quarta-feira, 25 de novembro de 2015


OS INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO 1° GRAU

Os Instrumentos de trabalho do 1° Grau ao serem apresentados ao Ir\acabado de se iniciar, constituem-se em um dos mais belos e vívidos episódios da cerimônia, ao mesmo tempo em que as frases com que se descreve estes instrumentos, tomadas das Sagradas Escrituras, são das mais formosas do Ritual. Quase todo o mundo está familiarizado com estes instrumentos, porém, poucos são os que as associaram com as significações mais profundas que as indicadas pelo 2º Vig\. No entanto, em nossa interpretação da Franco-Maçonaria, temos como especial propósito, o de nos aprofundar, tanto quanto possível, nos significados mais ocultos de nossos símbolos, propósito esse que torna possível darmos significação espiritual a objetos e atos tornados costumeiros. Com este exercício imaginativo chegaremos a compreender gradualmente, que toda a ação e todo o objetivo de nossa vida vulgar, têm uma significação espiritual ao mesmo tempo em que material.


Quando começamos a estudar os instrumentos de trabalho do 1º Grau e meditamos a respeito deles, nos apercebemos, quase de relance, que eles nos foram escolhidos ao azar, entre os instrumentos úteis aos
pedreiros. Ao contrario, sua significação filosófica e simbólica é tão profunda que nos transporta diretamente ao coração, o núcleo de nossos mais fundamentais conceitos sobre a vida e o trabalho.


Antes de entrar na matéria, bom será que anotemos de passagem, a evidente correspondência existente entre os três Instrumentos de trabalho do 1° Grau e os três principais OOf\da Loja. Assim, a
r\d\v\q\p\que se emprega para medir e planejar a obra corresponde à Sabedoria do V\M\que também medirá e planejará, quando dirige. O m\que se utiliza para golpear, tem relação com o 1º Vig\cuja qualidade é a Força e cuja missão consiste na transmissão de energia. O c\corresponde ao 2º Vig\porque, assim como este representa o atributo da Beleza, assim o c\é o instrumento com que o Maçom cinzela a pedra bruta, criando nela, linhas, superfícies e molduras para o embelezamento do ofício.




Se estudamos mais profundamente a significação de nossos Instrumentos de trabalho, descobrimos que representam o conjunto da vida manifestada em três aspectos; cognição (conhecimento), Emoção e Atividade.


O eu possui três modalidades de consciência, quando entra em relação com o nosso EU; pois tem condições de conhecer, sentir e agir. Nós não conhecemos nenhuma modalidade além da consciência, pois a vida que nós experimentamos se acha compreendida nesta tríplice possibilidade de conhecer, sentir, e agir. Pois bem, o conhecimento se deriva da observação que se obtém ao utilizar a r\d\v\q\p\, de uma ou de outra forma. A ação é a aplicação da força que levamos a cabo por meio do m\, ao passo que o c\é o instrumento com que nos pomos em com;ato com a matéria do mundo externo e com o qual executamos nossa vontade nela, contanto que, em termos de consciência, é a qualidade de sentir. De maneira que nós "conhecemos" como a r\d\v\q\p\, “sentimos” como o c\e "agimos" como o m\.


E, se aprofundarmos mais, descobriremos que há três coisas necessárias em toda a obra inteligente; a primeira é nosso plano ou projeto; a segunda, a energia ou força que nos propusemos empregar, dedicar à
nossa tarefa, a terceira, o instrumento real com que executamos o trabalho. Claramente se vê que estes três elementos se simbolizam graficamente por nossos instrumentos de trabalho. Porque fazemos o nosso plano com a r\d\v\q\p\, aplicamos nossas forças por meio do m\ e levamos a cabo realmente o trabalho com o c\.




De maneira que além de úteis, são arquétipos de toda a possível variedade de instrumentos pertencentes às três referidas classes.




