domingo, 18 de outubro de 2009

Precisamos romper com as velhas tradições das falsidades, da falta de escrúpulo ainda renitente em alguns de nós.

Busquemos nos espelhar nos valorosos e corajosos pioneiros(FOTO) que em busca da Verdade, se reuniam em nome do GADU.


No ano de 1791, na loja maçônica as nove irmãs, em Paris, celebraram-se um acontecimento de alto relevo, a revolução de 89 havia ensejado a declaração dos direitos humanos dando a honra da liberdade, da igualdade e da fraternidade e a maçonaria que sempre fora pioneira nesse ideal de engrandecimento humano recebia na sua Casa um dos homens de mais notáveis do século, tratava-se de Voltaire, um dos pais da enciclopédia, no momento em que a palavra lhe foi delegada, por que ele recebia a iniciação no grau 33, declarou a razão por que ele se tornara discípulo da Ordem.


Naquela solenidade, para que tenhamos a idéia da sua magnitude, encontravam-se representante de Catarina da Russsia, do Rei da Inglaterra, das altas personalidades
francesas e no Oriente se encontravam as bandeiras representativas da corte européia.


A emoção havia galvanizado a alma dos convidados, tratava-se de uma reunião branca em que os nâo iniciados tomavam parte, e, aquele homem octogenário, sob cujos ombros repousavam a cultura, a sabedoria e os direitos da criatura humana, prosseguiu o seu memorável discurso.


- "Faço-me maçom por que encontrei nesta Ordem Sagrada os ideais da dignidade humana. Aqui tive a oportunidade de aprender a amar e a respeitar a criatura humana. Nesta Casa que abre as suas portas às idéias revolucionárias, aprendi, também, a amar a Deus, e variavelmente disse. Que Eu não acredito em Deus! E é uma verdade. Eu não acredito em Deus, aquele que os homens fizeram. Mas eu acredito em Deus. Aquele que fez os homens".


A palavra luminifera de Voltaire. Em um improviso memorável durante duas horas emocionou as personalidades mais ilustres que ali se encontravam. Ao terminar o admirável discurso, foi homenageado pelo jovem Benjamim Franklin. Assim se escreveria mais tarde que se estava no limiar de uma nova época. Franklin, o jovem, representava os ideais da futura tecnologia. Com Voltaire, encerrava-se toda uma era de realizações grandiosas, de nobreza, de desenvolvimento elevados que constituíam o passado.


E desde aquele momento, a maçonaria através dos seus landmarks guardaria no recesso dos seus estatutos a veneranda figura de Voltaire, como dos mais gloriosos marcos da sua historia contemporânea.

Foi Abraão Lincoln, presidente dos estados unidos da América quem teve a oportunidade de dizer que a maçonaria é uma Ordem filantrópica de natureza social que agasalha no seu seio as almas idealistas, que não tem prioridade religiosa, mas alberga todas as religiões. E em momento de grande inspiração ele terminou dizendo que a maçonaria representava um dos mais alto ideais da humanidade, erguendo a sua bandeira de defesa dos direitos da criatura humana e trabalhando pela felicidade geral de todos os povos.


No Brasil, entre outros, Rui Barbosa, teria a oportunidade de dizer onde florescem os ensinamentos maçônicos, não vicejam a ditadura, a soberania dos poderes arbitrários, nem a dominação daqueles conquistadores violentos que denigrem a condição da criatura humana.

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