terça-feira, 29 de setembro de 2015


 

MORTE


 


Cruz E Souza

 

Longe do sentimento limitado


Da matéria em seus átomos finitos,

No limite de um mundo ignorado,

Celebra a morte seus estranhos ritos.

 Hinos e vozes, lágrimas e gritos

Do Espírito, que outrora encarcerado

Contempla a luz dos orbes infinitos

Bendizendo a amargura do passado!

 

Ó morte, a tua espada luminosa,

Formada de uma luz maravilhosa

É invencível em todas as pelejas!...

 És no universo estranha divindade;

Ó operária divina da verdade,

Bendita sejas tu! Bendita sejas!...

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