O PROSELITISMO
O
prosélito era o pagão que abraçava o Judaísmo; hoje, em linguagem maçônica, prosélito
seria o profano que acorre à Maçonaria. Em tese, a Maçonaria não efetua
trabalho de proselitismo, ou seja, não “arregimenta” novos elementos para
iniciá-los nos Augustos Mistérios. A Literatura Maçônica não visa conquistar novos adeptos, mas tão somente
ilustrar maçons e esclarecer os que não o são sobre seu trabalho. A Maçonaria
pode considerar-se um imã que atrai as limalhas de ferro e as agrupa. O profano
que é convidado por um maçom, de forma
isolada, acede ao convite porque a sua atração é inata; sente o desejo de
ingressar na Ordem; é uma aspiração mística. A Maçonaria não necessita ampliar os
seus quadros; é o Grande Arquiteto do Universo
que conduz a pessoa de quem deverá
participar da Fraternidade Universal. Nem todos os convidados aceitam o
convite; nem todos os iniciados permanecem na Ordem, somente os predestinados.
O maçom, em especial o Mestre, deve sentir-se honrado por ter sido “pinçado”
entre milhões para fazer parte da Arte Real.
Ir.·.
RIZZARDO DA CAMINO
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