quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Primeiro Maçom

Os maçons Marcelli Sena, João Marcelino e Walter.

O Primeiro Maçom
Muitas de nossas energias já tinham sido dedicadas a desenrolar o novelo dos mistérios do Egito, mas enquanto estávamos começando a nos focar em personagens determinados e em eventos com grande significado para nós como Maçons, estávamos sempre buscando padrões na história. Algumas vezes a interpretação convencional de eventos históricos se complica com fatos que não se encaixam no padrão aceito. Quando essas falhas históricas acontecem, às vezes é possível perceber uma nova verdade por trás da face até então aceita da história. Foi uma dessas falhas que inicialmente direcionou a nossa atenção ao período dos hicsos na história egípcia. Os egiptólogos atuais chamam essa era de Segundo Período Intermediário (1782-1570 a.C.) colocando-a entre o Reino Médio e o Novo Reinado. Aqui havia uma grande perturbação no fluxo contínuo da história egípcia.
Era o tipo de catástrofe da qual poucas civilizações conseguem se recuperar, e ainda assim sabíamos que o Egito não só se havia recobrado, mas daí partiria para alcançar novos níveis de realização, apesar do declínio total de sua monarquia tradicional e da dominação da população nativa durante seis gerações por um grupo de invasores estrangeiros que havíamos encontrado pela primeira vez sob o nome romântico de "Reis Pastores". Porque isso acontecera era o maior mistério.
A nós parecia muito possível que uma era de mudanças - dos reis egípcios para os dominadores hicsos, e depois de volta à monarquia tebana - nos desse mais pistas, portanto, nos concentramos nesse período usando todas as fontes possíveis de informação, inclusive o Antigo Testamento.
Hiram Abiff Descoberto
Se houvesse uma ligação entre o Antigo Egito e os judeus do século I d.C., ela certamente ocorreria através de Moisés, o fundador da nação judaica, que havia sido adotado como membro da família real egípcia.
A possibilidade de encontrar essa ligação era bastante remota, mas seguimos buscando enquanto revíamos os fatos que nos eram conhecidos.
Tendo passado pelo 3° Grau da Maçonaria, aquele que nos conferiu o status de Mestre Maçom, temos a dizer que as referências a Hiram Abiff e o Antigo Testamento nos deixaram boquiabertos. As seguintes palavras são ditas pelo Venerável Mestre quando primeiramente apresenta esse antigo personagem ao candidato:
A Morte não impõe maior terror que a nódoa da falsidade e da desonra. Dessa grande verdade, os anais da Maçonaria têm um glorioso exemplo na inabalável fidelidade e cruel morte de nosso Grão-Mestre, Hiram Abiff, que perdeu sua vida logo antes do término do Templo do Rei Salomão, de cuja construção, como sem dúvida estás ciente, ele era o arquiteto principal.
Espera-se claramente que o candidato instruído deva ter conhecimento desse personagem por sua própria cultura, presumivelmente a partir da Bíblia. Nenhum de nós já ouvira falar de tal pessoa e nenhuma versão da Bíblia a que tivéssemos tido acesso fazia qualquer menção a um arquiteto do Templo de Salomão. Já que Hiram, rei de Tiro, foi quem proveu os trabalhadores e o cedro, alguns os ligaram um ao outro, mas não existe nenhuma ligação possível além do fato de que compartilham um mesmo nome.
Nós, como todos os Maçons que conhecemos, aceitamos esse herói maçônico a despeito de sabermos não haver registros de seu envolvimento na criação do Templo de Salomão.
Se o nome do mestre construtor fosse conhecido pelos autores do Livro de Reis, especialmente à luz de seu assassinato, parece quase impossível que tivessem ignorado um tal personagem-chave ao contar essa história. A princípio isso nos sugeria que ele devia ser uma invenção muito posterior, possivelmente representando algum outro personagem importante cujo papel existisse na história apenas em benefício desse drama. A única explicação razoável que encontramos foi a de que Hiram significa "nobre" ou "real" em hebreu, enquanto Abiff era traduzido do francês arcaico significando "perdido", formando uma descrição literal de "um rei perdido". Quando nos pusemos a estudar o Antigo Egito paramos de tentar encontrar Hiram Abiff, porque não havia pistas sobre ele e a tarefa nos pareceu impossível.
Ainda assim, e estranhamente, foi Hiram Abiff quem emergiu do passado distante para nos encontrar!
Uma vez tendo pesquisado da maneira mais ampla que nos fora possível, tornando-nos familiarizados com muitos detalhes do Antigo Egito, uma solução em potencial para o maior de todos os mistérios maçônicos vagarosamente começou a surgir. Convencidos de que havia uma cerimônia secreta, que era essencial à feitura de reis no Antigo Egito, baseada em uma "morte temporária" e ressurreição, nos pusemos a tentar entender como os israelitas puderam entrar na posse desses mistérios tão especiais.
Nosso ponto de partida para conectar os dois era fácil. A Bíblia coloca claramente a importância do Egito na história do povo judeu, com personagens tão importantes quanto Abraão,Jacó, Isaac, José e Moisés todos profundamente envolvidos em eventos egípcios. Os últimos dois são apresentados como membros importantes da corte real, ainda que em épocas diferentes. Os últimos capítulos do Livro do Gênese pintam um quadro de tolerância e cooperação entre os egípcios e os proto-israelitas, e ainda assim o Êxodo apresenta uma situação de grande amargor entre os dois povos. As razões para uma mudança tão rápida em suas relações tornaram-se muito mais claras quando compreendemos o período dos assim chamados Reis Hicsos - e a pessoa que fora Hiram Abiff tornou-se a figura central de toda a história.
A CHAVE DE HIRAM
FARAÓS, FRANCO-MAÇONS E A DESCOBERTA DOS MANUSCRITOS SECRETOS DE JESUS
CHRISTOPHER KNIGHT & ROBERT LOMAS
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2 comentários:

  1. meu Deus tenha misericórdia dessa gente

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  2. satanás,se veste de anjo de luz para enganar as pessoas

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