A PEDRA BRUTA
1.- INTRODUÇÃO
2.- PEDRAS NA VIDA HUMANA
3.- OUTRAS PEDRAS COINCIDENTES
4.- COINCIDÊNCIAS RELIGIOSAS
5.- SÍMBOLO DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM
6.- CONCLUSÃO
7.- BIBLIOGRAFIA
2.- PEDRAS NA VIDA HUMANA
3.- OUTRAS PEDRAS COINCIDENTES
4.- COINCIDÊNCIAS RELIGIOSAS
5.- SÍMBOLO DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM
6.- CONCLUSÃO
7.- BIBLIOGRAFIA
1.- INTRODUÇÃO
Ao reunir subsídios para a elaboração deste trabalho sobre a PEDRA BRUTA me deparei com muitos textos bastante semelhantes entre si, a maioria discorrendo sobre a simbologia para o aprendiz maçom e o quanto ela representa. Por exemplo, a imperfeição espiritual do homem, ou ainda, o início da transferência do conhecimento maçônico.
Intuí, então, que pouco ou nada somaria reapresentar as mesmas coisas, mesmo que - talvez - em outro formato. Resolvi buscar, então, alguns dados históricos sobre a importância das pedras, em geral, na vida humana. Foi aí que me surpreendi, pois me deparei com uma infinidade de textos e citações dando conta da antigüidade e da profundidade da influência das pedras na vida humana.
A forte presença das pedras em muitas passagens bíblicas, e até mesmo a disputa pelo direito de fazer interpretações das escrituras nos estimulam a pensar no elevado sentido que tudo isto deve ter em nossas vidas.
Ao final, me permito calcar minha conclusão exatamente no discutidíssimo Gênesis 1, 26: “ Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.”
2.- PEDRAS NA VIDA HUMANA
As pedras sempre tiveram papel extremamente importante na vida humana, quer como material, quer como símbolo. Em Discursos e Práticas Alquímicas, no quarto Colóquio Internacional de Lisboa ocorrido em 2002, Carlos Dugos escreveu sobre o Simbolismo da Pedra – Correspondências Maçônico-Alquímicas. Disse que as pedras sagradas ou sacralizadas são divididas em dois gêneros, pela Tradição:
As pedras sempre tiveram papel extremamente importante na vida humana, quer como material, quer como símbolo. Em Discursos e Práticas Alquímicas, no quarto Colóquio Internacional de Lisboa ocorrido em 2002, Carlos Dugos escreveu sobre o Simbolismo da Pedra – Correspondências Maçônico-Alquímicas. Disse que as pedras sagradas ou sacralizadas são divididas em dois gêneros, pela Tradição:
- aerólitos que, por serem oriundos do Céu, têm todas as conseqüências simbólicas dessa origem;
- pedras de Obra, que são objeto de manipulação iniciática,
- pedras de Obra, que são objeto de manipulação iniciática,
No trecho intitulado ¨Estados da pedra e as nomenclaturas simbólicas¨ disse: ¨...a pedra manipulada canonicamente que, tendo no bétilo (pedra sagrada, considerada, no antigo Oriente Próximo, como a morada de um deus e, às vezes, o próprio deus ) o seu arquétipo (modelo pelo qual se faz uma obra material ou intelectual/ modelo ideal, inteligível, do qual se copiou toda coisa sensível: para Platão a idéia do bem é o arquétipo para todas as coisas boas da natureza), constitui sempre um modo de espiritualizar a substância, materializando o espírito."
Disse também que ao se tomar as tradições hermética e maçônica como dupla referência, pode-se estabelecer analogia entre a pedra alquímica, como matéria prima da Obra, e a pedra do construtor, como módulo individual do Templo. E continua:
"A fase hermética do nigredo, em que a matéria escolhida é ¨carbonizada¨, destina-se a provocar a sua morte física – putrefacio – condição primeira para um eventual renascimento in gloria. Marcado pelo luto das trevas, este momento constitui uma paixão no sentido teológico do termo. Tal dissolução destrói a escória corporal, tomando a massa um aspecto cadavérico. Não obstante, sob tal aparência, algo palpita no seu interior, indicando que a morte é um mero efeito iniciático e não uma causa absoluta.
Bem assim, a Pedra Bruta maçônica é negra e sobre ela se faz o primeiro trabalho do recém iniciado que, vindo das trevas mortais em que todo homem nasce, viu uma réstia da luz, ao terceiro ¨golpe¨. Esta pedra disforme, aparentemente inerte, guarda igualmente, em si, o germe modular de uma metamorfose.
Aprendendo de pronto os ensinamentos da Iniciação, o novo Aprendiz transmite à Pedra Bruta, por três ¨golpes¨, a luz que do mesmo modo lhe foi dada. Com isto torna dúctil a morfologia áspera do mineral, transmitindo-lhe um sopro do espírito, como prelúdio de uma fase mais adiantada da Obra."
O albedo (poder refletor de um corpo não luminoso que difunde a luz recebida: albedo da lua) hermético tem o seu tempo quando a escória negra da pedra calcinada apresenta, em alguns pontos, o brilho do diamante negro. É o sinal de que o cadáver se anima de uma insuspeitada vitalidade. Trata-se, então, de libertar essa emanação de todo o carvão que a envolve, de forma a que, devidamente purificada e isolada, ganhe o esplendor brilhante da neve, um fulgor de alvura e de pureza dificilmente atribuível à natureza, no seu estado nativo. Ao corpo renascido juntou-se agora uma «alma».
