quinta-feira, 30 de março de 2017


Como identificar um maçom?

 

A alegria que invade um maçom pelo trabalho que realiza em favor do próximo, é espiritual e indescritível. Lembrando, tudo evolui, hoje, não vale só falar, possuir cargos, usar tribuna e falar da boca para fora, sem amor, denotando cultura e domínio do vernáculo, sem nada de ação em benefício de sua íntima melhora, para agigantar seu entusiasmo de levantar templos às virtudes.

Não mais necessitamos do drama da fogueira e do martírio para afirmar como filhos da Luz. Somos conhecidos de toda sociedade. A residência e domicílio de todos os maçons são identificados, a oficina tem endereço, a época da clandestinidade já passou. Nossa mentalidade não aceita os preceitos das aparências, a nossa mudança é interior, a crise de valores que hodiernamente atravessamos, nos convida a fraternidade aplicada em qualquer circunstância até mesmo que o céu caia em nossas cabeças, nossa postura é de amar e servir.

A maçonaria nos inspira a caminhar, sem utilizar atalhos, sempre no caminho da retidão, da Lei e do amor. Tempos estranhos vivemos, aparentemente as coisas pioram, entretanto, apesar de sermos conscientes da causa infeliz que maltrata nosso povo, temos convicção de possuímos um acérrimo inimigo, não nos outros, mas dentro de nós, casos optem pelos atalhos, que deixemos de agir no bem, estaremos assumindo, para nós, o mal que se alastra pelo bem que deixamos de praticar e por essa omissão responderemos ao Divino.

Temos responsabilidades, temos ideal, temos um trabalho a ser realizado, ainda não concluído, pois devemos falar ao povo com o coração cheio de paz, serenidade e amor. 

Existe uma sociedade chamada Maçonaria, que não são só retóricas, que não se reúne na calada da noite, para planejar a dor e o mal, quando, em verdade, nossos trabalhos são educativos e filantrópicos, em prol do bem, não nos compete fingirmos que somos bons e justos e na pratica ainda desejamos utilizar manobras que nos condenam. Somente com os nossos exemplos, sem reservas no coração, seremos capazes de dizer quem realmente somos.

Não precisamos defender a Instituição Maçônica, sua filosofia é pura e santa, embora alguns equivocados profanos denomine nossa Ordem, insana, pelo agir equivocados de alguns que ainda se comprazem em não cavar masmorras ao vício. Pelo muito que a Maçonaria nos oferece, pelo juramento que prestamos, o mínimo que poderíamos ofertar é, urgentemente plantarmos plenamente em nossos corações, o legitimo direito de exercitar a bondade, a honestidade e, definitivamente, assumir a defesa de nos aproximarmos dos doentes e dos inválidos. Essas aspirações morais são frutos das ritualísticas maçônicas. Com esses serviços prestados, faremos jus aos salários que nos confere o GADU. Não são delírios esses conceitos, são oportunidades de construir nossa paz, pois, ao fazer o bem nos aproximamos da condição de verdadeiros Construtores do GADU. Estamos diante do projeto de sublimação capaz de nos aproximarmos do admirado e venerando Jacques Demolay.

Educar e servir são nosso lema, para reverter o período presente, somente o amor é capaz de combater o mal, com o concurso de todos os verdadeiros maçons será possível destruir com eficiência o mal que nos assola, lembrando que o legado de Jesus Cristo para todos nós, nos aconselha: “Não cuides que vim trazer a paz à Terra, não vim trazer paz, mas espada.” (Mateus, 10:34).

Analise a palavra de Jesus acima citada: Essa espada que Jesus nos orienta empunhar, não é a espada física que fere e agride para ser usada contra nossos irmãos, mas devemos empunhar a espada, contra nós mesmos, arrancando e libertando-nos, do orgulho e egoísmo, para prosseguirmos nossa evolução espiritual.

Portanto, veja como é fácil identificar o maçom, pois utiliza a espada contra as suas imperfeições, jamais contra o irmão, além do mais, é alegre, apto a ajudar, feliz e justo, sempre de bem com a vida.

Paz e Luz

Walter Sarmento de Sá Filho.

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