segunda-feira, 14 de abril de 2014

A Alegria no Dever


 

A Alegria no Dever

Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai Zebedeu, de fazer uma viagem a povoado próximo.


Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste.


O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever.


Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo.


João ouviu o conselho e não vacilou.


O serviço exigiu-lhe quatro dias, mas foi realizado com êxito.

Os interesses do lar foram beneficiados, mas Zebedeu, o honesto e operoso ancião, afligiu-se muito porque o rapaz regressara de semblante contrafeito.


O Mestre notou-lhe o semblante sombrio e, convidando-o a entendimento particular, observou:


- João, cumpriste o prometido?


- Sim — respondeu o apóstolo.


— Atendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai?


— Sim — tornou o jovem, visivelmente contrariado —, acredito haver efetuado todas as minhas obrigações.


Jesus, entretanto, acentuou, sorrindo calmo:


- Então, ainda falta um dever a cumprir — o dever de permaneceres alegre por haveres correspondido à confiança do Céu.


O companheiro da Boa Nova meditou sobre a lição e fez-se contente.

A tranquilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu e João compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.
 
Meimei
Do Livro Pai Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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