terça-feira, 19 de agosto de 2014

A Importância do MESTRE de Harmonia em Sessões Maçônicas.


Prof. Gabriel Campos de Oliveira
 
A Importância do MESTRE de Harmonia em Sessões Maçônicas.

 

Mas quero ressaltar um cargo, embora todos os cargos de uma Loja, são importantes por natureza, pois são comparados a uma orquestra, em que todos trabalham cada qual com a sua função,  mas sem poder desafinar, sob pena de ter um resultado desastroso.  Estou falando do cargo de Mestre de Harmonia.

 

Esse cargo, cuja joia é uma LIRA, tem a responsabilidade pelo “equilíbrio vibracional da Loja, propiciando o momento fértil para as manifestações do Grande Arquiteto do Universo.

 

Isso me chamou atenção. E se refletirmos bem, veremos a profundeza dessa afirmação. Ele é que, com as músicas devidas, dará o verdadeiro equilíbrio em que irá vibrar os nossos sentimentos em direção ao espiritual. A importância desse equilíbrio é que vai facilitar a egrégora que se formará dentro de Loja.

 

É colocando no devido tempo as músicas, em seu equilíbrio de tom, suavidade e momentos especiais em que se faz necessário a música. E sabemos que a música realmente vibra dentro do nosso ser enlevando para um patamar especial de encontro com o superior.

 

Ser Mestre de Harmonia é ser uma pessoa de uma sensibilidade musical com capacidade de sentir, de emocionar e se comover. E, lógico, tem que gostar de música. Ser um apaixonado.

 

Isso me chamou atenção. E se refletirmos bem, veremos a profundeza dessa afirmação. Ele é que, com as músicas devidas, dará o verdadeiro equilíbrio em que irá vibrar os nossos sentimentos em direção ao espiritual. A importância desse equilíbrio é que vai facilitar a egrégora que se formará dentro de Loja.

 

É colocando no devido tempo as músicas, em seu equilíbrio de tom, suavidade e momentos especiais em que se faz necessário a música. E sabemos que a música realmente vibra dentro do nosso ser enlevando para um patamar especial de encontro com o superior.

 

Ser Mestre de Harmonia é ser uma pessoa de uma sensibilidade musical com capacidade de sentir, de emocionar e se comover. E, lógico, tem que gostar de música. Ser um apaixonado.


No passado, a Coluna da Harmonia era composta por Irmãos músicos que tocavam, buscando propiciar a harmonia que deve reinar entre os Obreiros e equilibrar as emoções durante os rituais maçônicos. Hoje, os músicos foram substituídos por aparelhagem eletrônica, operada pelo Mestre de Harmonia.
A música é uma das sete artes liberais. Tem o dom de preparar o ambiente para a meditação, para o culto espiritual, não só acalma, ameniza, conforta, como pode curar certos tipos nervosos e ajudar na cura de processos orgânicos. Esotericamente, os sons penetram de tal forma no íntimo dos seres humanos que lhes dão Harmonia e Paz.



Em função do ritmo, da melodia e da mensagem, o inverso é possível, ou seja, a desestabilização emocional, a afloração de sentimentos menos nobres. A Harmonia, em seu sentido mais amplo, é a ciência da combinação dos sons, o que forma os acordes musicais e tem por finalidade a formatação de uma das expressões na criação da Beleza.



http://www.revistauniversomaconico.com.br/wp-content/uploads/2010/06/a-importancia-do-mestre-de-harmonia.jpg
Os discípulos de Pitágoras estudavam a música como disciplina moral, pois ela atuava no controle dos ímpetos das paixões agressivas e no afloramento dos sentimentos nobres e elevados; por meio da música buscavam desenvolver a união, pois entendiam que ela instruia e purificava a mente, desse modo eliminando, pela audição de melodias suaves e agradáveis, a angústia, anseios frustrados, agressões verbais e stress mental.


Portanto, em uma reunião Maçônica deve-se tocar a música que melhor traduza os sentimentos dos Irmãos em cada momento do ritual.


