A profunda influencia dos princípios maçônicos sobre a doutrina do Kardecismo é explicada pelo fato de o Irmão Allan Kardec ter sido iniciado em nossos segredos antes de se tornar o edificador do Espiritismo.
Nascido em Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804, o Irmão Leon Hyppolite Denizart Rivail, mundialmente conhecido como Allan Kardec, o edificador do Espiritismo, iniciou seus estudos em sua cidade natal e foi concluí-los em Pestalozzi, na Suíça, inicialmente em Ciências e Letras e depois em Medicina.
Em Paris, onde passou ao Oriente Eterno a 31 de março de 1869, foi professor de Física, Química, Fisiologia e Astronomia, no Liceu Polimático. Paralelamente, foi Iniciado na Maçonaria junto à Grande Loja Escocesa de Paris e começou a estudar os fenômenos espíritas, que, na passagem das décadas de 1840 e 1850, era um dos assuntos mais discutidos da América do Norte e da Europa, em razão da descoberta, nos Estados Unidos, da possibilidade de comunicação entre seres daqueles e de outras encarnações.
Dos seus estudos surgiu a sistematização teórica do Espírito, o Kardecismo.
Esta descoberta provocou, naturalmente, ceticismo em uns, a desaprovação de outros e a adesão de um número cada vez maior de pessoas. Com isso, a crença na comunicação com os espíritos se expandia largamente, mas sem nenhuma base teórica. Foi aí que surgiu a valiosa contribuição do Irmão Leon Rivail, que, em 1854, aos 50 anos de idade, passou a frequentar as sessões espíritas, com o objetivo de apurar a legitimidade daqueles fenômenos, com todo o rigor e a objetividade dos métodos científicos, positivistas (já que era adepto do positivismo) e maçônicos.
Impressionado, principalmente, com os casos de escrita mediúnica, o Irmão Rivail reuniu e examinou grande número de mensagens psicografadas, isto é, tidas como escritas pelos próprios espíritos, através dos médiuns espíritas.
Verificando a concordância de inúmeras mensagens, por intermédio de rigorosa análise comparativa, ele concluiu pela verdade da explicação espírita e pela inexistência de fraude. Em seguida, dedicou-se ao estudo e à decodificação das mensagens do além, que continham as bases filosóficas, científicas e religiosas da nova doutrina que ele batizara com o nome de Espiritismo, para deferenciá-la do espiritualismo.
Publicou, então, em 1857, como primeiro resultado de seus estudos, o Livro dos Espíritos, definindo o Espiritismo como a doutrina que tem como princípio a possibilidade e conveniência de comunicações entre o mundo material e o mundo das entidades espirituais desencarnadas.
Com a nova descoberta veio a mudança de nome e uma intensa atividade apostólica. Com base neste princípio, o Irmão Leon Hyppolite Denizart Rivail descobriu que na encarnação anterior teria sido um druida e, por isso, passou a adotar o nome de Allan Kardec e a desenvolver intensa atividade apostólica, divulgando o Espiritismo.
Dizia, em sua peregrinação, que era apenas o sistematizador e não o inventor do Espiritismo. E, para se justificar, repetia: “Vi, observei, coordenei e procuro fazer compreensível aos outros o que eu mesmo entendi”.
Em 1858 ele fundou a Revista Espírita, com o objetivo de divulgar os fatos e a doutrina espírita, publicando “manifestações materiais ou intelectuais obtidas em sessões a que os colaboradores tiveram ocasião de assistir, pessoalmente; ocorrências de lucidez sonambúlica e de êxtase, bem como de previsões e pressentimentos; fatos relativos a poderes ocultos atribuídos, certa ou erradamente, a determinados indivíduos; lendas e crendices populares; ocorrências de visões e aparições; fenômenos psicológicos especiais que acontecem no momento da morte; problemas morais e psicológicos que pedem solução; fatos morais, atos notáveis de devotamento e de abnegação, cuja divulgação possa ser útil como exemplo”.
Ainda em 1858, o Irmão Allan Kardec fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, para reunião e formação de adeptos, experimentação e estudo das mensagens do além, pesquisa bibliográfica e histórica dos fatos espíritas.
Por volta de 1864, cinco anos antes da passagem do Irmão Kardec ao Oriente Eterno, já floresciam sociedades espíritas em toda a França, Itália e Bélgica.
Esta difusão do Espiritismo ganhou o mundo e chegou também ao Brasil, onde aprofunda influência dos princípios maçônicos sobre a doutrina do Kardecismo aproximou bastante a Maçonaria e o Espiritismo. Grande número de adeptos da nossa Ordem são ao mesmo tempo espíritas. Tanto que há quem afirme que a Maçonaria é um dos maiores centros de divulgação do Kardecismo.
Material transcrito da Revista A VERDADE, de Agosto de 1982.
Nota da Redação: Esta publicação sobre o Irmão Allan Kardec foi provocada poriniciativa do Irmão Dorival Pinto, obreiro da Loja Cavaleiro do Templo de Salomão n. 237– São Paulo – Capital e responsável pela Pedra Bruta, o restaurante do Palácio Maçonico da GLESP.
Nascido em Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804, o Irmão Leon Hyppolite Denizart Rivail, mundialmente conhecido como Allan Kardec, o edificador do Espiritismo, iniciou seus estudos em sua cidade natal e foi concluí-los em Pestalozzi, na Suíça, inicialmente em Ciências e Letras e depois em Medicina.
