros.

Quarta razão: O cérebro que presidiu a Academia de Ciências de Nova York ensina que se a distância da Terra à lua, por acaso, não fosse de 370 mil quilômetros, mas de tão somente 70 mil quilômetros, desapareceria a vida no Planeta. A pressão magnética do satélite sobre os mares levantaria ondas tão altas e terríveis que marés e preamares arrasariam totalmente a crosta terrestre, lambendo os picos extremos do Himalaia.

Quinta razão: Que aconteceria se a inclinação do eixo da Terra não fosse de 18/24 graus, mas se situasse numa vertical ou mudasse de posição? Resposta: os gelos antárticos desceriam em direção ao equador, num cataclismo apocalíptico.
– Por isso – assegura, humildemente, o doutor A.Cressy Morrison –, por essa lei e por inúmeras outras, que seria fastidioso enumerar que só o absurdo atribuiria ao acaso, eu creio em Deus.

Sexta razão: Ele ainda pinça, de seus conhecimentos admiráveis, a distância que separa a Terra do sol, de aproximadamente 150 milhões de quilômetros. É ela que proporciona ao nosso mundo a tépida sensação de calor, nem insuficiente, nem exagerada para a manutenção da vida, mesmo incandescendo a superfície do astro rei 6.648 em graus centígrados. Se a Terra estivesse mais próxima do sol, seria esturricada pelo calor. Mais afastada do que na órbita elíptica atual, se perderia pela insuficiência térmica, por inadequados raios ultravioletas, infravermelhos e caloríficos, mantenedores do equilíbrio metabólico na vida vegetativa.

Sétima razão: É evidente e racional que uma inteligência matemática e superior estabeleceu e providenciou as condições de vida para a Terra, restando uma chance em bilhões de que nosso planeta fosse o resultado de um acidente filho do acaso.
Não obstante, Deus continua sendo o Grande Anônimo, incompreendido e mal interpretado pelos humanos. Ante tantos absurdos que os homens dizem tentando explicá-LO, Voltaire, o filósofo mais influente do século 18, ironizava:
Eu creio em Deus, apesar de tudo que me dizem para acreditar nele…

Kant, o filsósofo da Crítica da Razão Pura, proclamava:
– Não creio no Deus que os homens criaram, mas no Deus que criou os homens.

Huberto Rohden, o pensador cristão, filosofou:
– Deus, que é isto? Deus, quem és tu? Mil nomes te hei dado, e até hoje és para mim o Grande Anônimo. Sei que és o Eterno, o Onipotente, o Onisciente, o infinitamente Bom e Formoso, mas sei também que és muito mais do que tudo isto. E por seres indefinível, resolvi chamar-Te simplesmente “o Grande Anônimo”. Assim, se não acerto em dizer o que és, pelo menos não digo o que não és. Eu sou uma feliz exceção do nada, Deus é a mais veemente afirmação de tudo.
 
Texto com autor desconhecido

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (Regina Brett)

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:

01. A vida não é justa, mas ainda é boa.

02. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.

03 A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

04. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.

05. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.

06. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.

07. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.

08. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.

09. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.

10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.

11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.

12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.

14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.

15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.

16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.

17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.

18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.

19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.

20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.

21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Se prepare bastante; depois, se deixe levar pela maré...

23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.

26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todos.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.

31. Indepedentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.

32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...

33. Acredite em milagres

34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que vc fez ou deixou de fazer.

35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.

36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.

37. Seus filhos só têm uma infância.

38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.

39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos jogassemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.

41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor está por vir.

43. Não importa como você se sinta, levante, se vista e apareça.

44. Produza.

45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente!!!"

Obs:
ESCRITO POR REGINA BRETT, 90 ANOS, CLEVELAND, OHIO.

terça-feira, 7 de outubro de 2014


Pensa


Antes de maldizer a própria sorte,
Pensa nos tristes de alma consumida,
Que vagueiam nas lágrimas da vida,
Sem migalhas de amor que os reconforte.