Essa brancura é também emblemática da Pedra Cúbica, na qual o Companheiro maçom aplicou a sua Arte purificadora. A escória que enegrecia o minério e lhe dava uma forma caótica, foi desbastada até se obter a perfeição do cubo, entidade geométrica associada à volumetria das quatro, das seis e, potencialmente, às sete direções do espaço, ou outras tantas qualidades arquétipas da realidade. Agora, a pedra é uma fonte de conhecimento e ensinamento."
Disse também que ao se tomar as tradições hermética e maçônica como dupla referência, pode-se estabelecer analogia entre a pedra alquímica, como matéria prima da Obra, e a pedra do construtor, como módulo individual do Templo. E continua:
"A fase hermética do nigredo, em que a matéria escolhida é ¨carbonizada¨, destina-se a provocar a sua morte física – putrefacio – condição primeira para um eventual renascimento in gloria. Marcado pelo luto das trevas, este momento constitui uma paixão no sentido teológico do termo. Tal dissolução destrói a escória corporal, tomando a massa um aspecto cadavérico. Não obstante, sob tal aparência, algo palpita no seu interior, indicando que a morte é um mero efeito iniciático e não uma causa absoluta.
Bem assim, a Pedra Bruta maçônica é negra e sobre ela se faz o primeiro trabalho do recém iniciado que, vindo das trevas mortais em que todo homem nasce, viu uma réstia da luz, ao terceiro ¨golpe¨. Esta pedra disforme, aparentemente inerte, guarda igualmente, em si, o germe modular de uma metamorfose.
Aprendendo de pronto os ensinamentos da Iniciação, o novo Aprendiz transmite à Pedra Bruta, por três ¨golpes¨, a luz que do mesmo modo lhe foi dada. Com isto torna dúctil a morfologia áspera do mineral, transmitindo-lhe um sopro do espírito, como prelúdio de uma fase mais adiantada da Obra."
O albedo (poder refletor de um corpo não luminoso que difunde a luz recebida: albedo da lua) hermético tem o seu tempo quando a escória negra da pedra calcinada apresenta, em alguns pontos, o brilho do diamante negro. É o sinal de que o cadáver se anima de uma insuspeitada vitalidade. Trata-se, então, de libertar essa emanação de todo o carvão que a envolve, de forma a que, devidamente purificada e isolada, ganhe o esplendor brilhante da neve, um fulgor de alvura e de pureza dificilmente atribuível à natureza, no seu estado nativo. Ao corpo renascido juntou-se agora uma «alma».
Essa brancura é também emblemática da Pedra Cúbica, na qual o Companheiro maçom aplicou a sua Arte purificadora. A escória que enegrecia o minério e lhe dava uma forma caótica, foi desbastada até se obter a perfeição do cubo, entidade geométrica associada à volumetria das quatro, das seis e, potencialmente, às sete direções do espaço, ou outras tantas qualidades arquétipas da realidade. Agora, a pedra é uma fonte de conhecimento e ensinamento."
3.- OUTRAS PEDRAS COINCIDENTES
Diz ainda o mesmo Carlos Dugos:
"A Pedra Filosofal alquímica constitui uma particularidade contida na natureza da Pedra Bruta, do mesmo modo que a Pedra de Chave maçônica representa uma especificidade incluída no contexto geral da Pedra Cúbica de Ponta. A primeira reporta-se a um sentido temporal de eternidade – a sua posse equivale, alegoricamente, a viver-se para sempre, livre de doenças e da morte. A segunda está associada à idéia do espaço infinito – sendo ela o remate cental da abóbada do Templo, o que equivale a dizer-se a abóbada celeste constitui o suporte do Universo."
"A Maçonaria conhece ainda a Pedra Angular ou de Fundamento, cornestone cuja implantação, no início de uma obra de edificação, é praticada mediante um rito próprio que, na versão profana da construção civil, foi substituído pela cerimônia do lançamento da “primeira pedra”. Tal rito está ligado à idéia de início; primeiro impulso, em tudo conforme o simbolismo de Janu, a divindade latina propiciadora de todos os começos, já que presidia a porta que mediava entre o fim de um ano e o começo de outro, numa clara alusão ao caráter solsticial desta entidade. Como se depreende, o simbolismo desta pedra remete para a matéria prima inicial da Obra, seja ela a Pedra Bruta ou a substância escolhida para a manipulação alquímica."
Diz ainda o mesmo Carlos Dugos:
"A Pedra Filosofal alquímica constitui uma particularidade contida na natureza da Pedra Bruta, do mesmo modo que a Pedra de Chave maçônica representa uma especificidade incluída no contexto geral da Pedra Cúbica de Ponta. A primeira reporta-se a um sentido temporal de eternidade – a sua posse equivale, alegoricamente, a viver-se para sempre, livre de doenças e da morte. A segunda está associada à idéia do espaço infinito – sendo ela o remate cental da abóbada do Templo, o que equivale a dizer-se a abóbada celeste constitui o suporte do Universo."
"A Maçonaria conhece ainda a Pedra Angular ou de Fundamento, cornestone cuja implantação, no início de uma obra de edificação, é praticada mediante um rito próprio que, na versão profana da construção civil, foi substituído pela cerimônia do lançamento da “primeira pedra”. Tal rito está ligado à idéia de início; primeiro impulso, em tudo conforme o simbolismo de Janu, a divindade latina propiciadora de todos os começos, já que presidia a porta que mediava entre o fim de um ano e o começo de outro, numa clara alusão ao caráter solsticial desta entidade. Como se depreende, o simbolismo desta pedra remete para a matéria prima inicial da Obra, seja ela a Pedra Bruta ou a substância escolhida para a manipulação alquímica."