Em Paris, onde passou ao Oriente Eterno a 31 de março de 1869, foi professor de Física, Química, Fisiologia e Astronomia, no Liceu Polimático. Paralelamente, foi Iniciado na Maçonaria junto à Grande Loja Escocesa de Paris e começou a estudar os fenômenos espíritas, que, na passagem das décadas de 1840 e 1850, era um dos assuntos mais discutidos da América do Norte e da Europa, em razão da descoberta, nos Estados Unidos, da possibilidade de comunicação entre seres daqueles e de outras encarnações.
Dos seus estudos surgiu a sistematização teórica do Espírito, o Kardecismo.
Esta descoberta provocou, naturalmente, ceticismo em uns, a desaprovação de outros e a adesão de um número cada vez maior de pessoas. Com isso, a crença na comunicação com os espíritos se expandia largamente, mas sem nenhuma base teórica. Foi aí que surgiu a valiosa contribuição do Irmão Leon Rivail, que, em 1854, aos 50 anos de idade, passou a frequentar as sessões espíritas, com o objetivo de apurar a legitimidade daqueles fenômenos, com todo o rigor e a objetividade dos métodos científicos, positivistas (já que era adepto do positivismo) e maçônicos.
Impressionado, principalmente, com os casos de escrita mediúnica, o Irmão Rivail reuniu e examinou grande número de mensagens psicografadas, isto é, tidas como escritas pelos próprios espíritos, através dos médiuns espíritas.
Verificando a concordância de inúmeras mensagens, por intermédio de rigorosa análise comparativa, ele concluiu pela verdade da explicação espírita e pela inexistência de fraude. Em seguida, dedicou-se ao estudo e à decodificação das mensagens do além, que continham as bases filosóficas, científicas e religiosas da nova doutrina que ele batizara com o nome de Espiritismo, para deferenciá-la do espiritualismo.
Publicou, então, em 1857, como primeiro resultado de seus estudos, o Livro dos Espíritos, definindo o Espiritismo como a doutrina que tem como princípio a possibilidade e conveniência de comunicações entre o mundo material e o mundo das entidades espirituais desencarnadas.
Com a nova descoberta veio a mudança de nome e uma intensa atividade apostólica. Com base neste princípio, o Irmão Leon Hyppolite Denizart Rivail descobriu que na encarnação anterior teria sido um druida e, por isso, passou a adotar o nome de Allan Kardec e a desenvolver intensa atividade apostólica, divulgando o Espiritismo.
Dizia, em sua peregrinação, que era apenas o sistematizador e não o inventor do Espiritismo. E, para se justificar, repetia: “Vi, observei, coordenei e procuro fazer compreensível aos outros o que eu mesmo entendi”.
Em 1858 ele fundou a Revista Espírita, com o objetivo de divulgar os fatos e a doutrina espírita, publicando “manifestações materiais ou intelectuais obtidas em sessões a que os colaboradores tiveram ocasião de assistir, pessoalmente; ocorrências de lucidez sonambúlica e de êxtase, bem como de previsões e pressentimentos; fatos relativos a poderes ocultos atribuídos, certa ou erradamente, a determinados indivíduos; lendas e crendices populares; ocorrências de visões e aparições; fenômenos psicológicos especiais que acontecem no momento da morte; problemas morais e psicológicos que pedem solução; fatos morais, atos notáveis de devotamento e de abnegação, cuja divulgação possa ser útil como exemplo”.
Ainda em 1858, o Irmão Allan Kardec fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, para reunião e formação de adeptos, experimentação e estudo das mensagens do além, pesquisa bibliográfica e histórica dos fatos espíritas.
Por volta de 1864, cinco anos antes da passagem do Irmão Kardec ao Oriente Eterno, já floresciam sociedades espíritas em toda a França, Itália e Bélgica.
Esta difusão do Espiritismo ganhou o mundo e chegou também ao Brasil, onde aprofunda influência dos princípios maçônicos sobre a doutrina do Kardecismo aproximou bastante a Maçonaria e o Espiritismo. Grande número de adeptos da nossa Ordem são ao mesmo tempo espíritas. Tanto que há quem afirme que a Maçonaria é um dos maiores centros de divulgação do Kardecismo.
Material transcrito da Revista A VERDADE, de Agosto de 1982.
Nota da Redação: Esta publicação sobre o Irmão Allan Kardec foi provocada poriniciativa do Irmão Dorival Pinto, obreiro da Loja Cavaleiro do Templo de Salomão n. 237– São Paulo – Capital e responsável pela Pedra Bruta, o restaurante do Palácio Maçonico da GLESP.
COPIADO DO JORNAL GAZETA DO MAÇOM FEVEREIRO DE 2010.
eu sou um verdadeiro admirador da fraternidade maçom,mesmo leigo eu consigo ver como é grande a força maçom desde os primórdios da antiguidade,eu gosto de ler bastante e em cada trecho da historia existe um maçom para edificar a idéia de paz,amor igualdade,fico muito grato em saber que a historia,o presente e o futuro vao estar bem protegido mesmo no anonimato
ResponderExcluirSou um verdadeiro admirador da fraternidade maçom mesmo leigo tenho uma boa noção da verdadeira obra maçom desde os primórdios da antiguidade,cada trecho da historia tem uma passagem dos construtores do mundo e na minha modesta opinião acho que a historia esta muito bem guardada pois mesmo no anonimato,qualquer mente um pouco esclarecida pode enxergar a grandeza de suas obras em nome de Deus
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