Onde está a Maçonaria?
A Maçonaria admiravelmente
representada pelos homens livres e de bons costumes, sempre nos encantou com seus
princípios e pelos participantes, exemplos de comportamentos dignos e
fraternos.
Onde está a Maçonaria? Pergunta-nos
meu filho Estevão, o mais jovem - Questionando o momento presente, a
arbitrariedade, a ética ferida, a desonestidade campeando, a injustiça
crescente, os bons amedrontados, os valores políticos desnorteados e por que o
silêncio sepulcral, quase acovardado da Ordem Maçônica, em defesa do bom, do
belo e do justo, como sempre se posicionou, conforme a história da Humanidade.
Penso em várias desculpas oportunas
explicáveis e relembro o papel da Maçonaria na definição dos estudiosos como
sendo: “A Maçonaria é uma instituição
essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.” Além do
mais, seus ensinamentos lucidos são educativos e rigorosos, pois, induz-nos “a cavar
masmorras ao vício e levantar templos à virtude”.
E, cá
com meus botões, será a Maçonaria inútil atualmente aos olhos profanos?
Quem a conduz se deleita como uma divertida
e insensata brincadeira para massagear o ego dos seus membros, um desfile dos
audaciosos-vaidosos, por acaso, somos oradores gregos em um aréopago, daqueles
que só pensam em si, enebriados pela cultura acadêmica, que acreditam vencer
com a posse da riqueza material, ou hoje, apresenta-se a Ordem Maçonica como um
mero clube de serviço e lazer?
A deplorável
situação moral, ética e economica que atravessamos no Brasil, requer uma
análise no mínimo esclarecedora por parte da Ordem Maçonica, assim qualificada
na condicão máxima de: “Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação
espiritual e pela tranquilidade da consciência,” além de ser considerada a
escola iniciatica mais perfeita da face da Terra.
Contra
fatos, não há argumentos, os grandes Avatares da Terra, as grandes
transformações em favor da humanidade, foram frutos do esquecimento de si mesmo,
em benefício do próximo. Até parece que esquecemos que estamos de passagem, que
a lei da imortalidade da alma é um dos preceitos da Ordem, embora, aparentemente,
alguns mantenham um comportamento pueril, materialista e submisso com relação “a
ignorância, a vaidade, a superstição, o fanatismo, o orgulho, a intemperança, o
vício, a discórdia, a dominação e os privilégios nefastos e indevidos.”
Aplaudimos
todo e qualquer profissional honesto, responsável e íntegro, dentro ou fora da
Ordem Maçônica. O espectro da traição, da usurpação e do sofrimento de um povo
não há de vir pelas mãos de um verdadeiro Maçom. Certamente, em toda sociedade existem
equivocados (Inácio de Loyola, Joseph Fouché, etc.,) que não compreenderam a
honra de amar e servir ao próximo. Poderíamos enumerar centenas de exemplos de
maçons de caráter e verdadeiros arautos da liberdade. Ao contrário, não se
deixaram levar pela ilusão passageira da matéria, pois, foram fortes, venceram
a si mesmo, não se deixando amedrontrar pelo mau caráter do astuto, cheio de
fel, ódio e maldade.
Relembramos, um exemplo de dignidade e honra do médico Firmino Ayres Leite, do vale do Piancó (PB), que sempre ao sentar-se à mesa, dizia com altivez.
- Nesta mesa, toda a comida é fruto do meu trabalho suado, nunca usei o suor de um pobre para servir de alimento à minha família.
Relembramos, um exemplo de dignidade e honra do médico Firmino Ayres Leite, do vale do Piancó (PB), que sempre ao sentar-se à mesa, dizia com altivez.
- Nesta mesa, toda a comida é fruto do meu trabalho suado, nunca usei o suor de um pobre para servir de alimento à minha família.
Qualquer
um de nós, iniciados na Luz, seremos perjúros, se utilizarmos da maledicência,
da indecência e da agressividade moral e física, contra quem quer que seja. O verdadeiro
maçom, enfrenta a tudo e a todos pela honra, não foge a sua responsabilidade, é
digno e justo, fala sempre a Verdade. Muitas vezes, ficamos a conjecturar: Como
pode um irmão maçom, usar do sentimento de ingratidão contra a sua Loja Mãe? Se
isso ocorre, quiçá seu comportamento familiar e profissional, imagine sua
pobreza de sentimento com relação ao bem estar de uma nação. Com certeza, nunca
viu a Luz que ilumina o coração, nunca compreendeu que o maior de todos será aquele que
mais ama e que menos exige. Contudo, ainda temos de convir, o total
desconhecimento da licão de Paulo, o Apóstolo dos Gentis (Efésios, 5:8) quando
ensina: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sóis Luz no Senhor; andai
como filhos da Luz.”
Agora,
presentemente em pleno século XXI, a Maçonaria rica em sua pureza de ensinamentos,
nos conclama ao estrito e fiel cumprimento do dever e que nenhum de seus participantes poderão entrar em
coluio para se locupletarem com as misérias alheias e utilizar de meios escusos
de subtrair o dinheiro do Estado ou do próximo a benefício próprio, com prejuízo
de outrem a quem de direito.
Assim,
labuta o Maçom em defesa da Ordem, da
Pátria e da retidão. Nosso objetivo: “a investigação da verdade, o exame da moral
e a prática das virtudes”. Fomos criados para o amor, perseverando no bem em atravessando
o momento insalubre, esse acidente de percurso, requerendo dos Maçons mais amor
e justiça em busca da solução. Deus nos criou, em espírito, para vivermos para
sempre. Como dizia o valoroso maçom e professor Joaquim Oliveira (Hoje no oriente eterno): Só o amor constrói! O amor
jamais acabará!
Walter
Sarmento de Sá Filho
Sousa (PB), 24.03.2017.
Sousa (PB), 24.03.2017.
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