Porém, estudemos agora, detalhadamente, estes três instrumentos de trabalho, começando pela r\d\v\q\p\, que é a mais fundamental e transcendental de todas para o homem. A função desta consiste, naturalmente, em medir a longitude; pois bem, a medida de longitude é a base das medidas de todo o gênero em todos os departamentos da vida, como sabem muito bem os homens de ciência. Não existe nem conhecemos outra base possível. Unicamente é quando medimos a longitude dos objetos, que chegamos a compreender o que estes são. Isto não só se aplica às linhas, senão, como e natural também, às superfícies, volumes e ângulos, visto que as unidades nas quais estes se expressam, se baseiam em último termo, na medida de longitude. Assím também, temos de dizer que a única forma de localizar ou determinar a posição de um objeto em relação a outros, se baseia no emprego da medida da longitude, como, por exemplo, r\d\v\q\p\. A forma dos corpos não se pode descrever se não se recorrer aos termos da medida longitudinal.


Ainda mais: não só os objetos materiais como também todo o acontecimento ou fenômeno da natureza, só se pode descrever e medir em termos de medida longitudinal, em última análise. Por exemplo, a luz e a cor só se podem medir, por conseguinte descrever, pela longitude ou velocidade de suas ondas, cujas duas qualidades implicam a medida de longitude como essencial ingrediente.


O mesmo se pode dizer a respeito de todas as outras formas, como o calor, o som e a eletricidade. O peso de um corpo não é mais que uma maneira de descrever a força da gravidade. Tão importante para o
maçom é saber que tudo sé mede em termos de unidade de longitude. Todas as propriedades da matéria conhecidas por nós, representando-se finalmente, em termos de medida de longitude, já se trate de textura, dureza, elasticidade, calor específico, durabilidade ou de que quer que seja. Idêntico princípio se aplica à medição da velocidade e dos movimentos de todo o gênero, trate-se de átomos e moléculas, de trens, planetas e estrelas.


Quando medimos a energia dos músculos, do vapor, da eletricidade, da energia inter-atônica ou da rádioatividade, não conhecemos outro modo de expressar as observações ou cálculos que não seja o da régua.


Outro fator científico bem conhecido é: o tempo não se pode medir senão em termos de espaço, posto que, a única maneira de estimar seu transcurso consiste em registrar fenômenos de movimento; movimento, como natural, que só se pode expressar com termos de dependentes da medida longitudinal. Se carecêssemos de nosso sistema de medição de espaço, não saberíamos como registrar o transcorrer do tempo.


De maneira que o tempo e o espaço, a matéria e a força, e todas as combinações conhecidas destes elementos primários com que se elabora nossa vida ordinária, unicamente se pode medir, conhecer e
compreender, valendo-se da medida longitudinal da r\d\v\q\p\; isto é, que a base de toda a ciência ou conhecimento se radica no emprego da régua. Este princípio é aplicável a todos os departamentos da
experiência e do conhecimento humano, posto que, até quando se trate de arte, filosofia ou religião, é preciso reconhecer que, as únicas idéias conhecíveis e inteligíveis relativas a estas manifestações humanas, são as que podem medir ou estimar de algum modo, já que, onde a medição termina e onde começa a ignorância ou a conjectura. Nosso saber é tanto como a nossa habilidade de medir, quer se trate de pesar um pedaço de pedra, quer apreciar o valor espiritual de uma idéia.




Não obstante, existe ainda outro campo de aplicação da r\d\v\q\p\. Por necessidade, há de ser ela o primeiro Instrumento de trabalho dos MM\, já que, enquanto esta não seja aplicada, não se pode aplicar
utilmente, nenhum outro. Todo o trabalho útil se realiza, aplicando os Instrumentos de trabalho onde correspondem, o que unicamente pode ser bem realizado, valendo-se da r\. Sé assim não fosse, aqueles se converteriam em instrumentos destrutivos. A arte da vida consiste em aplicar nossos poderes e faculdades que são os nossos instrumentos, no sítio e momento precisos.


Creio que é claríssima a razão pela qual a r\d\v\q\p\seja o primeiro Ins\de T\que se entrega ao Ap\. Ela é naturalmente, a primeira coisa essencial na execução de obras de todo o gênero e o é também na
aquisição do saber, na qual se baseia à habilidade de todo o artífice. Se nos apercebermos bem da natureza e objetivo da r\d\v\q\p\, nos será revelado maravilhoso tesouro de significação existente nos símbolos vulgares da Franco-Maçonaria. Este estudo preliminar do primeiro Ins\de T\com que tropeçamos em nossa vida maçônica, há de facilitar o caminho para chegarmos a compreender os outros instrumentos deste Grau, (o m\e o c\) que iremos estudar em continuação, a começar pelo m\.