4.- COINCIDÊNCIAS RELIGIOSAS
O início
Em Gênesis 2, 7 está escrito: "Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida;e o homem foi feito alma vivente."
Mais adiante, no versículo 7 do mesmo capítulo, consta: "O ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio (goma-resina do Levante e das Índias Orientais, empregada para falsificar a mirra), e a pedra ônix."
Portanto, dentre as tantas coisas criadas, lá já estava a pedra negra, bruta, mas que, trabalhada, se transforma até em fulgurante jóia.
A pedra do testemunho de Josué
Em Josué 24, 26-28, lemos: "E Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus. Então tomou uma grande pedra, e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto do santuário do Senhor.
Disse Josué a todo o povo: Vede! Esta pedra nos será por testemunho. Ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos disse. Será por testemunho contra vós, para que não mintais a vosso Deus.
Então Josué despediu o povo, cada um para a sua herança."
Pedra – um homem, pedras – o Templo
"A corrente religiosa cristã, a cuja tradição estão associadas praticamente todas as modalidades ocidentais da Arte Real, incluindo a Alquimia e a Maçonaria, tem na pedra uma das suas principais figuras simbólicas. De resto, o simbolismo da pedra é universal, particularmente nos povos sedentários e, sobretudo, devido à unidade da Tradição Primordial, de onde provêm todas as tradições particulares.
De um modo geral, uma pedra é tomada como símbolo de um homem, em termos individuais, enquanto o conjunto ordenado de pedras – o Templo – simboliza o coletivo da Humanidade.
Pedro foi chamado a tornar-se a pedra de fundamento da futura Igreja já que, do ponto de vista pastoral, a pedra perfeita personificada pelo sucessor de Cristo, serviria de modelo às outras pedras formadas pelo coletivo dos crentes, sendo a Igreja o próprio conjunto assim formado.
O anúncio evangélico de que o Templo derrubado seria reerguido em três dias, correspondentes à paixão, morte e ressurreição de Cristo e, bem assim, às três fases da Obra hermética e aos três tempos da mestria maçônica.
A corrente cristã apresenta, na sua origem, um claro sinal de que os elementos do princípio real e ativo são nela predominantes sobre os elementos do princípio sacerdotal e contemplativo. Jesus nasce sob a égide do Leão da Casa Real de Judá, de tradição guerreira e não no seio das tribos de vocação sacerdotal, nomeadamente a de Levi.
O PRIMADO DE PEDRO (MARCOS LIBÓRIO)
Uma das grandes razões de divergência entre católicos e protestantes diz respeito à legitimidade para a interpretação das Sagradas Escrituras. Para os seguidores da reforma, qualquer pessoa poderia ler e entender corretamente a Bíblia, sem o auxílio de ninguém senão do Espírito Santo, que guiaria cada um infalivelmente na busca do verdadeiro significado da palavra divina.
É o chamado livre exame da Bíblia, proposto pelo ex-frade Lutero.
Para os católicos, o legítimo intérprete das Escrituras (e também da Tradição) é o papa, sucessor direto de São Pedro, pois Cristo confiou a ele esse mistério. Ao papa, portanto, devem os católicos obediência em matéria de fé e moral, em função do poder divino a ele conferido.
Os protestantes, apesar de discutir as passagens discordantes da Bíblia de forma crítica, acabam tendo que reconhecer que cada um, em conexão direta com Deus, tem a sua interpretação, a sua “verdade”, originando-se, dessa forma, o fenômeno da multiplicação das seitas que se constata a partir do século XVI, e que não cessou até hoje."
O início
Em Gênesis 2, 7 está escrito: "Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida;e o homem foi feito alma vivente."
Mais adiante, no versículo 7 do mesmo capítulo, consta: "O ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio (goma-resina do Levante e das Índias Orientais, empregada para falsificar a mirra), e a pedra ônix."
Portanto, dentre as tantas coisas criadas, lá já estava a pedra negra, bruta, mas que, trabalhada, se transforma até em fulgurante jóia.
A pedra do testemunho de Josué
Em Josué 24, 26-28, lemos: "E Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus. Então tomou uma grande pedra, e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto do santuário do Senhor.
Disse Josué a todo o povo: Vede! Esta pedra nos será por testemunho. Ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos disse. Será por testemunho contra vós, para que não mintais a vosso Deus.
Então Josué despediu o povo, cada um para a sua herança."
Pedra – um homem, pedras – o Templo
"A corrente religiosa cristã, a cuja tradição estão associadas praticamente todas as modalidades ocidentais da Arte Real, incluindo a Alquimia e a Maçonaria, tem na pedra uma das suas principais figuras simbólicas. De resto, o simbolismo da pedra é universal, particularmente nos povos sedentários e, sobretudo, devido à unidade da Tradição Primordial, de onde provêm todas as tradições particulares.
De um modo geral, uma pedra é tomada como símbolo de um homem, em termos individuais, enquanto o conjunto ordenado de pedras – o Templo – simboliza o coletivo da Humanidade.
Pedro foi chamado a tornar-se a pedra de fundamento da futura Igreja já que, do ponto de vista pastoral, a pedra perfeita personificada pelo sucessor de Cristo, serviria de modelo às outras pedras formadas pelo coletivo dos crentes, sendo a Igreja o próprio conjunto assim formado.
O anúncio evangélico de que o Templo derrubado seria reerguido em três dias, correspondentes à paixão, morte e ressurreição de Cristo e, bem assim, às três fases da Obra hermética e aos três tempos da mestria maçônica.
