Dia
do Maçom
Por
Adelino Lorenzetti Neto
No
dia 20 de agosto comemora-se o Dia do Maçom. Para os obreiros da arte real,
trata-se de um dia muito importante, visto reforçar o comprometimento daquele
que jurou respeito à Lei ao próximo e, sobretudo, ao Grande Arquiteto do
Universo, criador de todas as obras. O verdadeiro maçom não defende sua causa,
mas a causa de todos aqueles que visam a incansável construção do edifício
social mais justo e perfeito.
Defende a justiça contra a tirania. Jamais mergulha suas mãos nas águas lodosas da corrupção. Clama, constantemente, pela prevalência do espírito sobre a matéria. Ser Maçom é ser amante da virtude, da sabedoria, da justiça e da humanidade. Ser Maçom é ser amigo dos pobres e desgraçados, dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça; é propor como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento. Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano. Ser Maçom é derramar por todas as partes os esplendores divinos da instrução; a educar a inteligência para o bem, conceber os mais belos ideais do direito, da moralidade e do amor; e praticá-los. Ser Maçom é levar à prática aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz, com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma cruz e com os braços abertos ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmãos”!
Ser
Maçom é olvidar as ofensas que se nos fazem, ser bom, até mesmo para com nossos
adversários e inimigos, não odiar a ninguém, praticar a virtude constantemente,
pagar o mal com o bem. Ser Maçom é amar a luz e aborrecer as trevas; ser amigo
da ciência e combater a ignorância, render culto à razão e à sabedoria. Ser
Maçom é praticar a tolerância, exercer a caridade, sem distinção de raças,
crenças ou opiniões, lutar contra a hipocrisia e o fanatismo. Ser Maçom é
realizar, enfim, o sonho áureo da fraternidade universal entre os homens.
Portanto,
meus amados irmãos Maçons, a história da Maçonaria Universal tem “O HOMEM COMO
FONTE INESGOTÁVEL DE SABEDORIA, IMBUÍDO DA VONTADE FÉRREA DE ATINGIR OS SEUS
OBJETIVOS, MESMO COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA”. E nem é preciso lembrar (ou
relembrar) que dezenas — ou quiçá milhares — de irmãos nossos tiveram as suas
vidas ceifadas lutando por uma causa nobre, isto é, a de difundir, de propagar,
no Universo, os fundamentos da nossa notável instituição Maçônica, que se
assentam nos princípios de: liberdade, fraternidade e igualdade.
Diante
de tudo isso, rendo-me, de joelhos, a tantos quantos foram e têm sido os irmãos
que participaram e ainda participam, direta ou indiretamente, da história da
Maçonaria universal, ao tempo em reconheço sua efetiva luta, sacrifício,
dissabor, incompreensão, censura dos governos déspotas e de falsos pregadores,
além de outros setores retrógrados de hoje. O verdadeiro maçom tem a MAÇONARIA
UNIVERSAL como instituição séria, respeitada, admirada e consagrada como uma
sociedade secreta, na qual se pratica o bem sem olhar a quem; forja-se
masmorras ao vício; nutre-se o ideal de melhor servir à humanidade; pratica-se
filantropia na última acepção da palavra; dignifica-se o homem; inspira-se
confiança aos obreiros; levanta-se templos à virtude; reúne-se em nome da
democracia, da liberdade, da fraternidade e da igualdade entre todos os povos;
exalta-se o nome do Grande Arquiteto do Universo – G.A.D.U., como inspiração
divina e como proteção de nossos trabalhos; leva-se à compreensão de todos os
homens livres e conscientes a certeza plena de que é possível se viver sem os
princípios da Maçonaria, nunca sem praticar nenhum ato maçônico.
Concluo,
afirmando, peremptóriamente, que ser Maçom é um estado de espírito; é viver em
paz com sua consciência; é, essencialmente, praticar o bem à humanidade. Que
sejamos bons e verdadeiros Maçons!
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