Vimos antes, que o m\representa o poder ou a forca, uma vez que é o instrumento que serve para golpear. Representado o método mais simples e elementar de aplicação da força, e o símbolo de todas as formas
físicas morais e espirituais da mesma. O fato de isto assim seja é esclarecido, quando sé exploram os Ins\de T\no primeiro Grau, dizendo que são símbolos de trabalho manual, ao mesmo tempo que da parte superior da natureza humana, ou seja, da consciência.




Pois bem, a vida do homem consiste em mover a matéria, em transladá-la de um lugar para outro, princípio que se pode aplicar tanto às formas supremas de trabalho filosófico ou espiritual, como às atividades puramente mecânicas ou manuais. Toda ação se reduz, em último extremo, a mover a matéria, quer se trate de substância da terra e de todos os objetos que com ela fabricamos, quer da matéria das mentes humanas, das substâncias das almas e, até da trama imaginativa com que se criam os sonhos. A força vibrada pelo homem e o poder que ele exerce sobre a matéria e os acontecimentos, consta, ao fim de tudo, que possa mover a matéria de um lugar ao outro. O primeiro instrumento que o homem primitivo imaginou para mover a matéria do plano material, foi o m\, e quando fabricou o m\ou martelo rudimentar, que provavelmente consistiria em um pedaço de pedra que fazia com a mão, inaugurou uma nova era: a era das ferramentas, a era em que começou a valer-se das coisas alheias ao corpo, para conseguir o que se propunha. Este passo dado na evolução foi tão importante, que, alguns homens da ciência definiram o homem como (homo faber), o animal fabricador de instrumentos. E traduzindo esta definição em linguagem maçônica, poderíamos dizer que: o homem é um ser que leva o m\na mão. O fato de que o homem atrevesse a agarrar este m\é um ato de significação importantíssima, uma vez que ele deu começo à aurora da consciência do poder, aurora em que o homem teve o primeiro vislumbre de sua divindade latente. Hoje em dia, o M\da Loja é o homem que traz o m\na mão, para simbolizar o direito que tem a dirigir a L\. Permita-se-nos uma pequena digressão no campo da ciência natural, pois quiçá seja interessante examinar como todo o fenômeno, assim como todas as atividades do homem e das máquinas, se derivem do m\, da descarga de um golpe. Todas as forças da natureza são descargas ou golpes. A luz consiste em uma forma de impulso dado ao éter ou aos corpúsculos; o mesmo vem a ser o som, a eletricidade, o magnetismo e, provavelmente, a afinidade química e a gravitação. O vento é o golpeio de umas partículas do ar contra as outras, as músicas das árvores são o choque de seus ramos; as ervas floridas e as árvores abrem caminho na terra, à força de pressão; as ondas se arremetem contra a costa e as partículas água se empurram, ao descer pelo leito do rio pana o oceano. Em todo o fenômeno se observa as partículas de matéria a se golpearem e se empurrarem entre si, incessantemente. A natureza assim, traz um m\em cada uma de suas infinitas mãos.




Também as máquinas fabricadas pelos homens são m\aperfeiçoados, uma vez que todas elas se baseiam na projeção ou descarga de golpes ou impulsos.




Ele faz com que o fogo lance partículas de combustível e que produza calor e gazes. Faz com que o vapor impulsione o pistão e que, cada membro da máquina empurre o que lhe convém. Faz com que a força
magnética obrigue girar a armadura e que produza eletricidade. Faz com que a eletricidade fenda o éter e transmita sua mensagem por toda a terra. Nas primeiras etapas da evolução humana, o homem é o m\de si mesmo e utiliza a força de seus próprios músculos; porém, à medida que sua alma se desenvolve, vai se apoderando dos mm\da Natureza e ordena a esta que lhe obedeça, concentrando as energias para que o sirvam, a Natureza termina por converter-se em seu m\, em sua serva.




