sábado, 10 de abril de 2010

Oração do Papa João XXIII pelos maçons

Senhor e Grande Arquiteto:


Nós nos humilhamos a Teus pés e invocamos
o Teu perdão pela heresia que, no curso dos séculos,
nos impediu de reconhecer em nossos Irmãos Maçons,
os Teus seguidores prediletos.
Lutamos, sempre contra o livre pensamento,
porque não havíamos compreendido que o primeiro dever
de uma Religião, como afirmou o Concílio, consiste em
reconhecer o direito de não se crer em Deus.
Havíamos perseguido todos aqueles que, dentro da
própria Igreja, haviam se distanciado do caminho
da Verdade, inscrevendo-se nas Lojas, desprezando
todas as injunções e ameaças.
Havíamos, impensadamente, acreditado que um sinal
da Cruz pudesse ser superior a três pontos formando
uma pirâmide.
Por tudo isso, nos penitenciamos, Senhor e com
o Teu perdão, Te rogamos, nos faça sentir que um
compasso, sobre um novo altar, pode significar tanto
quanto velhos crucifixos. Amém.

(Publicada em 08/09/1966 pelo Jornal de Genéve e, em
português no Diário do Congresso Nacional Brasileiro
em 03/04/1971 - Senador Benedito Ferreira)
Fonte : Boletim Oficial do Grande Oriente de São Paulo -
Governo da Maçonaria Paulista - Noticiário Cultural
e Social em 08-outubro-1998
(E.'. V.'.) Noº 2315 -

Um comentário:

  1. De: Jose Castellani < jcastellani@uol.com.br >
    Para: freemasonry@egroups.com < freemasonry@egroups.com >
    Data: Quarta-feira, 4 de Novembro de 1998 10:00
    Assunto: Re: UFG - Publicações e mais

    É preciso esclarecer que, em 1966, por publicação em jornal italiano, surgiram três "orações" de João XXIII : aos judeus, aos protestantes e aos maçons. Na época --- eu já era iniciado --- houve o maior oba-oba , entre os maçons, como se aquilo fosse um enorme galardão. Mas a ducha de água fria veio , em 1967, quando se descobriu que as três orações ERAM APÓCRIFAS , ou seja , FALSAS , escritas por outra pessoa , em nome do papa , que já havia falecido em 1963 , três naos antes da publicação. Isso foi PROVADO , mas ainda habitou as publicações maçônicas por mais uns três ou quatro anos , desaparecendo no início da década dos 70.
    Lamento , apenas, que essa farsa tenha sido revivida , há pouco , por um Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista , o qual influenciou um obreiro do G.O. de São Paulo , fazendo com que este publicasse a patranha no Boletim Oficial , sem qualquer pesquisa e sem procurar se inteirar da verdade dos fatos.
    Quando será que os maçons vão aprender a não acreditar em histórias da
    carochinha , sem um mínimo de pesquisa?

    José Castellani .

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