DOS DIVERSOS TIPOS DE IRMÃOS MAÇONS
Há aqueles Irmãos que ingressam na Ordem apenas para dela tira proveito. Como não conseguem, com a facilidade esperada, a abandonam. Só reaparecem quando estão necessitando de algo. Vivem, na vida profana, se gabando da condição de maçom com um objetivo definido.
Há aqueles que entram por simples curiosidade, sem outra razão maior. Ao conhecerem, não se entusiasmam e desaparecem.
Há aqueles que ingressam para se verem livres da insistência de seus padrinhos e, aos poucos vão pulando fora.
Há os que ingressam, se entusiasmam e gostam da nossa filosofia, mas são tragados pela própria vaidade ao não se mostrarem humildes quando não escolhidos para algum cargo importante na Loja. Transferem-se ou criam outras Lojas onde lhes espera a glória de assumirem altos cargos, dando uma demonstração de como não deve ser o maçom.
Há aqueles que ingressam, acham tudo bom e bonito, são freqüentes, participam das sessões se divertindo, conversando nas colunas - apesar de ser proibido - e vão levando, como se a Maçonaria fosse um clube recreativo. Só se irritam quando a sessão demora mais do que acham razoável e pedem para cobrir o Templo indo esperar o término da sessão no salão.
Há os que entram para a Instituição, tem as primeiras instruções, e sem humildade começam a fazer questionamentos, não com o intuito de aprender, mas de ver se constrangem algum Irmão de grau mais alto.
Não raro conseguem pela razão de todos conhecidos: Falta (com as exceções de sempre), de conhecimento do Mestre. Mais tarde como Mestres sentem vergonha de terem agido assim.
Há aqueles que estão sempre atentos a qualquer falha da administração ou de qualquer Irmão, para pedir a palavra e fazer uma crítica. Orgulham-se em mostrar que estão atentos. Mas só para eventuais falhas, pois, as coisas boas que são apresentadas em Loja não merecem a sua atenção. Desse tipo de Irmão nunca se ouvirá uma palavra de apoio, de ensinamento, de carinho por seus Irmãos.
Há aqueles que não conseguem se controlar quando um Irmão se excede no uso da palavra. Agitam-se, se irritam, apontam para o relógio, arrastam o pé. Muitas vezes, ou na totalidade das vezes que isso ocorre, suas mentes se fecham para a mensagem que o Irmão está transmitindo, mesmo que seja valiosa e interessante. Para esses Irmãos falta tolerância e paciência, que devem ser constantes no maçom.
Abrindo um parêntesis: (Há aqueles, que realmente se excedem no uso da palavra. Repetem tudo o que já foi dito por outros Irmãos e muitas vezes ficam divagando sobre um tema, lançando um assunto a outro completamente diferente e, ao final, após falarem bastante, acrescentaram muito pouco a bagagem cultural dos Irmãos. Esse tipo de Irmãos têm o prazer de discursar quando deveriam ser sintéticos e dar às suas palavras um sentido de utilidade. Infelizmente há casos sem remédio. O que fazer? Há que se munir de toda a paciência e tolerância possíveis e procurar sugar do discurso algo que seja de interesse.)
Há também, felizmente, um tipo especial de maçom que representa a grande maioria dos nossos quadros. São os Irmãos que bem escolhidos, muito antes mesmos de serem iniciados na Ordem, já levavam dentro de si aquilo que chamamos de Espírito Maçônico, ou seja: que sabem mesmo que ninguém os tenha ensinado, que a Maçonaria é uma Instituição onde deve haver doação ao invés de busca de favorecimentos; humildade ao invés de vaidade; comprometimento ao invés de indiferença. E que é o lugar certo para, pelo estudo, buscarem sua elevação moral, intelectual e espiritual.
Fonte: UNIMEB.COM.BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário