sexta-feira, 23 de novembro de 2018


HOMENS COMO IRMÃOS

 Para honra e glória do Grande Arquiteto do Universo.

Sonho com um dia em que os Homens levantar-se-ão e compreenderão, finalmente, que são feitos para viverem como Irmãos (Marn Luther King).
“É um honra para mim ser Maçom” (Abraham Lincoln, Presidente dos EEUU de 1861 a 1865).

Historicamente, a Maçonaria Universal adotou como lema a tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade e no Brasil a Sublime Ordem foi influenciada pela Maçonaria Europeia, de onde foram importados os ensinamentos e a orientação para sua organização, a liberdade, a igualdade e a fraternidade não poderiam ser excluídas do seu dia-a-dia. E aqui esteve na vanguarda das lutas tornadas possíveis através de discussões travadas nos Templos Maçônicos em favor da Independência, para acabar com a Escravidão e para que o nosso País se tornasse uma República.

Há um capítulo praticamente em branco na História do Brasil e esse capítulo se refere à Maçonaria, então secreta e que ainda tem os seus segredos, todavia presente em todos os momentos decisivos de nossa Pátria, da Inconfidência Mineira, da Abolição da Escravatura, da Proclamação da República...

A libertação dos escravos no Brasil foi e não se pode negar, uma iniciava de Maçons, um empreendimento maçônico, mas pouco foi escrito sobre os fatos.

Todavia, basta a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas como José do Patrocínio, Visconde do Rio Branco, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiuva, Rui Barbsa, Crisano Otoni, Castro Alves, Antonio Bento, Barão de Ramalho e outros. Contudo, algo se encontra sobre a Sublime Ordem, que é constituída por homens de todas as nacionalidades, raças e crenças religiosas, nas obras literárias dos maçonólogos Octacílio Schuller Sobrinho, Álvaro Palmeira e José Castellani, dentre outros, e até na Internet nos dias atuais. A história pátria registra que, “um tortuoso caminho foi percorrido desde a oposição dos jesuítas ao apresamento de índios nos séculos XVI e XVII, até a extinção total da escravidão”.

Embora muitas leis, na Colônia e no Império, tentassem diminuir o escravagismo, a primeira que realmente levou a resultados concretos data de 1850, extinguindo o transporte de negros africanos para o Brasil. O movimento abolicionista, então, ganhou corpo entre todos aqueles que não tinham interesse na escravidão dos negros, obrigando o Parlamento Imperial a sucessivas concessões como a liberdade para os filhos nascidos de mães escravas (1871) e para negros sexagenários (1884). Mas o recuo dos escravocratas não fazia senão impulsionar as novas ideias. E os abolicionistas iam às ruas, fazendo inflamados discursos, enquanto nos campos mostravam o caminho da fuga para os escravos, desorganizando o trabalho nas fazendas. E o Exército brasileiro em peso resolveu: “não somos capitães-do-mato, para perseguir quem escolhe a liberdade”.

Entre os cafeicultores, cuja força econômica poderia ser um entrave à abolição, surgiram vozes defendendo o trabalho remunerado, condenando a escravidão. E as discussões sacodiam o Parlamento, mas o Gabinete do Barão de Cotegipe, conservador, recusava-se a ceder. Contudo, dentro do seu próprio partido político surgia um grupo favorável à extinção do cativeiro.

O golpe decisivo foi dado pela Princesa Isabel, na Regência desde junho de 1887, quando Dom Pedro II viajara doente para a Europa; reprovou a políca de Cotegipe, criticou a repressão policial aos comícios abolicionistas, forçando Cotegipe a se demitir. E a 13 de maio de 1888, com apenas nove votos contrários, o Senado extinguiu a escravidão no Brasil e, no mesmo dia, houve a cerimônia de assinatura da lei pela Princesa Isabel, que foi aclamada “a Redentora”. Estava abolida a escravidão no Brasil.

Precisamos viver como Irmãos em todo o Brasil, onde a desigualdade seja reduzida, o racismo não seja tolerado, o desemprego seja insignificante, a educação, a saúde e a segurança pública sejam direito de todos. Viva o Brasil! Viva Maçonaria! Rogo ao Grande Arquiteto do Universo para que continue nos abençoando.

Ir.·. Osvaldo Pereira Rocha Colaborador, registro DRT/MA nº 53.

Site www.osvaldopereirarocha.com.br

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