domingo, 6 de julho de 2014

Sugestão de leitura



 
Sugestão de leitura

  • Miguel Ruiz OS QUATRO ACORDOS Um livro da Sabedoria Tolteca

“Os toltecas Há milhares de anos os Toltecas eram conhecidos em todo o sul de México como «mulheres e homens de conhecimento». Os antropólogos definiram aos toltecas como uma nação ou uma raça, mas de fato, eram cientistas e artistas que formaram uma sociedade para estudar e conservar o conhecimento espiritual e as práticas de seus antepassados.”

“O PRIMEIRO ACORDO - "Seja impecável com tuas palavras."

O SEGUNDO ACORDO - "Não tomes nada pessoalmente."

O TERCEIRO ACORDO - "Não faças suposições."

O QUARTO ACORDO - "Faz sempre o teu melhor”.

“Resulta-nos impossível ver quem somos verdadeiramente; resulta-nos impossível ver que não somos livres. Esta é a razão pela qual os seres humanos resistimos à vida. Estar vivos é nosso maior medo. Não é a morte; nosso maior medo é arriscar-nos a viver: correr o risco de estar vivos e de expressar o que realmente somos. Aprendemos a viver tentando satisfazer as exigências de outras pessoas. Aprendemos a viver segundo os pontos de vista dos demais por medo a não ser aceitados e de não ser o suficientemente bons para outras pessoas.”

  • “Resulta-nos impossível ver quem somos verdadeiramente; resulta-nos impossível ver que não somos livres. Esta é a razão pela qual os seres humanos resistimos à vida. Estar vivos é nosso maior medo. Não é a morte; nosso maior medo é arriscar-nos a viver: correr o risco de estar vivos e de expressar o que realmente somos. Aprendemos a viver tentando satisfazer as exigências de outras pessoas. Aprendemos a viver segundo os pontos de vista dos demais por medo a não ser aceitados e de não ser o suficientemente bons para outras pessoas. Durante o processo de domesticação, formamos uma imagem mental da perfeição com o fim de tratar de ser o suficientemente bons. Criamos uma imagem de como deveríamos ser para que os demais nos aceitassem. Tentamos comprazer especialmente às pessoas que nos amam, como papai e mamãe, nossos irmãos e irmãs maiores, os sacerdotes e os professores. Ao tratar de ser o suficientemente bons para eles, criamos uma imagem de perfeição, mas não encaixamos nela. Criamos essa imagem, mas não é uma imagem real. Sob esse ponto de vista, nunca seremos perfeitos. Nunca! Como não somos perfeitos, nos recusamos a nós mesmos. O grau de rejeição depende do efetivos que tenham sido os adultos para romper nossa integridade. Depois da domesticação, já não se trata de que sejamos o suficientemente bons para os demais. Não somos o bastante bons para nós mesmos porque não encaixamos em nossa própria imagem de perfeição. Resulta-nos impossível perdoar-nos por não ser oque desejaríamos ser, ou melhor dito, por não ser quem achamos que deveríamos ser. Não podemos nos perdoar por não ser perfeitos. Tradução do Espanhol – Rogério Ampessan Coser Bacchi – Porto Alegre, Brasil 11
  • Sabemos que não somos o que achamos que deveríamos ser, de modo que nos sentimos falsos, frustrados e desonestos. Tentamos ocultar-nos e fingimos ser o que não somos. O resultado é um sentimento de falta de autenticidade e uma necessidade de utilizar máscaras sociais para evitar que os demais se dêem conta. Dá-nos muito medo que alguém descubra que não somos o que pretendemos ser. Também julgamos aos demais segundo nossa própria imagem da perfeição, e naturalmente não atingem nossas expectativas. Nos desonramos a nós mesmos só para comprazer a outras pessoas. Inclusive chegamos a ferir nosso corpo para que os demais nos aceitem. Vemos a adolescentes que se drogam com o único fim de não ser recusados por outros adolescentes. Não são conscientes de que o problema estriba em que não se aceitam a si mesmos. Recusam-se porque não são o que pretendem ser. Desejam ser de uma maneira determinada, mas não o são, e isto faz com que se sintam culpadas e envergonhados. Os seres humanos castigamos-nos a nós mesmos sem cessar por não ser como achamos que deveríamos ser. Maltratamos-nos a nós mesmos e utilizamos a outras pessoas para que nos maltratem. Mas ninguém nos maltrata mais que nós mesmos; o juiz, a Vítima e o sistema de crenças são os que nos levam a fazê-lo. É verdadeiro que algumas pessoas dizem que seu marido ou sua mulher, sua mãe ou seu pai as maltrataram, mas sabemos que nós nos maltratamos ainda mais. Nossa maneira de julgar-nos é a pior que existe. Se cometemos um erro adiante dos demais, tentamos negá-lo e tampá-lo; mas tão cedo como estamos sozinhos, o juiz se volta tão tenaz e o reproche é tão forte, que nos sentimos realmente estúpidos, inúteis ou indignos. Ninguém, em toda tua vida, te maltratou mais que tu mesmo. O limite do maltrato que tolerarás de outra pessoa é exatamente o mesmo ao que te submetes. Se alguém chega a te maltratar um pouco mais, o mais provável é que te afastes dessa pessoa. No entanto, se alguém te maltrata um pouco menos do que costumas te maltratar, seguramente continuarás com essa relação e toleras-á sempre. Se te castigas de forma exagerada, é possível que inclusive chegues a tolerar a alguém que te agride fisicamente, te humilha e te trata como se fosses lixo. Por quê? Porque, de acordo com teu sistema de crenças, dizes: «Mereço-o. Esta pessoa faz-me um favor ao estar comigo. Não sou digno de amor nem de respeito. Não sou suficientemente bom». Precisamos que os demais nos aceitem e nos amem, mas nos resulta impossível nos aceitar e nos amar a nós mesmos. Quanto mais autoestima temos, menos maltratamo-nos. O abuso de si mesmo nasce do autor rechaço, e este da imagem que temos do que significa ser perfeito e da imposibilidade de atingir esse ideal. Nossa imagem de perfeição é a razão pela qual nos recusamos; é o motivo pelo qual não nos aceitamos a nós mesmos tal como somos e não aceitamos aos demais tal como são.” Tradução do Espanhol – Rogério Ampessan Coser Bacchi – Porto Alegre, Brasil 12
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  • Extraído do livro Os quatro acordo, de Miguel Ruiz
  • OS QUATRO ACORDOS
  •  Um livro da Sabedoria Tolteca
 

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