Esta é a primeira lição ao m\. A lição da força ou poder do músculo, a sensação, a emoção, o intelecto e a espiritualidade. Este poder e ilimitado, porque dentro de nós existe uma reprodução do G\A\D\U\, cujo poder é onipotente, como nos diz na abertura da Loja. Mais tarde trataremos disto, quando estudarmos a significação especial do m\ao trabalhar em conjunção com o c\, porque a individualidade do maçom encontra na expressão do fio do c\.




Estudemos agora o c\. O fundamental do c\ consiste em seu poder de cortar, de abrir passo na matéria. Para poder realizar sua função perfeitamente, deve possuir um fio cortante e resistente em proporção à
obra a realizar, e além disso, há de ser capaz de receber e transmitir a força que se aplique por meio das diferentes classes de malhos.




Em todas as artes, ofícios e indústrias, se utilizam instrumentos cortantes e basta examiná-los cuidadosamente, para perceber que todos eles se baseiam no c\e são modificações e aplicações desta ferramenta. Para compreender isso melhor, estudemos a arte de trabalhar a madeira, o metal ou a pedra.




Os variadíssimos instrumentos idealizados para polir os materiais ou para fazer estrias ou molduras, consistem em cinzéis de diferentes modelos fixos em cabos ou asas. Similarmente, todas as classes de trado, verrumas brocas ou barrenas, abrem caminho no material por meio da borda chanfrada do cinzel existente no extremo da ferramenta. Todas as variedades de limas, grozas e serras, possuem também, numerosos cinzéis, pois cada dente é um cinzelzinho que corta, precisamente, como o fazem todos os cinzéis. O agricultor se vale de um cinzel sob forma de arado, grade ou enxada, para sulcar a terra; e as foices, gadanhos, ceifadeiras mecânicas, etc., não são mais que cinzéis aos quais se deu a forma adequada de acordo com o que delas se exige. As tesouras e tenazes dos obreiros são cinzéis úmidos aos pares. Até mesmo todas as formas de pulverização de moagem, de polimentos que constituem a base de muitos ofícios, se fundamentam no princípio do cinzel, pois as diminutas partículas da rosca atuam como pequeníssimos cinzéis que fragmentam o material com os quais entram em contato.




Não é necessário prosseguir para se aperceber que todos os instrumentos cortantes utilizados pelo homem são cinzéis, cuja forma depende da natureza do trabalho que se há de realizar.




A aplicação do princípio desta ferramenta aos mundos moral e mental é fácil de descobrir. Assim como o cinzel do trabalhador da pedra deve ser fabricado com material bem temperado, possuir um fio bem cortante e ser capaz de receber e transmitir a energia que se descarrega sobre o cabo, assim também, deve o maçom especulativo possuir qualidades morais, faculdades mentais e poderes espirituais com características correspondentes. O homem só pode atuar sobre o mundo que o rodeia, inclusive, sobre sua própria natureza, aplicando os poderes que possui em si mesmo, por meio dos órgãos de suas diversas faculdades. O material que produzirá estas faculdades deve ser sadio; sentimentos generosos e bons, uma natureza espiritual, profunda e pura. Em todos os atos que ele realizar, seus poderes devem dirigir-se a um ponto ou fio, concentrando-se na obra; porque, se não houver concentração, a força se dispersa e torna-se impossível o êxito. O homem deve abrir caminho, límpida e puramente, através do labirinto da vida, sem consentir jamais, desviar-se do propósito traçado. No referente à moral, não se deve afastar da estrita linha da virtude; no mental, sua mente não se deve torcer nem perder a direção: há de abrir caminho entre o falso e o aparente, desdenhando o que não é essencial, para concentrar-se no que o é; no espiritual, há de possuir veráz e penetrante discernimento, de maneira que possa se aprofundar no coração das coisas e ver o invisível através do visível.


Além disso, os poderes do homem devem estar em condições de resistir à prova das dificuldades, abstrações e golpes produzidos pelas desilusões e fracassos, porque então, quando se põe verdadeiramente à prova, a verdadeira têmpera (índole), e a qualidade daqueles poderes fica, às vezes, destroçada, ao fazer um esforço violento, do mesmo modo que o fio do cinzel falha e é desviado de seu propósito. A natureza do homem pode consumir-se ou despedaçar-se como o material de uma ferramenta deficientemente fabricada, ou pode resistir seu labor sem desviar-se, com perfeita elasticidade e rebate como o aço bem temperado.


