quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


A Essência de Deus

Todo o Universo é resultante de constante pulsar energético.

A oscilação universal é equilíbrio de forças, de energias.

Heráclito afirmou que:

"Tudo é um".

"Do um deriva tudo".

E que desta harmonia na unidade se encontra a "unidade dos opostos", é o "princípio" ou Deus ou o divino.

Não convém arriscar a definição da divindade como fenômeno ondulatório porque esta resulta em discussão vazia e sem propósito. À semelhança dos Iluministas, discutir a essência de uma Entidade desta magnitude é inútil dada à limitação do conhecimento humano. Basta percebê-Lo com a razão e a sensibilidade espiritual que já está de bom tamanho.

A razão, componente material, diz que para haver "ordo ab chao", ordem no caos, há necessidade de uma Mente Orientadora, física, de outro lado, a espiritualidade, espírito é a componente energética, oscilatória, demonstra que Ele existe e ama suas criaturas.

A dualidade é percebida há muito pelo homem, principalmente nas culturas onde o conhecimento desenvolveu-se livre, como a cultura oriental.

O mundo ocidental já absorveu algo da filosofia oriental: hoje, o "Avatamsaka-sutra" e o "Yin" e "Yang" do "Tao Te Ching", são parte do cotidiano do pensador ocidental com sua dicotomia, a divisão lógica de um conceito em dois outros conceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. Não no contexto que os orientais imprimem ao símbolo, mas à derivação útil que é possível construir a partir deste.

Sem a oscilação universal, as dualidades presentes no comportamento, psique, moral, ética, etc., não seriam perceptíveis:

Nada seria percebido sem o oposto.

Onde não existe oposição, contrário, ou está morto ou não é perceptível aos sensores disponíveis. Isto é parte da constituição elementar do Universo.

Interprete-se a morte apenas como ausência de movimento. Em verdade a morte da criatura foi usada apenas como símbolo de inatividade, entretanto, é quando se manifesta intensa movimentação e mutação — daí ser usada como símbolo de purificação nas diversas iniciações da Maçonaria.

A mente humana só percebe fenômenos onde existe dualidade, oscilação, porque isto é característica de sua constituição em todos os sentidos.

Percepção, indução, intuição dos fenômenos oscilatórios é questão de ponto de vista e de sensibilidade individual: consistem de fenômenos oscilatórios.

O Universo é percebido porque está vivo, vibra, treme, oscila.

Gaia é conceito de planeta vivo e que chamamos Terra.

Estar vivo é manifestação de fenômeno oscilatório.

Movimento é energia.

Luz é energia.

Matéria é energia.

O animal vivo ou seu corpo morto é energia em todas as suas componentes.

O homem como ser vivente e transcendente é Luz!

Energia!

O maçom deixa de produzir em si e refletir a Luz quando não se modifica. Nas vezes em que não frequenta as sessões onde seus irmãos o podem influenciar para o bem ele deixa de alimentar suas energias nucleares, carregar suas baterias, resultantes do toque ou até da proximidade.

Maçom ausente não é reconhecido maçom!

Não são apenas os outros maçons que não o reconhecem como tal, mas ele mesmo fica impossibilitado de reconhecer a emanação de sua Luz, visto como fenômeno ondulatório sutil. Sendo ele constituído de energia, o seu absentismo o afasta dos corpos energéticos de seus irmãos, passando a não beneficiar-se da fraterna e modificadora convivência.

O contato com os fenômenos ondulatórios de outras pessoas revela segredos profundos do Universo, muito mais efetivas que as falsas realidades que o sistema e atividade social oferecem. A convivência intensifica a unidade com o todo que o rodeia e de onde o homem é originário, e por extensão, com o Universo.

Não tem nada de mágico o templo onde se reúnem os maçons, mas é local que mantém memória magnética, remanência, resiliência, de forças energéticas poderosas emanadas do pensamento e de cujos aspectos quânticos os maçons iniciados aproveitam-se para atravessar portais para outras realidades.

Isso não pode ser encontrado em livros ou mesmo neste texto: a comunhão com o Grande Arquiteto do Universo é apenas percebida e induzida quando o homem está em contato, na proximidade de outros iguais, isso porque a absoluta maioria de homens não sabe, não quer meditar porque o seu sistema de coisas o torna cada vez mais afastado da Natureza.

A sessão maçônica é o local que obriga o tratamento de temas que religam energeticamente o homem ao Criador do Universo. Saindo de lá, o adepto carrega em si tais pensamentos que lentamente promovem modificações sutis que se manifestam gradativamente. O processo é tão lento que o maçom só o percebe depois de muito tempo ou quando alguém lhe chama atenção ao fato.

É dentro de si mesmo que o maçom encontra a essência do Grande Arquiteto do Universo que provê alta probabilidade de muda-lo para uma condição evoluída.

Colaboradores

1.      Alexandre Manoel Varela

2.      Charles Evaldo Boller

3.      Dowglas Fernandes Sousa

4.      Eloy Jaime Boller

5.      Fabriccio Petreli Tarosso

6.      Francisco Adolfo Vianna Martins

7.      Jeferson Leon Bastos

8.      Luiz Fernando Dietrich

9.      Romildo Nunes Ferreira

10.  Vanderlei Castellon Ré

11.    Willian Jose Alexandre

 

 

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