1 - Não me entregarei ao desânimo.
Saberei lutar para vencer as naturais dificuldades que surjam ante meus passos;
2 - Não me entregarei à ociosidade.
Saberei aproveitar todas as oportunidades de servir;
3 - Não me entregarei à maledicência.
Saberei falar apenas do BEM, calando sobre os pontos que considero negativos na conduta dos meus vizinhos;
4 - Não me entregarei à revolta.
Saberei controlar os meus sentimentos de rancor para não complicar ainda mais os problemas que se formarem ao meu redor;
5 - Não me entregarei à descrença.
Saberei acreditar na proteção amiga da Divina Bondade socorrendo-me nas horas mais difíceis e mais amargas de minha existência;
6 - Não me entregarei ao orgulho.
Saberei reconhecer que todos somos iguais, embora eu tenha mais do que o outro no terreno dos bens materiais; um ocupe um posto mais destacado que outro na sociedade; um seja forte, outro fraco. Saberei entender que a vida é uma gangorra: quem se eleva muito alto, amanhã poderá descer muito baixo. Tanto como quem humilha o próximo, a vida se encarrega de humilhá-lo, para abater a sua presunção de superioridade;
7 - Não me entregarei ao egoísmo.
Saberei admitir que não somos donos de nada, a não ser do Bem e do Mal que venhamos a praticar. Assim sendo, tudo o mais (até mesmo meu próprio corpo) constitui tão somente um empréstimo de Deus para que eu possa melhorar-me moralmente ante Suas Leis.
Celso Martins
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