Que a retaguarda escura nos exorte!
Contemplemos a noite indefinida
Dos que seguem sem pão e sem guarida,
Entre a dor e a aflição, a treva e a morte!...

Pensa e traze ao que choram no caminho
A fatia de luz do teu caminho,
Pelas mãos da bondade, terna e boa...

E encontrarás no pranto da amargura
A fonte cristalina que te apura
E a presença do Céu que te abençoa.

Auta de Souza

segunda-feira, 6 de outubro de 2014


Desbravando os mistérios da Peste Branca
Escrito por J:. R:. 
 
Venerável Mestre,

Meus queridos irmãos em todos os vossos graus e qualidades,
 
À Glória do Grande Arquitecto do Universo,
 
Enquanto Aprendiz iniciei o trabalho do meu aperfeiçoamento pessoal, desbastando pacientemente imperfeições do meu espírito e da minha personalidade através da autocrítica e auto-conhecimento, e da determinação moral e força de vontade, removendo aresta atrás de aresta da minha Pedra Bruta na tentativa de lhe atribuir uma forma cúbica regular de modo a ser utilizada na edificação do Templo projectado pelo Grande Arquitecto do Universo, e entreguei-me ao estudo do significado dos diversos símbolos e linguagem utilizados na nossa Augusta Ordem.
 
Agora, após a passagem da perpendicular ao nível e com a capacidade de por em práctica os conhecimentos adquiridos, volto a minha atenção, o meu interesse e o meu estudo para um plano mais físico, mais material, mais terreno. Entrego-me assim a um novo trabalho, ao conhecimento do Homem, das Artes e Ciências, mas prosseguindo sempre sem descuro o trabalho de aperfeiçoamento e elevação espiritual principiado no grau de Aprendiz, pois no grau de Companheiro aprendemos que o espírito sem a matéria ou a matéria sem o espírito de pouco valem, pois é só através da união destes dois elementos universais que o Homem se completa, progride, se torna melhor.
 
É então nessa busca do saber, nessa senda do conhecimento, incidindo sobretudo nas áreas científicas, confesso, por formação ou deformação académica e profissional, que a minha instrução vai decorrendo. Assim, e sendo eu um homem de ciências gostaria de partilhar convosco algum do meu conhecimento sobre uma destas áreas em particular, pela qual eu nutro um carinho especial.
 
O meu domínio científico integra-se nas ciências biológicas e laboratoriais, numa área inerente à investigação clínico-laboratorial da Tuberculose Pulmonar. Mas antes de me debruçar mais sobre este tema, apresento-vos uma breve descrição histórico-epidemiológica desta doença, tentando sempre me abster o quanto possível de utilização de terminologia técnico-científica específica desta área.
 
A Tuberculose é uma doença infecto-contagiosa crónica, que acompanha os seres humanos desde a pré-história, existindo registos históricos desde há cerca de 5000 em países como o Egipto. Um dos primeiros casos epidémicos de tuberculose registou-se na Europa no início do Século XVII prolongando-se por mais de 200 anos, vindo a ser conhecida mais tarde como a "grande Peste Branca". Durante este período, a morte por tuberculose foi considerada inevitável, tendo sido a principal causa de mortalidade em 1650. A elevada densidade populacional e as más condições sanitárias que caracterizavam as cidades em crescimento da Europa e da América do Norte providenciaram as condições necessárias para a disseminação da Tuberculose Pulmonar.
 
O primeiro progresso real para o conhecimento desta doença surgiu quando o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882, isolou o agente etiológico, vulgarmente conhecido como bacilo da tuberculose, tendo sido mais tarde galardoado com o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina em 1905.
 
A partir da década de 40 do século XX, devido aos avanços terapêuticos originados pela descoberta de diversos antibióticos com actividade contra este bacilo, bem como ao desenvolvimento socioeconómico nos países industrializados, assistiu-se a uma diminuição dos casos de Tuberculose Pulmonar. Este declínio das taxas de incidência anuais conduziu ao desinteresse no combate e posterior abandono dos programas de controlo da Tuberculose nos países industrializados.
 
