sexta-feira, 15 de julho de 2016


MAÇONARIA NO SÉCULO XXI:
INSTRUMENTO DE EVOLUÇÃO


As desinformações com relação à Ordem Maçônica, às vezes nos surpreende, parecem um paradoxo, o momento presente, dias de grande glamour tecnológico, surpreende-nos a criatividade humana, ao mesmo tempo assinalada por tremendos conflitos no âmago da criatura humana; os maçons estão atentos na necessidade urgente de destruir a ignorância, nosso terrível inimigo, em nós e nos outros.

A pretensão, não é justificar, na atualidade, ataques impotentes, isolados e ingênuos à Ordem, até mesmo já escrevia Bill Reilly que: “Todas as vezes que você culpa as pessoas por seus problemas, sejam quais forem, você confere a elas o controle de sua vida.”


Conforme relata a história, em 1.118, foi criada a Ordem dos Templários(
Soberana Ordem dos Cavaleiros do Templo de Jerusalém). Apesar de toda a sua riqueza, a Ordem dos Templários teve vida curta. Seu ouro e seus bens despertaram a cobiça do rei Felipe, o Belo, rei de França, em acordo firmado com o papa Clemente V, acusaram os Templários de praticantes de feitiçarias e levaram à fogueira cerca de 15 mil templários, além de seu mais famoso líder Jacques de Molay.


É em Londres, em 24 de junho de 1717, século XVII, que um grupo de protestantes, reuniram-se e criaram a primeira Grande Loja Maçônica, para a pratica do bom, do belo e do justo, cujos conhecimentos esclarecedores perduram até hoje.


Nesse século XXI, todos são convocados à solidariedade maçônica, deveremos descruzar os braços para utilizar as armas do Amor, já lembrava Kahlil Gibran de que “A morte é mais forte que a vida, mas o amor é mais forte que a morte.”

O pensamento de Gibran
está em consonância com os princípios da Ordem.


É notória, alicerçada em nossas instruções que a energia do amor é recomendada sua utilização pelos verdadeiros maçons, além do anseio intrínseco de melhoria e de aperfeiçoamento, pois, implica na certeza de construir um mundo melhor de paz e de caridade, eis ai o motivo de nossa reunião e união no Templo de Salomão, sob a égide do GADU.


O maçom é livre, de bons costumes, de consciência tranqüila, busca a Verdade, pois vive isento de preconceitos, a sua razão não é mais deturpada, trava luta constantes contra os vícios e as imperfeições, onde a pratica do bem, do amor e da benevolência é uma questão de dever e honra.


Encontramo-nos ricos de informações, símbolos existem as dezenas, como a romã, colunas, punhal e outros.


O punhal, por exemplo, não é utilizado para ferir, para derramar sangue ou agredir um malfeitor, mas, especificamente, para atingir, de forma sutil e eficaz, mortalmente a ignorância, ainda renitente em nossos corações, de maneira justa e educativa.


Ah! Que bom seria expressar a linguagem sagrada da simbologia maçônica, os ciclos da vida e da morte, nascer e renascer, as leis imutáveis pertinentes a cada um de nós no que se refere a: “Ajudemo-nos uns aos outros.” Os assuntos crescem ao infinito, não obstante, nos contentamos com a conclusão de Richard Bach: “O que a lagarta chama de fim do mundo, o homem chama de borboleta.”


Devemos ressaltar, também, as lições de vida que transbordam de todos os irmãos. De nossa sublime Ordem emanam ensinamentos capazes de nos desprendermos da tirania, do fanatismo e da ignorância...


É agora o momento, quando nos preparamos, dentro de Loja, através de instruções que educam e libertam da ignorância, é necessário que ao labor de toda hora, exemplificar as lições profundas de sabedoria, de misericórdia e de amor existente nos símbolos ao nosso redor, suplicando que fortaleçamos os laços sagrados da fraternidade entre nós e além dos Templos, pois, a palavra tem força, mas o exemplo é que arrasta.


Queridos Irmãos! Não podemos virar as costas aos irmãos, usar de desculpas, de rodeios. Tende coragem, sedes humildes e simples, ao levantarem templos às virtudes denotam a grandeza do verdadeiro maçom. Não nos é permitido sintonizar com o desamor e o desequilíbrio que aparentemente toma conta da Terra, nesta transição de loucura, de ambição, de violência e de dor aportando em quase todos os lares.


Nós, maçons, não temos o direito de derramar lágrimas de quem quer que seja, e, particularmente, de um irmão maçom cujo dever e obrigação nos impõem sentimentos de amor e carinho.


Por certo, as aflições tendem a piorar. E o maçom moderno, que se fizer rico de tecnologia e pobre de amor, sentirá falta das questões simples, da amizade que fortalece, da alegria pura, a amizade embora delicada tem que ser firme, da bondade fraternal e do sorriso espontâneo que brota da alma. Aliás, sem essa compreensão estamos indo em busca das lágrimas, estaremos na contramão dos ensinamentos maçônicos...



É hora de união e amor, uns aos outros e de olho no olho, façamos jus ao nosso juramento de maçom, onde nossa alma comprometida pelo bem não somente entre nós irmãos, mas de que envidaríamos esforços, trabalharíamos juntos, edificaríamos unidos num só ideal, sem exceção, até com o sacrifício da própria vida, o reino da concórdia, da justiça, a era da misericórdia, é o momento da construção de uma humanidade mais feliz em nossa Terra que se avizinha...


O GADU nos encoraja, não podemos impedir, nem retardar a evolução moral que se acerca de nós, o mundo lá fora espera pelo nosso exemplo, não os decepcionemos.

Portanto, que aconteça o bom, o belo e o justo, e espalhemos a esperança, a alegria de viver, a irrestrita confiança no GADU.


Disputamos em nós a honra de amar, sem nenhuma reserva em nossos corações.

Afirmava com razão e bom senso Josh Billings. “Não existe vingança tão completa quanto o perdão.”


Nossas vendas foram tiradas, nossos olhos vêem, nossos corações vibram de esperança, não há escuridão, vamos sê de verdade aqueles que semeiam a luz para o porvir.


Dizia Leoni Kassef: “Se fortes são os que se unem para o mal, invencíveis serão os que se congregarem para o bem”. Dando-nos consciência de que somos invencíveis, e veja de que somos irmãos.


Alegremo-nos, pelo convite para conhecer a Luz, pela honra do “FIAT LUX“, afinal todos somos filhos da Luz.


Ao indagarem:

O que devemos buscar na Maçonaria?

- Luz e Amor.


A quem cultuamos e obedecemos na Maçonaria?

- Ao nosso Criador o Grande Arquiteto do Universo.


Quais princípios são norteadores da Maçonaria?


- Tornar feliz a humanidade e não descansar até conseguir a completa perfeição moral de todos nós.



O lúcido questionamento de Nando Cordel para alguns de nós da Sublime e Santa Maçonaria serve de profunda reflexão, quando diz:

O que estou fazendo para o meu enriquecimento interior?.

Eu sou luz, mas não sei usar minha luz;

Eu sou paz, mas não sei usar minha paz;”


Finalmente, o sinal representativo do maçom é a assiduidade aos trabalhos em Loja, da mesma forma que a pomba branca é o emblema da paz, o princípio moral emblemático que sentencia o verdadeiro maçom é o pensamento correto, as palavras saídas de sua boca não se perdem na leviandade, são úteis e que os seus sentimentos sejam justos, mesmo que a prejuízo de si mesmo.


Walter Sarmento de Sá Filho.

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