quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os valores intrínsecos da ética.


Os valores intrínsecos da ética.



Como cidadão comum, salvo melhor juízo, o momento político que vivemos dá-nos um grande desconforto, a marginalidade e atos pusilâmines aumentando, a ética desprezada pela maioria da classe pensante.

Dando a entender que a exceção é permanecer honesto, como se herói fosse aquele que utiliza a “Lei de Gerson”, estando o elemento corrupção campeando em quase todas as áreas das atividades humanas, gerando a todo sertanejo trabalhador um desconforto.

Muitas das vezes, denotando claramente a falência do Estado em sua atividade e a falta de empenho de novos representantes políticos para gerar Leis eficientes em beneficio do povo e, não em benefício de partidos, interesses escusos e dos amigos da Viúva.



Encontramos na obra “A República”, de Platão (428-347 a.C.), conceitos preciosos com relação aos ensinamentos de justiça e educação para a sociedade, cujos caracteres são primordiais para a existência de uma sociedade justa e ideal.



A intenção, a essência, os fins e os valores da política, aparentemente ou propositadamente obnubilado, é que todos sejam felizes, respeitemos o direito de cada um, tenhamos alimentos em todas as mesas, a moradia não seja uma utopia, a dignidade do emprego aporte em cada cidadão, para tanto, urge propomos que se faça uma reciclagem nos preceitos emanados do filosofo Aristóteles (384-322 a.c) quando nos sugere: “- Política é a arte de governar. - Política é uma continuação da Ética, só pode ser aplicada à vida pública”.

Temos em nossas estantes muitas lições, ensinos que nos auxiliarão a percorrermos um caminho justo e perfeito, sem atalhos tenebrosos como bem fixaram Montesquieu (1689-1755) importante filósofo do Iluminismo ao elucidar: “A liberdade é o direito de fazer tudo que as leis permitem”.

Nesta fase de transição planetária, não conseguimos ou não queremos assimilar a base elementar dos conceitos éticos de humanização no ser humano, como se nosso favorito livro de cabeceira, debruçado no criado-mudo, a lume, sempre capitaneando a orientação arcaica de Nicolau Maquiavel (1469-1527) na obra “O Princípe” (1513) elucida em alto e bom som de que: “Os fins justificam os meios“.

Que Pena! Ledo engano! Pois, acarretará para todos responsáveis pelo bem público, séculos de sofrimento pelo descumprimento da Lei Divina, ao subtrairmos de outrem o direito a educação, justiça e paz social.

Ainda não entendemos, contudo, que da felicidade do outro depende a nossa felicidade, ninguém será feliz na Terra, fazendo outros infelizes.

A lei Divina é realidade, é imutável, não está ao bel-prazer dos Homens insensatos, insensíveis, mas, conforme nos ensinou o pobrezinho de Assis:

“É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado”.

Quão suave é viver em paz e união, com a consciência livre pelo dever cumprido, pois conseguimos fixar em nossos corações, o enunciado cristalino da nossa querida irmã Dulce quando nos diz: “Meu partido é a pobreza”.

A título de sugestão poderíamos lembrar a mensagem alerta aos políticos pelo nosso irmão Chico Xavier, na verdade, nos colocamos como beneficiários desta mensagem, além de destinada aos homens públicos, do executivo, do legislativo e do judiciário: "Devemos orar pelos políticos, pelos administradores da vida pública“.
A tentação do poder é muito grande.
Eu não gostaria de estar no lugar de nenhum deles.
A omissão de quem pode e não auxilia o povo, é comparável a um crime que se pratica contra a comunidade inteira.
Tenho visto muitos espíritos dos que foram homens públicos na Terra em lastimável situação na Vida Espiritual...”


O francês Jean Jaques Rousseau (1712-1778) em sua profunda e lúcida filosofia conclui que o Homem nasceu livre, não obstante, será escravo caso persista em sentir-se Senhor, achando-se acima da lei que regulamenta nossa sociedade e proceda como se administrasse sua propriedade particular, ignorando aquilo que de direito é de todos e para todos. Neste particular, o Estado não existe, o suposto benfeitor de uma comunidade é identificado como um escravo de sua ignorância e pseudo-administrador dos bens públicos.

Outrossim, o espírito Emmanuel ressalta de que:
“Só o Espírito possui eternidade“.
“Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos“.

Finalizamos com o nosso Senhor e Mestre Jesus (Lucas, 16:13.), quando nos disse:
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.”

 
Fonte: http://www.obeabadosertao.com.br/

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