A corrente cristã apresenta, na sua origem, um claro sinal de que os elementos do princípio real e ativo são nela predominantes sobre os elementos do princípio sacerdotal e contemplativo. Jesus nasce sob a égide do Leão da Casa Real de Judá, de tradição guerreira e não no seio das tribos de vocação sacerdotal, nomeadamente a de Levi.
O PRIMADO DE PEDRO (MARCOS LIBÓRIO)
Uma das grandes razões de divergência entre católicos e protestantes diz respeito à legitimidade para a interpretação das Sagradas Escrituras. Para os seguidores da reforma, qualquer pessoa poderia ler e entender corretamente a Bíblia, sem o auxílio de ninguém senão do Espírito Santo, que guiaria cada um infalivelmente na busca do verdadeiro significado da palavra divina.
É o chamado livre exame da Bíblia, proposto pelo ex-frade Lutero.
Para os católicos, o legítimo intérprete das Escrituras (e também da Tradição) é o papa, sucessor direto de São Pedro, pois Cristo confiou a ele esse mistério. Ao papa, portanto, devem os católicos obediência em matéria de fé e moral, em função do poder divino a ele conferido.
Os protestantes, apesar de discutir as passagens discordantes da Bíblia de forma crítica, acabam tendo que reconhecer que cada um, em conexão direta com Deus, tem a sua interpretação, a sua “verdade”, originando-se, dessa forma, o fenômeno da multiplicação das seitas que se constata a partir do século XVI, e que não cessou até hoje."
Pedro é o mais citado pelos Evangelistas
Pedro é o mais proeminente dos Apóstolos, começando pelo número de vezes que seu nome é mencionado nos Evangelhos (171 vezes). Além da quantidade, é relevante destacar que seu nome é normalmente ligado às citações que denotam importância.
Pedro é o mais proeminente dos Apóstolos, começando pelo número de vezes que seu nome é mencionado nos Evangelhos (171 vezes). Além da quantidade, é relevante destacar que seu nome é normalmente ligado às citações que denotam importância.
Cristo muda o nome de Simão para Pedro
Outro destaque exclusivo de Pedro é que Cristo, ao chamá-lo a uma nova e superior vocação, lhe atribui curiosamente um novo nome, que carrega o significado poderoso de, ao mesmo tempo, chefe e fundamento da nova sociedade que terá por missão espalhar os ensinamentos do Mestre pelos quatro cantos do mundo: "Este (André) encontrou primeiro seu irmão Simão, e lhe disse: Encontramos o Messias. E levou-o a Jesus. E Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas, que quer dizer Pedro" (Pedra) (João I, 41-42).
Analisemos em primeiro lugar a mudança do nome: quantas vezes, em toda a Escritura, Deus muda o nome de alguém? Se são poucas as vezes, conclui-se que este ato é solene, dada a sua excepcionalidade, que faz concluir a gravidade daquilo que o motivou.
Ora, em toda a Sagrada Escritura Deus muda apenas três vezes o nome de homens, sempre para destacar a dignidade de uma vocação superior: primeiro, muda o nome de Abrão para Abraão, tornando-o o patriarca fiel a Deus e recompensado com a Antiga Aliança e a promessa de uma descendência pujante (Gênesis, XVII, 5-8). O segundo eleito é Jacó, a quem Deus nomeia Israel, renovando as promessas feitas ao avô em relação ao povo judeu. A mais ninguém Deus concede este privilégio, nem a reis nem a Profetas, que foram tantos e com tal santidade! No Antigo Testamento, Deus sela a Aliança com seu povo escolhendo e mudando o nome dos Patriarcas, mostrando de forma inequívoca que unge – separa - seus eleitos.
O "Tu és Petrus"
Cristo dirige-se a Pedro, após sua maravilhosa profissão de fé ("Que dizem os homens de mim" ... "que dizeis vós?" "Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo!", e confirma sua promessa: "Bem aventurado és Simão Barjona, porque não foi a carne e o sangue que a ti revelou, mas sim meu Pai que está nos céus, e eu digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus" (Mateus, XVI, 16-19)
Nunca houve texto mais deturpado, mais recortado e refeito, na busca desesperada de alterar-lhe o sentido, que se apresenta simples. Para os protestantes, Cristo estaria falando de duas pedras. A primeira delas ("tu és pedra") não é pedra; no máximo é uma pedra menor, diferente da segunda ("sobre esta pedra"). A primeira é Pedro, a segunda, Cristo, ou a confissão de Pedro, conforme o examinador.
Ora, é impossível admitir que a Sabedoria Divina tenha se expressado de forma tão confusa, ainda mais se nos lembrarmos da mudança do nome de Pedro. Lembremos ainda que Cristo falava em aramaico, língua em que Pedro e pedra significam, ambos, Cefas. Não resta qualquer espaço para dúvidas.
Mas dirão ainda os protestantes: em várias passagens se diz que Cristo é a pedra, o fundamento! Não há dúvida. Mas só Cristo é pedra ? Vejamos o que Ele diz: “ eu sou a luz do mundo” (João, VIII, 12) e depois: “Vós sois a luz do mundo”, dirigindo-se aos apóstolos (Mateus, V, 15)
Duas luzes ? Sim. Há, portanto, luz e luz, pedra e pedra. Uma luz fonte, outra luz reflexo; uma pedra fundamento invisível, causa e fim dos homens, outra pedra fundamento visível, rocha de sustentação da Igreja indefectível e guia infalível dos homens.
Outro destaque exclusivo de Pedro é que Cristo, ao chamá-lo a uma nova e superior vocação, lhe atribui curiosamente um novo nome, que carrega o significado poderoso de, ao mesmo tempo, chefe e fundamento da nova sociedade que terá por missão espalhar os ensinamentos do Mestre pelos quatro cantos do mundo: "Este (André) encontrou primeiro seu irmão Simão, e lhe disse: Encontramos o Messias. E levou-o a Jesus. E Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas, que quer dizer Pedro" (Pedra) (João I, 41-42).