Devido a estas acções, verificou-se nos Estados Unidos da América, entre 1985 e 1993, um aumento de 14% da taxa dos portadores de Tuberculose. Desde então, o número de casos tem vindo a aumentar na maioria das regiões do globo, levando a Organização Mundial de Saúde a considerar esta doença uma emergência global.
 
Diversos factores estiveram na origem da reemergência da Tuberculose Pulmonar, incluindo a pandemia do Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, terapêuticas supressoras do sistema imunitário, degradação das condições socioeconómicas, transmissão em instituições de saúde, de apoio social e prisões, toxicodependência, taxas elevadas de afluência de imigrantes oriundos de países com índices elevados de Tuberculose e o aparecimento de bacilos resistentes aos antibióticos efectivos utilizados no combate a esta doença.
 
Actualmente, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a Tuberculose mata aproximadamente 1,7 milhões de pessoas por ano, incluindo 450 mil pessoas infectadas com o Vírus da Imunodeficiência Humana, e aproximadamente 9 milhões de casos desenvolvem-se todos os anos e cerca de um terço da população mundial encontra-se infectada.
 
É então na tentativa de contribuir para a melhoria deste negro cenário que vou desenvolvendo os meus estudos e o meu trabalho, integrado numa equipa multidisciplinar. Para além da prestação de serviços à comunidade na área do diagnóstico laboratorial da tuberculose pulmonar, a minha outra valência centra-se na investigação da acção de compostos farmacológicos, com potencial efeito adjuvante, potenciadores da actividade dos antibióticos utilizados comummente na terapia da tuberculose. Com a emergência de bacilos resistentes aos antibióticos utilizados na terapêutica da tuberculose pulmonar, como referi anteriormente, foram desenvolvidos e sintetizados novos agentes com acção anti-bacilar, mas cuja constituição química ou dosagem necessária para que sejam efectivos apresentam níveis de toxicidade elevados para o Homem. É como diz o ditado popular "Se não se morre do mal, morre-se da cura". Para além desta toxicidade, estes novos antibióticos possuem um valor monetário aproximadamente dez vezes superior comparado com os anteriores, tornando impraticável a sua aplicação nos paises em desenvolvimento carênciados fianceiramente, os quais, por sua vez, possuem as taxas de incidência de Tuberculose mais elevadas. Assim, no sentido de reabilitar os antibióticos utilizados inicialmente, temos conduzido ensaios onde conjuntamente a estes fármacos adicionamos outros compostos já conhecidos e utilizados à vários anos noutras áreas de intervenção clínica, como por exemplo a psiquiatria, numa abordagem terapêutica adjuvante, e os resultados obtidos a nível laboratorial têm-se mostrado bastante promissores na reversão da resistência bacilar.
 
Esta é uma área que, sem dúvida, me preenche de uma grande satisfação, pois para além de uma realização pessoal enorme, sinto que trabalho em prol de um bem maior. Mas o fim desta jornada ainda está longe. Ainda existe muito trabalho por fazer, muitos ensaios a realizar. Por isso, todos os dias estudo, penso, reflito, procuro artigos e trabalhos desenvolvidos por outras equipas que me permitam ajudar no nosso, de modo a poder formular e testar hipóteses científicas coerentes e relevantes. Enfim, de forma a providenciar que mais uma luz se acenda, que mais uma estrela nos ilumine e guie neste terreno desconhecido, e nos ajude a desbravar os mistérios da Peste Branca e nos permita tornar o Mundo um pouco mais Justo e Perfeito.
 
Disse, Venerável Mestre,
 
J:.R:. - C:.M:.
 
R:.L:.M:.A:.D:., 24 de Novembro de 6010
 
Fonte: Loja Maçônica Mestre Afonso Domingues