segunda-feira, 2 de maio de 2011

NOSSA VITÓRIA: O AMOR AO BEM, AO BELO E AO JUSTO


NOSSA VITÓRIA: O AMOR AO BEM, AO BELO E AO JUSTO 

O governo romano condenou os seis mil escravos em fuga, que foram capturados, a morrerem crucificados ao longo da Via Ápia, ONDE FORAM DEIXADOS ATÉ QUE OS CORVOS começaram a despedaçar os cadáveres. E o mundo ainda admira o poder e a glória de Roma.

Irmãos existe uma justiça inexorável que não se engana nem vacila como a justiça humana: a lei Eterna, que diz:

“Todo mal cai sobre quem o faz.”

“A história dos séculos que se passaram demonstra e comprova isso.”

Assim sendo, Roma foi perversa!... Roma foi execrável, quando se enfureceu assim com os débeis e indefesos!

Aquele que autorizou a crucificação dos escravos na Via ÁPIA, teve a mesma morte.

“Todo mal cai sobre quem o faz, assim como o amor salva de todos os abismos! Que aprendamos a amar, e seremos salvos”. A felicidade nasce do AMOR. Viver feliz é aprender, é ser um eterno aprendiz. Viver em paz faz bem. É benção para o maçom.

A lei pede que sejamos clementes com aqueles que ainda não são bons.
Acreditamos que o maior mal da Humanidade é a ignorância? A nossa vida inteira é de trabalho pela Verdade Eterna, e somente Ela tornará bons e justos todos os homens.
E a obra máxima dos homens de ideal é dar a Verdade às multidões como o pão de cada dia.

A escola de Sócrates e de Platão teve essa tendência, entretanto foi asfixiada ao nascer pelos materialistas epicuréus, que acharam mais cômodo desfrutar a alegria da vida cheia de realidades palpáveis e afagadoras, deixando o intangível e o invisível para os séculos futuros ou para a vida do além-túmulo.

Que força estranha, indomável ainda nos impulsiona para as coisas efêmeras? Por que somos insensíveis a influencia divina do bem e do amor em alguns momentos da nossa vida? Por que ainda somos levados pela ambição, agindo mal contra os obreiros do bem? Ser mau entre os maus pode ser fácil; no entanto, ser mau entre os bons é já uma monstruosidade do Mal. Vale salientar que o mal é criação do homem, ou seja, ausência do bem, não criação de Deus.

Somos livres para aceitar o melhor ou o pior, mas estamos sujeitos às conseqüências que traz o bem ou o mal escolhido.

A variedade dos seres é infinita, e assim como não existem duas fisionomias perfeitamente iguais, não há, tampouco, duas inteligências iguais em evolução.

Além disso, o bem traz consigo a luz Divina, da mesma sorte que o mal traz as trevas para a alma que a ele se entrega.

Dai vemos que nem todas as almas compreendem de igual maneira o Bem Supremo, o Ideal Eterno.

Muitos de nós acreditamos que esse Bem Supremo, do qual emana toda vida, existe com vida eterna; entretanto, são bem poucos que se dedicam ao estudo dessa Causa Suprema. Em função de que para se desejar conhecer ao GADU é necessário começar a fazer morrer em si mesmo as ambições de grandeza material e os desejos grosseiros.

Quando para a humanidade bastar o alimento na mesa e sua roupa para cobrir-se, então serão muitos os buscadores do GADU e os que compreenderão suas leis divinas e eternas, que agora aparecem como formosas criações fantásticas para a grande maioria, em face de seu atraso moral e espiritual.

Nossa Ordem é uma escola de sabedoria divina e tem tido vigilante cautela. Temos 33 graus de educação e desenvolvimento espiritual, nos quais caso desejemos estaremos nos purificando e dando provas de nosso adiantamento nos caminhos do GADU.
Nos graus primeiro e segundo, já se podem vislumbrar em cada alma se ela poderá voar de frente para a Luz Eterna ou se deverá ficar por mais tempo sem poder desprender-se dos preconceitos de idéias atrasadas e inferiores. O maçom que abandona a sua Oficina, em meio ao trabalho já iniciado de desbastar a pedra bruta ou cúbica, é alvo de opróbrios, de desonra. Acaso temeis os adversários da Maçonaria? Somos nós mesmos ao descumprirmos o nosso juramento. Não há inimigos dignos da beleza e da força da nossa Ordem; há sim, maçons que estudam, progridem e os que malbaratam o tempo na iniqüidade e na ignorância.

Para divulgação do conhecimento maçônico, poucos frutos poderão obter caso aceitarmos entre os maçons seres que tenham afinidades com outras correntes adversas à nossa filosofia. Para melhor compreensão, daremos um exemplo: o da fonte.

Dois homens chegam à fonte para beber. A linfa cristalina e serena reflete suas imagens no límpido da superfície. Ajoelham-se sobe o musgo e inclinam as cabeças até tocar com os lábios a água e bebem. Chegam em seguida outros montados em animais e para não se molestarem em apear, entram com eles, removendo o lodo do fundo, e a água se torna turva.

“Que água mais desagradável a desta fonte! Exclamam eles”.

Assim ocorre também com a Divina Sabedoria, fonte de luz e de Verdade eternas. Muitos se aproximam para beber, mas nem todos chegam a Ela com a túnica limpa, e muitos chegam montados nos animais das paixões, dos egoísmos humanos e dos preconceitos que trouxeram de outros ambientes e de outras ideologias.
Finalmente, encerramos este estudo com a inscrição encontrada dentro de um templo Maçônico. “O QUE É MEU É PARA TODOS, O QUE É TEU É PARA TODOS, NEM TEU NEM MEU. TUDO É DE DEUS, QUE O DÁ PARA TODOS”. ESSA É A LEI. “Por mais que os ventos soprem, as areias nunca se afastarão do deserto”.



BASEADO NO LIVRO “HARPAS ETERNAS”, Josefa ROSALÍA Luque Alvarez, volume II que narra a histórias de Jesus e os trabalhos de templos maçônicos de sua época.




Nenhum comentário:

Postar um comentário