Analisemos em primeiro lugar a mudança do nome: quantas vezes, em toda a Escritura, Deus muda o nome de alguém? Se são poucas as vezes, conclui-se que este ato é solene, dada a sua excepcionalidade, que faz concluir a gravidade daquilo que o motivou.
Ora, em toda a Sagrada Escritura Deus muda apenas três vezes o nome de homens, sempre para destacar a dignidade de uma vocação superior: primeiro, muda o nome de Abrão para Abraão, tornando-o o patriarca fiel a Deus e recompensado com a Antiga Aliança e a promessa de uma descendência pujante (Gênesis, XVII, 5-8). O segundo eleito é Jacó, a quem Deus nomeia Israel, renovando as promessas feitas ao avô em relação ao povo judeu. A mais ninguém Deus concede este privilégio, nem a reis nem a Profetas, que foram tantos e com tal santidade! No Antigo Testamento, Deus sela a Aliança com seu povo escolhendo e mudando o nome dos Patriarcas, mostrando de forma inequívoca que unge – separa - seus eleitos.
O "Tu és Petrus"
Cristo dirige-se a Pedro, após sua maravilhosa profissão de fé ("Que dizem os homens de mim" ... "que dizeis vós?" "Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo!", e confirma sua promessa: "Bem aventurado és Simão Barjona, porque não foi a carne e o sangue que a ti revelou, mas sim meu Pai que está nos céus, e eu digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus" (Mateus, XVI, 16-19)
Nunca houve texto mais deturpado, mais recortado e refeito, na busca desesperada de alterar-lhe o sentido, que se apresenta simples. Para os protestantes, Cristo estaria falando de duas pedras. A primeira delas ("tu és pedra") não é pedra; no máximo é uma pedra menor, diferente da segunda ("sobre esta pedra"). A primeira é Pedro, a segunda, Cristo, ou a confissão de Pedro, conforme o examinador.
Ora, é impossível admitir que a Sabedoria Divina tenha se expressado de forma tão confusa, ainda mais se nos lembrarmos da mudança do nome de Pedro. Lembremos ainda que Cristo falava em aramaico, língua em que Pedro e pedra significam, ambos, Cefas. Não resta qualquer espaço para dúvidas.
Mas dirão ainda os protestantes: em várias passagens se diz que Cristo é a pedra, o fundamento! Não há dúvida. Mas só Cristo é pedra ? Vejamos o que Ele diz: “ eu sou a luz do mundo” (João, VIII, 12) e depois: “Vós sois a luz do mundo”, dirigindo-se aos apóstolos (Mateus, V, 15)
Duas luzes ? Sim. Há, portanto, luz e luz, pedra e pedra. Uma luz fonte, outra luz reflexo; uma pedra fundamento invisível, causa e fim dos homens, outra pedra fundamento visível, rocha de sustentação da Igreja indefectível e guia infalível dos homens.
5.- SÍMBOLO DO GRAU DE APRENDIZ MAÇOM
A primeira imagem com a qual o Aprendiz Maçom toma contato sintetiza os símbolos atinentes ao seu estágio e ilustra o trabalho daquele que está iniciando seu aprendizado. Trata-se da imagem de um jovem – presumivelmente um pedreiro ou escultor - olhando para um bloco de pedra bruta tendo nas mãos um malho e um cinzel. Eis aí, portanto, os quatro elementos básicos do Grau de Aprendiz Maçom: o próprio pedreiro ou escultor, o malho, o cinzel e a pedra bruta.
A PEDRA BRUTA é o símbolo do Grau de Aprendiz Maçom. Ela representa a natureza humana, ainda não trabalhada, rústica como o homem é encontrado na sociedade.
Simboliza a imperfeição espiritual do homem, independentemente de suas qualidades profissionais e de sua posição social. Representa o começo, o início de todo o ensinamento que a Maçonaria transmite a seus adeptos. Sua aparência grosseira, tal como se encontra na natureza, passa forte imagem de algo que precisa ser desbastado, lapidado, assim como o homem pode se tornar mais polido e útil.
Os Aprendizes, Profanos recém-Iniciados, trabalham a Pedra Bruta para transformá-la em Pedra Cúbica que possa, ao lado de outras pedras, ser usada na construção do edifício social, do meio de onde foi extraída. No Templo a Pedra Bruta está colocada sobre o solo, ao lado do Trono do Irmão 1º. Vigilante, simbolizando o homem físico, o homem não evoluído espiritualmente, o homem maçom recém-Iniciado. O Irmão Márcio Silva Campara, da Loja Águia de Haia n°. 214 das Grandes Lojas de Minas Gerais diz, em seu artigo Pedra Bruta II:
"Sendo o Primeiro Grau o alicerce da Filosofia Simbólica, resumindo ele toda a moral maçônica de aperfeiçoamento humano, compete ao Aprendiz Maçom o trabalho de desbastar a pedra bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e paixões, para poder concorrer à construção moral da humanidade, que é a verdadeira obra da Maçonaria. A Pedra Bruta dos Maçons simboliza essa matéria prima, natural, informe, cheia de saliências e reentrâncias, tirada das pedreiras tal e qual ali é encontrada, sem nenhum beneficiamento por parte do homem.
