quinta-feira, 23 de agosto de 2018


Verdades Duras

Cristo nunca endossou o dogmatismo e a intransigência por normas de ação. (Rot.)

A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um. (V. L.)

Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muitos poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.
Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração. (V. L.)

Muitos devotos entendem encontrar na Divina Providência uma força subornável, eivada de privilégios e preferências. Outros se socorrem do plano espiritual com o propósito de solucionar problemas mesquinhos.
Esquecem-se de que cristo ensinou e exemplificou. (C. V. V.)

Que seria da criança sem a experiência? Que será do espírito sem a necessidade?
Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação de poder, ao alargamento de caminho. (V. L.)

Quase sempre a mocidade sofre de estranhável esquecimento. Estima criar rumos caprichosos, desdenhando sagradas experiências de quem a precedeu, no desdobramento das realizações terrestres, para voltar, mais tarde, em desânimo, ao ponto de partida, quando o sofrimento ou a madureza dos anos restauram a compreensão. (V. L.)

No serviço cristão, lembre-se cada aprendiz de que não foi chamado a repousar, mas à peleja árdua, em que a demonstração do esforço individual é imperativo divino. (V. L.)

Nunca houve no mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade, e jamais apareceu tamanho volume de desencanto nas almas. (R. – 2/946)

Todas as seitas religiosas, e modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada vez mais. (C. V. V.)

A ciência oficial dispõe de cátedras, a política possui tribunas, a religião fala de púlpitos; contudo, os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se caracterizam por dois modos diferentes de agir. Exibem certas atitudes quando pregam, e adotam outras quando em atividade diária. Daí resulta a perturbação geral, porque os ouvintes se sentem à vontade para mudar a “roupa do caráter”. (C. V. V.)

Há criaturas que se despojam de dinheiro em favor da beneficência, mas não cedem no terreno da opinião pessoal, no esforço sublime da renunciação. (P. N.)

Por muitos séculos perdurou o plano de óbolos em preciosidades e riquezas destinadas aos serviços do culto.
Com todas essas demonstrações, porém, o homem não procura senão aliciar a simpatia exclusiva de deus, qual se o Pai estivesse inclinado aos particularismos terrestre. (P. N.)

O mal não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias. (C. V. V.)

Nas linhas do trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão de círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos. (V. L.)

Entre a força de um preconceito e o atrevimento de um dogma, o espírito se perturba, e, no círculo dessas vibrações antagônicas, acha-se sem bússola no mundo das coisas subjetivas, concentrando, naturalmente, na esfera das coisas físicas, todas as suas preocupações. (Emm.)

Muitos dizem “eu creio”, mas poucos podem declarar “estou transformado”. (C. V. V.)

O poder é uma fantasia na mão do homem, assim como a beleza é um engodo no coração da mulher. (Av. C.)

Palavras de Emmanuel

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