domingo, 23 de outubro de 2016


 

Para onde caminha a Maçonaria?

Para tornar feliz a humanidade!

 

Diante das inúmeras e extensas proliferações nefastas discursivas, observa-se dentro da Ordem, um regime equivocado tentando impor pseudo verdades, que maculam as regras de bom alvitre, estabelecidas pela sua lídima Escola filosófica e metafísica, no que diz respeito quando se assume um cargo, recai, a partir daí, sobre alguns maçons inescrupulosos uma atitude feudal, um ar de falsa superioridade a aflorar no âmago de sua alma, como se os outros maçons fossem seus súditos, e ele o próprio “Rei.”

Falta-lhes conhecimentos maçônico e humanitário, necessários ao bom desempenho do cargo cujo único intuito, é a humildade. Esquecem-se de que não existe uma escritura pública registrada em cartório, afirmando de que o titular do cargo, seja o proprietário da ORDEM e do Templo.  

Oh! Ledo Engano! Parece até cego conduzindo cego. Pois, em verdade, cego é aquele que não ama, não perdoa, não trabalha, inveja a tudo e a todos, e não estuda a filosofia maçônica para libertar-se da ignorância e das trevas. Só as virtudes nos liberta do jugo das paixões e dos vícios. A luz das virtudes, lamentavelmente, ainda não tocou seu coração, apesar de conhecer superficialmente o “Fiat Lux”, certamente, na ocasião de divisar a Luz que ilumina e esclarece, decidimos fechar os olhos da alma.

Imaginem se tivéssemos conhecimento do Evangelho de Mateus, quando nos afirma de que o maior dos cristãos é aquele que dá a própria vida pelo seu irmão. Por analogia, a intenção encontra respaldo em nossa Instituição Maçônica.

Somente o ignorante, o inculto, o psicopata, o vaidoso, o orgulhoso, o materialista, o mau filho, o incompetente, o perjúrio, o ambicioso e o fanático desconhecem que somos irmãos. Tolo! Lembra-te: “A fraternidade é uma lei divina” que norteia o nosso eu superior, cujo registro é encontrado no Código Divino do GADU. Esse elementar ensino da “Fraternidade” é necessário absorver para, como premissa, ou prerrogativa, atingir o ápice do conhecimento na instrução maçônica da “Imortalidade da Alma.” Caso contrário, na falta desse conhecimento estaremos estacionados na escada de Jacó.

Concordo, plenamente, quando afirmou Jean Mourgues em alto e bom som: "Ninguém pode ser reconhecido como Maçom enquanto continuar servo das suas paixões, escravo das suas crenças e cego pelos bens deste mundo." Cujo pensamento delineia, com precisão, que existem muitos pseudo “iniciados” dentro da maçonaria que nem atentaram que não são maçons. Embora, exijam respeito e aplausos aos aventais e colares que revestem seu corpo material.  Em contra partida, seu comportamento no mundo maçônico e profano denotam arbitrariedades e contra sensos.

Concordo, também, com o valoroso irmão Fernando Paiva (Se extinguirmos a Vaidade a Maçonaria será Perfeita e Uma) , da Grande Loja Maçônica do Rio de Janeiro, pois, registra em seus artigos de que a Maçonaria é justa, entretanto, para torná-la perfeita é necessário expulsar a vaidade do coração dos maçons.
O padre Antônio Vieira já comentava: "Para falar aos ventos, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras."
Já o maçom Klebber S Nascimento, elucida de forma educativo o seguinte conceito:
"O maçom tem por obrigação demonstrar que é possuidor da virtude da Retidão necessária para quem deseja vencer na ciência e na virtude. Retidão significa que as ações dos maçons devem ser retilíneas, sem contornos, subterfúgios e desvios. O comportamento social e ético, esotérico e espiritual, deve para o maçom ser “transparente”. Simbolicamente, o maçom “transita” a sua jornada sobre a Régua das Vinte e Quatro Polegadas, significando que durante todo o dia deve manter-se correto. A sinceridade, a coragem e a perseverança, deverão ser companheiros inseparáveis do maçom."
 
A mentira, a qualquer preço, para manter o cargo, também, representa outra corriqueira peça inquisitória, traquinagem de mau gosto, no mesmo nível e estilo,  pois, quando queremos matar um cachorro, é simplesmente inventar que o mesmo "está doido", cujo conceito é alimentado, hodiernamente,  para enumerar e desqualificar quem de direito manter uma conduta ética e ilibada.

Irmãos! Maçom não é peça de compra e venda. Somos homens talhados na inquebrantável pedra do caráter, da honestidade e da dignidade. Somos contra a tirania, a injustiça e a miséria em qualquer parâmetro.  Devemos promover o bem, a paz, a harmonia e o convívio respeitoso.

Existem Maçons justos e perfeitos e que o GADU os abençoem e protejam!
Continuemos a aplicar a trilogia, ensinada pelo apóstolo Paulo: Fé, Esperança e Caridade (Amor), sendo que das três a mais importante é a caridade, segundo Paulo, o apóstolo dos Gentis.
Finalmente, esses percalços do caminho fazem parte da aprendizagem, dando-se a oportunidade de discernir o caminho a seguir: o caminho do mal (Vícios e paixões) ou o caminho do bem ( Virtudes). Cada um possui o livre arbítrio, plantou o mau obrigatoriamente colherá lágrimas e sofrimentos, por outro lado, plantou o bem a colheita será de luz, paz e felicidade, pelas bem aventuranças plantadas.

Vaidade! Vaidade! Ilusão! Ilusão! Caminhos percorridos e perdidos.

Humildade! Humildade! O maior pedestal que o Maçom pode almejar.

Verdade! Verdade! A busca incessante do Maçom.

Ninguém! Nem mesmo um falso maçom (Aquele que fala e não faz) poderá impedir que a Maçonaria possa tornar feliz a humanidade!

Saúde e paz a todos!

Walter Sarmento de Sá Filho

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