domingo, 26 de maio de 2013

Juizo





Juizo



Não é necessário que a morte abra as portas de tribunais supremos para que o homem seja julgado em definitivo.



A vida faz a análise todos os dias e a luta é o grande movimento seletivo, através do qual observamos diversas sentenças a se evidenciarem nos variados setores da atividade humana.



A moléstia julga os excessos.



A exaustão corrige o abuso.



A dúvida retifica a leviandade.



A aflição reajusta os desvios.



O tédio pune a licença.



O remorso castiga as culpas.



A sombra domina os que fogem à luz.



O isolamento fere o orgulho.



A desilusão golpeia o egoísmo.



As chagas selecionam as células do corpo.



Cada sofrimento humano é aresto do Juízo Divino em função na vida contingente da Terra.



Cada criatura padece determinadas sanções em seu campo de experiência.

Compreendendo a justiça imanente do Senhor em todas as circunstâncias e em todas as causas, atendamos a sementeira do bem aqui e agora, na certeza de que, segundo a palavra do Mestre, cada espírito receberá os bens e os males do Patrimônio Infinito da Vida, de conformidades com as próprias obras.



Emmanuel


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