segunda-feira, 13 de outubro de 2014


 
PREPARA-TE MINAS GERAIS E BRASIL

Nascedouro da nacionalidade, berço da liberdade e sacrário dos valores eternos, minha Minas Gerais não ficará silente nem deserdará seus filhos neste momento tenebroso por que passa o Brasil.
Nuvens negras já despontam no horizonte da Pátria com vistas a turvar e demolir a nossa democracia penosamente construída.
Homens inescrupulosos, impatrióticos e vendilhões se apoderaram do poder em todos os níveis e nele pretendem se perpetuar, impondo-nos ideologia e regime político alienígenas, incompatíveis com nossa tradição, nossas aspirações e com a nossa história.
Estes se espelham no decadente facínora Fidel Castro, nos inconcebíveis regimes ditos bolivariano, da Venezuela, e nos mais sanguinários ditadores do mundo.
Aspiram se eternizarem no poder mediante o covarde silêncio do Congresso Nacional e da recente decisão do STF no escandaloso caso de corrupção denominado "mensalão".
O povo, em boa parte analfabeta, carente e dependente das tais bolsas compra votos (bolsa família, bolsa gás, bolsa escola, bolsa prostituta, etc...) não vislumbra, por absoluta incapacidade de discernir, o perigo que se avizinha.
Já perdemos nossa identidade cívica, social e moral e, não demorará perderemos a liberdade caso prossigamos nesta trilha maldita de corrupção e cinismo implantada pelo PT comandado por Lula.
É revoltante assistir a presidente empunhando entusiasticamente a bandeira cubana ao lado do ditador ilhéu; congressistas ostentando nas paredes de seus gabinetes a foto do sanguinário Che Guevara e o presidente da Câmara a afrontar em momento solene o Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF.
Avulta-se, com desenvoltura nunca vista, o aparelhamento do Estado, a compra de parlamentares, o sucateamento das Forças Armadas, o manietar da Polícia Federal e pior, o silêncio complacente das instituições, especialmente dos Ministérios Público Federal e Estaduais e a leniência de boa parte do Judiciário além do andar paquidérmico dos processos.
Os políticos, por seu turno, perderam a hombridade e se quedam em covarde passividade diante destes descalabros. Não há oposição para combater tantos desmandos; nenhuma voz se alteia contra este estado de coisas, no Congresso submisso.
Empréstimos secretos são feitos a ditaduras; dívidas de países governados por ditadores são perdoadas sem que a opinião pública brasileira seja consultada; investimentos milionários são feitos em Cuba sob o suspeito crivo de “secretos”; igualmente “secretos” e suspeitos são os gastos com cartões corporativos, as viagens da secretária do ex-presidente e as despesas com viagens internacionais, enquanto ministérios inúteis foram criados para arrebanhar cúmplices neste nefasto aparelhamento do estado petista.
Não há uma ação sequer do governo petista que seja clara e induvidosa. Sobre todas pairam suspeitas e inexplicável silêncio dos governantes.
O Supremo Tribunal Federal, salvo as notórias exceções, hoje mais ainda realçadas, resvalou para o julgamento de conveniência e já não há um cidadão que lhe renda o devido respeito.
As Forças Armadas – silentes por enquanto – se submetem a inaceitável e proposital sucateamento e ainda são humilhadas pela unilateral Comissão da Verdade.
Nossas fronteiras, deliberadamente escancaradas ao narcotráfico, ao contrabando e ao descaminho, às FARC e aos médicos cubanos, são indícios de que estamos perdendo nossa soberania e o controle do que se passa em nosso território.
Adicionem-se a este quadro nebuloso da nacionalidade as suspeitas demarcações de terras indígenas, a desenvoltura do MST (este claramente estimulado e financiado pelo Planalto), e tem-se o caldo da desobediência civil, do atrito entre irmãos e do caos social.
A violência urbana, já incontrolável, domina todas as comunidades do país; as drogas já escravizam milhões de brasileiros e, segundo consta, já passa de um milhão a coorte de menores zumbis que vaga pelas cidades, dependentes que são do “crak”.
Saúde pública vergonhosa, ensino público sofrível, segurança pública nenhuma.
Direitos humanos só para transgressores da lei em inaceitável inversão de valores.
No malsinado governo Goulart, no qual as ameaças foram muito mais tímidas Minas Gerais se levantou e espantou o fantasma que nos rondava.
Na verdade, o Brasil é hoje, apesar da sua grandiosidade, país satélite das diminutas (em todos os sentidos) republiquetas sul-americanas.
Pergunto então: onde está a Maçonaria?
Onde estão as comunidades religiosas?
Onde estão os Clubes de Serviço apologistas das liberdades?
Onde estão os homens de bem deste país?
Onde estão as forças vivas da comunidade brasileira?
Onde está a imprensa?
Estão fingindo nada ver e nada ouvir e fazendo cara de paisagem diante da borrasca político/social que se avizinha.
Creio e espero que agora, se necessário for, Minas novamente se levantará contra o caudilhismo e o comunismo que aí estão à vista e já avizinhados, para honrar a tradição de liberdade que naquelas montanhas é cultuada desde os primórdios da colônia.
Se assim for, estimarei ser convocado e serei um entusiasmado voluntário.
Se o outro nome de Minas é Liberdade como acentuou Tancredo Neves, ela, a Liberdade, daquelas montanhas jamais se arredará.
Tenho fé.
 
Mozart Hamilton Bueno*
*Juiz de Direito aposentado e Professor
(Mozart Hamilton Bueno
Nasceu em  5 de outubro de 1940, em Barbacena, Estado de Minas Gerais. Filho de Mozart Bueno e Elza Lima Bueno
Magistrado (Juiz de Direito no Estado de Rondônia – aposentado)
Licenciado em História – Faculdade de Filosofia “Mater Divinae Gratiae” – Barbacena – MG. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito , Conselheiro. Lafaiete – MG. Diplomado pela Escola Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Curso de Museologia, curta duração, patrocinado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.  Curso de Técnica de Ensino,  ministrado pela Diretoria de Ensino da Marinha do Brasil.
Professor de História Geral e do Brasil do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais, em Barbacena – MG;  professor de História Regional de Minas Gerais na Faculdade de Filosofia “Mater Divinae Gratiae” – Barbacena – MG.
Aprovado em 1º lugar em Concurso Público para a cadeira de História Geral e do Brasil, da Polícia Militar de Minas Gerais. Aprovado em 8º lugar no IV Concurso Público para o cargo de Juiz de Direito do Estado de Rondônia.
Agraciado com a Medalha da Inconfidência, do Governo do Estado de Minas Gerais.
Membro/associado: da  Academia Barbacenense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico, ambos em Barbacena- MG, dos quais é Fundador; correspondente da “Academia Mineira de Poetas e Prosadores”,  Juiz de Fora – MG e da “Academia Anapolina de Letras” – Anápolis – GO. Associado ao Colégio Brasileiro de Genealogia em  17 de junho de 2010.)

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