Uma vez estudados os IIns\de T\, em separado, e com algum detalhe, quiçá seja conveniente comparar e contrastar as funções pertencentes a cada um dos membros do grupo.




A princípio, não podemos senão nos pasmar face às diferenças fundamentais e radicais existentes entre a função da r\d\v\q\p\e as do m\e c\. O primeiro: é um instrumento essencialmente estático e os outros dois são dinâmicos. Aquele indica o caminho, estes o percorrem. A r\d\v\q\p\só se pode empregar bem, quando está estacionária, enquanto que os outros instrumentos só são úteis, quando se põe em movimento.


A r\é rígida, inflexível e fixa, além disso sua virtude está determinada de uma vez para sempre; os outros dois são essencialmente móveis e capazes de se adaptarem, infinitamente, às necessidades do trabalho e do operário.


A r\é impessoal ao passo que no m\e no c\se infunde à personalidade do indivíduo que com eles trabalha.




O Ap\se apercebe facilmente o que tudo isso significa. Na vida há sempre pólos de espírito e matéria, enquanto os princípios da vida são fixos, as aplicações dos mesmos ao trabalho prático serão infinitamente flexíveis. Os ideais impessoais devem dirigir as energias pessoais. E assim como, cada golpe dado com o m\sobre o c\há de ter por objetivo o cortar a pedra, na medida assinalada pela r\d\v\q\p\, assim também, os atos dos Maçons obedecerão fielmente os mandatos da mente. Toda a obra inteligente deve ser precedida de um projeto, cuja tarefa só pode ser realizada com a mente, a qual toma as suas medidas e dirige todas as atividades para o fim proposto.




Assim pois, os três IIns\de T\do primeiro Grau representam a tríplice natureza do homem ou, pelo menos, sua tríplice natureza externa, ou seja, o corpo, os sentimentos e a mente. O homem se diferencia dos animais, por sua mente, sua inteligência, seu poder de planejar coisas, em uma palavra, por sua r\d\v\q\p\ que é necessariamente e sempre, o primeiro instrumento e o mais importante de que se serve o pedreiro e determina o uso que este faz das demais ferramentas; assim também a mente é de suprema importância para o homem, uma vez que, de seu correto enprego depende sua natureza de homem. A função da inteligência consiste em dar ordens, e a dos desejos e do corpo, em obedecer.




Estudando detidamente a significação do m\e do c\como instrumentos de utilização ajustada, pode-se descobrir coisas de grande valor para os Maçons; porém se tal fizéssemos, elevaríamos o nosso estudo a um grau
superior.


Estude o Ap\ sua própria natureza, com paciência e perseverança, separando em sua consciência, tão distintamente quanto lhe seja possível, os três fatores de seu eu externo: o corpo, os sentimentos ou sensações e a mente. Logo há de ver no maçom a representação simbólica de todo o poder que lhe dá energia, a qual deve aprender a manejar. Neste poder descobrirá a Força Onipotente. No c\verá todas as faculdades, as quais deve desenvolver, educar e temperar aos propósitos da obra que tem diante de si que não outros que a construção do Templo Sagrado. É, na sua r\d\v\q\p\descobrirá sua humanidade, Divino poder da razão que adornar-se-á da morada corpórea, dirigindo todas as coisas para o único grande objetivo: ao serviço do homem e à gloria do G\A\D\U\. E, a medida que pondere sobre todas estas coisas e aperfeiçoe suas faculdades, de tal forma que, a energia nele existente possa obedecer, por meio destas, aos mandatos da mente, realizando belas obras de artifício, descobrirá o segredo de sua individualidade que, ao emergir no mesmíssimo fio de seu c\, o capacite para traçar (delinear) sua marca única e singular, sinal de sua propriedade exclusiva por direito de nascimento, que só ele pode traçar.

FONTE: TEMPLOMACONICO.BLOGSPOT.COM.BR

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