Avante
Peregrino
da vida e da morte oriundo,
Avança
do nascer ao pôr do Sol, durante
A
evolução sem fim nos carreiros do mundo,
Pela
ronda do tempo, a ressurgir constante.
Das
sombras da maldade à luz do bem fecundo,
Das
ruínas morais ao triunfo pujante,
Aprende
pouco a pouco e, segundo a segundo,
Ergue
em tudo, a ti mesmo, o teu grito de — avante!
Segue
esgarçando os véus dos caminhos secretos,
Desfazendo
aflições e remontando afetos,
Com
risos e ilusões, suspiros e agonias.
E ao
morrer-te o rancor e ao nascer-te a humildade,
Em
êxtases de amor e em lances de bondade,
Encontrarás,
ditoso, a paz de novos dias!
João Damasceno Vieira
Fernandes
XAVIER,
Francisco Cândido & VIEIRA, Waldo. Antologia dos
imortais. 4. ed. FEB,
Rio de Janeiro, 2002, p. 165-166.
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