No período da Maçonaria Operativa, entre as várias tarefas dos Aprendizes estava o oficio de Cantaria, ou seja, o ofício de dividir, cortar, esquadrar as pedras para as construções. Porém, com a transferência da Maçonaria Operativa para a Especulativa, o primeiro grau de aprendiz foi alicerçado na filosofia simbólica. Até um passado recente costumava-se dizer que fulano de tal parecia uma pedra bruta devido a sua ignorância. A natureza desse tipo de pessoa se deve à falta de educação, visto que, nos primórdios da civilização os homens não se entendiam a não ser pela força. À medida que foram civilizados e educados, passou-se a ter entendimentos, acordos, formação de sociedades, surgindo então, homens cultos, sábios e instrutores da formação."
Diz mais o Irmão Márcio:
"A Pedra Bruta nada mais significa que o Obreiro cheio de imperfeições, que somente alcançará o estágio de Pedra Polida quando se houver livre das paixões e dos vícios, praticando o bem a seu semelhante, desprezando o materialismo consumista dos dias de hoje, e procurando participar de uma sociedade mais justa e perfeita, através da prática da fraternidade, deixando transparecer suas virtudes de homem íntegro.
Ao término do trabalho de aperfeiçoamento moral, simbolizado pelo desbastar dessa massa informe, a que chamamos de Pedra Bruta, houverdes, pela fé e pelo esforço, conseguido transformá-la em Pedra Polida, apta à construção do edifício, podeis descansar o Malho e o Cinzel, para empunhardes outros utensílios subindo a escala da hierarquia Maçônica.
A Pedra Bruta é o material retirado da jazida, no estado da natureza até que, pela constância e trabalho do Obreiro, fique na devida forma para poder entrar na construção do Edifício Maior. Humildade, sinceridade, nobreza de caráter, espírito de fraternidade, são virtudes escondidas na Pedra Bruta e que deverão ser ressaltadas pelo verdadeiro Maçom através da compreensão, do estudo e da aplicação, pois de nada adianta dizer-se Maçom quando a ignorância e os erros são conservados na sua personalidade."
"A Pedra Bruta não é material inerte e informe", diz o Irmão Rubens José Nogueira, da Loja Lealdade e Luz, que continua: "mas, antes de tudo, um ativo de beleza, uma verdadeira Pedra Viva, o que traz à lembrança o pronunciamento do grande Michelangelo que, ao ser questionado como fazia para criar obras de arte tão magníficas e cheias de vida, a partir de blocos informes e frios, simplesmente respondeu: (Quando olho um bloco de mármore vejo a escultura dentro dele. Tudo o que tenho a fazer é retirar as aparas. Existe uma obra de arte que a nós foi destinado criar). Embora pareça simples, temos consciência do quão difícil é a tarefa de moldar essa pedra, segundo os ensinamentos filosóficos de nossa Ordem, pois a sua forma é determinada pela consciência individual de cada homem e suas arestas esculpidas pela ação da sociedade onde esse homem foi encontrado."
A primeira imagem com a qual o Aprendiz Maçom toma contato sintetiza os símbolos atinentes ao seu estágio e ilustra o trabalho daquele que está iniciando seu aprendizado. Trata-se da imagem de um jovem – presumivelmente um pedreiro ou escultor - olhando para um bloco de pedra bruta tendo nas mãos um malho e um cinzel. Eis aí, portanto, os quatro elementos básicos do Grau de Aprendiz Maçom: o próprio pedreiro ou escultor, o malho, o cinzel e a pedra bruta.
A PEDRA BRUTA é o símbolo do Grau de Aprendiz Maçom. Ela representa a natureza humana, ainda não trabalhada, rústica como o homem é encontrado na sociedade.
Simboliza a imperfeição espiritual do homem, independentemente de suas qualidades profissionais e de sua posição social. Representa o começo, o início de todo o ensinamento que a Maçonaria transmite a seus adeptos. Sua aparência grosseira, tal como se encontra na natureza, passa forte imagem de algo que precisa ser desbastado, lapidado, assim como o homem pode se tornar mais polido e útil.
Os Aprendizes, Profanos recém-Iniciados, trabalham a Pedra Bruta para transformá-la em Pedra Cúbica que possa, ao lado de outras pedras, ser usada na construção do edifício social, do meio de onde foi extraída. No Templo a Pedra Bruta está colocada sobre o solo, ao lado do Trono do Irmão 1º. Vigilante, simbolizando o homem físico, o homem não evoluído espiritualmente, o homem maçom recém-Iniciado. O Irmão Márcio Silva Campara, da Loja Águia de Haia n°. 214 das Grandes Lojas de Minas Gerais diz, em seu artigo Pedra Bruta II:
"Sendo o Primeiro Grau o alicerce da Filosofia Simbólica, resumindo ele toda a moral maçônica de aperfeiçoamento humano, compete ao Aprendiz Maçom o trabalho de desbastar a pedra bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e paixões, para poder concorrer à construção moral da humanidade, que é a verdadeira obra da Maçonaria. A Pedra Bruta dos Maçons simboliza essa matéria prima, natural, informe, cheia de saliências e reentrâncias, tirada das pedreiras tal e qual ali é encontrada, sem nenhum beneficiamento por parte do homem.
No período da Maçonaria Operativa, entre as várias tarefas dos Aprendizes estava o oficio de Cantaria, ou seja, o ofício de dividir, cortar, esquadrar as pedras para as construções. Porém, com a transferência da Maçonaria Operativa para a Especulativa, o primeiro grau de aprendiz foi alicerçado na filosofia simbólica. Até um passado recente costumava-se dizer que fulano de tal parecia uma pedra bruta devido a sua ignorância. A natureza desse tipo de pessoa se deve à falta de educação, visto que, nos primórdios da civilização os homens não se entendiam a não ser pela força. À medida que foram civilizados e educados, passou-se a ter entendimentos, acordos, formação de sociedades, surgindo então, homens cultos, sábios e instrutores da formação."
