Imperatriz Teodora |
O Céu e Inferno de Teodora
O papa Agapito I durou pouco tempo. Eleito pelo Imperador do Ocidente, viajou até Constantinopla para tentar impedir Justiniano de atacar a Itália. Foi recebido em um banquete em que morreu envenenado por ordem de Teodora, esposa do Imperador
Silvério, que era filho do papa Hormisdas (sim, você ouviu certo… FILHO do papa Hormisdas), foi indicado pelo rei dos godos, chamado Teodato, como sucessor de Agapito I, em contrapartida a Vigílio, que era o favorito de Teodora.
Em um ano, Teodato foi morto, Silvério foi martirizado e Vigilio tornou-se papa.
Justiniano também precisou convocar um Concílio para lidar com outra heresia, a da Reencarnação.
Vigilio não concordava com a criação deste concílio. Foi exilado e morreu.
Antes de prosseguir, vamos analisar como estava o contexto da Europa naquele período: de um lado estavam os Helenistas, que tinham a crença em um Reino subterrâneo (Hades) e um Reino Celestial dos Deuses (Olimpo). Para o ocultismo, estas alegorias representam os estados vibratórios do Astral, desde os Reinos mais baixos do Umbral (onde residem os kiumbas, goécios e toda sorte de entidades que convencionou chamar de “demônios”) até os reinos mais elevados e sutis do Astral. Já os seguidores de Yeshua pregavam a reencarnação (budistas, essênios, cristãos de languedoc, druidas, hereges, etc.) que trabalha com o conceito de Roda de Reencarnações, Livre arbítrio e Karma.
O concílio deveria decidir um único critério para ser imposto em toda a Igreja “oficial” cristã. Justiniano (na verdade, Teodora) é quem estava organizando os convidados. Desta maneira, praticamente todos os convidados eram bispos ortodoxos e escolhidos a dedo pelo Imperador.
Teodora era a filha do domador de ursos da cidade. Desde cedo fez grande carreira como cortesã e conseguiu que o Imperador Justiniano se apaixonasse perdidamente por ela. Quando se tornou Imperatriz, mandou executar 500 de suas ex-companheiras de labuta, entre escravas, prostitutas e sacerdotisas pagãs. Escravocrata e extremamente cruel, Teodora, quando aprendeu a doutrina essênia, ficou com muito medo de reencarnar como uma escrava negra e ordenou a Justiniano que revisse os códigos canônicos “para que aquilo nunca pudesse ocorrer”.
Depois de um concílio totalmente fanfarrão, votou-se que a versão oficial da Igreja seria a Helenista, baseando-se em conceitos de “Céu” e “Inferno” adaptados catolicamente do Hades e Olimpo, com uma diferença: pela imposição de Teodora, não haveria “reencarnação”. Seria possível simplesmente finalizar o que quer que você tenha feito na Terra e subir aos céus se tivesse os contatos certos.
Neste concílio, oficializaram e estruturaram também uma das idéias mais geniais (e a ÚNICA original) da Igreja cristita, que são as Indulgências. Funciona assim: você paga e compra o seu lugar no céu.
É neste período da história que Deus passa a ter a imagem antropomórfica de “velhinho barbudo que fica sentado em um trono sobre as nuvens”, o diabo assume a forma dos deuses pagãos (o tridente, o deus-chifrudo, as patas de bode e por ai vai .
Então… graças a uma prostituta louca, assassina e racista, os católicos / evangélicos / cristitas acreditam que passarão a eternidade ao lado de anjinhos nas nuvens cantando glória a Deus ou ficarão para sempre nas garras do coisa-ruim, ardendo nos mármores do inferno.
Texto copiado do Blog maçônico Filhos de Hiram.
Excelente, mas falta colocar as datas para situar na linha temporal.
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