terça-feira, 17 de outubro de 2017


PARA SER UM BOM MAÇOM

Um bom maçom não confunde Liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito. Crê em Deus, Ser Supremo, que nos orienta para o bem e nos desvia do mal. É leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus sagrados compromissos. Cultiva a Fraternidade, porque ela é a base fundamental da Maçonaria, porque só pelo culto da Fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora. Recusa agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante. Não se abate, jamais se desmanda, não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências próprias da vida do Homem. É nobre na vitória e sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os. Não se desvia do caminho da Moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os objetivos da Maçonaria. Pratica o bem porque sabe que é amparando o próximo, sentindo as suas dores, que nos aperfeiçoamos. Abomina o vício porque este é o contrário da Virtude, que ele deve cultivar. Não se entrega a excessos alcoólicos, porque a embriaguez, além de torna-lo ridículo, impede-o de raciocinar e seguir o bom caminho. É amigo da família, porque ela é a base fundamental da Humanidade. O mau chefe de família não tem qualidades morais para ser maçom. Não humilha os fracos, os inferiores, porque é covardia e a Maçonaria não é abrigo de covardes. Trata fraternalmente os demais Maçons para não trair os seus juramentos de Fraternidade. Não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxıĺio ao semelhante, um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer. Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar inimizade. Se sofre, suporta com coragem; se regozija, deve fazer sem se amesquinhar. O valor da existência de um Maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem. Não odeia: o ódio destrói; só a amizade constrói. O verdadeiro maçom não tem apego aos cargos porque isso é cultivar a vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos, que o bom maçom deve buscar. Os vaidosos almejam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam trabalho em que façam destacar a Maçonaria. Uns lutam pelo engrandecimento de sua personalidade e devem ser combatidos; outros trabalham pelo engrandecimento da Maçonaria e devem ser aplaudidos.

Fonte: JORNAL DO APRENDIZ - Edição 112 - SoleproCopilação: Grupo Memórias e Reflexões Maçônicas Adm. Ir.´.Rogério - RomaniPub/GOU/Rimmôn

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