terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nasci, não sei quando.

Em meu nome ergueram templos de pedra e os encheram com os que não me compreendiam.

Em meu nome, se fantasiaram e se engalanaram.


Em meu nome, fizeram-se falsos homens de bem.


Em meu nome, buscaram o poder pelo poder.


Em meu nome, delegaram-se sapientes e iniciados.


Em meu nome, fizeram-se donos da verdade.


Em meu nome, perseguiram mais do que ajudaram.


Em meu nome, ludibriaram e enganaram.


Em meu nome, me dividiram, como se eu não fosse uma só.


Em meu nome, retiraram dos meus rituais a essência dos ensinamentos do meu criador.


Em meu nome, criaram graus e degraus, como forma de serem importantes por estas conquistas e não pelo trabalho interior e exterior de cada um. Em meu nome, criaram e criam vários ritos, tudo no grito.


Em meu nome, ganham a vida criando estórias e arregimentando seguidores para estas, para mais tarde se desmentirem.


Em meu nome, fazem leis e normas para os favorecer, ou para tentar calar o meu grito através dos que tentam me defender.


Em meu nome, usam a sociedade para benefício próprio e de seus apadrinhados ou cúmplices. Em meu nome, criam até rituais onde o iniciado não necessita crer em DEUS, coitados, não sabem nem ao menos o que é uma iniciação . Em meu nome, iniciam sem jamais iniciar.


Em meu nome, se colocam como maçom sem jamais se preocuparem em um deles verdadeiramente um dia se tornar.


Em meu nome, relegam a um segundo plano o verdadeiro sentido da iniciação.


Em meu nome, fazem sessões rápidas, maquinalmente, sem propósito algum, para sobrar mais tempo para a sessão gastronômica.


Em meu nome, sim, em meu nome, fazem tanta coisa errada que até fico constrangida em aqui apresentar.


Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar o homem a se aproximar do nosso Criador que é DEUS.


Eu sou justa, sou perfeita, dei os símbolos como meio didático para o homem melhor me compreender e praticar.


Eu sou justa, sou perfeita, criei o ritual para poderem com os símbolos melhor me compreender e entender.


Eu sou justa, sou perfeita, pensei que o homem poderia através dos símbolos e dos rituais interagir melhor com as forças energéticas positivas do universo.


Eu sou justa, sou perfeita, chamei o homem de pedra bruta para que ele sentisse e compreendesse a necessidade de se lapidar.


Eu sou justa, sou perfeita, mostrei ao homem que o templo físico deveria ser uma representacão do universo, só que alguns não entenderam, que tudo ali é sagrado, é uma das muitas moradas do meu Pai. Ali não há lugar para a inveja, o ciúme, a disputa, a vaidade, a intemperança, a raiva, a injúria e o juízo de valor.


Eu sou justa, sou perfeita, até deixo o homem dizer que eu tenho segredo, estes, se existem, são administrativos, como qualquer sociedade que um dia foi ou é perseguida tem, como forma de proteger os seu membros.


Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar todos os homens, independentemente do sexo, raça, cor, religiosidade ou posição social a se transformar em um iniciado, ou seja, num homem e consequentemente um espírito de LUZ. Que será aonde toda a humanidade terá forçosamente que chegar.


Assim está escrito e assim se cumprirá.


Eu sou justa, sou perfeita, a todos e a tudo levo o meu perdão, mas, por favor, Sejam Dígnos de Mim, Não me maltratem e Me Socorram.


O meu nome, sim, o meu nome é MAÇONARIA.



SOBRE A MAÇONARIA
A Maçonaria proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da constante investigação da verdade. Seus fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade
Fonte: Extraído do http://www.maconariauniversal.com.br/

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