sexta-feira, 28 de março de 2014

P E R IG O S O Q U IT T E - P L A C E T


 
P E R IG O S O  Q U IT T E - P L A C E T

O tema é polemico e merece ser estudado com seriedade pelos Irmãos. Frequentemente, confundimos benevolência com negligência. O instrumento do Quitte-Placet é um direito e até mesmo uma benesse que o IRMÃO pode requerer. Seja por motivo de trabalho, mudança, ou até mesmo por não querer fazer mais parte da Loja ou da Maçonaria. Existem milhares de motivos.
Mas compreendam que a proposição do quitte-placet deve vir do Irmão. Trata-se de uma escolha pessoal. Estando ele em dia com suas obrigações para com a Loja, basta apenas uma comunicação feita à direção da Loja. O problema se apresenta com os “Irmãos Terríveis”, aqueles que trazem desarmonia, criam discórdia, não trabalham e dão trabalho.
Muitas vezes, por falta de pulso e seriedade de toda a Loja, os Irmãos o “convencem” a pedir o Quitte-Placet, pois será o caminho mais fácil ou considerado o melhor caminho. Melhor caminho para quem? Para a Loja que se viu “livre” do nome do Irmão em seu Livro de Obreiros, mas que constantemente gravará seu ne varietur no Livro de Visitantes? Desta forma, ele continuará a falar despropósitos em Loja e sua presença será motivos para a ausência dos bons obreiros. Se este Irmão não serve para trabalhar com os Irmãos da Loja “X”, por quê servirá para a Loja “Y”?
Quando o problema está na Loja, o Irmão que não se sente bem ou não pactua com alguma situação, naturalmente se afasta, procurando outra Loja. Assistimos também a desenrolares desarmoniosos em nível de Potências e Lojas co-irmãs. Uma Loja dá o Quitte para o Irmão e este procura na sua cidade outra Loja que o acolhe, (pois ele esta devidamente regular), acaba por criar ressentimentos na Loja Mãe. Sejamos objetivos: Se o Irmão não tem valor para sua Loja, não terá também para as outras.

Se identificarmos o Irmão como um “Profano de Avental” é hora de o colocarmos para fora da Sublime Ordem. Comportamentos dentro ou fora do Templo que não coadunam com a moral e éticas maçônicas, devem ser punidos com exclusão ou expulsão. Todas as Potências/Obediências tem em suas leis os instrumentos legítimos e adequados para esse essencial procedimento de “assepsia”.
Não cabe aqui falsa tolerância e benevolência da fraternidade. A pessoa expulsa pode continuar a ser seu parceiro de truco, companheiro de pescaria, amigo de buteco, mas não poderá ser um Maçom, pois suas atitudes negativas podem resvalar em todos nós.
A sociedade que assiste de fora ou que sofre com o comportamento inadequado, desonesto, ignorante deste profano de avental, desconhece o que seja uma Loja ou Potência. Para a sociedade profana, a Maçonaria é uma coisa só. Portanto, quando admitimos que um ou outro Irmão continue com comportamentos inadequados para a Sublime Ordem, estamos colocando sobre nós mesmos o olhar desconfiado, critico das pessoas de fora da Maçonaria e muitas vezes trazemos para nós, o irado crivo da sociedade profana. Vamos deixar de lado a negligencia e atuarmos como corpo único. O que não serve para mim não vai servir para meu Irmão.
 Estudemos a Constituição da Potência/Obediência, o Regulamento Geral e os Códigos de Delitos e de Processo Penal Maçônico. Não podemos deixar brechas para permitir a entrada e a presença de pessoas de mau caráter na Maçonaria.

TFA

Ir.'.Sérgio Quirino Guimarães

Delegado Geral do Grão-Mestre – G.'.L.'.M.'.M.'.G.'.

Fonte: Jornal do Aprendiz, Página 11, Março 2014.

4 comentários:

  1. Muita crueldade de sua parte - esta é a opinião de um "profano" - .... fries the fish and see the cat. Lamentável. Your soul will burn in the hell. Sorry

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  2. Por favor tenho uma dúvida, e se o Maçom ainda é aprendiz e pediu o quitte placet, qual é o procedimento para ele voltar a frequentar a loja. Obrigado.

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  3. Você está certíssimo amigo, justamente por isso não terá sucesso por lá...se fosse como vc diz, aí sim a maçonaria seria confiável...

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  4. Uma vergonha esse raciocínio. E quando a cúpula da potencia faz perseguiçõesa obreiros, etc... o que fazer?

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