sábado, 9 de julho de 2016


MAÇONARIA: ESCOLA DE ALMAS


A desinformação a respeito do verdadeiro papel da maçonaria atinge a um índice alarmante da população, como também de religiões e associações do século XXI.

A quem interessar possa, talvez movido pela ignorância ou mal intencionado em tentar impetrar camuflagens e nuanças muito versáteis, informações enganosas, falsas, ridículas e/ou criminosas, a semelhança das noticias propositadamente inverídicas, veiculadas na idade Média, séculos das trevas que sombreavam nossa Terra.

Conheceis o provérbio: "Quando se quer matar o cão alheio, diz-se que está raivoso.”


Será que ainda hoje ignoram: um dos objetivos primeiros da maçonaria é tornar a humanidade feliz pelo Amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes? Que a maçonaria nunca foi e nunca será uma religião? Que não realiza o papel de casa de correção, de ajuste para os seus participantes? Que sua intenção é tornar melhores cidadãos aqueles que lá ingressam?

Percebe-se que as especulações são muitas e inúmeras, não obstante, nenhuma corrobora com os verdadeiros princípios da Ordem Maçônica.

Certamente, todas as especulações de ordem moral caem por terra, em virtude de que os seus iniciados, espontaneamente, ao estudarem os princípios (
Landmarks) da Maçonaria, compreendem através da lógica e dos bons costumes, a obrigação honrosa de qualificar seus sentimentos, investir no altruísmo, possibilitando renascer melhores sentimentos, tornando-se aptos a muitos prodígios em beneficio do próximo conforme preceitos salutares: “Proteja os oprimidos dos opressores; e dedique-se à honra e aos interesses de seu País.”

Os verdadeiros maçons praticam a Ordem com zelo, amor, respeito, determinação e regularidade, regras simples, sinceras e reais de condutas imprescindíveis, denotando através do bom exemplo, preceitos que os identificam como filhos da Luz.


Não representa perfil da Ordem Maçônica responder injúria com injúria, nem falar mal de ninguém, nem mesmo dos que falam mal da nossa Santa e Sublime Instituição. Não nos é permitido “lançar perolas aos porcos,” mas é regra basilar de nossa conduta “cavar masmorras ao vício e levantar templos à virtude.”

Demonstramos, de forma inequívoca, que não procede, por parte dos maçons, atos vis, desonestos, desumanos, egoístas, viciosos e de má índole.

Segundo Albert Pike, um grande Pregador disse bem: “Homem, quem quer que seja, se julgas, para ti não há desculpa, porque te condenas a ti mesmo, uma vez que fazes exatamente as mesmas coisas.”

A maçonaria advoga que compete a cada um: defesa dos oprimidos e que não devemos medir esforços na intenção de encontrar meios para que sejam feitas a justiça, a pratica da bondade e que a única garantia palpável capaz de atingir o objetivo de tornar feliz a humanidade é dar-lhe condições para libertar-se da ignorância.

Percebe-se que a maçonaria nada teme, pode afirmar sem nenhum temor:


- A Maçonaria tem  adversários gratuitos, bem o sei! Embora, nós não sejamos adversários de ninguém. Aliás, quem de nós em sã consciência não tem inimigos. Obviamente, alguém poderá desejar, pretender ou fazer o mal contra nós, entretanto, jamais nós poderemos desejar ou fazer o mal a outrem.


Não pertencem aos nossos quadros aqueles que se comprazem disfarçadamente na tirania, na hipocrisia, na maldade, na depravação, no embrutecimento do espírito humano e na surdina da noite dentro da administração do serviço público ou privado, desrespeitam a santidade das Leis e dos direitos da consciência, deixando de aliviar os sofrimentos alheios, por abusar do poder da Lei, em subtraindo o que não lhes pertence. Quanta ilusão! Deus, o Grande Arquiteto do Universo tudo sabe, tudo vê e tudo ouve.

Tenhamos ânimo, perseverança no bem e coragem, pois, todo poder na Terra não é delegado para nosso deleite, nosso bel prazer, mas para o bem do povo, para aliviar o jugo da miséria, do abuso e do grilhão da opressão, caso contrário, sucumbiremos diante de Deus, cuja contabilidade divina nos elucida, somos medidos pelo bem praticado em prol da humanidade, e, não pela quantidade de anos vividos.


Deixar de fazer o mal não é suficiente para quitação do nosso compromisso com o Grande Arquiteto do Universo. Entretanto, o pagamento de nossa estada na Terra, somente ocorre real e efetivação com a pratica do bem, do amor e da caridade, inclusive, os deveres da vida estão acima dela própria.


Naturalmente, todos, sem exceção, temos algo em comum: a morte. Contudo, compete-nos retornar através do fenômeno denominado “morte” deixando uma semente de exemplo do bem. Não somos arvore estéril que nada produz, nem porcos que apenas comem e dormem. A vida, para os homens, traz-nos um sentido mais evolutivo. Certamente, não para aplausos dos homens, mas um escritor Romano já advertia-nos: “Necesse est ut eam, non ut vivam” - é preciso que eu vá, não que eu viva!

A Lei de Ação e Reação é inquestionável, irrevogável, temos o livre arbítrio de realizar o que desejarmos, mas a colheita é obrigatória.

A imortalidade da alma é um dos preceitos maçônicos, denotando a representação de uma Verdade eterna.

Acreditamos que as ações dos maçons são os melhores comentários do que seja Maçonaria, embora estejamos distantes da perfeição e de alguns ensinos ministrados por Jesus, por exemplo, em Mateus 19,21, “Vende quae habes, et da pauperibus” - Vende o que tens, e dá-o aos pobres. Afinal, Zaqueu encontrou a si ao reparar os erros cometidos.

Finalmente, somos conscientes que o tempo urge, necessário agilizar nosso trabalho de tornar feliz a humanidade. Cita o Padre Antonio Vieira em “Sermões” - “Assim o ponderou El-rei Agag, vendo-se condenado à morte pelo profeta Samuel: Siccine separat, amara mors? É possível, morte amarga, que assim me apartas? - Assim. Apartava-o da mulher, dos filhos, dos vassalos, dos amigos, e de tudo o que amava, ou de que era amado na vida. E a este apartamento chamou com razão a maior amargura da morte: Amara mors.”

Para entendimento do bem, do bom e do belo, meia palavra basta. O Mestre Jesus é modelo para seguir, pois, torna-se suave nosso jugo, quando compreendemos os encargos da vida e que a Maçonaria representa a lidima Escola de nossas almas.


 
Walter Sarmento de Sá Filho M..M..

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