Morte
Longe do
sentimento limitado
Da matéria em
seus átomos finitos,
No limite de
um mundo ignorado,
Celebra a
morte seus estranhos ritos.
Hinos e vozes,
lágrimas e gritos
Do Espírito,
que outrora encarcerado
Contempla a
luz dos orbes infinitos
Bendizendo a
amargura do passado!
Ó morte, a tua
espada luminosa,
Formada de uma
luz maravilhosa
É invencível
em todas as pelejas!...
És no universo
estranha divindade;
Ó operária
divina da verdade,
Bendita sejas
tu! Bendita sejas!...
Cruz e Souza
(Soneto recebido em Pedro Leopoldo a 21
de julho de 1935)
Nenhum comentário:
Postar um comentário