domingo, 6 de março de 2011

BONDADE

Jesus e criança.

BONDADE


Para compreender a bondade, na sua essência, é bastante observarmos os nossos rituais que são a pratica do bem e da conduta correta.

Observamos, no sentido exato e usual da palavra que a bondade é primordial, fundamental em qualquer circunstancia, porém a bondade, conscientemente realizada é muito melhor nos resultados que atingimos.

Nos maçons observamos que uma coisa representa o conceito de bondade e a pratica da bondade que podem ser muito parecidos mas não aquilo que a maçonaria espera de nós. “PARECER - já diz o velho chavão - NÃO É SER”.

Na verdade a maçonaria espera que nós aprendamos, perseveremos, vivemos e passemos cotidianamente a exercermos a pratica da bondade em toda sua plenitude, sem o mínimo resquício de ignorância (maldade).

É necessário que os obreiros da ORDEM estejam vigilantes, porquanto o simples fato de adentrarmos ao Templo, vermos a Luz, não significa romper os vínculos com as trevas.

É imprescindível compreendermos a oportunidade que a ORDEM nos concede ao iniciarmos em seus labores pelo estudo, pela pratica nos oferecendo uma maneira única e exclusiva de nos aperfeiçoarmos, nos desintoxicando das viciações profanicas, já que agora está na moda assumir a maldade, mas nunca assumir o bem.

Que jamais venhamos a esquecer de agradecer todos os dias ao GADU pela infinita bondade que nos é concedida de juntos aprendermos a pratica do bem em sua plenitude.

A maçonaria podemos perceber é uma Escola onde estamos estudando, sendo educados e educar, já dizem os bons pedagogos é criar hábitos sadios, pela instrução e pela vivencia.

Nosso Mestre e Senhor JESUS dirigindo-se aos seus discípulos afirmava “BOM SÓ DEUS QUE ESTÁ NOS CÉUS”, confirmando para todos nós a necessidade indispensável de continuarmos a busca da perfeição.

Para que possamos sintonizar com os conceitos da ORDEM é necessário que possamos todos indistintamente nos aprofundarmos na pratica da bondade moralizadora e entendermos com exatidão um velho ditado; “DIZE-ME COM QUEM ANDAS, QUE TE DIREI QUEM ÉS”.

Esse preceito acima citado não se aplicam aos assassinos de HIRAM, que foram três companheiros que não viveram preceitos fundamentais da ORDEM, eram em verdade aproveitadores, ambiciosos, portadores dos mesmos defeitos encontrados nos companheiros JUBELOS (são os caçadores de graus).

Os inimigos da ORDEM não se encontram fora da INSTITUIÇÃO, mas dentro de cada um de nós que trazemos conosco os vírus, as infecções, os pessimismos, o espírito negativo dos maus companheiros que insistem em não praticar a bondade.

A maçonaria não faz mistérios quanto ao perigo interno que ameaça não só a si, mas a toda a humanidade porque os JUBELOS permanecem ociosos no ciúme, na inveja, na maledicência sem despertarem para as atividades sublimes da maçonaria que diviniza o coração humano.

Nosso irmão HIRAM foi golpeado com a régua e o esquadro instrumentos sagrados de trabalho mas transformados em armas pelos que desconhecem a bondade. É uma situação muito triste, mas real. São símbolos tristes de desamor cristão.

Ao vivermos a doutrina maçônica o resultado será o culto ao trabalho, ao esforço, a reciprocidade, enfim, a fraternidade.

O segredo de tudo (maçônico) é sempre buscar e encontrar um meio para unir, pois, para a desunião sobram meios.

Finalizando, afirmamos que o bem é silencioso como a maçonaria, para se fazer o bem não se precisa fazer barulho. “Não te queixes das dificuldades, sejam elas quais forem; persevere no bem e atravessarás sorrindo os obstáculos da vida”. palavras de uma camponesa feliz.

Bibliografia.
Simbolismo do 1º grau - aprendiz.
Lendas maçônicas.
Rizzardo da Camino.



“ Faça todo o bem que puder ...
Por todos os meios que puder...
De todas as maneiras que puder...
Em todos os lugares que puder...
Todas as horas que puder...
Para todas as pessoas que puder...
Enquanto você puder.”
(John Wesley)



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