Diz mais o Irmão Márcio:
"A Pedra Bruta nada mais significa que o Obreiro cheio de imperfeições, que somente alcançará o estágio de Pedra Polida quando se houver livre das paixões e dos vícios, praticando o bem a seu semelhante, desprezando o materialismo consumista dos dias de hoje, e procurando participar de uma sociedade mais justa e perfeita, através da prática da fraternidade, deixando transparecer suas virtudes de homem íntegro.
Ao término do trabalho de aperfeiçoamento moral, simbolizado pelo desbastar dessa massa informe, a que chamamos de Pedra Bruta, houverdes, pela fé e pelo esforço, conseguido transformá-la em Pedra Polida, apta à construção do edifício, podeis descansar o Malho e o Cinzel, para empunhardes outros utensílios subindo a escala da hierarquia Maçônica.
A Pedra Bruta é o material retirado da jazida, no estado da natureza até que, pela constância e trabalho do Obreiro, fique na devida forma para poder entrar na construção do Edifício Maior. Humildade, sinceridade, nobreza de caráter, espírito de fraternidade, são virtudes escondidas na Pedra Bruta e que deverão ser ressaltadas pelo verdadeiro Maçom através da compreensão, do estudo e da aplicação, pois de nada adianta dizer-se Maçom quando a ignorância e os erros são conservados na sua personalidade."
"A Pedra Bruta não é material inerte e informe", diz o Irmão Rubens José Nogueira, da Loja Lealdade e Luz, que continua: "mas, antes de tudo, um ativo de beleza, uma verdadeira Pedra Viva, o que traz à lembrança o pronunciamento do grande Michelangelo que, ao ser questionado como fazia para criar obras de arte tão magníficas e cheias de vida, a partir de blocos informes e frios, simplesmente respondeu: (Quando olho um bloco de mármore vejo a escultura dentro dele. Tudo o que tenho a fazer é retirar as aparas. Existe uma obra de arte que a nós foi destinado criar). Embora pareça simples, temos consciência do quão difícil é a tarefa de moldar essa pedra, segundo os ensinamentos filosóficos de nossa Ordem, pois a sua forma é determinada pela consciência individual de cada homem e suas arestas esculpidas pela ação da sociedade onde esse homem foi encontrado."
6.- CONCLUSÃO
Cabe a cada um de nós, todos os dias, em todos os momentos, lembrar que fomos criados por Deus à Sua imagem e semelhança e isto pode significar simplesmente que temos a capacidade de amar. E mais, pelo livre arbítrio tudo pode ser usado para o bem ou para o mal.
O irmão Antonio Alberto Lourenço Lucas, em seu trabalho "Deveres de um aprendiz maçom", mais precisamente no parágrafo 4 do capítulo 5, diz que um dos deveres é: "Cultivar a amizade, reunindo em círculos os que têm ideais iguais, os que têm conhecimento e fome de verdade, não se esquecendo de cultivar o caráter, sem cessar. Estimular os bons, amar os fracos e fugir dos maus – se não conseguir levá-los ao bem. Nunca odiar ninguém."
Já a Governadora do Distrito 4730 de Rotary International, em sua carta mensal de fevereiro último, repetiu duas célebres frases, que considero muito apropriadas e inspiradoras para as conclusões deste trabalho.
A primeira é de Paul Harris, fundador do Rotary International, e diz: "O amor é mais poderoso do que o ódio. Faça para o amor a metade da propaganda que foi feita para o ódio e não haverá mais guerra e conflitos." E a segunda é do Mahatma Ghandi que sacramenta: "Não existe um caminho para a Paz, a Paz é o caminho."
Então, meus Irmãos, ouso lhes dizer que não existe um caminho para a felicidade, a própria felicidade é que é o caminho para uma vida melhor. A felicidade entendida como o sentimento de quem faz as coisas com amor. Na família, que tende a responder com afeto. No trabalho, em que as realizações se tornam mais facilmente alcançáveis. No estudo, que ao invés de fardo maçante, se mostra esteira segura que conduz ao conhecimento.
E na arte, meus Irmãos ? E na arte, pergunto eu.
Na arte é que melhor se manifesta, como em nenhum outro ramo, o amor. O amor do poeta que nos sensibiliza falando do seu amor nem sempre correspondido. O amor do pintor que retrata a luz. O amor do escultor que, por vezes, só nos fica devendo o sopro da vida em suas criações, pois que tudo o mais está perfeitamente expresso em sua obra.
Portanto, a minha sugestão é de que, antes de buscar em nosso interior qualquer outro talento, vamos colocar em prática o que todos já nascemos sabendo, que é amar. Amar a quem nos concebeu. Amar a quem nos criou, Amar a quem nos educou. Amar a quem amplia os nossos conhecimentos e horizontes. Assim, estaremos também amando a nós próprios, pois que nada somos além de resultado de todas essas maravilhosas formas de amor que atuam sobre nós antes mesmo de que pudéssemos ter qualquer consciência, inclusive do próprio eu.
Desse modo vamos conseguir, como reflexo, mais amor. Amor que alimenta o nosso espírito. Amor que nos impulsiona cada vez mais para nos tornarmos pessoas melhores. E se já sabemos amar, se já agimos com essa motivação, quem sabe só não esteja faltando expressar melhor o nosso amor.
Fica aqui, portanto, a atrevida sugestão para que com maior freqüência e prodigalidade se confesse esse amor, abusando do risco de enquadramento na pieguice. Mas, se fizermos felizes a quem amamos, quem se importa em parecer piegas a quaisquer outros olhos ?