Correntes de Irmãos defendem a não programação de músicas de caráter religioso nas sessões ritualísticas, visto o caráter universal da nossa Ordem, evitando assim algum constrangimento de Irmãos que adotam outra religião.

Corrente outra, sugere a não execução de músicas cantadas, salvo algumas entoadas por Coral, ou seja, na maioria das vezes deve se utilizar a música instrumental.


Outra corrente orienta que o fundo musical deve ser ouvido desde o início, quando da sala dos Passos Perdidos, com melodias que elevem os Irmãos aos mais nobres sentimentos, preparando-os para o início dos trabalhos, lugar onde devem estar paramentados e com as suas insígnias. A melodia pode ser de cunho religioso, de câmara, por ser um local onde todos se limpam mental e espiritualmente, deixando para trás as coisas do mundo profano, momentos de introspecção e a conscientização para a entrada no Templo, onde desenrolar-se-á a reunião de grande elevação espiritual.


Compreendem normas na Maçonaria que suas reuniões se realizem com músicas adequadas e propícias. As músicas são invariavelmente colocadas por hábito, por gosto ou por imitação, dificilmente associando o profundo trabalho de introspecção que é a litúrgica Maçônica a uma trilha sonora que estimule nos instantes de euforia, acalme nos momentos de meditação, espiritualize profundamente nos momentos de abertura e fechamento do Livro da Lei, que seja melodiosa e nos leve à profunda meditação do ato que fazemos quando os Irmãos Mestre de Cerimônias e Hospitaleiro circulam com o Saco de Propostas e o Tronco de Beneficência e, viva alegre e, no momento do encerramento.


A música utilizada tem que ser analisada, em razão da mensagem que se pretende transmitir, como exemplo, deverá causar impressões inesquecíveis na mente do iniciado, pois nestas sessões se transmite a síntese filosófica da Instituição em que se ingressa, pois os ensinamentos seculares que são transmitidos, quando associados a uma música adequada, serão sempre recordados quando da audição de tal melodia. Em função do discorrido, o Mestre de Harmonia deverá desenvolver o entendimento da psicologia da Harmonia na Maçonaria, pois assim auxiliará, influenciando na manutenção do estado de consciência espiritualmente limpa dos Irmãos que adentram ao Templo Sagrado colocando músicas melodiosas e suaves, convidativas à meditação.


Programando músicas cantadas, porque acha que são bonitas, muitas das vezes não está contribuindo para a Harmonia da sessão e a formação da concentração necessária, pois induz sentimentos outros que levam os Irmãos a fazerem imagens mentais que os tirem da manutenção da egrégora pelo efeito dos sons e do ritmo.


Por esse motivo, as músicas devem ser de caráter neutro, pois a melodia maçônica deve ser aquela que induza o Irmão a entrar dentro de Si, elevando-se à reflexão do seu Eu, e não propiciando o desvio dos pensamentos de Irmãos para ir ao ambiente externo no qual costumeiramente “aquela” melodia é ouvida.


Com idade de Três Anos e ainda não sabendo falar, concluo mui primariamente que muito há o que desvendar e de ser entendido numa preparação de Harmonia para um Templo Maçônico, pois os sons são energias que nos aproximam do G.’.A.’.D.’.U.’., estimulam-nos os sentidos e que devem ser conduzidas pelo Espírito com mãos hábeis e sensíveis para a devida sustentação do ambiente favorável ao trabalho dos Irmãos, mantendo o livre fluxo de energia que deverá circular, provendo-nos da Sabedoria, da Força e da Beleza, tríade que compõe as colunas que sustentam nossos intuitos de tornando-nos Homens de Bem, Harmoniosos, Justos e Perfeitos no nosso dizer e com os nossos passos do dia a dia.

Como podemos ver, existe uma variedade muito grande de músicas para serem colocadas em uma Sessão maçônica, e vai depender, única e exclusivamente do Mestre de Harmonia de saber escolher e atingir o objetivo de sua função: fazer o “equilíbrio vibracional da Loja, propiciando o momento fértil para as manifestações do Grande Arquiteto do Universo”.

Fonte: Prof. Gabriel Campos de Oliveira

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