quinta-feira, 19 de abril de 2018


AFINAL! PARA QUE SERVE A MAÇONARIA?


Ao adentrarmos a Ordem não poderemos de imediato mudar a nossa maneira de ser, entretanto, já que fomos escolhidos a fazer  Maçonaria é necessária a intenção de compreender que estamos em uma Instituição que, caso desejemos poderemos atingir a nossa mente e o nosso coração em virtude dos sublimes conceitos científicos, morais e espirituais emanados. A sua filosofia representa para aqueles que desejam mudanças um verdadeiro liame inspirador, capaz de influir caso queiramos  entrar a fundo em busca da Verdade.
        Todos que dela participam trazem potenciais a serem desenvolvidos na medida que estuda sem preconceitos os seus ensinamentos, e vivencia-os para: a partir daí a sua qualificação de bom que permitiu seu ingresso possa mudar para uma denominação mais qualificada, ocupando seu lugar na Ordem como um verdadeiro iniciático e na medida dos interstícios transforma seus defeitos e vícios em virtudes necessárias a sua sonhada libertação do jugo da matéria.
         Despertemos! Acordemos! A maçonaria é realmente pra valer, é real, não combina com complexos, com vícios, sentimentos mesquinhos e não comporta, não aceita em seus quadros irmãos fatigados, vencidos pelo orgulho, egoísmo, inveja e maledicência. Entretanto, na medida dos nossos esforços, as coisas ficam melhores a maneira justa e perfeita ao realizamos o bom combate com o auxílio mutuo dos irmãos. Não podemos desvanecer nesta luta, precisamos nos empolgar com a justiça, com a verdade e com a bondade.
         Cada maçom conhece as suas potencialidades, suas fraquezas, seus erros já cometidos, seus pensamentos ainda pusilânimes, frágeis, por persistir em seu intimo a defesa do seu gritante ego ao invés de um trabalho mais coletivo. De nada vale a nossa Ordem o nosso bom desempenho financeiro e profissional, se falta em nós à riqueza maior de amar ao nosso próximo mais próximo.
         Olhem ao redor de vocês. Já observaram a todos que se encontram nesta Loja com os olhos de irmãos ou temos motivos íntimos que nos reserva o direito de julgar irmão adormecido no coração. Se existem ressalvas dentro de nós para determinado ou determinados irmãos, tais falhas estão em nós pois não fomos suficientemente fortes e sábios para selecionar obreiros dignos de seus salários. Não adianta falar em repreensão, em sinceridade, caráter, hipocrisia e amor, se ainda não abraçamos os valores da humildade, do perdão, da fraternidade e da igualdade. Devemos, com certeza, agir conforme o Discurso.
        A essência do nosso comportamento é nosso exemplo de decência e não forjar  através do verniz da educação com declarações suntuosas, babilônicas sem nenhum valor agregado, pois nos falta a riqueza moral de nossa conduta.
       Ao baratearmos a nossa evolução nos tornamos cúmplices dos perjuros, dos incautos, dos imorais e dos que buscam enganar a si mesmo, se complacendo nos vícios e na invigilância dos bons costumes. Não nos transformemos em atiradores irresponsáveis, atirando a esmo, atingindo gregos e troianos, mas, contudo, não atingimos a ninguém a não ser a nós mesmo. Precisamos de bons obreiros para realizamos uma obra perfeita, justa e acabada. Todos podem e devem trabalhar nesta obra. Os que se sentem cansados, não se subestime busque assumir o seu papel de maçom, não para salvar as aparências, mas para burilar a pedra bruta a ser trabalha dentro do nosso coração. Temos um compromisso, um acordo, um desafio. Não de vender a nossa alma aos prazeres da carne. Mas investir na mudança comportamental e intima de buscar sem sofismas, sem hesitação nos libertamos do nosso eu inferior, pobre, que agride, maltrata e vilipendia ao nosso semelhante. Não é trabalho de criança esse desafio, é certamente, trabalho de Homem.
              Não se espantem. É muito bom aceitar o desafio que a Ordem nos proporciona. Se desejarem representará a transição mais cristalina que já experimentaram. A ordem veio para mudar a nossa vida, não estamos reunidos para entretenimento, para o bom vivan, para ouvirmos faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, mas para oferecermos o mínimo possível de uma conduta sadia, coerente. Assim, devemos assumir a nossa responsabilidade, cada um deve fazer a sua parte na grande obra de tornar mais feliz a humanidade, além do mais, se não cumprirmos a nossa parte outros virão e cumprirão a oportunidade de crescer que jogamos ao léu.afinal, não somos incapacitados. Somos maçons! Em busca de um ideal de amor e paz.
       Ser bom maçom é uma questão de caráter e coragem. É preciso pensar grande, determinar altos padrões de qualidade, criar objetivos altruístas e agir sempre com integridade. O trabalho de um maçom é ajudar irmãos e profanos a serem felizes e coerentes com princípios elementares de cidadania e bondade.
Será que os velhos ditados “Devagar se vai ao longe” ou ainda “A pressa é inimiga da perfeição” não merecem novamente nossa atenção e análise nestes tempos de desenfreada loucura?
Atitude sem pressa  não significa fazer menos, tampouco menor trabalho. Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais “qualidade”. Com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos “stress”. Significa retomar os valores da família, dos irmãos, dos amigos, do tempo livre, do lazer, da Loja no presente. Significa a retomada dos valores essencial ao ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé. Significa uma Loja menos coercitiva, mais alegre, mais “leve”, mais feliz e mais aprendizagem.
Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon: “A vida é aquilo que acontece enquanto estamos ocupados fazendo planos”.
O que irá fazer a diferença entre o maçom e o profano, é o caráter e a habilidade do irmão em pensar grande, determinado e entusiasmo no bem, agindo sempre com integridade.
Vale salientar que os planos são a pratica do bem e do amor. Afinal, a maçonaria orienta aos sentimentos nobres e não tenho nenhuma dúvida em afirmar que se deseja sair vitorioso como maçom só existe uma saída: Aprende a amar, “fazendo bem ao próximo”.
                              S.F.U.


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