Quem sabe não estejamos, com isto, motivando mais pessoas a se libertarem de um engessamento que apenas tolhe suas próprias confissões de amor.
Amemos, meus Irmãos !!!
E sejamos felizes !!!
Ir.’. Pedro Celso Leandro
16/04/2008 - A.’. M.’. , ARLS Bondade e Justiça nº. 84 Curitiba, Brasil
Cabe a cada um de nós, todos os dias, em todos os momentos, lembrar que fomos criados por Deus à Sua imagem e semelhança e isto pode significar simplesmente que temos a capacidade de amar. E mais, pelo livre arbítrio tudo pode ser usado para o bem ou para o mal.
O irmão Antonio Alberto Lourenço Lucas, em seu trabalho "Deveres de um aprendiz maçom", mais precisamente no parágrafo 4 do capítulo 5, diz que um dos deveres é: "Cultivar a amizade, reunindo em círculos os que têm ideais iguais, os que têm conhecimento e fome de verdade, não se esquecendo de cultivar o caráter, sem cessar. Estimular os bons, amar os fracos e fugir dos maus – se não conseguir levá-los ao bem. Nunca odiar ninguém."
Já a Governadora do Distrito 4730 de Rotary International, em sua carta mensal de fevereiro último, repetiu duas célebres frases, que considero muito apropriadas e inspiradoras para as conclusões deste trabalho.
A primeira é de Paul Harris, fundador do Rotary International, e diz: "O amor é mais poderoso do que o ódio. Faça para o amor a metade da propaganda que foi feita para o ódio e não haverá mais guerra e conflitos." E a segunda é do Mahatma Ghandi que sacramenta: "Não existe um caminho para a Paz, a Paz é o caminho."
Então, meus Irmãos, ouso lhes dizer que não existe um caminho para a felicidade, a própria felicidade é que é o caminho para uma vida melhor. A felicidade entendida como o sentimento de quem faz as coisas com amor. Na família, que tende a responder com afeto. No trabalho, em que as realizações se tornam mais facilmente alcançáveis. No estudo, que ao invés de fardo maçante, se mostra esteira segura que conduz ao conhecimento.
E na arte, meus Irmãos ? E na arte, pergunto eu.
Na arte é que melhor se manifesta, como em nenhum outro ramo, o amor. O amor do poeta que nos sensibiliza falando do seu amor nem sempre correspondido. O amor do pintor que retrata a luz. O amor do escultor que, por vezes, só nos fica devendo o sopro da vida em suas criações, pois que tudo o mais está perfeitamente expresso em sua obra.
Portanto, a minha sugestão é de que, antes de buscar em nosso interior qualquer outro talento, vamos colocar em prática o que todos já nascemos sabendo, que é amar. Amar a quem nos concebeu. Amar a quem nos criou, Amar a quem nos educou. Amar a quem amplia os nossos conhecimentos e horizontes. Assim, estaremos também amando a nós próprios, pois que nada somos além de resultado de todas essas maravilhosas formas de amor que atuam sobre nós antes mesmo de que pudéssemos ter qualquer consciência, inclusive do próprio eu.
Desse modo vamos conseguir, como reflexo, mais amor. Amor que alimenta o nosso espírito. Amor que nos impulsiona cada vez mais para nos tornarmos pessoas melhores. E se já sabemos amar, se já agimos com essa motivação, quem sabe só não esteja faltando expressar melhor o nosso amor.
Fica aqui, portanto, a atrevida sugestão para que com maior freqüência e prodigalidade se confesse esse amor, abusando do risco de enquadramento na pieguice. Mas, se fizermos felizes a quem amamos, quem se importa em parecer piegas a quaisquer outros olhos ?
Quem sabe não estejamos, com isto, motivando mais pessoas a se libertarem de um engessamento que apenas tolhe suas próprias confissões de amor.
Amemos, meus Irmãos !!!
E sejamos felizes !!!
Ir.’. Pedro Celso Leandro
16/04/2008 - A.’. M.’. , ARLS Bondade e Justiça nº. 84 Curitiba, Brasil
7.- BIBLIOGRAFIA
1.- Bíblia Sagrada - Tradução de João Ferreira de Almeida
2.- As pedras na vida humana de Ailton Leite
3.- Discursos e práticas alquímicas, Colóquio Internacional – Lisboa 2002 – Simbolismo da Pedra – Correspondências maçônico-alquímicas de Carlos Dugos
4.- O primado de Pedro de Marcos Libório
5.- O aprendiz ou a pedra bruta de Warner Luiz de Oliveira
6.- Fragmentos da pedra bruta de José Castellani
7.- Pedra Bruta II de Márcio Silva Campara
8.- Mistérios do número 6 de José Laércio do Egito
9.- Prancha Pedra Bruta de Carlos Roberto Pittoli (publicada no Portal Maçônico)
10.- Prancha Pedra Bruta de Carlos Alberto Pereira (publicada no Portal Maçônico)
11.- O bem, o mal e a lição da pedra bruta de Carlos Raposo (Portal IPPB-Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas)
12.- O desbastar da pedra bruta de Antonio Augusto Queiroz Batista
13.- A pedra bruta de Rubens José Nogueira
14.- Jesus esotérico de José Reis Chaves
15.- Deveres de um aprendiz maçom de Antonio Alberto Lourenço Lucas
16.- Carta mensal de fevereiro/2008 (Rotary Distrito 4730: Citações de Paul Harris e de Mahatma Ghandi), pela Governadora Ilma Brandalize Machado
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