segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018


SEMENTES DIVINAS

 

Emmanuel

 

Quando se te fale acerca do muito para liquidar as necessidades humanas, não menoscabes o pouco que sejas capaz de fazer, em auxilio ao próximo, repartindo o

coração em pedaços de entendimento e de amor.

 

O prato do socorro fraterno não resolve o problema da fome; no entanto, pode ser hoje a benção que reerguera as energias de alguém, a beira da inanição, afim de que o trabalho amanha lhe retire os passos do nevoeiro de desencanto e aflição.

 

A peca de roupa ao companheiro em andrajos não resolve o problema da nudez, mas pode ser hoje o apoio substancial em beneficio de alguém que o frei vergasta e que amanha se convertera em fonte viva de amparo aos desabrigados da Terra.

 

O livro nobilitante colocado nas mãos do amigo em dificuldade, não resolve o problema da ignorância; todavia, pode ser hoje a luz providencial para alguém que as sombras envolvem e que amanha se fara núcleo irradiante de ideias renovadoras para milhares de criaturas sedentas de orientação e de paz.

 

Os minutos rápidos de conversação esclarecedora que dispenses ao companheiro enredado nas teias da influencia nociva, não resolve o problema da obsessão; no entanto, pode ser hoje a escora salvadora para alguém que a perturbação ameaça e que amanha se transformara em coluna viva de educação espiritual, redimindo os sofredores do mundo.

 

Não menosprezes a migalha de cooperação com que possas incentivar a sustentação das boas obras.

 

Recorda o óbolo da viúva, destacado por Jesus como sendo a dadiva mais rica aos serviços da fé, pelo sacrifício que a oferenda representava. Não apenas isso.

Rememoremos o dia em que o Senhor, abençoando cinco pães e dois peixes, alimentou extensa multidão de famintos.

 

Em verdade, quaisquer migalhas conosco ou simplesmente por nos, serão sempre migalhas, mas se levadas ao serviço do bem, com Jesus, serão sementes divinas de paz e alegria, instrução e progresso, beneficência e prosperidades no mundo inteiro.

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