A VIDA E OS POTENTES CAMPOS DE FORÇA
Nos dias de hoje, em que toda a matéria sólida dissolveu-se em energias, não há como permanecer sob os mesmos conceitos mecanicistas de outrora. Acreditar-se como resultado aleatório de forças cegas é submeter a inteligencia a uma agressão sem limites. A nova biologia, ao detectar os campos morfogenéticos, do dr. Ruppert Sheldrake, amplia a visão. Aliás, é exatamente na estrutura dos olhos que encontramos a complexidade e a inteligencia que age sobre a matéria, produzindo-lhe a vida e a consciencia. Cada parte da estrutura ocular, isoladamente, nada define, porem, quando reunidas, encaixam-se perfeitamente, parecendo saber sua função e molda a delicadeza da visão. Outros elementos do corpo humano poderíamos citar, corroborando a tese do planejamento inteligente que vários cientistas vem enfatizando, inclusive, alguns ganhadores do premio nobel. Deus, aos poucos, se revela.
A época das concepções mecanicistas, materialistas, parece que vai chegando ao fim. As grandes conquistas da ciencia, inquestionáveis no apoio ao ser humano, dentro dos padrões puramente fisiológicos, atingiram seu ápice. A curva da transformação começa a ficar mais clara para outra direção. Vai em direção a essencia da vida, a consciencia, independente da matéria e organizadora dela. Aliás, foram as descobertas dos poderosos campos de força, estruturadores de toda a aglutinação material, que nos trouxe os primeiros lampejos de que a consciencia não seria resultante da atuação química do cérebro e sim, este que corresponde a ação da consciencia sobre o quimismo cerebral. Acreditar, hoje, que a matéria se organizou sozinha, apesar de toda a sua complexidade e os fatores de inteligencia que se apresentam nos fenômenos universais, é crer que um engenheiro olhe para um monte de tijolos e diga-lhes que se aglutinem um ao lado do outro e acima e estes obedeceriam por si mesmo. Primeiro, a inteligencia do homem delineia como será a conjugação desses tijolos para dar a forma e a funcionalidade que se pretende; segundo, é preciso a força e a inteligencia dos operários para configurar o projetado. A grande complexidade e sutileza da vida impõe nova visão.
Fora necessário, ante a imaturidade intelecto- moral do ser humano, que este dominasse primeiro a natureza em volta. Entendesse algo de suas expressões e, lentamente, começasse a perceber a inteligencia por trás da realidade fenomênica. Deus vai se revelando em cada avanço na realidade sutil.
No combate ingente da medicina pela saúde humana, ela terá que voltar o seu olhar para a integralidade do ser. Doença não será entendida e vencida sem que se perceba o ser humano como um delicado e poderoso campo energético e que, quando este campo sofre desequilíbrio fica suscetível de apresentar as variações patológicas. É preciso entender as enfermidades humanas como consequencia de uma série de elementos que dizem respeito aos sentimentos, emoções e escolhas mentais efetuadas pelo ser espiritual que somos. É assim que a bela tarefa da medicina do futuro irá trabalhar e efetivamente, curar. Não mais acreditar que a interação medicamentosa (que tantos benefícios trouxe à coletividade) por si só promova a cura mais profunda do ser. Terá, sem dúvida, em muitos casos, auxiliado, no entanto, a predisposição às enfermidades permanecerá adoecendo novamente a criatura pois os fatores predisponentes encontram-se no psiquismo em profundidade. É na alma, a consciência imortal, que se encontram os núcleos desencadeadores da perturbação energética, fomentadora das enfermidades que atacam o ser humano.
Não há como se ficar indiferente às grandes revoluções trazidas em primeiro lugar pela física, depois pela biologia e pela cosmologia. De agora em diante, não há como se ver como uma máquina e sim, como a consciência que rege, com sua realidade equilibrada ou desajustada, a máquina de que se utiliza o ser.
Artigo do maçom Frederico Menezes
Fonte: Blog Frederico Menezes
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