LAÉRCIO |
VALE A PENA SER MAÇOM?
A Maçonaria oferece momentos de
raro prazer aos seus membros. Fazer parte do quadro de uma Loja é integrar e
interagir no seu dia-a-dia com outros membros. Vale a pena ser Maçom pelo fato
de alargar-se o círculo de amizades... passamos a ser considerados iguais por
pessoas que, se não fôssemos Maçons, nunca com elas manteríamos contato.
Não se pretenda ver a Maçonaria
como um clube de serviços ou uma sociedade de assistência mútua ou destinada a
prestação de serviços comunitários. Podemos dizer que “Ela” faz tudo isso e
muito mais, mas não com finalidade específica... é meio e não fim.
As trocas de favores existentes
entre Maçons, não são obrigatórias ou próprias dos Maçons. Em qualquer
coletividade constata-se a troca de favores entre os seus componentes. O Maçom
por juramento deve prestar, sempre que preciso, ajuda aos seus Irmãos.
Entretanto, não está obrigado a
levar tal obrigação às raias do sacrifício pessoal. Principalmente quando os
pedidos contrariam as leis, e até mesmo os princípios morais e esses, com
veemência, são repelidos, haja visto que nenhum Maçom é permitido agir
contrariamente à moral e aos bons costumes.
Em princípio, tudo aquilo que se
exige ao ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos,
regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios
que as regem; amor à Pátria, respeito aos governos legalmente constituídos,
acatamento às leis do país em que se vive, etc.. e, em particular: à guarda do sigilo
dos rituais maçônicos; a dedicação de parte de seu tempo para assistir as
reuniões maçônicas; a prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana,
da justiça em toda a sua plenitude.
Objetivando-se ampla base de
entendimento entre os homens com a finalidade de evitar que sejam divididos por
pequenas questões da vida civil, é considerado ato contrário ao direito, dentro
da instituição, as discussões partidárias de política e religião.
Em que pese a banalização da
Ordem, criada por uma vocação prejudicial de se primar pela “quantidade” e não
pela “qualidade”, ainda assim, nas peneiras sucessivas pelas quais passam os
maçons em sua trajetória dentro da Ordem, ficam retidos alguns Irmãos que são,
na verdade, a grande estrutura de sustentação da Instituição. Este processo de
transformação não ocorre de forma isolada e nem tão pouco instantaneamente, mas
de forma gradativa, perceptiva, a partir da assinatura do requerimento e
culminando com o ingresso na Ordem Maçônica.
Vale a pena ser maçom! É muito
bom ser Maçom! Desde que não seja apenas um “sócio” e que a ela não se tenha
entrado com intenções de proveito próprio.
Ir.`. Evandro Azevedo Buruty
Fonte: Jornal do Aprendiz, página
13, fevereiro de 2014.
e-mail: laercio53@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário