"O TEU SIM, SEJA SIM E O TEU NÃO, SEJA NÃO."
Meus irmãos;
Quem foi mais Maçom ?
Oswaldo Nunes, construtor da nova sede, dando novo impulso?
Fernando Viero que deu autonomia a Santa Catarina?
Ari Bernardes Scozziero, sempre preocupado com a qualidade do Maçom?
Ou outros irmãos que todos lembram que dedicaram seu tempo e conhecimento
para os fins maçônicos?
Todos, meus irmãos, foram grandes. Por isso, o exemplo deve ser seguido.
Não hesitaram na serenidade, censuraram o mercantilismo dos princípios maçônicos,
censuraram "cegos que conduzem cegos", combateram tudo que colidia com a nossa
sã doutrina. Não deixavam nenhum irmão sem resposta, dando respostas lúcidas e contudentes,
sem deixar de ser éticos.
Clarearam os raciocínios , desfilando erros de ontem para que não os repitamos hoje.
Homens, Irmãos de vanguarda, estavam a frente de seu tempo.
Seus exemplos são as âncoras mais seguras para a nau vacilante dos interesses transviados.
Pensar diferente sobre estes exemplos é decretar a própria insensibilidade diante dos fatos.
Na Maçonaria não é lícito conviver com a filosofia do "Lobo travestido de ovelha" , aceitando
a permissividade de conceitos e de práticas, sem dar-lhe o "Bom Combate".
O que dizer do profissional da saúde que, por falsa piedade, prefere ver o doente morrer, a ter que aplicar o amargo, mas salvador remédio?
Adotar a postura do silêncio e da omissão, como simbolos de humildade e de respeito, é faltar com a caridade do esclarecimento maçônico que se faz necessário.
O Maçom que diz " não me compromete" ou que aceita posicionar-se neutro, quando deveria defender os princípios da Maçonaria, faz-se confuso e não merecerá confiança.
Erra, ao julgar que defender os postulados maçônicos é ferir interesses de outros e faltar com a solidariedade.
Estamos na Maçonaria a soldo de que interesse? O da redenção do novo homem que nasce na iniciação, ou
da conveniência e complacência pessoal a serviço da vaidade?
Com que estamos comprometidos na Maconaria? Com o que educa e esclarece ou com o que se omite
nas efemérides?
Afirma-se que só a verdade liberta!
Os irmãos Oswaldo, Fernando, Ari, entre outros que cada um pode lembrar, exemplificaram, racionalizaram,
semearam, fizeram.
Não fugiram dos abençoados atritos que produziam a luz confortadora do conhecimento.
Não viveram nas sombras da falta de diálogo ou da imposição de idéias.
Foram humildes, equilibrados, indispensáveis referências Maçônicas. Estavam muito mais no
desenvolver dos princípios Maçônicos, do que preocupados com aparência ou efemérides.
Fizeram, mudaram, são exemplos!
Vamos seguir essas colunas da Maçonaria. Eles foram conscientes de seus deveres para com a Ordem, trabalhando para o bem de todos, sempre pensando na irmandade.
É isso, meus irmãos, que na minha opinião estamos precisando nestes momentos conturbados
da nação e de pleito eleitoral maçônico.
Somos uma irmandade, nossos atos devem refletir nossa solidariedade e fraternidade.
Temos opinião, mas nossa fraternidade esta acima.
Como nos dizia Fernando Viero: Amo os meus irmãos, incondicionalmente.
Neste livre pensar, me socorro de novo de Ari B. Scozziero.
Observemos é necessário!
t:.f:.a:. a todos os irmãos.
Carlos Augusto G. Pereira da Silva
EX-V:.M:. Loja Obreiros de São João nº 42
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