quinta-feira, 14 de setembro de 2017


SOBRE O AUXÍLIO MAÇÔNICO


 

“Toda oportunidade que perderes de ser útil, serás considerado perjúrio.”

Simples assim? Não!  Afinal, toda emoção que extrapola a razão, faz do Maçom um tolo.


A instrução deve se impactante, a fim de não nos perdermos ou mal administrarmos energias, tempo e recursos financeiros.
A CARIDADE MAÇÔNICA SÓ PODE SER CONSIDERADA COMO TAL, SE CUMPRIDOS OS REQUISITOS: JUSTO E NECESSÁRIO.
Sabiamente, este preceito nos é instruído desta forma para evitar o famigerado assistencialismo, este vício social próprio da maioria dos programas governamentais e de outros grupos ditos “assistenciais” e “caritativos”.


O foco do primeiro olhar caridoso deve ser dirigido aos Irmãos. Não para reforçar diretrizes egoístas ou corporativismo barato e fechado em si mesmo. Mas, para combater a hipocrisia e sedimentar em nós nossos vínculos fraternos. 


Cientes da necessidade do Irmão, devemos chamar nossa atenção à razão para que nos guie e nos prepare para uma avaliação segura e verdadeiramente maçônica.


Identificado o problema e tendo sido a ação considerada Justa e Necessária pela Assembleia da Loja e assim votada, preparados os recursos humanos e financeiros, resta ainda a Justa e Perfeita avaliação do Irmão.


Há a necessidade premente desta avaliação pouco comum em nossos labores. Infelizmente, existem entre nós os que não respeitam os limites das leis orgânicas ou não querem abrir mão de nada daquilo que acaba os arrastando para o mal uso dos recursos.

A caridade JUSTA E PERFEITA, prática comum dos Maçons FIÉIS e CONFIÁVEIS, destina-se aos Irmãos DIGNOS E AFLITOS

Não basta simplesmente reivindicar. Pela ação e comprometimento do Irmão no dia-a-dia da Loja e na sua presença junto aos outros é que resultará o verdadeiro apoio, seja ele financeiro ou emocional, que o Irmão dele necessite.Este artigo foi inspirado no livro “OS PRINCÍPIOS DAS LEIS MAÇÔNICAS”, volume II do Irmão Albert G. Mackey que na página 82 instrui: “Mas que com prudente liberalidade, e uma consideração justa aos nossos próprios meios mundanos, devemos dar destes meios com a qual a Providência pode nos abençoar para o alívio de nosso Irmão angustiado.


Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.

Fraternalmente
Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG

 

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