quarta-feira, 8 de junho de 2016


O  PROSELITISMO

 

O prosélito era o pagão que abraçava o Judaísmo; hoje, em linguagem maçônica, prosélito seria o profano que acorre à Maçonaria. Em tese, a Maçonaria não efetua trabalho de proselitismo, ou seja, não “arregimenta” novos elementos para iniciá-los nos Augustos Mistérios. A Literatura Maçônica não visa conquistar novos adeptos, mas tão somente ilustrar maçons e esclarecer os que não o são sobre seu trabalho. A Maçonaria pode considerar-se um imã que atrai as limalhas de ferro e as agrupa. O profano que é convidado por um maçom, de forma isolada, acede ao convite porque a sua atração é inata; sente o desejo de ingressar na Ordem; é uma aspiração mística. A Maçonaria não necessita ampliar os seus quadros; é o Grande Arquiteto do Universo que conduz a pessoa de quem deverá participar da Fraternidade Universal. Nem todos os convidados aceitam o convite; nem todos os iniciados permanecem na Ordem, somente os predestinados. O maçom, em especial o Mestre, deve sentir-se honrado por ter sido “pinçado” entre milhões para fazer parte da Arte Real.

 

Ir.·. RIZZARDO DA CAMINO

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